JOGOS DIDÁTICOS DE QUÍMICA PARA O ENSINO MÉDIO Soraia Carvalho de Souza¹, Rosineyde Oliveira dos Santos, Itamma Ferreira da Nóbrega 1. [email protected] Resumo Na maioria das escolas tem-se dado maior ênfase à transmissão de conteúdos e à memorização de fatos, símbolos, nomes, fórmulas, deixando de lado a construção do conhecimento científico dos alunos e a desvinculação entre o conhecimento químico e o cotidiano. Essa prática tem influenciado negativamente na aprendizagem dos alunos, uma vez que não conseguem perceber a relação entre aquilo que estudam na sala de aula, a natureza e a sua própria vida (MIRANDA; COSTA, 2007). Diante disso, a pesquisa tem como objetivo fornecer uma melhoria no processo de ensino e aprendizagem confeccionando recursos didáticos alternativos de Química com materiais de baixo custo para os alunos do ensino médio. A metodologia aplicada adotou os moldes de uma pesquisa de campo onde foram feitos levantamentos através da aplicação de questionários de sondagem e avaliativo com 346 alunos das três séries do Ensino Médio das escolas E. E. F. M. Professor José Gomes Alves e da E. E. M. e Profissionalizante Dr. Dionísio da Costa, ambas da cidade de Patos e da E. E. E. M. Francisco de Sá Cavalcante, localizada na Cidade de Paulista, todas localizadas no Estado da Paraíba. Após análise dos questionários de sondagem, foram confeccionados dois recursos didáticos, um denominado ‘Jogo dos pares com os elementos químicos da Tabela Periódica’ e o segundo ‘baralho da Química abordando o tema Água’. Os resultados apontaram excelente aceitação dos jogos didáticos confeccionados, aumentando assimilação dos conteúdos e melhorando o aprendizado e a interação entre os alunos em sala de aula. Palavras-chave: Química. Jogos didáticos. Ensino médio. Abstract In most schools have been given greater emphasis to content transmission and the memorization of facts, symbols, names, formulas, leaving aside the construction of scientific knowledge of the students and the separation between the chemical and everyday knowledge. This practice has negatively influenced on student learning, because they can not see the relationship between what they study in the classroom, nature and your own life (MIRANDA; COSTA, 2007). Therefore, the research aims to provide an improvement in the teaching and learning process fabricating alternative didactic resources of Chemistry with low cost materials for middle school students. The methodology applied has adopted molds of a research field where surveys were made by application of questionnaires probing and evaluative with 346 students from three of secondary education schools EEFM Professor José Gomes Alves and EEEMP Dr. Dionisio da Costa, both city Patos and EEEM Francisco de Sá Cavalcante, located in the City of Paulista, in the State of Paraíba. After analysis of the survey questionnaires were made two didactic resources, being called a 'Couple playing with the elements of the Periodic Table' and the second 'playing cards of Chemistry addressing the theme Water'. The results showed excellent acceptance of didactic games made by increasing assimilation of contents and improving learning and interaction between students in the classroom. Keywords: Chemistry. Didactic games. High school. Introdução Inspirados em teóricos da educação, tais como Libâneo (1994), Lück (2010) e Perrenoud (2000), pretendemos trabalhar na perspectiva de superar a fragmentação do ensino, objetivando a formação integral dos envolvidos. Isso porque, como profissionais formadores de formadores, desejamos que sejam capazes de enfrentar problemas complexos e adquiram a capacidade de trabalhar com criatividade. Percebendo a necessidade de espaços de construção de conhecimento extracurriculares a confecção de recursos didáticos alternativos para o ensino de Química surge como uma oportunidade de diálogo, interdisciplinaridade e articulação entre a teoria e a prática docente. Muitas das dificuldades enfrentadas pelos alunos do Ensino Médio no aprendizado de Química estão diretamente relacionadas com o método de ensino utilizado pelos professores, que na sua maioria usa metodologias obsoletas e pouco dinâmicas. Nosso objetivo principal foi à confecção de dois recursos didáticos alternativos de baixo custo que visa melhorar no processo de ensino e aprendizagem dos alunos do ensino médio com dificuldades em assuntos da disciplina de Química de três escolas localizadas nas cidades paraibanas de Patos e de Paulista, levando a uma aprendizagem mais efetiva e prazerosa. Referencial Teórico Segundo Freitas (2007) os materiais didáticos têm a função de dinamizar as aulas e, com isso, aguçar a curiosidade do aluno, despertando a sua atenção para o que será tratado naquele momento, uma vez que as mensagens que são passadas não são somente verbais, mas abarcam sons, cores, formas e sensações, entre outros. Esses materiais fazem o elo na comunicação entre professor e aluno, podendo substituir, em grande parte, a simples memorização, contribuindo para o desenvolvimento de operações de análise e síntese, generalização e abstração, a partir de elementos concretos. Baseado nisto, vários objetos do nosso cotidiano pode servir como recursos didáticos, dependendo do(s) objetivo(s) da aula que se pretende ministrar. Vê-se nesta ideia a importância de materiais que auxiliem na construção do conhecimento pelo aluno e que ajudem ao professor na explanação dos conteúdos. Para tanto, os recursos didáticos, que são mediadores por possibilitarem uma efetiva relação pedagógica de ensino-aprendizagem (BRAVIM, 2006), são essenciais para que o conhecimento seja fixado e para que essas atitudes venham a ser desempenhadas pelos educandos. Outro problema levantado entre os professores por outro estudo realizado no Estado do Paraná, ainda é a falta de material didático que esteja de acordo com o que é proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais (RICARDO & ZYLBERSTAJN, 2002). Didática e interdisciplinaridade, são apontadas atualmente as maiores dificuldades dos professores, e assim, nosso projeto justifica-se por estar disposto a trabalhar estes elementos já na formação inicial dos professores para que se tornem a partir desta experiência, multiplicadores de práticas pedagógicas inovadoras. Ainda, investir em projetos que auxiliem a qualificação dos licenciados, é uma medida que além de estar oportunizando uma formação mais abrangente aos acadêmicos, faz com que os mesmos apresentem resultados mais satisfatórios em seus exames. Além disso, visto que o público alvo das oficinas serão os estudantes de escolas públicas de ensino médio da cidade de Patos/PB e cidades circunvizinhas, estas atividades também servirão como reforço à formação deste outro grupo de discentes. Segundo Costa et al. concluiu em sua pesquisa que o ensino de Física continua pouco atrativo aos estudantes, por dificuldades de aprendizagem associadas às aulas tradicionais conteudistas. Embora os alunos relatem que os professores façam referências dos temas abordados com tecnologias existentes, estes não atingem uma aprendizagem significativa, e tão pouca uma alfabetização científica. Resende e Mesquita (2012) demonstram que os alunos, na realidade, têm dificuldades no aprendizado que extrapolam a própria matemática, como a interpretação de texto, e ainda, se demonstram incapazes de correlacionar o aprendizado teórico com a prática. Na maioria das escolas tem-se dado maior ênfase à transmissão de conteúdos e à memorização de fatos, símbolos, nomes, fórmulas, deixando de lado a construção do conhecimento científico dos alunos e a desvinculação entre o conhecimento químico e o cotidiano. Essa prática tem influenciado negativamente na aprendizagem dos alunos, uma vez que não conseguem perceber a relação entre aquilo que estudam em sala de aula, a natureza e a sua própria vida (MIRANDA; COSTA, 2007). Muitos foram os educadores famosos que, nos últimos séculos, ressaltaram a importância do apoio visual ou do visual-tátil como facilitador para a aprendizagem e em termos de sala de aula, se evidencia o fundamental papel que o material didático pode desempenhar nesse estudo. De acordo com o PCN+ Ensino Médio (2002): “[...] a Química pode ser um instrumento da formação humana que amplia os horizontes culturais e a autonomia no exercício da cidadania, se o conhecimento químico for promovido como um dos meios de interpretar o mundo e intervir na realidade, se for apresentado como ciência, com seus conceitos, métodos e linguagens próprios, e como construção histórica, relacionada ao desenvolvimento tecnológico e aos muitos aspectos da vida em sociedade”. A necessidade da mudança do método de ensino se faz cada vez mais necessária e urgente, pois os alunos parecem mais e mais saturados com a maneira como os professores conduzem as aulas e em específico as das disciplinas da área de exatas. Segundo Cunninghan (1975), “a matéria só tem sentido para a aprendizagem do aluno se estiver relacionada às suas atividades”. O aluno só aprende o que é funcional para ele, o que irá utilizar na vida. Logo os métodos tradicionais de ensino tornam-se cada vez mais enfadonhos e obsoletos para os mesmo. Metodologia A metodologia aplicada adotou os moldes de uma pesquisa de campo com o intuito de sustentar os resultados do estudo teórico-bibliográfico, de cunho experimental para confecção de materiais didáticos alternativos e de baixo custo através de oficinas e de pesquisa-ação para a realização de apresentações com alunos do ensino médio em escolas públicas paraibanas das cidades de Patos e de Paulista com o intuito de avaliar os materiais confeccionados; e com abordagens quali-quantitativas. A pesquisa foi realizada com 346 (Trezentos e quarenta e seis) alunos das três séries do ensino médio em três escolas da rede estadual de ensino do Estado da Paraíba, sendo elas: E. E. F. M. Professor José Gomes Alves e da Escola Estadual de Ensino Médio e Profissionalizante Dr. Dionísio da Costa, ambas da cidade de Patos e da E. E. E. M. Francisco de Sá Cavalcante, localizada na Cidade de Paulista. Utilizaram-se como instrumento de coleta, dois questionários, um de sondagem antes da aula com recurso e outro avaliativo após a apresentação dos jogos didáticos, com perguntas objetivas e subjetivas. O questionário prévio teve sua importância pelo sentido de não iniciarmos o trabalho de montagem e criação das oficinas e materiais sem saber as dificuldades de nosso público-alvo, pois isso nos levaria a uma prática descosida da realidade. E o questionário avaliativo foi de grande relevância para sabermos sobre a aceitação e nível de compreensão dos conteúdos abordados. Resultados Através do trabalho de montagem e criação de materiais didáticos e oficinas, foram colocados em prática os conhecimentos adquiridos em relação aos conteúdos de Química. Ainda, ao fazermos um levantamento das dificuldades dos educandos do ensino médio na disciplina de Química, estarmos adotando uma postura de professores pesquisadores, reflexivos (PIMENTA, 1999), que buscam na literatura e trocam com seus pares melhores maneiras de solucionar as dificuldades de aprendizagem dos discentes. Tal vivência durante a graduação pode ser pensada como um movimento formativo ímpar que os tornará professores mais criativos e preocupados. A interdisciplinaridade (LÜCK, 2010) entra como uma das questões principais do projeto. Pois pretendeu-se realizar um trabalho, de modo a superar a fragmentação do ensino. Na Tabela 1 tem-se a quantidade e o sexo dos alunos entrevistados nas três séries do ensino médio. Tabela 1. Dados do perfil dos entrevistados. SÉRIE SEXO MASCULINO TOTAL FEMININO 1º ANO 74 85 159 2º ANO 41 58 99 3º ANO 37 51 88 - 152 194 - TOTAL DOS ENTREVISTADOS Fonte: Pesquisa de campo. 346 Dos 346 alunos participantes da pesquisa do ensino médio das escolas participantes, 152 são do sexo masculino e o restante, 194 é do sexo feminino. Com idades entre 14 e 25 anos. Sendo 159, 99 e 88 alunos do 1º, 2º e 3º anos, respectivamente. No questionário de sondagem aplicado foi perguntado sobre o nível de interesse pelas aulas de Química. E foram obtidos os dados constantes na Figura 1. 70% 60% 50% 40% 1º Série 30% 2º Série 20% 3º Série 10% 0% Ótimo Bom Ruim e/ou Péssimo Figura 1 – Grau de interesse pelas aulas de Química. Fonte: Pesquisa de campo. De acordo com a Figura 1, para as três séries o grau de interesse como sendo “bom” está acima de 65% que se conclui que a grande maioria dos alunos tem interesse em estudar Química, mas, o que levam a baixa compreensão dos assuntos são as metodologias aplicadas em sala de aula pelos professores, como bem frisou a maioria dos entrevistados. Quando foram questionados como poderiam melhorar o aprendizado na disciplina de Química, a grande maioria, respondeu que através de: aulas mais dinâmicas utilizando jogos didáticos, brincadeiras, aulas experimentais, professores mais qualificados, explicação mais aprofundada, relacionar os assuntos com o cotidiano, entre outros. Quando foram indagados sobre aulas com uso de jogos didáticos, a grande maioria, aproximadamente 90% afirma que nunca tiveram aulas com aplicação desse recurso, mas que gostariam muito que tivessem. Apenas 10% dos alunos entrevistados, os que já tiveram o uso de jogos lúdicos em aulas, comentaram que: “foi divertido e o assunto ficou bem mais fácil”, “é ótimo”, “foi muito bom”, “facilita a aprendizagem do assunto”, “é interessante”, “método bem eficaz e estimulante”, “muito legal”, “mais fácil de aprender”, e “gostei bastante”. Foram confeccionados o ‘Jogo dos pares com os elementos químicos da Tabela Periódica’ Figura 2 (a) e (b) e o ‘baralho da Química abordando o tema água’ - Figura 3 (a) e (b) com perguntas e respostas sobre os dados físico-químicos, maneiras de economizar, como desperdiçamos, entre outras questões inerentes ao assunto. (a) Figura 2 (a) e (b) – Jogo dos pares com os elementos químicos da Tabela Periódica. Fonte: Pesquisa de campo. (b) O jogo didático denominado ‘jogo dos pares com os elementos químicos da Tabela Periódica pode ser jogado de várias formas, uma delas é formar o par com o símbolo químico (carta laranja) com a carta que traz as características (carta azul) como: família, estado físico, número atômico e de massa, bem como seus principais usos no cotidiano e quando formado o par, se marca um ponto. Vai jogando até não ter mais pares para se formar e ganhará o que tiver mais pontos, ou seja, mais pares. A outra forma de jogo é utilizando apenas com as cartas azuis, na qual a regra é a seguinte: escolhe-se o número atômico ou número de massa como também valor maior ou menor. Após a escolha, distribui as cartas de maneira igualitária e começasse a disputa. Ganhará à dupla, trio ou equipe, que mais cartas estiverem no final. O ‘baralho da Química abordando o tema água’ está apresentado na Figura 3 (a) e (b). (a) (b) Figura 3 (a) e (b) – Baralho da Química envolvendo a temática ÁGUA. Fonte: Pesquisa de campo. Neste jogo, o objetivo é formar a maior quantidade de pares com perguntas e respostas corretas sobre o tema ‘água’, sobre os dados físico-químicos, maneiras de economizar, como desperdiçamos, entre outras questões que abordam o assunto. Após a utilização dos jogos didáticos foram aplicados questionários avaliativos com os alunos que participaram da aula utilizando esses recursos didáticos para as aulas de Química. E obtivese 100% de aprovação, com destaque para os comentários: “É uma aula dinâmica, atrativa e diferente”, “foge da rotina”, “maneira mais fácil de aprender”, “forma interessante de aprender”, “aprendi jogando”, “melhora a interação da equipe”, “descontraímos e aprendemos”, “ajuda no desenvolvimento dos alunos” e “aprendemos sem se cansar”. Portanto, os jogos didáticos confeccionados foram bem aceitos apresentando resultados extremamente positivos e melhorando o aprendizado e a interação entre os alunos. Considerações Finais As respostas fornecidas pelos 346 (trezentos e quarenta e seis) alunos aos questionários de sondagem na pesquisa aplicada nas Escolas paraibanas E. E. F. M. Professor José Gomes Alves e da Escola Estadual de Ensino Médio e Profissionalizante Dr. Dionísio da Costa, ambas da cidade de Patos e da E.E.E.M. Francisco de Sá Cavalcante, localizada na Cidade de Paulista ratificam a ausência de atividades de caráter lúdico nas aulas de Química, sendo que os mesmos reclamam, ainda, que a metodologia utilizada é sempre a mesma, dificultando a assimilação dos conteúdos pelos alunos. Devido à visão retrógrada de que a aprendizagem não pode ser algo prazeroso, a grande maioria dos professores parece desvincular o jogo lúdico do processo educativo. No entanto, a inovação através da utilização de jogos seria uma estratégia de uso de recurso didático-pedagógico para atrair mais a atenção dos alunos e torná-los mais motivados, facilitando o processo de aprendizagem. Aulas com ludicidade pode-se constituir-se em um ponto de partida importante e significativo na construção do conhecimento aliado ao prazer e à motivação de aprender, principalmente, nas disciplinas menos apreciadas pelos educandos, maior é a dificuldade que eles encontram em compreendê-la. E os professores devem se preocupar ainda mais em utilizar diferentes recursos didáticos durante sua abordagem para melhorar a aprendizagem dos discentes. Referências BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. PCN + Ensino Médio. Orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, p.93. 2002. BRAVIM, E. Os recursos didáticos e sua função mediadora nas aulas de matemática: um estudo de caso na aldeia indígena Tupinikim Pau-Brasil do Espírito Santo. 2006. Disponível em: <http://www.fae.ufmg.br/ebrapem/completos/11-14.pdf>. Acesso em: 04 jan. 2014. COSTA et al. 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