CONTABILIDADE, CUSTOS E ORÇAMENTO EMPRESARIAL Visão de Sistemas SISTEMAS SAÍDA ENTRADA REALIMENTAÇÃO INFORMAÇÕES ENERGIA MATERIAIS PRODUTOS IDÉIA SERVIÇOS Sistemas Conjunto de partes organizadas estruturadas interdependentes que interagem para alcançar um objetivo A empresa como sistema, segundo Guerreiro INTERAÇÃO ENTRE AS ATIVIDADES EFICÁCIA EFICIÊNCIA Recursos Humanos Recursos Materiais Recursos Tecnológicos Subsistema Crenças e Valores PRODUTOS Subsistema Social Subsistema Organizacional INTERAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS Recursos de Informação Subsistema de Gestão Subsistema de Informação Recursos Financeiros Valores Econômicos (-) Subsistema Físico Cumprimento da Missão SERVIÇOS Valores Econômicos (+) LUCRO CONTINUIDADE SUB SISTEMAS São suborganizações com características sistêmicas admitidas nos sistemas complexos Existe uma hierarquia entre subsistemas sem, contudo, expressar um sentido ou juízo de valor OS SISTEMAS SOCIAIS (EMPRESAS) SÃO ORGANIZADOS SEGUNDO REGRAS VALORES PRINCÍPIOS LEIS NORMAS E EVOLUEM DE ACORDO COM A INTERAÇÃO ENTRE AS PARTES SISTEMAS CONTÁBEIS SISTEMAS ENTRADA DE DADOS REGISTRO ANÁLISE AUDITORIA SAÍDA DE INFORMAÇÕES REALIMENTAÇÃO FATOS CONTÁBEIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTABILIDADE É, OBJETIVAMENTE um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação a entidade objeto de contabilização OBJETIVOS DA CONTABILIDADE PERMITIR a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica, num sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras. Controle e Planejamento Controle Meio de medir se a organização está andando em conformidade com os planos ou não. Como Meio de Comunicação Os relatórios contábeis comunicam a situação e informamo resultado final dos planos. Como Meio de Motivação Os relatórios motivam os empregados pela situação de liquidez apresentada. Como Meio de Verificação Acerca dos trabalhos ocorridos. Planejamento Tomada de medidas sobre o futuro da empresa, baseado, necessariamente, nos números reais do presente e do passado. USUÁRIO TODA pessoa física ou jurídica que tenha interesse na avaliação da situação e do progresso de determinada entidade, seja tal entidade, empresa, ente de finalidades não lucrativas, ou mesmo patrimônio familiar. SISTEMA CONVENCIONAL DE INFORMAÇÕES Usuários Externos *acionistas *governo *clientes *fornecedores Informar Organizar Coletar Classificar Registrar Conferir Conciliar *Demonstrações financeiras *relatórios financeiros Usuários Internos *alta administração *gerência * supervisão CONCEITOS BÁSICOS GASTO CUSTOS DESPESAS Transformação de ativos. Esforço para gerar receitas · Estoques · Imobilizado · Vendas · Administrativas · Financeiras PERDAS Gasto, involuntário CONCEITOS BÁSICOS Receita Ingresso de recursos para o patrimônio de uma entidade sob a forma de bens ou direitos, correspondentes, normalmente a venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços, podendo também derivar de remunerações sobre aplicações ou operações financeiras. Ganho Bem ou serviço obtido de forma anormal ou involuntária. CONCEITOS BÁSICOS RECEITAS DESPESAS CUSTOS GANHOS PERDAS OPERACIONAIS NÃO OPERACIONAIS Parcela vinculada aos produtos ou serviços que constituem o objetivo da empresa ou entidade Parcela vinculada à atividade ou evento extraordinário, fora dos objetivos da empresa ou entidade CONCEITOS BÁSICOS ATIVO “BENS E DIREITOS PERTENCENTES A UMA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA” CONCEITOS BÁSICOS PASSIVO “OBRIGAÇÕES DE UMA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA, CONTRAÍDAS JUNTO A OUTRA (AS) PESSOAS(AS) FÍSICA(AS) OU JURÍDICA(AS).” A EMPRESA TEM bens, direitos A EMPRESA DEVE obrigações Aplicação dos Recursos Origem dos Recursos Para onde o dinheiro vai De onde o dinheiro vem CONCEITOS BÁSICOS PASSIVO SENTIDO RESTRITO = EXIGIBILIDADES SENTIDO AMPLO = EXIGIBILIDADES + RECURSOS PRÓPRIOS CONCEITOS BÁSICOS PATRIMÔNIO “CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES PERTENCENTES A UMA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA.” CONCEITOS BÁSICOS PATRIMÔNIO FORMAS ANÁLOGAS DE EXPRESSÃO BENS E DIREITOS OBRIGAÇÕES INVESTIMENTOS APLICAÇÃO DE RECURSOS USOS DE RECURSOS ATIVO EFEITOS CAUSAS - Junto a terceiros - Junto aos proprietários FINANCIAMENTOS - Recursos de terceiros - Recursos próprios ORIGEM DOS - De terceiros RECURSOS - Próprias FONTES DOS - De terceiros RECURSOS - Próprias PASSIVO - Exigibilidades - Patrimônio líquido EXTERNAS INTERNAS CONCEITOS BÁSICOS PATRIMÔNIO LÍQUIDO “CONJUNTO DE BENS E DIREITOS DE UMA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA, DEDUZIDA DAS SUAS OBRIGAÇÕES PARA COM TERCEIROS.” CICLO OPERACIONAL ESTOQUES PROD. ACABADOS ESTOQUES DE MATÉRIAS PRIMAS CUSTOS COMPRAS VENDA CONTAS A RECEBER RECEBIMENTO DESPESAS CAIXA LUCROS FORNECEDORES PAGAMENTO ATIVO, PASSIVO e PL Aplicações de Recursos = ATIVO Origens de Recursos = PASSIVO e PL SITUAÇÃO LÍQUIDA ATIVO = PASSIVO + PL SITUAÇÃO LÍQUIDA POSITIVA ATIVO - PASSIVO = PL, quando A > P SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA ATIVO - PASSIVO = O, quando A = P SITUAÇÃO LÍQUIDA NEGATIVA ATIVO - PASSIVO PASSIVO a descoberto, quando A < P ESTRUTURA PATRIMONIAL CP LP ATIVO INVESTIMENTOS PASSIVO FINANCIAMENTOS CAPITAL DE GIRO CAPITAL DE TERCEIROS REALIZÁVEL EXIGÍVEL CAPITAL FIXO CAPITAL PRÓPRIO CP LP INVESTIMENTOS Sociedade Coligadas Controladas Controle Direto Indireto Investimento Relevante Irrelevante ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DEMONSTRATIVOS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS Para a realização da análise econômico-financeira de uma empresa o analista utiliza, pelo menos, os seguintes itens: Balanço Patrimonial (BP); Demonstração do Resultado do Exercício (DRE); informações complementares; montante das compras no período a que se referem os demonstrativos; DOAR, DMPL e as notas explicativas, quando houver. Os Demonstrativos Financeiros devem conter a assinatura do contador e do responsável pela empresa. Após a análise prévia das informações fornecidas, os dados deverão ser ratificados ou retificados mediante verificação in loco, ajustando-os à realidade da empresa, se necessário ETAPAS: 1 2 3 4 Escolha de Comparação Diagnóstico ou Decisões indicadores com padrões conclusões Análise ECONÔMICO X FINANCEIRO Ter lucro, mas não ter dinheiro, e vice-versa, é mais comum do que parece, na maioria das empresas. Econômico: Refere-se a lucro, no sentido dinâmico, de movimentação. Estaticamente, refere-se a Patrimônio Líquido. Financeiro: Refere-se a dinheiro. Dinamicamente, representa a variação de Caixa. Estaticamente, representa o saldo de Caixa. O termo financeiro tem significado amplo e restrito. Quando encarado de forma restrita, refere-se a Caixa; quando seu significado é amplo, refere-se a Caixa Circulante Líquido. BA LA NÇ O TRA DIC IONA L PC BA LA NÇ O REC LA SSIFIC A DO ACF C aixa, Bancos, PCF AplicFinanceiras AC PELP ACC Estoques, C lientes, A diantamentos PC C Fornecedores, Impostos s/Vendas A Recolher Salários a Pagar PELP REF REF A RLP A RLP PL AP AC= A RL= PL A tivo C irculante A tivo Realizável a Longo Prazo A P= A tivo Permanente PC = Passivo C irculante PELP= Passivo Exigível a Longo Prazo REF= Resultado de Exercícios PL= Futuros Patrimônio Líquido AP A C F= ACC = A RLP= PC F = PC C = REF= PL = A tivo C irculante Financeiro A tivo C irculante C íclico A tivo Realizável a Longo Prazo Passivo C irculante Financeiro Passivo C irculante C íclico Resultado de Exercícios Futuros Patrimônio Liquido Para melhor compreensão da influência de cada indicador na análise, faremos seu estudo em cinco grupos. Índices de Estrutura avaliam a segurança oferecida pela empresa aos capitais alheios e revelam sua política de obtenção de recursos, bem como sua alocação nos diversos itens do Ativo; Índices de Liquidez medem a posição financeira da empresa, em termos de capacidade de pagamento; Índices de Rentabilidade avaliam o desempenho global da empresa, em termos de capacidade de gerar lucros; Indicadores de Prazos Médios revelam a política de compra, estocagem e venda da empresa; ÍNDICES DE ESTRUTURA PATRIMONIAL Os índices de estrutura patrimonial avaliam a SEGURANÇA que a empresa oferece aos capitais alheios e revelam sua política de obtenção de recursos e de alocação dos mesmos nos diversos itens do Ativo. O Ativo de uma empresa é financiado pelos capitais próprios (PL) e por capitais de terceiros (obrigações). Quanto maior for a participação de capitais de terceiros nos negócios de uma empresa, maior será o risco a que eles (terceiros) estão expostos. Relação entre as Fontes de Recursos Endividamento Geral Composição das Exigibilidade Imobilização do Patrimônio Liquido Passivo Oneroso sobre Ativo Total RFR EG CE IPL POSA Todos os índices acima são interpretados como: QUANTO MAIOR, PIOR. RELAÇÕES ENTRE AS FONTES DE RECURSOS (RFR) PC + PELP + REF X 100 PL ENDIVIDAMENTO GERAL (EG) PC + PELP X 100 ATIVO O endividamento de uma empresa pode apresentar as seguintes situações: ATIVO PC PELP PC PELP ATIVO PL EG<50% O endividamento é menor que o PL. Há predominância de capitais próprios investidos na empresa ATIVO PC PELP PL PL EG=50% EG>50% O ativo é financiado em igual proporção por Recursos de terceiros e Próprios. Há predominância de O PL é igual às Exigibilidades capitais de terceiros Investidos na empresa COMPOSIÇÃO DAS EXIGIBILIDADES (CE) PC X 100 PC + PELP IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (IPL) AP X 100 PL PASSIVO ONEROSO SOBRE ATIVO (POSA) PCF + PELP X 100 ATIVO ÍNDICES DE LIQUIDEZ Os índices de Liquidez são medidas de avaliação da capacidade financeira da empresa em satisfazer os compromissos para com terceiros. Evidenciam quanto a empresa dispõe de bens e direitos em relação às obrigações assumidas no mesmo período. Entre os índices de Liquidez mais conhecidos estão a Liquidez Corrente, a Liquidez Seca e a Liquidez Geral. Cada um fornece informações diferentes sobre a situação da empresa. De maneira geral, define-se que QUANTO MAIOR a liquidez, MELHOR será a situação financeira da empresa. LIQUIDEZ CORRENTE AC PC LIQUIDEZ SECA AC – Estoques PC LIQUIDEZ GERAL AC + ARLP PC + PELP Os principais índices de rentabilidade utilizados são: Rentabilidade do Patrimônio Líquido Margem Operacional de Lucro Margem Liquida de Lucro Rotação do Ativo Rentabilidade dos investimentos RPL MOL ML RA RI RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (RPL) Lucro Líquido X 100 Patrimônio Líquido MARGEM OPERACIONAL DE LUCRO (MOL) Lucro Operacional Líquido X 100 Receita Operacional Líquida MARGEM LÍQUIDA DE LUCRO (ML) Lucro Líquido X 100 Receita Operacional Líquida ROTAÇÃO DO ATIVO (RA) Receita Operacional Líquida Ativo Total RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS (RI) Lucro líquido X 100 Ativo Total INDICADORES DE PRAZOS MÉDIOS Os indicadores de Prazos Médios, também conhecidos como índices de atividade, indicam a dinâmica de algumas verbas do patrimônio, isto é, quantos dias elas levam para girar durante o exercício (Rotação). Não devem ser analisados individualmente, mas sempre em conjunto. Os prazos médios comumente utilizados são: Prazo Médio de Compras Prazo Médio de Estoques Prazo Médio de Recebimentos Ciclo Operacional Ciclo Financeiro PMC PME PMR CO CF PRAZO MÉDIO DE COMPRAS (PMC) Fornecedores X 360 Montante de Compras Sempre que houver dados de dois demonstrativos consecutivos, deve-se utilizar a média da conta Fornecedores para comparar com montante de compras (MC). Caso não fornecido o montante de compras, este valor poderá ser estimado da seguinte forma : IMC = CPV + Estoque Final - Estoque inicial PRAZO MÉDIO DE ESTOQUES (PME) Estoques X 360 Custo dos Produtos Vendidos PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTOS (PMR) Clientes X 360 Receita Operacional Bruta CICLO OPERACIONAL (CO) PME+PMR Indica o tempo decorrido entre o momento em que a empresa adquire as matérias-primas/mercadorias e o momento em que recebe o dinheiro relativo às vendas. COMPRA VENDE PME = 63 dias 0 30 RECEBE + PMR = 78dias=141 dias 60 90 120 150 180 dias CICLO FINANCEIRO (CF) PME + PMR - PMC ou CO - PMC É o tempo decorrido entre o instante do pagamento aos fornecedores pelas mercadorias adquiridas e o recebimento pelas vendas efetuadas. É o período em que a empresa necessita ou não de financiamento complementar do seu ciclo operacional. CICLO OPERACIONAL Compra Vende PME = 63 d Recebe PMR = 78 d PMC = 68 d Compra 141 DIAS Ciclo Financeiro = 73 d Paga ANÁLISE VERTICAL Empresa Exemplo S.A. Balanço Patrimonial ( $ mil ) ATIVO Ativo Circulante Caixa e Bancos Clientes Estoque Ativo Realizável a Longo Prazo Cliente Longo Prazo Ativo ermanente Imobilizado PASSIVO Passivo Circulante Empréstimos Fornecedores Salários a Pagar Impostos a Recolher Passivo Exigível a Longo Prazo Financiamentos Patrimônio Líquido Capital Social Reservas 19 X 1 9.600 5.000 500 3.500 1.000 1.600 1.600 3.000 3.000 9.600 2.000 500 1.000 300 200 3.500 3.500 4.100 3.000 1.100 % 100,00 52,08 5,21 36,46 10,42 16,67 16,67 31,25 31,25 100,00 20,83 5,21 10,42 3,13 2,08 36,46 36,46 42,71 31,25 11,46 Demonstração do Resultado do Exercício ( $ mil ) Receita Operacional Bruta 16.200 ( - ) Impostos sobre Faturamento 3.100 ( = ) Receita Operacional Líquida 13.100 ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas 5.700 ( = ) Lucro Operacional Bruto 7.400 ( - ) Despesas Comerciais 2.100 ( - ) Despesas Administrativas 1.100 ( - ) Despesas Gerais 600 ( - - ) Outras REC./Desp Operacionais +250 ( - ) Despesas Financeiras 1.450 ( + ) Receitas Financeiras 50 ( +/- ) Resultado da Correção Monetária -220 ( = ) Lucro Operacional Líquido 2.230 ( +/- ) REC. / Desp. Não Operacionais -280 ( = ) Lucro Antes do IR 1.950 ( - ) Provisão IR e Contribuição Social 690 ( = ) Lucro Líquido do Exercício 1.260 % 100,00 -19,14 80,86 -35,19 45,68 -12,96 -6,79 -3,70 1,54 -8,95 0,31 -1,36 13,77 -1,73 12,04 4,26 7,78 ANÁLISE HORIZONTAL A análise horizontal é efetuada tomando-se por base dois ou mais exercícios financeiros - preferentemente todos expressos em moeda constante e em valores monetários da mesma data - com a finalidade de observar a evolução ou involução dos seus componentes. Cumpre ressaltar que é na análise horizontal que podemos observar o comportamento dos diversos itens do patrimônio e, principalmente, dos índices, permitindo a análise de tendência. ATIVO Ativo Circulante Caixa e Bancos Clientes Estoques Ativo Realizável a Longo Prazo Clientes Longo Prazo Ativo Permanente Imobilizado PASSIVO Passivo Circulante Empréstimos Fornecedores Salários a Pagar Impostos a Recolher Passivo Exigível a Longo Prazo Financiamentos Patrimônio Líquido EMPRESA EXEMPLO S.A. BALANÇO PATRIMONIAL 19 X 1 % 19 X 2 % 9.600 100 10.100 105 5.000 100 4.200 84 500 100 700 140 3.500 100 1.500 43 1.000 100 2.000 200 1.600 100 800 50 19 X 3 11.300 4.500 400 2.600 1.500 400 % 118 90 80 74 150 25 1.600 3.000 3.000 9.600 2.000 500 1.000 300 200 3.500 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 800 5.100 5.100 10.100 1.800 600 700 300 200 2.900 50 170 170 105 90 120 70 100 100 -83 400 6.400 6.400 11.300 2.000 400 1.100 400 100 2.100 25 213 213 117 100 80 110 133 50 60 3.500 4.100 100 100 2.900 5.400 83 132 2.100 7.200 60 175 DRE ( $ mil ) Receita Operac. Bruta ( - ) Imposto sobre Faturamento ( = ) Receita Operacional Líquida ( - ) Custo Mercadorias Vendidas ( = ) Lucro Operacional Bruto ( - ) Despesas Comerciais ( - ) Despesas Administrativas ( - ) Despesas Gerais ( + ) Outras Receita Operacionais ( - ) Despesas Financeiras ( + ) Receitas Financeiras ( +/- ) Resultado da Correção Monetária 19 x 1 16.200 3.100 % 100 100 19 x 2 18.300 3.500 % 112 112 19 x 3 26.400 5.200 % 163 168 13.100 100 14.800 112 21.200 162 5.700 100 6.100 107 7.800 137 7.400 100 8.700 117 13.400 181 2.100 1.100 100 100 2.600 1.100 123 100 3.960 1.200 189 109 600 250 100 100 700 50 116 20 800 200 114 80 1.450 50 (220) 100 100 100 1.150 80 (140) 79 160 63 1.100 70 (80) 76 140 36 ( = ) Lucro Operacional Líquido ( +/- ) REC. / Desp. Não Operacionais ( = ) Lucro Antes do IR ( - ) Provisão para IR e Contribuição Social ( = ) Lucro Líquido do Exercício 2.230 100 3.140 140 6.530 293 (280) 100 100 -35 (1.200) 429 1.950 690 100 100 3.240 1.130 166 163 5.330 1.860 273 270 1.260 100 2.100 167 3.470 275 NOTAS EXPLICATIVAS E OUTRAS EVIDENCIAÇÕES Além das demonstrações financeiras, a contabilidade adiciona a elas outras informações complementares no sentido de enriquecer os relatórios e evitar que se tornem enganosos. Estas evidenciações destacadas devem ser relevantes quantitativa e qualitativamente . As principais evidenciações são: - Notas explicativas - Quadro analíticos suplementares - Informação entre parênteses - Relatório da diretoria e outras evidenciações PARECER DE AUDITORIA O parecer do auditor, em condições normais, contém três parágrafos: - 1º parágrafo: determina e referencia o propósito de trabalho do auditor e a responsabilidade por ele assumida. - 2º parágrafo: determina a abrangência do trabalho de auditoria e a forma pelo qual o trabalho foi direcionado. - 3º parágrafo: determina a opinião do auditor sobre o trabalho realizado. TIPOS DE PARECER DE AUDITORIA PARECER SEM RESSALVA O parecer sem ressalva é emitido quando as demonstrações financeiras da empresa examinada pelo auditor, representam adequadamente a posição patrimonial e financeira e o resultado das operações de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade. PARECER COM RESSALVA O parecer com ressalva é emitido quando um ou mais de um valor nas demonstrações financeiras não refletem adequadamente a posição correta, de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade, ou quando o auditor não consegue obter evidências adequadas que permitam a comprovação desses valores. PARECER ADVERSO O parecer adverso é emitido quando o auditor verificar efeitos e condições que, em sua opinião, comprometem substancialmente as demonstrações financeiras examinadas, a ponto de não ser suficiente a simples ressalva no parecer. PARECER COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO Quando o auditor não conseguir obter comprovação suficiente para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações financeiras tomadas em conjunto, ele deve declarar que está impossibilitado de expressar sua opinião sobre estas. A área de estudo da Contabilidade Contabilidade como ciência Contabilidade Financeira Contabilidade Tributária Auditoria Contabilidade Gerencial Decisões de curto prazo Planejamento e controle Decisões de longo prazo Contabilidade Gerencial X Contabilidade Financeira FATOR CONTABILIDADE FINANCEIRA CONTABILIDADE GERENCIAL Objetivo dos relatórios análise financeira planejamento, controle, avaliação de desempenho, custo etc. Valores utilizados históricos históricos e esperados Bases de mensuração moeda corrente várias bases (corrente, índices etc.) Restrições nas informações fornecidas Característica da informação fornecida Direito Financeiro Princípios Contábeis nenhuma restrição, exceto às determinadas pela administração objetiva e verificável rleevante e a tempo, podendo ser subjetiva, menos verificabilidade e precisão Contabilidade Gerencial X Contabilidade Financeira A Principal diferença •A Contabilidade Gerencial é a disciplina que estuda informações a serem fornecidas aos tomadores de decisão, isto é, às pessoas internas à organização, responsáveis em dirigir e controlar suas operações. •Em resumo, é o Sistema de Informação para Decisão. •A Contabilidade Financeira, pode-se mencionar que objetiva fornecer informações aos acionistas, credores, outros externos à empresa. • Em resumo, objetiva mensurar a entidade empresa. Custos Custos - Revolução industrial Surgimento das indústrias - valor dos estoques Empresa Comercial - valor de compras Indústrias - valores pagos pelos fatores de produção utilizados A empresa passou a comprar a matéria prima que passava pelo processo produtivo e vendia o produto acabado Enfoque gerencial - Controle Fornecimento de dados para o estabelecimento de padrões Orçamentos Decisão Valores relevantes. Conseqüências de curto e longo prazo: corte de produtos, fixação de preços, opção de compra ou fabricação etc. Classificação dos Custos Em relação ao produto DIRETOS Facilmente identificados, pois pertencem especificamente ao produto ou serviço. Exemplos: Matérias primas (MAT) Mão de obra direta (MOD) INDIRETOS Custos que ocorrem no processo produtivo, porém somente apropriados após o correto uso de rateios Exemplos: Mão de obra indireta (MOI) Depreciações Exaustão Amortização de ativos diferidos com a produção Classificação dos Custos Em relação ao volume de produção ou nível de atividade FIXOS Custos que não sofrem transformação com o aumento ou diminuição da produção. Exemplo: Aluguéis VARIÁVEIS Custos que variam proporcionalmente ao volume de produtos fabricados. Não correspondem necessariamente ao custo direto, como, por exemplo, a mão de obra do supervisor da única linha de produção. Sua mão de obra é direta em relação à produção, mas não é um custo variável. MISTOS São aqueles custos que tem elementos de características fixas como características variáveis. Produção Aspectos PRODUÇÃO Por ordem de produção Informação 1 - Por ordem específica 2 - Especificação do cliente 3 - Produção descontínua 1 - Fluxo contínuo 2 - Produtos homogêneos 3 - Para estoques 1 - Determinado por lote de produção. 1 - Determinado por unidades do produto. 2 - Controle dos custos por ordem e por departamento. 2 - Para cada departamento ou processo. 3 - Calculado quando do encerramento da ordem 3 - Calculado ao final do período do custo. CUSTOS 4 - Transferência de custo de processo para processo. Regra geral para melhorar as informações do sistema de custeio 1 - Rastrear os Custos Diretos - classificar a maioria dos itens de custos totais como custos diretos, sempre que for economicamente possível. 2 - Centro de Custos (pool) dos Custos Indiretos - utilize a noção dos centros de custos homogêneos, quando determiná-los. Nos centros de custos homogêneos, todos os custos terão a mesma relação causa-efeito com a base de alocação dos custos. 3 - Bases de Alocação dos Custos - identificar a atividade geradora dos custos para cada centro de custo definido em (2). Essas atividades serão as bases de alocação dos custos. Para empregar essas regras utilize todas as fontes de informações disponíveis: (1) entrevista com gerentes e pessoal operacional; (2) observação pessoas e mensuração das atividades; (3) análise dos registros operacionais e de custos; e (4) experiência passada de outras organizações. Métodos de custeio ABSORÇÃO Inclui os custos indiretos em seu cálculo VARIÁVEL Não inclui os custos indiretos, criando a Margem de Contribuição ABC Cria atividades e direcionadores GECON Cria atividades com receitas próprias Custeio por Absorção Fluxo dos custos de produção Estoques Processo Acabados CMV Custeio por absorção Atende as exigências societárias e fiscais e está de acordo com os princípios contábeis e com as normas da legislação tributária. Consiste em apropriar aos produtos todos os custos incorridos no processo de fabricação, sejam eles diretos, indiretos, fixos ou variáveis As despesas de vendas, administrativas e outras não incorporam o custo do produto Custeio por absorção GASTOS CUSTOS DIRETOS A INDIRETOS DESPESAS DIRETOS B RATEIO PRODUTO A PRODUTO B RESULTADO PERDAS Sucata, Subproduto SUCATA Não recebe atribuição de nenhum custo, mesmo que seja inerente ao processo. Quando vendidas têm suas receitas registradas como Outras Receitas Operacionais. SUBPRODUTOS À medida em que são produzidos têm seu valor líquido de realização considerado como redução de custo de elaboração dos produtos principais. Custos Conjuntos Comprado um boi por um preço por arroba, quanto atribuir deste custo mais os decorrentes da matança e do corte a cada tipo de co-produto? Quanto é o custo por quilo do filé, da alcatra, das vísceras, dos pés etc.? Comprado o petróleo, quanto ratear de seu custo mais o do processamento para cada co-produto? Custos Conjuntos Método do valor de mercado Distribui o resultado de forma homogênea entre os co-produtos. Método dos volumes produzidos Apropria custos iguais por unidade de volume elaborado. Custos Conjuntos Custos Conjuntos Custos separados Bionergi a Cana de Açucar Adubo Bagaço de cana Moagem Caldo Açucar Cristal / Mascavo Açucar refinado Indústria química Aguardent e Álcool Custeio Variável $ Custo Fixo Q Custo Variável $ Q Ponto de equilíbrio $ RT Ponto de equilíbrio } Custo Variável } Custo Fixo } Custo Total Q Custeio variável Desvantagens do custeio por absorção e o método variável • Custos indiretos fixos dificultam a tomada de decisões • Difícil utilização em projeções orçamentárias. • Custos indiretos fixos apropriados aos produtos através de uma taxa de absorção / arbitrariedade. Custeio variável GASTOS CUSTOS CUSTOS VARIÁVEIS CUSTOS FIXOS DESPESAS DESPESAS VARIÁVEIS Venda (1) Custos variáveis (2) Despesas variáveis (2) Margem de contribuição (1)-(2)-(3) Custos fixos Despesas fixas Perdas Resultado A A A A A A A A PERDAS DESPESAS FIXAS Produtos B C B C B C B C B C B C B C B C T T T T T T T T Custeio variável Competência e confrontação Cálculo da lucratividade dos produtos Valoração dos estoques Seleção do Mix de produtos Lucro marginal vs. Lucro bruto Custeio Variável Preparação de orçamento Impacto dos custos fixos Problema com a legislação fiscal Custeio variável ABSORÇÃO X VARIÁVEL RECEITA DE VENDAS RECEITA DE VENDAS IMPOSTOS SOBRE VENDAS CUSTOS VARIÁVEIS CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS VARIÁVEIS DE IMPOSTOS FIXOS DE VENDAS LUCRO BRUTO DESPESAS VARIÁVEIS MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO DE PRODUÇÃO DESPESAS DE VENDAS VARIÁVEIS FIXAS DE VENDAS FINANCEIRAS ADMINISTRATIVAS RESULTADO OPERACIONAL CUSTOS E DESPESAS FIXAS FINANCEIRAS ADMINISTRATIVAS RESULTADO OPERACIONAL Custeio ABC VBM X ABM VBM = Volume Based Management Gerenciamento por volume, efetuado pelos métodos de Custeio por Absorção e Variável. ABM = Activity Based Management Gerenciamento das atividades, efetuado pelo Método de Custeio ABC. VBM e ABM até 1970 após 1970 VBM ABM Modelo Ford Modelo Toyota Exatidão Acurácia Competição com base na redução dos custos Competição com base na qualidade e flexibilidade Alterações no CIF CIF / TRADICIONAIS CIF X CIF / JIT CIF MAT MAT MOD MOD Visão de custeio do produto com base em atividades Custos Indiretos Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Atividade 4 Número de pallets movimentadas Número de testes-padrão Horas de mão-de-obra Número de embalagens Custo dos produtos Recursos Consumido por Atividades Consumidas por Cliente Produto Fornecedor Setor de mercado Infra-estrutura Custeio ABC RECURSOS ATIVIDADES Direcionadores de Custos PRODUTOS GASTOS FORNECIMENTO DE RECURSOS DEMANDA POR RECURSOS ATIVIDADES PRODUTOS, CLIENTES, FORNECEDORES (demandam) ABC: passo a passo Existem cinco etapas básicas na aplicação do custeio por atividade: PRIMEIRO: determinar as linhas de produto. SEGUNDO: entender os processos. TERCEIRO: selecionar processo importantes - do ponto de vista do cliente. QUARTO: atribuir os custos com base no consumo dos recursos. QUINTO: desenvolver um modelo de custo por linha de produto. Os benefícios do ABC O custeio por atividade tem diversos benefícios. Primeiro, ele responde às perguntas-chave da administração: • Quais são os nossos custos? • Onde deveríamos focalizar os esforços para dominar o custo? • Quais atividades ou eventos estão gerando nossos custos? • O que as informações sobre os custos de nossos produtos e processos farão por nós no mercado? • Se entendemos melhor o custo de nosso produto, como poderemos utilizar esse conhecimento para ampliar nossa posição de mercado? Segundo, o ABC apoia o foco no clientes. Terceiro, o ABC apoia a “competência fundamental”. Quarto, o ABC gera informações de custo mais completas e, portanto, mais confiáveis. Quinto, o ABC ajuda a identificar custos e atividades que podem ser minimizados ou eliminados. Excesso de capacidade Eliminação de duplicidade Focalização gerencial Redução de custos Gerenciamento de processos Custeio de produtos Geradores de custos Gastos de capital Planejamento recursos Priorização projetos Orçamento Previsão Estratégia de produto Desempenho gerencial Custeio de Atividade Qualidade total Racionalização de linha Focalização do cliente Custeio de produto Objetivos de vendas Níveis de serviço Modelos de Gestão e Eficácia dos Métodos de Custeio Níveis de controle / planejamento Método de custeio ESTRATÉGICO ABC Oportunidades de otimizar retornos estratégicos Competitividade TÁTICO Variável Desempenho de produtos, departamentos, unidades estratégicas de negócios Eficiência e Eficácia Custo unitário de produtos, rentabilidade, qualidade, produtividade, liquidez e oportunidades de investimentos Gestão societária OPERACIONAL Absorção / Variável Informação Decisão Formação de Preços Estrutura do mercado CONCORRÊNCIA PERFEITA Mercado onde firmas ofertam produtos homogêneos, tendo com estratégia de preço a simples adoção daquele patamar determinado pelo conjunto de agentes no mercado; são ditas pricetakers. MONOPÓLIO PURO Mercado onde poucas empresas ofertam produtos. Exemplo, no Brasil, a exploração e produção de petróleo, telecomunicações etc. CONCORRÊNCIA MONOPOLÍSTICA Indica um produto que por si só é único, porém, existem diversos produtores na indústria. Exemplo: indústria de roupas com vários produtores, mas uma vez dito ser um modelo Dior, este é o único. OLIGOPÓLIO Mercado onde poucas firmas produzem o mesmo produto. Os oligopólios podem ser: Oligopólios concentrados ou puros: quando os produtos disponíveis no mercado são quase homogêneos ou facilmente substituíveis, do ponto de vista do consumidor. Oligopólios diferenciados: cujos produtos incorporam grande esforço de diferenciação uns dos outros, no sentido de se tornarem insubstituíveis aos olhos do consumidor, mesmo sendo destinados à satisfação das mesmas necessidades. A Demanda As necessidade dos consumidores é que dão sentido à própria existência dos ofertantes. Bens e serviços são criados a partir do esforço de materialização de tais necessidades e suas características em grande medida determinam a melhor forma de ofertá-los. Pode-se dizer, em certo sentido, que são as necessidades e os desejos que movem a demanda, expressas nas próprias dimensões do produto, que induzem os ofertantes a se organizarem sob certas condições estruturais. Daí a relação próxima que existe entre o perfil da demanda e o que se denomina de estrutura da indústria ou mercado, conceitos que partilham contornos comuns, quase se confundindo. São faces de um mesmo fenômeno de causa efeito: o perfil da demanda determina a estrutura da oferta que, por sua vez, influencia o perfil da demanda. Com essas considerações em mente, podemos categorizar as condições de demanda mais significativas, mesmo que para isso se incorra em alguma simplificação. Assim, diz-se que a demanda é elástica quando o consumidor não percebe qualquer diferença entre a qualidade dos produtos oferecidos pelos vários produtores. A demanda é considerada inelástica quando o consumidor percebe as diferenças entre os produtos, o que permite ao produtor praticar preços superiores, considerando alguma diferenciação. Demanda Elástica $ Q Demanda Inelástica $ Q Efeito da Decisão de Preço no Resultado da Empresa RESULTADO DA EMPRESA Custos do Produto Estratégia de Marketing e Política de Preço Objetivo de Lucro ou Retorno Modelos baseados em custos DECISÃO DE PREÇO MACROAMBIENTE Natureza do Processo Produtivo Demanda do Mercado Ciclo de Vida do Produto Característica da Indústria Fatores Tecnológicos Legislação Ciclo de Vida de um Produto Lançamento Crescimento Maturidade Declínio Morte Fórmula básica para cálculo do Preço de Venda % IMPOSTOS PV = Custo – 58,35 X – 100 MARGEM CUSTOS PV 100,0 Target Cost (Custo Meta) O target cost age com a seguinte lógica: • A empresa olha para o mercado, mapeia a segmentação de clientes mais atrativa, o que fixa a qualidade exigida. • Desenha a produção, determina preço de venda, bem como volume de produção, além do processo de distribuição. • O custo meta surge, então, pois assegurará o sucesso com os clientes, além de garantir a lucratividade esperada pelas empresas O Ambiente e a Competitividade Ambiente Geral Variáveis Tecnológicas Variáveis Políticas Ambiente de Tarefa Variáveis Econômicas Cliente Organização Fornecedores Concorretes Variáveis Legais Grupos Regulamentadores Variáveis Sociais Variáveis Demográficas Variáveis Ecológicas