O quanto a VIGILÂNCIA DOS ÓBITOS INFANTIS pode contribuir ... na melhoria da qualidade da informação e da assistência: A experiência do Recife Contextualizando os desafios: • Reduzir iniqüidades • • • • Magnitude Perfil epidemiológico polarizado Estrutura organizacional ineficiente Modelo de Atenção: - baixa complexidade da rede - centrado na demanda espontânea - focado na assistência curativa - hospitalocêntrico Precedentes: • Vigilância - SIM e Sinasc municipalizado (1994) - vigilância doenças notificação compulsória e óbito materno (1994) • Assistência - tradição de boa formação pediátrica - herança da 2ª maior rede pública de hospitais - duplo comando da rede pública - ausência de coordenação da assistência à saúde (nível central da Secretaria Municipal de Saúde) Política Municipal de Atenção à Saúde da Ciainça Problemas prioritários - Menor de um ano: mortalidade infantil - 1 a 9 anos: violência contra a criança - 10 a 19 anos: gravidez na adolescência Componentes da intervenção para Redução da Mortalidade Infantil • • • • • • • • Promoção e educação em saúde PACS/PSF Programa de Assistência Integral a Saúde da Criança Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher Assistência Hospitalar e Pré-hospitalar à criança Assistência ao Parto Sistema de Informação em Saúde Vigilância do óbito Reordenamento do Modelo de Atenção à Saúde e as implicações na assistência à Saúde da Criança Em construção a partir dos pressupostos do SUS Necessidade de compreender/introjetar proposta (PSF e política saúde da criança) Perspectivas do trabalho: - formação dos trabalhadores - cobertura - integralidade - intensidade Dimensões: - Organizacional (acesso, globalidade, continuidade) - Técnica (qualidade, adequação de critérios e normas) - Relações interpessoais (apoio ao usuário, satisfação) VIGILÂNCIA DE ÓBITOS INFANTIS na implementação da qualidade do sistema de saúde Aspectos relacionados aos Sistemas de Informação • Avaliação da Adequação dos SIS: cobertura, regularidade e a definição da causa básica, completitude das variáveis, fidedignidade dos dados ... • SIS pouco utilizados para tomada de decisão de recursos) • Motivos: • (definições de prioridades e alocaçã indisponibilidade, baixa qualidade dos dados e oportunidade Uso regular dos dados: aprimora a base de dados e as análises • Cobertura dos SIS e a magnitude e variabilidade das causas mal definidas relacionam-se às condições sócio-econômicas, culturais e de saúde na localidade • O óbito notificado e com causa básica declarada: influencia o perfil de mortalidade • O acesso aos serviços: óbito influenciam a qualidade da Declaração da causa básica do • Cálculo Mortalidade Infantil no Brasil O óbito infantil como evento sentinela Aspectos relacionados a Avaliação dos serviços • Rustein (1976) - qualquer caso de doença, incapacidade ou óbito prevenível por um sistema de saúde efetivo • Casos que não deveriam ocorrer • Ocorrência é diretamente ligada à qualidade ou à efetividade do sistema de saúde • Implica necessidade de investigação do evento (estudo de caso, trajetória de caso) • Relaciona-se com o acesso (relacionados a disponibilidade, oportunidade, conformidade e responsividade) e a qualidade de assistência prestada • Vigilância Epidemiológica desses eventos para identificar falhas na assistência, como parte integrante da operacionalização do PAISC A construção de um olhar crítico reflexivo a partir do evento sentinela: óbito infantil Aspectos relacionados aos ao processo formativo • Paradoxo - sobrevivência de prematuros extremos tecnologia - mortes por desnutrição, diarréias, doenças imunopreviníveis • O Profissional de Saúde: está preparado para atuar com competência neste cenário ? Discurso X Prática Conhecimento científico X atitudes e práticas Hiatos existentes ... ( gestores, profissionais de saúde e de educação e mães) Como pensar um processo formativo ... • Formação universitária (separa os objetos de seu contextos e as áreas de conhecimento, fechada em disciplinas, fragmentada, atemporal, reducionista, ênfase na especialização e forma profissionais com uma visão tecnicistas e biologicistas) “Como esperar de profissionais com esta formação o exercício de uma prática integralizadora, crítica, intencional e transformadora” A Vigilância do Óbito e a educação permanente • • • • o inacabamento da formação aprendizagem contextualizada aprendizagem significativa a construção de estratégias de mudança da lógica instituída A Vigilância do Óbito Infantil na formação dos profissionais de saúde • A compreensão do SUS, do modelo de atenção e integração com a realidade local • Trabalhar os profissionais para enfrentar problemas do seu tempo • Pensar uma nova lógica de organizar o conhecimento • Permanência da ênfase no conteúdo é insustentável • Aprender é enfrentar incertezas Na prática a problematização do óbito infantil envolve: • Parte da realidade concreta do sujeito • Cria o conflito cognitivo • Cria uma situação onde o sujeito possa dar o seu referencial • Identifica o que precisa ser mudado • Busca os conhecimentos necessários para intervir na realidade Operações envolvidas no método utilizado na vigilância do óbito infantil Representação do óbito infantil - Partir do conhecimento empírico dos profissionais de saúde - Construção do conflito cognitivo Relação - Leitura do caso - discussão interdisciplinar e utilização de múltiplos focos - Releitura das diversas fontes de informação - Contato prático na “vida real” Ação - Prática nos diferentes níveis de gestão e atenção - Proposições para resolução de problemas - Testar as proposições Fluxo Operacional do SIM - Recife Emissão da DO (+ 20.000 / ano) Coleta diária (75 estabelecimentos de saúde, 15 cartórios, 6 DS, SVO, IML) Codificação (causa básica, logradouro, estabelecimento, ocupação) Lote “limpo” Produção de lotes (+ 7.000 DO = 35%) Lote “sujo” (+ 13.000 DO = 65%) Digitação Vigilância de óbitos de residentes: Menor 1 ano (+ 300 DO) MIF (+ 600 DO) DNC (+ 500 DO) Resgate de variáveis (óbitos ocorridos: + 11.600 DO) Banco final Alteração da digitação das variáveis Codificação de variáveis (vigilância / resgate) (causa básica, logradouro, estabelecimento, ocupação) A construção da proposta de Vigilância do óbito em Recife Elaboração em 2002 pelas Diretorias de Epidemiologia e de Saúde da Criança Paulista N Olinda Camaragibe Fase de discussão da proposta: - oficinas municipais, distritais, e de avaliação São Lourenço da Mata - Participação de técnicos e gestores dos níveis Local, Distrital, Central - Implantação: 2003 (2 DS), 2004 (1 DS), 2006 (3 DS) Jaboatão dos Guararapes Oceano Atlântico DS I DS II DS III DS IV DS V DS VI Hidricos 1 0 1 2 Km Vigilância do Óbito Infantil em Recife Características Natureza institucional, multiprofissional, confidencial, não punitiva, educativa e formativa Análise do óbito Informativa (evitabilidade) (correção estatísticas oficiais, divulgação) Finalidade e Função Formativa e Educativa (discussão e debate) Medidas de promoção e preventivas Mobilizadora (interlocução com outras secretarias municipais e instituições a partir das conclusões e recomendações) Componentes da VIGILÂNCIA DO ÓBITO INFANTIL IDENTIFICAÇÃO DOS ÓBITOS INFANTIS Declaração de Óbito (SIM) Distritos Sanitários INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Níveis Central, Distrital e Local Hospital, unidades de atendimento, domicílio e serviços de necrópsia DISCUSSÃO Ação Técnicos/Gestores de hospitais, atenção primária, Distritos e Nível central SISTEMA DE INFORMAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DOS ÓBITOS Declaração de Óbito Coleta diária Triagem das DO residentes Codificação do Logradouro e Bairro Cópia da DO e DNV DS (compatibilização SIM-SInasc) Notificação Semanal aos DS Notificação Semanal dos Óbitos Infantis aos DS PLANILHA ELETRÔNICA DE ÓBITOS INFANTIS RESIDENTES EM RECIFE No. No. D.O. LOTE NOME MÃE D. OBITO D. NASC SEXO ENDEREÇO RESIDÊNCIA BAIRRO RESID. LOCAL ÓBITO VALID. RESID. COBERT. OBSERVAÇÃO PRIMEIRO TRIMESTRE SEGUNDO TRIMESTRE TERCEIRO TRIMESTRE QUARTO TRIMESTRE Validação dos endereços INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Critério de inclusão: Todos os óbitos < 1 ano, exceto Malformação Congênita Instrumento para investigação: Ficha Confidencial de Investigação Fontes de Informação DO, DNV, cartão da gestante e da criança, prontuários ambulatoriais e hospitalares, serviços de necrópsia e entrevista domiciliar INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA • Distritos Sanitários (DVE ou PSF) - validação do endereço - abertura de Ficha de Investigação - triagem dos óbitos infantis Óbitos de residentes ocorridos em hospitais que realizam a investigação Óbitos de residentes ocorridos em outros hospitais, domicílio, transporte ou via pública Investigações: - Hospitalar Ambulatorial Domiciliar IML/SVO NEPI- hospitalar DS/DVE DS (PSF/gerência território ou DVE) DS (PSF/gerência território ou DVE) DVS • Conclusão da investigação 60 dias após notificação do óbito DISCUSSÃO DOS CASOS Enfoques Participantes • Causalidade • Atenção Primária: PSF, ACS, Centros de Saúde • Fatores de evitabilidade • Atenção Secundária: Profissionais do hospital de • Medidas de intervenção ocorrência do óbito • Gestão: Equipes da VE, Sistema de informação e de Atenção à Saúde (criança e adolescente, mulher, atenção básica), gerente de território e Distrito • Conclusões e recomendações SISTEMA DE INFORMAÇÃO Distrito Sanitário (DVE) • Processamento dos casos DVS (nível central) • Incorporação dos dados ao SIM • Análise situação epidemiológica do • Encaminhamentos das recomendações • Análise da situação epidemiológica do DS município REUNIÃO DE DISCUSSÃO DO ÓBITO INFANTIL VIII. Conclusão Tipo de Óbito: Neonatal Precoce1 (< 6d) Neonatal Tardio2 (7- 27d) Pós-Neonatal3 (28-364d) Antes da investigação Causas Linha a Linha b Linha c Linha d Parte II Causa básica CID Após a investigação CID REUNIÃO DE DISCUSSÃO DO ÓBITO INFANTIL VIII. Conclusão Há evidências de falhas? Quais? No preenchimento da DO 1.Sim 2. Não Na assistência pré-natal 1.sim 2.não 3.inconclusivo 9.Ign No acesso oportuno à assistência hospitalar ao nascimento 1.sim 2.não 3.inconclusivo 9.Ign Na atenção hospitalar ao nascimento 1.sim 2.não 3.inconclusivo 9.Ign No acompanhamento de puericultura e doenças anteriores 1.sim 2.não 3.inconclusivo 9.Ign No acesso oportuno a assistência à doença que levou ao óbito 1.sim 2.não 3.inconclusivo 9.Ign Na atenção ao agravo que levou ao óbito da criança 1.sim 2.não 3.inconclusivo 9.Ign Nos cuidados familiares 1.sim 2.não 3.inconclusivo 9.Ign REUNIÃO DE DISCUSSÃO DO ÓBITO INFANTIL VIII. Conclusão O óbito era: Possível de ser evitado Evidências de evitabilidade Reduzível por Imunoprevenção Reduzível por adequado controle da Gravidez Reduzível por adequada Atenção ao Parto Reduzível por Ações de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Precoce Através de parcerias com outro Setores Outras__________________ Fatores de evitabilidade Profissionais Infra-estrutura de Saúde Sociais De cunho pessoal da família Não evitável xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxx Mal definido xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxx Inconclusivo xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxx REUNIÃO DE DISCUSSÃO DO ÓBITO INFANTIL IX. Recomendações: Nível / Recomendação Nível local Nível distrital Nível central Outros VIGILÂNCIA DO ÓBITO INFANTIL Nº total de Óbitos 60 DS VI 41 19 DS V 43 48 DS IV 42 50 67 DS III 25 19 DS I 222 óbitos elegíveis 6 53 38 DS II 282 Recife 7 13 18 0 14 1 15 30 45 60 75 97,8% dos óbitos investigados 51,4% discutidos em grandes grupos de técnicos e gestores Demais discutidos por técnicos da Vigilância (nível central + DS) Proporção de óbitos infantis segundo Redutibilidade da Causa Básica. Recife, 2000 e 2007 2000 Não evitáveis 18,9% Por adequado controle da gravidez 12,7% 2007 Por adequada atenção ao parto 12,7% Por parceria com outros setores 18,3% Não evitáveis 13,2% Por ações de prev., diag. e trat. precoce 37,4% Óbitos redutíveis por medidas do setor saúde: 186 (65,5%) Fonte: DVS/Secretaria de Saúde do Recife Por adequado controle da gravidez 37,1% Por parceria com outros setores 20,4% 104 óbitos Por ações de prev., diag. e trat. precoce 17,5% 49 óbitos Por adequada atenção ao parto 11,8% 33 óbitos Coeficiente de mortalidade infantil segundo critérios de evitabilidade. Recife, 2000 e 2007 2000 Critérios de Evitabilidade 2007 Variação Nº CM Nº CM Nº CM 1 0,04 0 0 -100,0 -100,0 65 2,6 104 4,8 +60,0 +84,6 . ITU 5 0,2 13 0,6 160,0 + 200,0 . Hipertensão Materna 13 0,5 25 1,1 92,3 +120,0 47 1,9 66 3,0 40,4 57,8 3. Redutíveis por adequada atenção ao parto 65 2,6 33 1,5 -49,2 - 42,3 . Complicações da placenta, cordão e membranas 34 1,3 22 1,0 -35,3 -23,0 . Hipoxia intra-uterina 12 0,5 4 0,2 -66,7 -60,0 . Asfixia ao nascer 15 0,6 7 0,3 -53,3 -50,0 . Demais 4 0,2 0 0 -100,0 -100,0 4. Redutíveis por ações prev dignóst e trat prec 192 7,5 49 2,3 -74,5 -69,3 5. Redutív p/intermédio de parcer c/outros setores 94 3,7 57 2,6 -39,4 -29,7 98 3,8 37 1,7 -61,9 -55,3 5 0,2 4 0,2 -20,0 0 520 20,4 284 13,0 -45,3 -36,2 1. Redutíveis por imunoprevenção 2. Redutíveis por adequado controle na gravidez . Demais II. Não evitáveis III Mal definidas Total Fonte: DVS/Secretaria de Saúde do Recife Situação atual Coeficiente de Mortalidade Infantil. Recife, 1980 a 2007 80,0 77,6 67,5 70,0 65,4 65,7 70,4 65,2 63,3 56,8 60,0 56,8 52,7 50,0 40,0 30,0 47,1 44,0 43,5 39,1 38,1 33,9 35,0 33,4 38,6 33,3 30,3 38,8 32,3 31,6 35,1 32,5 30,1 30,8 31,1 31,1 27,7 27,4 27,2 25,9 26,6 21,2 24,9 24,7 24,7 20,0 35,5 25,3 24,9 19,5 18,8 21,2 22,4 20,4 18,2 18,6 15,4 16,1 21,5 17,4 17,4 18,5 16,3 16,9 15,9 15,5 16 10,0 8,6 7,9 6,4 5,7 15 13,2 13,1 10,6 11 6,4 5,4 0,0 5 5,5 16,5 14,4 11,6 4,9 10,3 4,1 13 8,9 4,1 4,8 5,2 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 CMI 77,6 67,5 65,4 65,7 70,4 65,2 63,3 52,7 56,8 56,8 47,1 44,0 43,5 38,1 35,5 27,4 25,3 24,9 21,2 22,4 20,4 18,2 18,6 15,4 CMN 38,6 33,3 30,3 32,3 31,6 35,1 30,8 27,7 31,1 31,1 25,9 26,6 27,2 21,2 19,5 18,8 17,4 18,5 15,5 CMPN 39,1 33,9 35,0 33,4 38,8 30,1 32,5 24,9 24,7 24,7 21,5 17,4 16,3 16,9 15,9 Fonte: DVS/SM Recife 8,6 7,9 6,4 5,7 16 15 6,4 5,4 13,2 13,1 10,6 5 5,5 4,8 16,1 16,5 14,4 13 11 11,6 10,3 8,9 5,2 4,9 4,1 4,1 Coeficientes de Mortalidade Infantil, Neonatal e Pós-neonatal (por 1000 Nascidos Vivos). Recife, 2000 e 2007* 2000 Coeficientes Nº 2007 CM Nº Variação CM Nº Mortalidade Infantil 520 20,4 284 13,0 Mortalidade Neonatal 383 15,0 194 8,9 - 49,3 - 40,7 Neonatal Precoce 319 12,5 156 7,2 - 51,1 - 42,4 64 2,5 38 1,7 - 40,6 - 32,0 137 5,4 90 4,1 - 34,3 - 24,1 Neonatal Tardia Mortalidade Pós-neonatal Fonte:DVS-SMS-PCR *Dados provisórios até 10.08.2006 - 45,4 CM - 36,3 A Construção do Novo Olhar a partir de um processo crítico reflexivo cotidiano Formação de novos Mudanças Estruturais Um novo sistema de saúde universal, acolhedor, integral e eqüanime Profissionais Metas do milênio Para 2015: reduzir em 2/3 Mortalidade Infantil de 1990 Mortalidade Infantil do Recife - 1990: 47,1 /1000 nv - meta 2015: 15,7/1000 nv - 2006: 14,4 /1000 nv - META ALCANÇADA - 2007: 13,0 /1000 nv Estimativa de alcance da meta Brasil (2012), Norte (2018), Nordeste (2010), Sul (2008), Sudeste (2011) Número e Coeficiente de Mortalidade Faixa Etária. Recife. 2000 e 2007 Faixa etária 2000 (por 100000) 2007 segundo Variação % Nº. CM Nº. CM No CM <1 ano** 520 20,4 284 13,0 - 45,4 - 36,3 1-9 anos 112 51,9 72 30,3 -35,7 - 41,6 10-19 anos 323 116,1 372 121,3 + 15,2 + 4,5 20-39 anos 1477 301,1 1328 245,6 - 10,1 - 18,4 40-59 anos 2129 757,7 2092 675,6 - 1,7 - 10,8 60 e +anos 5593 4188,5 5773 3922,9 + 3,2 - 6,3 17 - 34 - +100 - 10171 714,8 9955 634,8 - 2,1 - 11,2 Ign Total Fonte:DVS-SMS-PCR *Dados provisórios até 29062008 ** CM para os < 1 ano é calculado com os nascidos vivos por 1000 *** População projetada pela GOIMN/GEPI/DVS/SS-Recife Número e coeficiente de mortalidade ( por 100000) por grupo de causas. Recife, 2000 a 2007* 2000 <1 ano** Grupo de Causas Algumas doenças infecciosas e parasitárias No. CM 2007 1-9 anos No. <1 ano** CM No. CM 1-9 anos No. CM 32 1,3 20 9,3 13 0,6 9 3,8 Neoplasias 1 0,0 6 2,8 0 0,0 10 4,2 Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 0 0,0 2 0,9 3 0,1 1 0,4 12 0,5 4 1,9 2 0,1 3 1,3 Transtornos mentais e comportamentais 0 0,0 1 0,5 0 0,0 0 0,0 Doenças do sistema nervoso 4 0,2 16 7,4 2 0,1 3 1,3 Doenças do aparelho circulatório 0 0,0 4 1,9 1 0,0 2 0,8 Doenças do aparelho respiratório 38 1,5 16 7,4 16 0,7 10 4,2 Doenças do aparelho digestivo 3 0,1 4 1,9 2 0,1 3 1,3 Doenças da pele e do tecido subcutâneo 0 0,0 0 0,0 2 0,1 0 0,0 Doenças do aparelho geniturinário 0 0,0 1 0,5 0 0,0 1 0,4 338 13,3 0 0,0 163 7,5 0 0,0 79 3,1 10 4,6 67 3,1 8 3,4 2 0,1 1 0,5 1 0,0 1 0,4 11 0,4 27 12,5 12 0,6 21 8,8 520 20,4 112 51,9 284 13,0 72 30,3 Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas Algumas afec originadas no período perinatal Malf cong deformid e anomalias cromossômicas Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat Causas externas de morbidade e mortalidade Total Fonte: DVS Indicadores de Natalidade. Recife, 2000 – 2007 Indicadores 2000 2007 Variação Nº de Nascidos Vivos (NV) residente 25471 21784 - 14,5 41283 - 3,0 Nº de Nascidos Vivos (NV) ocorridos 42586 % de Mães sem Pré-Natal 4,0 2,1 - 47,5 % de Mães com 4 consultas e + de PN 85,1 87,9 + 3,3 % de Mães com Baixa Escolaridade (< de 4 a de estudo) 11,0 5,3 - 51,9 % de NV com Hipóxia no 5º min. de vida (Apgar<7) 1,6 0,9 - 43,8 % de NV com Baixo Peso ao Nascer (< 2500g) 8,4 8,8 + 4,8 % de NV com peso ao nascer nascer < 1000g 0,6 1,3 + 116,7 % de NV Prematuros (idade gestacional < 37 semanas) 7,5 8,2 + 9,3 % de NV de Parto Cesariano 41,8 50,8 + 21,3 % de Mães Adolescentes (10 a 19 anos) 24,0 19,9 - 17,1 10 a 14 anos 0,9 1,0 + 11,1 15 a 19 anos 23,1 19,0 - 17,7 Fonte:DVS Desafios para a próxima gestão - Manter os ganhos com a sobrevivência - Investir no desenvolvimento infantil - Enfrentar as questões relacionadas as subespecialidades pediátricas - Qualificar a atenção básica com foco particular na atenção pré-natal - Melhorar a estrutura física dos hospitais pediátricos e maternidades - Desenvolver programas de saúde do adolescente com alcance populacional que estimule o protagonismo juvenil - Estruturar atenção hospitalar aos adolescentes