de cromosomas ñas diversas familias mostra que dentro délas podem aparecer números diversos e sabe-se tambóm que especies muito diferentes podem ter mímeros iguais, enquanto que outras muito próximas podem, pelo contrario, apresentar números diferentes. TISCHLER ( 1 9 1 5 ) sugere que grandes resultados, poderáo ser obtidos pelo estudo comparativo dos números de cromosomas dentro de agrupamentos sistemáticos restritos, tais como das esjtécies de um mesmo género ou dos géneros de urna mesma familia. W I N G E (1917), tomando esta ideia, procura mostrar que especies próximas tém números de cromosomas que estáo entre si numa relacáo simples. Apoiado nos dados da lista de TISCHLER e ñas suas próprias investigacoes sobre a familia das Chenopodiáceas, faz o estudo critico dos géneros em que os números eram conbecidos em varias especies, e chega á conclusáo que, dentro désses grupos, os números de cromosomas mais elevados sao, em regra, múltiplos de um número mais baixo, que ocorre tambóm em urna ou varias especies. A ésse número chamou WINGE número cardinal. Assim, o autor em questáo verifica que os números encontrados por TAHARA ( 1 9 1 5 ) ñas especies do género Chrysanthemum sao 9 , 18, 2 7 , 3 6 o 4 5 , isto ó, os números mais elevados sao todos múltiplos de 9 . D o mesmo modo os números indicados por ISHIKAWA ( 1 9 1 1 ) para as especies do género Dalilia sao 1 6 e 3 2 , isto é múltiplos de 8 . Os números 9 e 8 sao, pois, os números cardinais respectivamente do género Chrysanthemum e Dahlia. Alargando mesmo estas consideracoes aos outros géneros das Anthemideae e Ileliantheae chega á conclusáo de que, néles, a mesma regularidade ocorre, podendo-se por isso representar os números de cromosomas désses dois grupos respectivamente por x = 2n e x = 8n. Analisando os números conhecidos na familia das Thymeleáceas, verifica que aqui urna serie, tendo 9 por número cardinal, existe também. Para as Solanáceas indica possivelmente 6 como número cardinal, etc. Verificados estes factos, o autor tenta interpretar a origem désses números de cromosomas, emitindo a sua teoria da somacao, que explica o aparecimento de nvtmeros duplos, triplos, etc. do número cardinal, como conseqüéncia da hibridacao entre duas especies seguida no zigote pela divisao longitudinal dos cromosomas (indirect chromosome binding). Déste modo, os números de cromosomas das especies de um certo géuero formariam, segundo WINGE, urna progressao aritmética, isto ó, pertenceriam ao sistema a, 2a, 3a, Aa, etc., sendo a o número cardinal do género.