a/c Yara Fuljahn, Willistraße 32, 22299 Hamburg
BOLETIM N° 2/2007
Março 2007
Queridos sócios!
Como o tempo passa rápido ........... há duas semanas atráz ainda festejamos carnaval. Como
sempre tudo correu bem, todos animados e como sempre fantasias lindissimas. Parabéns! A
festa terminou às 3:00 h, sinal que todos gostaram.
Agora já se pensa em feijoada, caipira e até em churrasco ..............
REUNIÕES BATE-PAPO às 20 horas:
Unsere nächsten Treffen um 20 Uhr:
Sexta-feira, 2 de março 2007 – Restaurante SAGRES PLUS, Vorsetzen 42
Freitag, 2. März 2007
Restaurant SAGRES PLUS (S-Bahn Landungsbrücken,
U-Bahn Baumwall)
Sexta-feira, 16 de março 2007 – Pro-Linguis Sprachenclub, Rothenbaumchaussee 97
Freitag, 16. März 2007
Pro-Linguis Sprachenclub
(U-Bahn Hallerstraße)
ATENÇÃO:
Não haverá reunião na sexta-feira, dia 6 de abril 2007 – por ser feriado (Sexta-Feira Santa)
Kein Treffen am Freitag, den 6. April 2007 – wegen Feiertag (Karfreitag).
Sexta-feira, dia 20 de abril 2007 – Pro-Linguis Sprachenclub, Rothenbaumchaussee 97.
Freitag, den 20. April 2007 –
Pro-Linguis Sprachenclub, Rothenbaumchaussee 97.
Sexta-feira, dia 4 de maio 2007 – Restaurante SAGRES PLUS, Vorsetzen 42
Freitag, den 4. Mai 2007
Restaurant SAGRES PLUS
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.Evento em Hamburgo:
Domingo, dia 17 de junho 2007 - A L T O N A L E !
Quem quiser sambar e participar do bloco brasileiro,
tratar com Rosário – Tel. 520 31 04.
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Cumprimentamos os novos sócios: Joachim e Francisca Koenigs e filhos Philippe e Marco;
Wir begrüssen die neuen Mitglieder: Klaus Peter Glöyer.
Voltaram do Brasil e se associaram de novo:
Marta Lucia Serafim e Holger Storck e filhas
Aus Brasilien zurückgekehrt und wieder im Club: Marja Ellis de Aguiar e Alina Serafim Storck.
Sejam benvindos à nossa roda!
Seid herzlich willkommen!
Conta bancária: Brasilianischer Club Ha mburg e.V., Konto 7131808, Deutsche Bank AG (BLZ 200 700 24)
A RECEITA PARA A PASCOA:
Ingredientes: Para o bacalhau:
BACALHAU CREMOSO (para 4 pessoas)
250 gr de bacalhau dessalgado
1 litro de leite para cozinhar o bacalhau
1 buquê garni (sálvia, tomilho, alecrim e manjericão)
Para o prato: 250 gr de bacalhau dessalgado, cozido e desfiado
3 colheres de sopa de azeite
1 colher de sopa de manteiga
1 dente de alho amassado
1 cebola picada
1 pedaço de pimenta dedo-de-moça picadinha
1 xícara de chá de cenoura ralada
1 litro de creme de leite fresco
3 colheres de sopa (de mãe) de farinha de trigo e 1/2 tablete de caldo de camarão
dissolvidos na xícara de leite reservada
1 colher de sopa de ervas picadas (sálvia, tomilho, alecrim e manjericão)
Sal, pimenta-do-reino e noz- moscada.
Para polvilhar: Queijo ralado, sálvia, tomilho, alecrim e manjericão picados.
Modo de fazer:
Para o bacalhau:
Cozinhe o bacalhau no leite com o buquê garni por 30 minutos. Desfie o bacalhau. Reserve.
Reserve uma xícara de chá do leite do cozimento para dissolver a farinha de trigo e o tablete de
caldo de camarão.
Para o prato: Numa panela, coloque o azeite, a manteiga, o alho, a cebola e a pimenta dedo-demoça. Deixe amolecer. Coloque a cenoura, o bacalhau, o creme de leite, o leite com a farinha de
trigo com o caldo dissolvido, as ervas, o sal, a pimenta e a noz- moscada.
Cozinhe por 15 ou 20 minutos até engrossar.
Despeje num refratário de 20 cm x 25 cm. Polvilhe o queijo e as ervas. Leve ao forno médio a
200°C por cerca de 20 minutos.
(A sobremesa sai no proximo boletim !)
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FRASES QUE O POVO DIZ.......
NAS COXAS
As primeiras telhas dos telhados nas casas aqui no Brasil eram feitas de argila, que eram moldadas
nas coxas dos escravos que vieram da África. Como os escravos variavam de tamanho e porte
fisico, as telhas ficavam todas desiguais devido as diferentes tipos de coxas. Dai a expressão
"fazendo nas coxas" – ou seja, de qualquer jeito !
VOTO DE MINERVA
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve empate
entre os acusados. Coube à Deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. "Voto de
Minerva" é, portanto, o voto decisivo.
CASA DA MÃE JOANA
Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os
homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de
Janeiro, cuja proprietária se chamava Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no
país, a frase "casa da mãe Joana" ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
CONTO DO VIGÁRIO
Duas igrejas de Ouro Preto receberam uma imagem de santa como presente. Para decidir qual das
duas ficaria com a escultura, os vigários contariam com a ajuda de Deus, ou melhor, de um burro.
O negócio era o seguinte: Colocaram o burro entre as duas paróquias e o animalzinho teria que
caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E foi isso que
aconteceu, só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burro. Desse
modo, o "conto do vigário" passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.
FICAR A VER NAVIOS
Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca
foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca.
Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei.
Como ele não voltou, o povo "ficava a ver navios".
NÃO ENTENDO PATAVINAS
Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos
patavinos, originários de Pádua, ou Padova, serndo assim, "não entender patavina" significa não
entender nada.
DOURAR A PÍLULA
Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas em papel dourado, para melhorar o aspecto do
remedinho amargo. A expressão "dourar a pílula", significa melhorar a aparência de algo.
SEM EIRA NEM BEIRA
Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do
imóvel. Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. "Não ter eira nem beira" significa
que a pessoa é pobre, está sem grana.
O CANTO DO CISNE
Dizia-se que o cisne emitia um belissimo canto pouco antes de morrer. A expressão "canto do
cisne" representa as últimas realizações de alguém.
CORRIGINDO OS DITOS POPULARES
Diz-se: Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.............
Enquanto o correto é: Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão ........ !
No popular, se diz: Cor de burro quando foge.
O correto é: Corro de burro quando foge !
Outro que no popular todo mundo erra: Quem tem boca vai a Roma.
O correto é: Quem tem boca vaia Roma !
E ainda: É a cara do pai escarrado e cuspido – quando alguém quer dizer que é muito parecido
com outra pessoa. Correto é: É a cara do pai em Carrara esculpido! (Carrara é um tipo de
mármore, extraido da cidade de Carrara-Itália).
Mais um famoso: Quem não tem cão, caça com gato ....
O correto é: Quem não tem cão, caça como gato......
Ou seja, sozinho !!
Interessante, né ?
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Vejam aqui um texto de Paulo Coelho muito interessante – uma oportunidade de reflexão diante de
tanta violência que vivemos:
Por quem os sinos dobram
Então estamos nos aproximando cada vez mais do Mal Absoluto. Quando rapazes, em pleno
controle de suas faculdades mentais, são capazes de arrastar um menino pelas ruas de uma cidade,
isso não é apenas um ato isolado: todos nós, em mior ou menor escala, somos culpados. Somos
culpados pelo silêncio que permitiu que a situação em nossa cidade chegasse a este ponto. Somos
culpados porque vivemos em uma época de "tolerância", e perdemos a capacidade de dizer NÃO.
Somos culpados porque nos horrorizamos hoje, mas nos esquecemos amanhã, quando há outras
coisas mais importantes para fazer e para pensar. Somos os olhos que viram o carro passar, o medo
que nos impediu de telefonar para a polícia. Somos a polícia, que recebeu alguns telefonemas
através do numero 190, e demorou para reagir, porque o Mal Absoluto parece já não pedir urgência
para nada. Somos o asfalto por onde se espalharam os pedaços de corpo e os restos de sonhos do
menino preso ao cinto de segurança. A cada dia uma nova barbárie, em maior ou menor escala. A
cada dia algum protesto, mas o resto é silêncio. Estamos acostumados, não é verdade? Muitos
séculos atrás, John Donne escreveu: "Nenhum homem é uma ilha, que se basta a si mesma. Somos
parte de um continente; se um simples pedaço de terra é levado pelo mar, a Europa inteira fica
menor. A morte de cada ser humano me diminui, porque sou parte da humanidade. Portanto, não
me perguntem por quem os sinos dobram: eles dobram por ti."
Na verdade, podemos pensar que os sinos estão tocando porque o menino morreu, mas eles dobram
mesmo é por nós. Tentam nos acordar deste cansaço e torpor, desta capacidade de aceitar conviver
com o Mal Absoluto, sem reclamar muito – desde que ele não nos toque. Mas não somos uma ilha,
e a cada momento perdemos um pouco mais de nossa capacidade de reagir. Ficamos chocados,
assistimos às entrevistas, olhamos para nossos filhos, pedimos a Deus que nada aconteça conosco.
Saímos para o trabalho ou para a escola olhando para os lados, com medo de crianças, jovens,
adultos. Entra ano, sai ano, mudam- se governos, e tudo apenas piora. O que dizer? Que palavra de
esperança posso colocar aqui nesta coluna? Nenhuma. Talvez apenas pedir que os sinos continuem
tocando por nós. Dia e noite, noite e dia, até que já não consigamos mais fingir que não estamos
escutando, que não é conosco, que estas coisas se passam apenas com os outros. Que estes sinos
continuem dobrando, sem nos deixar dormir, nos obrigando a ir até a rua, parar o trânsito, fechar
as lojas, desligar as televisões, e dizer: "basta. Não aguento mais estes sinos. Preciso fazer alguma
coisa, porque quero de volta a minha paz." Neste momento, entenderemos que embora culpemos a
policia, os assaltantes, o silêncio, os politicos, o hábito, apenas nós podemos parar estes sinos.
Nosso poder é muito maior do que pensamos – trata-se de entender que não somos uma ilha, e
precisamos usá- lo. Enquanto isso não acontecer, o Mal Absoluto continuará ampliando seu reinado,
e um belo dia corremos o risco de acreditar que ele é a nossa única alternativa, não existe outra
maneira de viver, melhor ficar escutando os sinos e não correr riscos. Não podemos deixar que
chegue este dia. Não tenho fórmulas para resolver a situação, mas sou consciente de que não sou
uma ilha, e que a morte de cada ser humano me diminui. Preciso parar minha cidade. Não apenas
por uma hora, um dia, mas pelo tempo que for necessário. E recomeçar tudo de novo.
E, se não der certo, tentar não apenas mais uma vez, mas setenta vezes. Chega de culpar a policia,
os assaltantes, as diferenças sociais, as condições econô micas, as milícias, os traficantes, os
politicos. Eu sou a minha cidade, e só eu posso mudá-la. Mesmo com o coração sem esperança,
mesmo sem saber exatamente como dar o primeiro passo, mesmo achando que um esforço
individual não serve para nada, preciso colocar mãos à obra. O caminho irá se mostrar por si
mesmo, se eu vencer meus medos e aceitar um fato muito simples:
"Cada um de nós faz uma grande diferença no mundo!"
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E aqui uma do Luis Fernando Veríssimo :
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente
no quintal da casa. Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de
fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro. Como minha casa era muito segura,
com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro
que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente.
Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço.
Perguntaram- me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não e
disseram- me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém
assim que fosse possível. Um minuto depois liguei de novo e disse com a voz calma:
"Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter pressa. Eu já
matei o ladrão com um tiro da escopeta calibre 12, que tenho guardada em casa para estas situações.
O tiro fez um estrago danado no cara!"
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma
unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por
nada neste mundo.
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de assombrado. Talvez ele
estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
"Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão".
Eu respondi: "Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível!"
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.Isto é que é honestidade ............
Um prefeito do interior queria construir uma ponte e chamou três empreiteiros: um alemão, um
americano e um brasileiro.
- Faço por três milhões de dólares, disse o alemão: um pela mão de obra, um pelo material e um é
o meu lucro.
- Faço por seis milhões, propôs o americano: dois pela mão de obra, dois pelo material e dois para
mim.
- Faço por nove milhões, disse o brasileiro.
- Nove? É demais, falou o prefeito. Por que nove?
- É simples: três para mim, três para o senhor e três para o alemão fazer a obra!
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Boletim Informativo N° 2 /2007