[email protected] - Polícia O Estado do Maranhão - São Luís, 3 de dezembro de 2009 - quinta-feira 5 Empresário é morto com tiro na cabeça no bairro Monte Castelo Edgard Ferreira Fontes, proprietário de uma concessionária de veículos na capital, foi vítima de uma emboscada, segundo investigações policiais. Pesava contra o empresário um mandado de prisão expedido pela Justiça de Imperatriz Douglas Júnior O empresário Edgard Ferreira Fontes, 42 anos, proprietário de uma concessionária de veículos, foi morto a tiro no bairro Monte Castelo, na manhã de ontem. O crime foi cometido por dois homens que estavam em um veículo modelo Gol, cor preta. Os bandidos alvejaram a vítima com um tiro na cabeça. Este foi o quarto caso de assassinato registrado pelo Instituto Médico Legal (IML) na Grande São Luís em menos de 24 horas. Em nenhuma das ocorrências a polícia havia conseguido identificar ou prender os autores dos crimes. De acordo com policiais militares do 9° BPM, o assassinato do empresário ocorreu por volta de 9h10. Ele foi morto na Avenida Getúlio Vargas em frente à concessionária Star Veículos, nas proximidades da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. “Pelo que constatamos, aparentemente não foi assalto, pois nada parece ter sido levado da vítima, mas isso só a perícia vai esclarecer”, comentou o cabo Garcês, do 9º BPM. De acordo com as investigações, Edgard Ferreira Fontes, que residia no bairro Turu e era proprietário da concessionária Millenium Veículos, situada na mesma área onde ocorreu o crime, havia recebido uma ligação an- Foragidos são recapturados em Miranda do Norte MIRANDA DO NORTE – Já foram reconduzidos à delegacia de Miranda do Norte os detentos Ismael Barbosa Neves, o Dimel, acusado de homicídio, e Ismael Ferreira de Sousa, assaltante. Os dois tinham fugido, por volta de 21h do dia 11 do mês passado, das carceragens da distrital, com mais seis presos. Segundo a equipe da delegacia de Miranda, os dois foram recapturados pela Polícia Militar domingo (29), depois de participarem da “Parada Gay”, naquela cidade. “Eles já estavam totalmente embriagados, e foram a um bar, no centro da cidade, sendo detidos”, contou o agente Diniz. Em Codó, um trabalho conjunto das polícias Civil e Militar resultou na prisão, por volta de 21h da última terça-feira, de José Reis, vulgo Bochecha, de 30 anos, e Francisco Alves, da mesma idade. Com os acusados, foram apreendidos dois revólveres calibre 38, além de sete armas longas e de grosso calibre, entre elas um rifle calibre 36. “Primeiro, fizemos a detenção do José Reis, no centro da cidade. Recolhemos os revólveres dele. Depois, encontramos seu companheiro, com quem achamos o restante das armas, no bairro São Sebastião”, ressaltou o delegado Rômulo Vasconcelos, da Delegacia Regional de Codó. De acordo com o delegado, José Reis já cumpriu pena de três anos na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Caxias, mas não informou por qual crime. Rápida Homicídio VILA JANAÍNA – Por volta de 21h de terça-feira, na Vila Janaína, foi assassinado com vários disparos de arma de fogo, José Marlison Reis Barroso, que residia na Rua da Saudade, naquele bairro. O acusado foi identificado apenas como Silveirinha. Conforme a mãe da vítima, José Marlison Barroso foi alvo de um latrocínio. Mas, de acordo com o Ciops, ele foi assassinado após pichar um muro. Filho de empresário se desespera sobre corpo. Edgard Ferreira Fontes foi morto com um tiro na cabeça tes da emboscada. “Segundo as informações preliminares que obtivemos, a pessoa pedia para que ele deixasse um documento para outro indivíduo, nas imediações da Star e da Millenium Veículos”, observou o cabo Garcês. Após a ligação, o empresário teria se deslocado para o lugar combinado, onde o veículo Gol aproximou-se com os dois homicidas. “Um deles ficou no carro, enquanto o outro atravessou a avenida em direção ao local onde estava Edgar. Ele efetuou o disparo e voltou para o veículo”, revelou Garcês. O policial militar também informou que ninguém conseguiu identificar a placa do automóvel. “Alguns populares declararam que o executor era um homem negro, com cerca de 1,70m, e usava um boné, camisa listrada e calça jeans. No local, encontramos cápsulas de pistola. Algu- Julgamento de homicida é adiado em Açailândia Fotos/Divulgação João Gonçalves Paiva é acusado pela morte e ocultação de cadáver de Edinete Alves AÇAILÂNDIA – Foi adiado, para o dia 17 de março do próximo ano, o julgamento de João Gonçalves Paiva e Elizângela Alves de Sousa, 28, acusados de cometerem um dos crimes mais bárbaros já registrados em Açailândia nos últimos anos. O casal é acusado do assassinato e ocultação de cadáver de Edinete Alves de Sousa, fato ocorrido no dia 13 de setembro de 2006. O julgamento ocorreria ontem, a partir das 8h, na Câmara Municipal de Açailândia. Elizângela Alves é irmã de Edinete. De acordo com a juíza Alessandra Arcangeli, que presidiria a sessão, o adiamento ocorreu porque duas testemunhas, arroladas tanto pela defesa dos réus como pelo Ministério Público, não compareceram. “O agente Guilherme Vilela e a delegada Igliana Terezinha de Freitas, alegaram, respectivamente, estar em tratamento de saúde em São Paulo e em gravidez de risco”, reiterou a juíza. O cancelamento da sessão foi anunciado por um oficial de Justiça. Esse seria o segundo julgamento enfrentado por João João Gonçalves Paiva mostra a policiais onde escondeu corpo Gonçalves. No primeiro, ele foi condenado a 24 anos de reclusão, mas o advogado recorreu e o pedido foi acatado pelo Tribunal do Júri. Elizângela Alves enfrentaria o primeiro júri. A sessão do dia 17 de março, de acordo com ajuíza Arcangeli, ocorrerá no mesmo horário e local. Crime- De acordo com a Justiça de Açailândia, o crime cometido pelo casal é considerado hediondo, já que, além de ter sido assassinada com requintes de crueldade, a vítima teve o cadáver ocultado. De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público, Edinete Alves so- freu abuso sexual, foi estrangulada e teve o corpo parcialmente deformado por golpes de porrete. O corpo foi encontrado dois dias depois, em adiantado estado de putrefação, em uma área de matagal, às margens da BR-222, a poucos quilômetros do centro de Açailândia. A localização do corpo de Edinete só foi possível com a prisão de João Gonçalves, que, após a detenção, confessou o crime e indicou o lugar onde havia deixado o cadáver. Além disso, João Gonçalves apontou Elizângela Alves como sua cúmplice no crime. Até hoje, Elizângela nega participação no assassinato da própria irmã. Militar que fez disparo acidental tem pena reduzida para um ano Crime ocorreu no CLA em 2008. Militar havia sido condenado a 4 anos de detenção BRASÍLIA - O Superior Tribunal Militar reduziu para 1 ano, um mês e 15 dias a pena de prisão imposta ao soldado da Aeronáutica H. T. P. J. , condenado por homicídio culposo, por atirar acidentalmente contra um colega de corporação, no Centro de Lançamento de Alcântara. A decisão do Tribunal foi proferida ontem, em julgamento de apelação da defesa, que questionava a pena de 4 anos de detenção, aplicada pela primeira instância. Ao reformar a sentença da Auditoria da 8ª CJM, de Belém (PA), o Tribunal manteve a tese de homicídio culposo, mas excluiu a possibilidade de ter sido cometido por “inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício”. O Tribunal também desconsiderou a agravante contida no artigo 70 do CPM, que prevê a prática de crime com o emprego intencional de arma de serviço. Segundo o ministro relator do processo, o acusado deixou de observar o “dever objetivo de cuidado”, o que caracterizou a conduta do agente como homicídio culposo. Além da exclusão das agravantes, outros fatores foram considerados para a redução da pena: ser o agente menor de 21 anos, réu primário e com bons antecedentes; não haver indicação de que seja pessoa “com personalidade inclinada para o crime”. O crime ocorreu em janeiro de 2008, no alojamento da Vila dos Oficiais do Centro de Lançamento de Alcântara. Acreditando que o carregador da pistola não estivesse na arma, H. T. P. J. apontou em direção ao colega, o soldado J.C., e efetivou um disparo fatal. Após o ocorrido, o militar foi preso em flagrante. No julgamento da apelação, o Tribunal determinou, ainda, a suspensão condicional da pena, por dois anos, tendo em vista que a condenação não ultrapassou o período de dois anos. mas testemunhas também ponderaram que o carro estaria, desde cedo, rondando a área do crime”, resumiu Garcês. Minutos depois, dezenas de curiosos aglomeraram-se no local. Pedestres e motoristas de veículos, além de passageiros de coletivos, paravam para observar o corpo ao chão. Parentes da vítima, desesperados, deitaram sobre o cadáver. Os homens do 9º BPM e do “Ronda da Comunidade”, além da equipe do IML, fizeram, em meio à confusão, os levantamentos. Atônitos, familiares de Edgar Ferreira não quiseram falar com a imprensa. O inquérito que investigará o homicídio foi instaurado no 8º DP, situado na Liberdade. Segundo policiais militares, as primeiras informações apontam para crime de execução. Conforme informações da Delegacia Geral de Polícia Civil, o empresário tinha mandado de prisão expedido pela Justiça em Imperatriz e respondia a processos na comarca da cidade. Vila Cutia – Outro crime registrado pela polícia diz respeito a um duplo assassinato, na Vila Cutia, área do São Raimundo. Josiberto da Silva Saraiva, de 26 anos de idade, o Xaropinho, e um adolescente foram mortos com seis e cinco tiros, respecti- vamente, por volta de 4h de ontem, na Rua 34 daquele bairro. De acordo com a Polícia Civil, também foram baleados Francisco da Conceição Sousa, Helton Mendes da Rocha e Jeferson Soares Souto Ribeiro. Estes foram encaminhados para o Hospital Municipal Clementino Moura, o Socorrão II, onde permaneciam internados até o fim da tarde de ontem. Segundo o delegado Marlos Patrício, que estava no plantão da Cidade Operária, foram recolhidos num casebre de taipa, local do crime, 12 cápsulas de arma calibre 38 e dois projéteis. “Recebemos o comunicado às 5h30 e fomos ao casebre. Lá, encontramos dois corpos. As outras vítimas já tinham sido levadas para o hospital”, afirmou. Ainda segundo o delegado, a polícia trabalha com a hipótese de acerto de contas. “Pelas características, é morte por execução. Ninguém quis falar muita coisa. Aqueles que deram mais informações revelaram que, por volta de 4h, ouviram vários disparos dentro do casebre onde estavam as cinco pessoas, mas não foram verificar”, resumiu. O adolescente morto já tinha passagens pela unidade da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), na Maiobinha.