CCPFC - Gestão de Processos
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Acções de Formação c/despacho > Imprimir (id #87639)
Ficha da Acção
Designação Abordagem geral de noções básicas de primeiros socorros
Região de Educação
Área de Formação
Classificação Formação Contínua
Duração
Nº Total de horas 25
A
B
C
D
Modalidade Curso de Formação
Nº de Créditos 1
Cód. Área D13 Descrição Educação para a Cidadania
Cód. Dest. 15 Descrição Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário e Professores de
Educação Especial
Dest. 50% Descrição
Reg. de acreditação (ant.) CCPFC/ACC-78284/14
Formadores
Formadores com certificado de registo
B.I. 5238033
Nome José António Catarino Rodrigues
Componentes do programa
B.I. 6086861
Nome Maria Natália Matos Pires Canhestro
B.I. 8226913
B.I. 9611229
B.I. 10120254
Reg. Acr. CCPFC/RFO-30558/11
Nº de horas 25
Nome MARCO ANTÓNIO DAS DORES RAIMUNDO BOTA
Componentes do programa
B.I. 12908001
Reg. Acr. CCPFC/RFO-32100/12
Nº de horas 25
Nome Ana Carla Silva Coelho
Componentes do programa
Reg. Acr. CCPFC/RFO-32097/12
Nº de horas 25
Nome Luisa Maria Mira Rodrigues
Componentes do programa
Reg. Acr. CCPFC/RFO-31730/12
Nº de horas 25
Nome Virgínia Maria Fialho Mouzinho
Componentes do programa
Reg. Acr. CCPFC/RFO-14954/02
Nº de horas 25
Componentes do programa Teórica e prática
B.I. 7948071
Reg. Acr. CCPFC/RFO-32058/12
Nº de horas 25
Nome ROSA MARIA RAMALHO DA SILVA
Componentes do programa
B.I. 7476532
Nº de horas 25
Nome Maria José Cigarrilha Graça Catarino
Componentes do programa
B.I. 6524808
Reg. Acr. CCPFC/RFO-32099/12
Nome Ana Vanessa Barroso Cerqueira
Componentes do programa
Reg. Acr. CCPFC/RFO-25512/09
Nº de horas 25
Reg. Acr. CCPFC/RFO-32098/12
Nº de horas 25
Formadores sem certificado de registo
Anexo A
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A preencher nas modalidade de Curso, Módulo, DSES e Seminário
Razões justificativas da acção e a sua inserção no plano de actividades da entidade proponente
Os acidentes são ocorrências muito comuns na população infantil e juvenil pelo que, quem cuida de crianças e
adolescentes em geral, principalmente os docentes, sentem uma necessidade crescente em conhecer os riscos a que
as crianças e jovens estão sujeitos diariamente, bem como aprender a prevenir e lidar com os acidentes. Esta
necessidade é sentida, em particular, pelos docentes de Educação Física (Grupo 260 e 600), que lidam diariamente
com situações de risco.
Os Primeiros Socorros são o auxílio imediato a um doente ou ferido até à chegada de ajuda qualificada.
Visa não só as sequelas físicas ou doenças, mas também outros cuidados iniciais, incluindo o apoio psicossocial a
pessoas que sofrem traumas emocionais, causados por violência ou testemunho de uma situação traumática. Não
devem ser considerados como uma alternativa à intervenção dos Serviços de Emergência, mas sim como a primeira
fase vital na prestação de ajuda rápida e eficaz.
Nos primeiros minutos, os pequenos gestos corretamente aplicados podem fazer a diferença e melhorar as hipóteses
de sobrevivência de uma vítima. Não são apenas técnicas, são um ato de humanidade e o elo chave na construção de
uma cidadania global.
A maioria das pessoas não atua perante uma emergência porque não se sente preparada, porque desconhece a
necessidade de agir prontamente ou porque tem esperança de que apareça alguém que acuda.
Visto que os destinatários lidam durante o desempenho das suas funções com crianças e jovens é, fundamental,
terem formação para poder agir rápida e eficazmente.
Relativamente aos docentes dos grupos 260 e 620, como lidam constantemente com situações de risco, durante o
desempenho das suas funções docentes – atividades físicas com crianças e jovens, é fundamental terem formação
para poder agir rápida e eficazmente. Quanto aos docentes dos grupos 100 e 110 e de Educação Especial (910, 920 e
930), o facto de lidarem com crianças em risco de sofrerem, frequentemente, pequenos acidentes (quedas, fraturas,
feridas, entorses, etc.) e doenças súbitas (febre, convulsões, vómitos, ataques de asma, epilepsia, etc.), próprias
destas idades.
Objectivos a atingir
Descrever o que é o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) e quais os seus intervenientes;
Descrever como ativar o sistema de emergência médica utilizando o número europeu de socorro '112';
Identificar o conceito de cadeia de sobrevivência e identificar os seus elos;
Explicar a importância da cadeia de sobrevivência e qual o princípio subjacente a cada elo;
Reconhecer os riscos potenciais para o reanimador;
Identificar as medidas a adoptar para garantir a segurança do reanimador e da vítima;
Identificar as medidas universais de proteção e reconhecer a sua importância;
Explicar o conceito de Suporte Básico de Vida (SBV) de acordo com o algoritmo vigente;
Explicar o conceito de avaliação inicial, via aérea, respiração e circulação;
Aplicar a sequência de procedimentos que permitam executar o SBV de acordo com o algoritmo vigente;
Identificar os problemas associados à execução de manobras de SBV;
Identificar quando e como colocar uma vítima em posição lateral de segurança;
Identificar as contraindicações para a posição lateral de segurança;
Identificar as situações de obstrução parcial e total da via aérea;
Identificar as causas e os tipos de obstrução da via aérea;
Aplicar a sequência de atuação perante uma vítima com obstrução da via aérea;
Identificar situações de perigo através da execução do exame à vítima;
Identificar as emergências médicas mais frequentes;
Identificar os principais sinais e sintomas característicos das emergências médicas;
Aplicar os primeiros socorros adequados a cada emergência médica;
Identificar os vários tipos de hemorragias;
Identificar os sinais e sintomas mais comuns das hemorragias;
Listar e descrever os vários métodos de controlo de hemorragias;
Controlar uma hemorragia através dos métodos de controlo;
Identificar os tipos de feridas mais comuns;
Tratar uma ferida utilizando pensos e ligaduras;
Identificar os tipos de queimaduras mais comuns;
Tratar provisoriamente uma queimadura;
Identificar os traumatismos mais comuns dos membros;
Reconhecer o que fazer e/ou não fazer nestes casos;
Identificar as situações específicas que requerem a intervenção do profissional de Saúde;
Explicar que as tarefas que se integram no âmbito de intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde terão de ser
sempre executadas com orientação e supervisão de um profissional de saúde;
Identificar as tarefas que têm de ser executadas sob supervisão direta do profissional de saúde e aquelas que podem
ser executadas sozinho.
Conteúdos da acção
? O Sistema Integrado de Emergência Médica – SIEM:
o Componentes, intervenientes e forma de funcionamento;
o Número europeu de socorro 112;
? Cadeia de Sobrevivência:
o Conceito e importância;
o Elos e princípios subjacentes;
? Riscos para o Reanimador:
o Riscos para o reanimador e para a vítima;
o Condições de segurança e medidas de proteção universais;
? Manobras de Suporte Básico de Vida;
o Conceito de acordo com o algoritmo vigente;
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o Procedimentos e sequência;
o Insuflações e compressões torácicas;
o Problemas associados;
? Posição Lateral de Segurança;
o Como e quando a sua utilização;
? Obstrução da via aérea;
o Situações de obstrução parcial e total;
o Tipos e causas de obstrução;
? Exame à vítima;
o Estado de consciência e permeabilidade da via aérea;
o Características da respiração, pulso e pele;
? As Emergências médicas mais frequentes;
o Principais sinais e sintomas;
o Principais cuidados a prestar:
- Problemas cardíacos;
- Problemas respiratórios;
- Acidente vascular cerebral;
- Diabetes;
- Crises convulsivas;
- Situações de intoxicação;
o Limites de intervenção na perspectiva de cidadão e de auxiliar de saúde;
? Principais tipos de traumatismos;
o Traumatismos de tecidos moles (feridas e hemorragias);
o Queimaduras;
o Traumatismos dos membros;
o Limites de intervenção na perspectiva de cidadão e de auxiliar de saúde;
? Tarefas que em relação a esta temática se encontram no âmbito de intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde;
o Tarefas que, sob orientação de um profissional de saúde, tem de executar sob sua supervisão direta;
o Tarefas que, sob orientação e supervisão de um profissional de saúde, pode executar sozinho/a.
Metodologias de realização da acção
As sessões terão um carácter teórico-prático com recurso a um método expositivo, utilizando meios auxiliares da
actividade nos conteúdos programáticos teórico e teórico-práticos; Os momentos de debate, partilha, reflexão e
análise da atividade, darão corpo a uma componente mais prática em que se pretende a aplicação dos conhecimentos
adquiridos;
Serão simuladas situações conducentes à aplicação dos conhecimentos adquiridos, para capacitar os formandos a
interferir em situações reais.
Regime de avaliação dos formandos
A avaliação das atividades desenvolvidas neste curso é realizada de modo continuado pelos formadores em conjunto
com os formandos e tem como referência os objetivos e finalidades do curso; Esta avaliação incide sobre o
desenvolvimento das competências dos formandos ao longo do curso;
São tomados em consideração os seguintes aspetos:
• Qualidade da participação nas sessões de trabalho presenciais;
• Percurso dos participantes ao longo do curso de formação;
• Qualidade de realização das atividades propostas nas sessões de trabalho presenciais;
• Reflexão sobre as atividades realizadas no âmbito do curso;
• Assiduidade (participação correspondente a 90% do número total de horas);
Os formandos serão avaliados utilizando a tabela de 1 a 10 valores, conforme indicado na Carta Circular CCPFC –
3/2007 – Setembro 2007.
Processo
Data de recepção 10-09-2014
Data do despacho 01-12-2014
Nº processo 83371
Nº oficio 6949
Registo de acreditação CCPFC/ACC-78284/14
Data de validade 09-06-2017
Estado do Processo C/ Aditamento - deferido
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Conteúdo ação