UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
ANÁLISE DE BALANÇO PARA CONTROLE GERENCIAL
Por: Cezar dos Santos
Orientador
Prof. Jorge Tadeu
Rio de Janeiro 27 de outubro de 2003
2003
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
ANÁLISE DE BALANÇO PARA CONTROLE GERENCIAL
Apresentação
de
monografia
à
Universidade
Candido Mendes como condição prévia para a
conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu”
em Finanças e Gestão Corporativa.
Por: . Cezar dos Santos.
3
AGRADECIMENTOS
....aos meus colegas de curso.
4
DEDICATÓRIA
.....à minha esposa Elba.
5
RESUMO
A Monografia é uma aplicação do modelo de “Analise de Balanço para
Controle Gerencial”, de Armando de Santi Filho e José Leônidas Olinquevitch –
Editora Atlas, referente ao Balanço do Exercício de 2002, da Companhia de
Bebidas das Américas – AMBEV, escolhido aleatoriamente.
O Processo apresenta uma alise objetiva e prática das demonstrações
financeiras de empresas, através de uma apreciação integrada da estrutura
patrimonial, pois formam um modelo complexo e fechado sobre a situação
econômica-finaneira, com base numa reclassificação do balanço em quatro
“variáveis”, denominadas “Variáveis Empresariais”, extremamente fácil de
visualizar em conjunto e logo no primeiro momento, facilitando tremendamente
a comparação com outros exercício, servindo de base para o exame contas
componentes de cada variável isoladamente possibilitando detectar-se com
rapidez os problemas que venham a afetar o equilíbrio patrimonial, o que
faremos ao longo do presente: nosso ”Estudo de Caso” baseia-se no conteúdo
das demonstrações Financeiras da AMBEV divulgado oficialmente na imprensa
e junto à CVM, tratando-se, de uma visão sob o ponto de vista de um analista
externo.
6
METODOLOGIA
“Análise Gerencial de balanços”
O
Método base ia-se numa reclassificação do balanço, extraindo-se
quatro variáveis para estudo, denominadas “Variáveis Empresariais”. (Analise
de Balanços para Controle Gerencial “— Editora Atlas — Armando de Santi
Filho e José Leônidas Olinquevitch)”:
NLCDG — Necessidade Liquida de Capital de Giro
T — Tesouraria
LP — Longo Prazo
CDG — Capital de Giro (Próprio)
A análise das variáveis apresentadas no método permitem um exame
mais aprofundado das demonstrações contábeis da empresa, através de urna
apreciação integrada da estrutura patrimonial, pois formam um modelo
completo e fechado sobre a situação econômico-financeira da empresa, sendo
possível detectar os principais problemas que afetam o equilíbrio empresarial,
bem corno identificar quais as medidas necessárias para corrigir a situação, a
que não se alcança facilmente com a simples utilização dos índices contábeis
normalmente adotados (Liquidez Corrente, Capital de Gira Próprio, por
exemplo) que, apesar de sua utilidade objetiva, não satisfazem a necessidade
de uma analise mais profunda de estrutura da empresa.
NLCDG — A variável, obtida da reclassificação das Contas do Ativo-Circulante
e do Passivo-Circulante, expressa, quando positiva, a necessidade de recursos
que a empresa apresenta para manter a giro dos negócios e, quando negativa,
a fonte de recursos propiciada pelo giro.
7
É composta pelas contas do circulante relacionadas às atividades
operacionais da empresa.
T — A variável, também obtida da reclassificação das contas do Ativo e
Passivo Circulantes, indica folga financeira da empresa (quando positiva) ou,
quando negativa, a utilização de recursos de terceiros de curto prazo para
financiar as atividades.
As contas expressam saldos de operações que, uma vez realizadas,
transformam-se em entradas e saídas de caixa e não são necessariamente
renovadas, uma vez que não se relacionam com as atividades operacionais cia
empresa.
LP — A variável, obtida pela diferença dos saldos das contas do Exigível a
Longo Prazo e do Realizável a Longo Prazo, expressa fontes de recursos de
longo prazo financiando as atividades da empresa (quando positiva) ou
aplicações de recursos no longo prazo (quando negativa).
Podem ser detectadas na analise do LP desvios de recursos a empresa
interligadas, recuperação financeira via parcelamento de Tributos, recursos
bancários (custo financeiro explicito na Demonstração de Resultados).
CDG — A variável, obtida pela diferença das contas do Patrimônio Liquido e do
Ativo Permanente indica a montante de recursos próprios disponíveis para
financiar outras atividades que não as aplicações em ativos fixos (quando
positiva) ou a indisponibilidade de recursos próprios para financiar as
imobilizações (quando negativa).
8
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
09
CAPÍTULO I - Análise das “Variáveis Empresariais”
10
CAPÍTULO II - Calculo das “Variáveis Empresariais”
15
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
20
ANEXOS
21
ÍNDICE
22
FOLHA DE AVALIAÇÃO
23
9
INTRODUÇÃO
O modelo de Santi Filho e Olinquevitch não nos parece ser amplamente
adotado por profissionais das empresas brasileiras, pois, normalmente, os
administradores já conhecem a estrutura econômico-financeira de suas
empresas pelo contato diário com seus problemas .
Entretanto, analistas externos e investidores têm pressa e necessidade
de inteirar-se logo no primeiro momento da situação das empresas, o que é
tremendamente facilitado pela adoção da analise gerencial dos balanços.
O mercado vem dando mais atenção em seus comentários somente à
gestão de capital de giro, tratada pela “variável”. Necessidade Liquida de
Capital de Giro – NLCDG, também conhecida como Capital de Trabalho e pela
sigla NCG, que se constitui na principal determinante da situação das
empresas, pois seu valor revela o nível de recursos necessários para manter o
giro dos negócios, como veremos adiante (vide texto)
Entretanto, não temos visto alusão ao modelo como um todo e que
facilita sobre maneira o entendimento global da situação econômica/financeira
das empresas.
Tendo em vista a simplicidade e praticidade do método, que não
conhecíamos, ou ainda não havia a duas décadas atrás, quando éramos os
responsáveis por setor de concessão de crédito, resolvemos exercitar o seu
estudo através da monografia, com base em caso real, na esperança que essa
simples abordagem talvez possa servir de ajuda aos colegas iniciantes em
matéria
tão
complexa
que
o
método
torna
bastante
acessível.
10
CAPÍTULO I
ANALISE DAS “VARIÁVEIS EMPRESARIAIS”
Estudo de Caso (AMBEV – Balanços Consolidados – Legislação Societária)
11
AMBEV – Balanço Consolidados – Legislação Societária
Em milhões de Reais;
Balanços
31-12-2001
31-12-2002
NLCDG – Necessidade liquida de
Capital de Giro
T – Tesouraria
LP – Logo Prazo
CDG – Capital de Giro (Próprio)
A
estrutura
825
617
448
2.144
1.930
2.663
(657)
comportamental
das
“variáveis”
da
128
AMBEV,
com
substanciais alterações em seus valores, foi modificada no período:
A) Em 32-12-2001
As "Nessecidades/Aplicações" representadas: a) pela Necessidade de
Giro Operacional (NLCDG); b)pelas aplicações de recursos no Curto Prazo (T
positiva) e pelos investimentos no permanente (CDG negativo). Cobertas pelas
"Fontes/Origens" representadas unicamente pelo Longo Prazo (LP positivo).
Assim: NLCDG + T + CDG = LP.
B) Em 31-12-2002
As "Nessidades/Aplicações" passaram a ser representadas apenas pela
NLCDG Positiva e pela T positiva e as "Fontes/Origens" representadas pelo LP
positivo e agora, também, pelo CDG positivo (recursos próprios do PL cobrindo
o Permanente). Assim: NLCDG + T + CDG.
31-12-2001
"Necessisades/Aplicações"
"Fontes/Origens"
12
825(NLCDG) + 448(T) + 657(CDG)
=
1.930(LP)
1.930 = 1.930
31-12-2002
"Fontes/Origens"
"Necessisades/Aplicações"
617(NLCDG) + 2.144(T)
=
2.633(LP) + 128(CDG)
2.761 = 2.761
As
"Necidades/Aplicações"
e,
correspondentemente,
as
"Fontes/Origens" foram aumentadas substancialmente em 831(2.761-1.930).
No lado das "Necessidades/Aplicações": a NLCDG menos 208(825-617);
a T mais 1.696(2.144-448) e o CDG mais 785, passando para o Lado das
"Fontes/Origens" com mais 128(785-657). Daí: -208+1.696-657=831
No lado das "Fontes/Origens": LP mais 703(2.633-1.930) e mais o CDG ,
agora positivo em 128 ou seja: 703+128=831
I - NLCDG
A negatividade da "NLCDG", representativa da insuficiência de recursos
financiadores do giro, foi reduzida em 208(825-617). "Aplicações" menos
71(1.610-1.539) e "Origens" mais 137(922-785). Assim: -71-(+137)=-208
Nas “Aplicações”: “Contas a Receber/Clientes” menos 124(803-679) e
“Estoques” mais 53(860-807). Somatório: -124+53=-71.
Nas "Origens", a contribuição para a melhora da "Variável" foi de
137(922-785):
a)
"Fornecedores"
mais
218(789-571),
aumentando
o
financiamento à produção; b) "Salários, Participações e Encargos Sociais"
menos 83(142-59) e c) "TR e CS" mais 2(75-72). Resultado: 218-83+2=137
II - T
A "T" aumentou, significativamente, sua positividade, representativa da
disponibilidade de recursos de curto prazo (financiamentos e geração de
13
caixa), em 1.696(2.144-448)."Aplicações" mais 980(4.055-3.075) e "Origens"
menos 716(2.627-1.911). Dessa forma: 980-(-716)=1.696
No lado das "Aplicações", os mais 980(4.055-3.075), representativas dos
recursos de curto prazo, tiveram como causa: a) "Caixa e Equivalentes" mais
293(2.769-2.476) e b) "Aplicações Financeiras" mais 649(735-86), ingresso de
novos recursos; c) "Impostos a Recuperar" mais 75(411-336) e d) "Outros"
menos 37(177-140). Totalizando: 293+649+75-37=980
No lado das "Origens", os menos 716(2.627-1911), tiveram como motivo:
a) "Financiamentos" menos 1.113(1.720-607), resgates e correções cambias
favoráveis; f) "Tributos e Contribuições Recolher" mais 19(620-601) e c)
"Outros" mais 378(684-306). Perfazendo: -1.113+19+378=-716
III – LP
O "LP" elevou consideravelmente sua positividade em 703(2.633-1.930),
representativa de maior endividamento de longo prazo. O "RLP" mais
471(2.706-2.235) e o "ELP" mais 1.174(5.339-4.165). Assim temos: 1.174(+471)=703
O "RLP" conteve um pouco um pouco a elevação da variável com os
mais 471(2.706-2.235). Contribuíram: a) "Depósitos Compulsórios, Judiciais e
de Incentivos Fiscais" menos 2(259-257); b) “Venda Financiada de Ações” mais
110(325-215); c) "IR e CS Diferidos", o destaque, com mais 398(1.558-1.160);
d) "Imóveis à Venda" mais 17(122-105) e e) "Outros" menos 52(496-444).
Resumindo: -2+110+398+17-52=471
O "ELP" definiu a questão com os mais 1.174(5.339-4.165). Atuaram: a)
"Financiamentos" mais 1.030(3.879-2.849), basicamente devido a novos
empréstimos; b) "Diferimento de Impostos sobre Vendas" menos 41(348-307);
c) "Passivos Associados a Questionamentos Fiscais e Provisão para
Contingências" mais 200(1.015-815) e d) "Outros" menos 15(153-138). Assim
temos: 1.030-41+200-15=1.174
IV – CDG
14
O CDG subiu 785[128-(-657)], significando que a insuficiência de
recursos
próprios
do
"PL"
(-657),
para
suprir
os
investimentos
no
"Permanente", passou a suficiência com sobras: 785-657=128. "Permanente"
menos 28(4.109-4.081) e "PL" mais 757(4.209-3.452). Logo: 757-(-28)=785.
O "Permanente" contribuiu um pouco, com menos 28(4.109-4.081).
Como segue: a) "Investimentos" menos 25(662-637); b) "Imobilizado" mais
11(3.289-3.278) e c) "Diferido" menos 14(169-155). Portanto: -25+11-14=-28
O "PL", com a pequena a ajuda do "Permanente", destacou-se na
redução da negatividade do CDG com mais 757(4.209-3.452). Atuaram: a)
"Capital Social" mais 102(3.046-2.944); b) "Participação de Acionistas
Minoritárias" menos 10(89-79); c) "Reserva de Capital" mais 12(17-5); d)
"Reserva de Lucros" mais 334(1.247-913), com amparo no lucro do exercício
(1.510 versus 781), deduzidas as apropriações e destinação do resultado e e)
"Ações em Tesouraria" mais 319(499-180), recompra de ações.
15
CAPÍTULO II
CÁLCULO DAS “VARIÁVEIS EMPRESARIAIS”
Estudo de Caso (AMBEV – Balanços Consolidados – Legislação Societária)
16
AMBEV – Balanço Consolidados – Legislação Societária
Em Milhões de Reais
A) Balanço de 31-12-2001
1) NLCDG
Aplicações
Origens
- Contas à Receber/Clientes
803 - Fornecedores
571
- Estoque
807 - Salários Part.Enc.Soc.
142
1.610 - IR e CS
72
785
NLCDG = 1.610 -785 = 825
2) T
Aplicações
Origens
- Caixa e Equivalentes
2.476 - Financiamentos
- Aplic.Financeiras
86 - Trib. e Contb. a Recol.
-Imp. a Recuperar
336 - Outros
- Outros
177
1.720
601
306
2.627
3.075
T = 3.075 – 2.627 = 448
3) LP
Realizável a LP
- Dep. Conpuls, Judiciais e de Inc.
Exigível a LP
259 - Financiamentos
2.849
Fisc
- Venda Financ. Ações
- IR e CS – Diferidos
215 - Diferimento Imp.s/Vendas
348
1.160 - Passivos Assoc. a Quest. Fisc.
815
e Prov. Conting.
- Imóveis Dest. à Venda
105 - Outros
- Outros
496
153
4.165
17
2.235
LP = 2.235 – 4165 = (1.930)
4) CDG
Patrimônio Líquido
Permanente
-
Investimentos
Ágio
618
- Capital Social
2.944
Deságio
- Outros
- Imobilizado
- Diferido
44
662 - Pant. Acion.Minonrit.
89
3.278 - Reserva de Capital
5
169 - Reserva de Lucros
913
4.109 - Ações em Tesouraria
(499)
3.452
CDG = 3.452 – 4.109 = (657)
Resumo:
825(NLCDG) + 448 (T) + 657(CDG) = 1.930(LP)
1.930 = 1.930
18
AMBEV – Balanço Consolidados – Legislação Societária
Em Milhões de Reais
B) Balanço de 31-12-2002
1) NLCDG
Aplicações
Origens
- Contas à Receber/Clientes
679 - Fornecedores
- Estoque
860 - Salários Part.Enc.Soc.
1.539 - IR e CS
789
59
74
922
NLCDG = 1.539 – 922 = 617
2) T
Aplicações
Origens
- Caixa e Equivalentes
2.769 - Financiamentos
607
- Aplic.Financeiras
735 - Trib. e Contb. a Recol.
620
-Imp. a Recuperar
411 - Outros
684
- Outros
140
1.911
4.055
T = 4.055 – 1.911 = 2.144
3) LP
Realizável a LP
- Dep. Conpuls, Judiciais e de Inc.
Exigível a LP
257 - Financiamentos
3.879
Fisc
- Venda Financ. Ações
- IR e CS – Diferidos
325 - Diferimento Imp.s/Vendas
307
1.558 - Passivos Assoc. a Quest.Fisc.
1.015
e Prov. Conting.
- Imóveis Dest. à Venda
122 - Outros
- Outros
444
138
5.339
19
2.706
LP = 5.339 – 2.706 = 2.633
4) CDG
Patrimônio Líquido
Permanente
-
Investimentos
Ágio
627
- Capital Social
3.046
Deságio
- Outros
10
- Imobilizado
- Diferido
637 - Pant. Acion.Minonrit.
79
3.289 - Reserva de Capital
17
155 - Reserva de Lucros
1.247
4.081 - Ações em Tesouraria
(180)
4.209
CDG = 4.209 – 4.081 = 7.128
Resumo:
617(NLCDG) + 2.144 (T) = 2.633(LP) + 128(CDG)
2.761 = 2.761
20
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ASSAF NETO E SILVA, Alexandre e Cezar Augusto Tibúrcio. Administração do
Capital de Giro (Editora Atlas – 2ª Edição 1997).
MATARAZZO, Dante C. Analise Financeira de Balanços (Editora Atlas – 5ª
Edição 1998).
MOTA, Haroldo Moura Valeda. Gestão do Capital de Giro (Artigo Gazeta
Mercantil, de 02 de julho de 2003).
SANTI FILHO E OLINQUEVITCH, Armando de e José Leônidas. Analise de
Balanços para Controle Gerencial. (Editora Atlas – 3ª Edição 1995).
21
ANEXOS
AMBEV – Relatório da Administração e Demostração Financeira.
EXERCÍCIOS SOCIAIS, Encerrados em 31 de dezembro de 2002 e 2001
(Gazeta Mercantil, 24/02/2003).
22
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO
02
AGRADECIMENTO
03
DEDICATÓRIA
04
RESUMO
05
METODOLOGIA
06
SUMÁRIO
08
INTRODUÇÃO
09
CAPÍTULO I
(ANALISE DAS VARIÁVEIS EMPRESARIAIS”)
10
CAPÍTULO II
(CÁLCULO DAS “VARIÁVEIS EMPRESARIAIS”)
15
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
20
BIBLIOGRAFIA CITADA
21
ÍNDICE
22
FOLHA DE AVALIAÇÃO
23
23
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: Universidade Candido Mendes
Título da Monografia: Analise de balanços para Controle Gerencial – Estudo
de Caso
Autor: Cezar dos Santos
Data da entrega: 29 de setembro de 2003
Avaliado por:
Conceito:
Avaliado por:
Conceito:
Avaliado por:
Conceito:
Conceito Final:
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universidade candido mendes pós-graduação “lato sensu” projeto a