TERMOTERAPIA Prof. Mestrando Alex Carrér TERMODINAMICA Ramo da física que estuda o comportamento de todas as modalidades de energia, bem como suas interações com a matéria; TERMODINAMICA 1 Lei: a quantidade de energia que entra em um sistema é a mesma quantidade que sai (energia não se perde nem se cria, apenas se transforma); 2 Lei: a energia só flui espontaneamente de um sistema onde há mais calor, para um sistema com menos calor TERMODINAMICA - conceitos Calor - Energia existente em um corpo em virtude do grau de agitação das moléculas; Temperatura – grandeza que mede a quantidade de calor; Entropia – medida de desordem de um sistema TERMODINAMICA Microestrutura da matéria: •Sólidos – conjunto de átomos ou moléculas compactadas em um padrão regular, de modo que cada um pode mover-se apenas em curta distância; •Líquidos - átomos têm uma amplitude de vibração maior e podem vencer parcialmente forças interatômicas de seus vizinhos imediatos; •Gases – átomos ficam amplamente espaçados e movem-se de forma aleatória por distâncias muito maiores TERMOTERAPIA • Adição – fornecer energia calor • Subtração – retirar energia frio TERMOTERAPIA Temperatura: •É uma medida do nível de calor – quantidade de vibração das moléculas de um corpo. •A variação da temperatura quase sempre se processa devido à perda ou ganho de energia com outro corpo; •A essa energia mensurável em trânsito dá-se o nome de calor TERMOTERAPIA Transferência de Calor As modalidades segundo as quais o calor pode ser transmitido são: •Condução; •Convecção; •Irradiação; •Conversão. TERMOTERAPIA Condução: •Processo de transmissão do calor se dá de molécula para molécula do corpo com maior temperatura para o de menor temperatura até que ambos atinjam o equilíbrio térmico; •O fluxo de calor através da matéria varia com a natureza do material e é chamado de condutividade térmica – metais são bons condutores de calor, enquanto os líquidos e gases são muito menos efetivos; TERMOTERAPIA Condução: •Processo que exige presença de um meio material para acontecer (não acontece no vácuo). TERMOTERAPIA Condução aplicada na termoterapia: •Compressas quentes; •Banhos quentes; •Bolsas térmicas; •Banho de parafina*** TERMOTERAPIA Convecção: •A transmissão de calor ocorre devido ao movimento de fluidos (ar ou água) causado pela diferença de pressão. •É um movimento de massas de fluído, trocando de posição entre si. Só ocorre nos fluídos (não ocorre no vácuo ou no sólido). TERMOTERAPIA Convecção: TERMOTERAPIA Irradiação: •Processo de transmissão de calor através de ondas eletromagnéticas (ondas de calor); •A energia emitia por um corpo (energia radiante) se propaga até o outro, através do espaço que os separa; •Sendo uma transmissão de calor através de ondas eletromagnéticas, a radiação não exige a presença do meio natural para ocorrer, isto é, ocorre no vácuo e nos meios materiais. TERMOTERAPIA Irradiação: •Exemplo – Energia solar que chega na Terra – após percorrido longas distâncias no vácuo, a energia não aquece o meio no qual se propaga, só aquece o corpo que o absorve. TERMOTERAPIA Irradiação: •Ao chegar na pele, parte da energia térmica será distribuída nos tecidos vizinhos (refração), parte será absorvida (irá determinar as alterações metabólicas e circulatórias esperadas), e parte retornará ao meio (reflexão); •Um corpo bom absorvente de calor é bom emissor e mau refletor pele escura; •Um corpo bom refletor de calor é mau absorvente e mau emissor pele clara. TERMOTERAPIA Irradiação: Eincidente = Erefratada + Eabsorvida + Erefletida Irradiação aplicada na termoterapia: • Infravermelho / Micro-ondas TERMOTERAPIA Conversão: •Transformação de um tipo de energia em energia térmica; Exemplos: •Ondas curtas transformação de ondas eletromagnéticas em calor; •Ultra-som conversão de energia elétrica, em energia mecânica (de vibração), e finalmente em calor. TERMOTERAPIA Aquecimento terapêutico •Calor superficial – calor do exterior transferido para a pele (não passa a barreira térmica)por meio de condução, convecção Bolsas térmicas, parafina, turbilhão, hidroterapia, infravermelho, etc; •Calor profundo – forma de energia convertida em calor nos tecidos ultrapassando a barreira térmica ultra-som, microondas, ondas-curtas, etc. EFEITOS DO CALOR Efeitos hemodinâmicos - vasodilatação Efeitos neuromusculares - Variações na velocidade de condução nervosa e velocidade de disparo - Aumento do limiar de dor; - Variações na força muscular Efeitos metabólicos - aumento do metabolismo; Alteração na extensibilidade do tecido EFEITOS DO CALOR Efeitos hemodinâmicos – Vasodilatação Mecanismos responsáveis: Termoceptores cutâneos SNA simpático contração dos músculos lisos do endotélio vascular = vasodilatação; Termoceptores cutâneos liberação de bradiquinina e óxido nitroso estimulam o relaxamento do endotérlio vascular = vasodilatãção; Temperatura liberação dos mediadores da inflamação (histamina + prostaglandina) = vasodilatação EFEITOS DO CALOR Efeitos hemodinâmicos - Vasodilatação EFEITOS DO CALOR Efeitos hemodinâmicos – Vasodilatação Vasodilatãção proteção contra aquecimento excessivo e dano tecidual do fluxo sanguíneo da velocidade de resfriamento por convecção (sangue circulante) EFEITOS DO CALOR Efeitos neuromusculares a) Variação na velocidade de condução nervosa e velocidade de disparo temperatura da velocidade da condução nervosa, latência de condução dos nervos sensitivos e motores ( 2 m/s para cada 1°C); nervos desmielinizados = bloqueio de condução calor a duração da abertura dos canais de sódio, não deixando acontecer a despolarização e o potencial de ação. EFEITOS DO CALOR Efeitos neuromusculares b) Aumento no limiar da dor Calor atividade termoceptores efeito de controle inibidor na transmissão da sensação de dor; fluxo sanguíneo isquemia e do espasmo muscular EFEITOS DO CALOR Efeitos neuromusculares c) Variações na força muscular força após os primeiros 30’ de aplicação de calor ocorre como resultado de variações nas velocidades de disparo das fibras eferentes EFEITOS DO CALOR Efeitos metabólicos Aumento do metabolismo e das reações químicas da atividade enzimática da velocidade de reação em 13% a cada °C de aumento na temperatura. Atividade enzimática e metabólica continua a crescer até a temperatura de 45°C desnaturação enzimática = de sua atividade. Cuidado pelo aumento da atividade das colagenases (AR). EFEITOS DO CALOR Alteração na extensibilidade tecidual - da extensibilidade do colágeno Variações na organização das fibras de colágeno; Alterações nas propriedades viscoelásticas das fibras. Quando um tecido mole sofre aquecimento antes de se alongar, demonstra um maior aumento em seu comprimento com a aplicação da força de alongamento, e portanto menos esforço é necessário para o aumento no comprimento Menor risco de rompimento tecidual MODALIDADES DE CALOR Superficial: Infravermelho; Compressas quentes; Turbilhão, etc. Profundo: Microondas Ondas Curtas Ultrasom CALOR SUPERFICIAL Capaz de aumentar a temperatura da pele entre 40 e 45°C; Alcance inferior a 3cm de profundidade; Transferência por condução, convecção ou irradiação Efeitos sistêmicos: •Aumento da temperatura corporal; •Aumento da FC; •Aumento da FR; •Redução da pressão arterial CALOR SUPERFICIAL Efeitos locais: Vasodilatação; Aumento da metabolismo; Aumento da liberação de leucócitos; Aumento da permeabilidade capilar; Remoção de resíduos metabólicos; Diminuição da viscosidade intra-articular; Analgesia; Aumento da sudorese; Redução do tônus e espasmo muscular. CALOR SUPERFICIAL Vasodilatação: Hiperemia cutânea aumento do fluxo capilar = aumento do suprimento de O2, nutrientes e anticorpos; Há aumento do edema, porém aumenta-se também a capacidade de resolução do mesmo; Aumento da permeabilidade capilar ajuda na reabsorção do edema e a dissolução dos hematomas; CALOR SUPERFICIAL Atividade Metabólica aumentada: • Aumento da motilidade celular com aumento da liberação de mediadores químicos; • Aumento da fagocitose e do crescimento celular; • Elevação de 13% do metabolismo para cada 1°C de elevação da temperatura (Lei de Van’Hoff); Analgesia – teoria das comportas CALOR SUPERFICIAL Indicações: Mialgias; Quadros inflamatórios subagudos e crônicos; Redução da dor subaguda e crônica; Espasmo muscular, torcicolos; Traumas, entorses (em fase subaguda ou crônica); Redução de ADM; Redução de hematomas; Cãimbras; Contraturas articulares. CALOR SUPERFICIAL Contra-Indicações: Traumas agudos Distúrbios de sensibilidade; Feridas abetas; Processos hemorrágicos; Neoplasias malignas; Processos inflamatórios agudos. CALOR SUPERFICIAL - IV Infravermelho Transmissão de calor por radiação Tipos: IVA – Comp da onda 760-1400 nm IVB – Comp da onda 1400 a 3000 nm Quanto menor o comprimento da onda, maior a frequência e maior o calor produzido Também tem utilização na psoríase aumento da temperatura sobre as placas de psoríase, atua como mecanismo redutor da mesma. CALOR SUPERFICIAL - IV Cuidados com o tratamento com IV Queimaduras; Irritação da pele Necrose tecidual – em áreas com deficiência do fluxo arterial; Diminuição da pressão arterial Dano aos olhos – queimadura de córnea Desidratação do local CALOR SUPERFICIAL - TURBILHÃO Calor acontece por convecção; Benefícios resultam da ação combinada do calor e da massagem da água; Temperatura: 32°C – tonifica músculo; 37 a 38°C – relaxamento muscular; 38 a 40° - vasodilatação, aumento metabolismo, diminuição da pressão arterial Abaixo de 25°C – uso em edemas CALOR SUPERFICIAL – BANHO DE PARAFINA •Utilizada mistura de cera e óleo mineral; •Parafina derretida é mantida a uma temperatura constante •MMSS – 47 a 52°C •MMII – 45 a 49°C (porque a circulação é menos eficiente) •Utilizada para áreas pequenas e irregulares; •Forma de calor superficial; •Transmissão por condução; •Aumenta a temperatura intra-articular em até 3°C. CALOR SUPERFICIAL – BANHO DE PARAFINA Tipos de aplicação: • Imersão • Revestimento (luva) • Enfaixamento CALOR SUPERFICIAL – BANHO DE PARAFINA Indicações: •Artrite Reumatóide; •Limitações articulares; •Quadros inflamatórios crônicos ou sub-agudos. Contra-Indicações: •Feridas abertas; •Infecções cutâneas; •Perda sensorial; •Doença vascular periférica Precauções: •Temperatura é acima da terapêutica, podendo causar queimaduras, principalmente no método de imersão. ULTRASSOM TERMOTERAPIA - ULTRASSOM Tipo de som? TERMOTERAPIA - ULTRASSOM Tipo de som? 20 a 20.000 ciclos/s (Hz) – Audição humano. 1 Mhz = 1 milhão de Hz 1 e 3 Mhz – Terapêutico 5 a 20 Mhz – Diagnóstico por imagem. TERMOTERAPIA - ULTRASSOM ULTRA-SOM TERAPÊUTICO: Tratamento mediante vibrações mecânicas com uma frequência superior a 20.000 Hz – alta frequência. (BORGES, 2010) Vibrações acústicas inaudíveis de alta frequência que podem produzir efeito fisiológico térmico ou não térmico sobre tecidos biológicos. (PRENTICE – 2002) TRANSDUTOR É todo dispositivo que converte um tipo de energia em outro: Energia Elétrica Energia Mecânica São constituídos na sua base de contato com a pele um material piezoelétrico. sofrem variações nas suas dimensões físicas quando submetidos a campos elétricos (vibração de alta frequência). Energia Térmica •Cristais (quartzo); •Titanato de bário; •Zirconato titanato de chumbo sintético (PZT) – menor custo e maior eficiência TERMOTERAPIA - ULTRASSOM Geração do Ultrassom Corrente elétrica alternada de alta frequência ao cristal no transdutor expansão e contração do cristal compressão e rarefação das moléculas Ondas de ultrassom Causam movimento levemente circular do material pelo qual ela passa, mas elas não transportam o material junto com a onda TERMOTERAPIA - ULTRASSOM Zona de Fresnel Zona de Fraunhofer TERMOTERAPIA - ULTRASSOM Área Efetiva de Emissão (ERA): •Determina a intensidade da onda ultrassônica; •Elemento piezoelétrico não vibra uniformemente, a ERA será sempre menor (10 – 20%) que a área geométrica do cabeçote; •ERA é expressa em unidade de superfície (5 – 6 cm²). TERMOTERAPIA - ULTRASSOM A onda ultrassônica é longitudinal; Intensidade não é uniforme em toda a superfície do transdutor Deve-se manter o cabeçote sempre em movimento a fim de que a energia ultrassônica se estenda adequadamente evitando pontos quentes que se produzem numa emissão estacionária. Este comportamento não homogêneo do feixe ultra-sônico é expresso pelo coeficiente de não uniformidade do feixe (BNR – Beam nom uniformity ratio) TERMOTERAPIA - ULTRASSOM A medida que a onda viaja, ela sofre atenuação durante a passagem pelos tecidos • Absorção; • Reflexão; • Refração • A atenuação é diretamente proporcional à frequência do US; • Usa-se a crioterapia antes do US com a intenção de compactar os adipócitos e com isso diminuir a atenuação (falta comprovação científica). TERMOTERAPIA – EFEITOS DO ULTRASSOM Efeitos: EFEITOS FISIOLÓGICOS TÉRMICOS •Aumento do metabolismo; •Alterações vasculares; •Aumento da extensibilidade do colágeno; •Aumento das propriedades viscoelásticas dos tecidos conjuntivos; •Diminui a sensibilidade dos receptores cutâneos, mecanorreceptores e nociceptores; •Diminui o espasmo muscular; •Aumenta a taxa de atividade enzimática. TERMOTERAPIA – EFEITOS DO ULTRASSOM Fatores que afetam a proporção do aumento de temperatura: a) b) c) d) e) Impedância acústica dos tecidos; Coeficiente de absorção tecidual; Frequência; Intensidade; Duração. TERMOTERAPIA – EFEITOS DO ULTRASSOM Fatores que afetam a proporção do aumento de temperatura: a) Impedância acústica dos tecidos pode ser caracterizada como uma propagação de uma onda sonora de um meio, com determinadas características específicas, para outro meio com características diferentes. Esta diferença estará diretamente relacionada na energia que será refletida na interface dos meios em questão TERMOTERAPIA – EFEITOS DO ULTRASSOM Fatores que afetam a proporção do aumento de temperatura: b) Coeficiente de absorção tecidual tecidos com alta [ ] de colágeno – maior coeficiente tecidos com alta [ ] de água – menor coeficiente dependendo do coeficiente , há mudança na distribuição de calor Quando o coeficiente de absorção é alto, o aumento da temperatura é distribuído num pequeno volume de tecidos; Quando o coeficiente de absorção é baixo, o calor é distribuído num volume maior de tecidos TERMOTERAPIA – EFEITOS DO ULTRASSOM Fatores que afetam a proporção do aumento de temperatura: c) Frequência: quanto maior a frequência, maior a absorção (3MHz) e maior temperatura; quanto menor a frequência, menor a absorção e menor temperatura (1MHz). TERMOTERAPIA – EFEITOS DO ULTRASSOM Fatores que afetam a proporção do aumento de temperatura: d) Intensidade quanto maior, maior a temperatura; usar intensidade menor na frequência 3MHz, quando comparado a de 1 MHz (3 a 4x menor) maior absorção e maior temperatura e) Duração quanto maior a duração, maior a temperatura. EFEITOS FISIOLÓGICOS ATÉRMICOS •Aumenta a permeabilidade das membranas e a difusão celular; •Aumenta o transporte de íons cálcio através das membranas celulares; •Liberação de histamina e agentes quimiotáxicos; •Aumenta a taxa de síntese de proteínas; •Aumento da síntese de colágeno; •Diminui a atividade elétrica dos tecidos; EFEITOS FISIOLÓGICOS ATÉRMICOS •Aumenta a atividade enzimática nas células; •Promove oscilação dos tecidos, movimento dos fluídos e alterações da circulação nos vasos sanguíneos. •Facilita a cicatrização tecidual; •Modifica a resposta inflamatória; •Melhora a distribuição transdérmica de drogas. (CAMERON, 2009) ABSORÇÃO Grau de absorção depende do coeficiente de absorção dos tecidos O ultrassom é bem absorvido por: •Proteínas em tecido nervoso; •Ligamentos; •Cápsulas articulares; •Tendões. O ultrassom não é bem absorvido por: •Pele e gordura. ABSORÇÃO A absorção depende de : •Impedância acústica do tecido; •Densidade do tecido e suas interfaces; •Freqüência do ultra-som; •Quantidade de proteína no tecido; •Quantidade de água e gordura REFLEXÃO A onda emitida volta ao meio de origem, conservando sua frequência e velocidade (ECO). A interface osso/periósteo ou tecido mole são as principais a serem consideradas quando se aplica o ultrassom terapêutico: A quantidade de reflexão depende da: •Diferença de densidade dos meios; •Freqüência; •Espessura da interface; •Ângulo da incidência. REFRAÇÃO • É o redirecionamento de uma onda em uma interface. • Quando ocorre a onda entra no tecido em um ângulo e continua através do tecido em um ângulo diferente • O feixe ultrassônico deverá ser aplicado sempre PERPENDICULARMENTE a superfície de tratamento. CARACTERÍSTICAS •Frequência: 1MHz (profunda) e 3 MHz (superficial) •Modo: Contínuo (térmico) ou Pulsátil (atérmico) •Intensidade: Potência (quantidade de energia) ÷ superfície do feixe (cm²) – W/cm². EFEITOS DAS ONDAS ULTRASSÔNICAS •Cavitação As pressões negativas no tecido durante a rarefação podem causar gases e formar bolhas; O colapso da bolha libera energia que pode quebrar as ligações moleculares entre o gás e o tecido, formando radicais livres promove reações de oxidação Efeito danoso ou terapêutico: •Danoso microhemorragia •Terapeutico tratamento de fibro edema gelóide. EFEITOS DAS ONDAS ULTRASSÔNICAS Cavitação pode ser ocasionada por: •Elevada potência; •Excesso de tempo de aplicação; •Pela formação de ondas estacionárias. EFEITOS DAS ONDAS ULTRASSÔNICAS • Ondas Estacionárias Uma onda de US colide entre dois tecidos de diferentes impedâncias acústicas, irá ocorrer reflexão de parte da onda. Ondas refletidas interagem com ondas incidentes formando um campo de ondas estacionárias Aumento de pressão nos campos pode provocar cavitação TRANSMISSÃO – CONTATO DIRETO É necessário um meio condutor entre o transdutor e a pele pois o ar reflete o ultrassom (gel, emulsões ou óleo mineral). Usado para tratamento de áreas planas, regulares sem acidente ósseos, e que suportam a pressão do cabeçote. A pele tem que estar íntegra. O paciente não pode sentir dor à pressão do cabeçote. Cabeçote fica em contato direto com a parte a ser tratada. TRANSMISSÃO – IMERSÃO OU SUBAQUÁTICO • Submerge-se a área a ser tratada e o cabeçote em um recipiente completamente cheio de água em temperatura agradável e posiciona-se o cabeçote a aproximadamente 2 cm de distância do local a ser tratado. • Deve-se eliminar as bolhas de ar residuais fervendo a água antes. • Usado em pacientes que refiram dor à pressão do cabeçote, em áreas irregulares de difícil acesso ou possibilidade de reflexão. TRANSMISSÃO – MÉTODO BALONETE Usando uma bexiga de látex (luva cirúrgica ou preservativo), aquecemos a água para eliminar as bolhas de ar e enchemos o balonete com água morna realizando a aplicação pressionando o transdutor sobre o balonete. Usado em áreas que não suportam pressão do cabeçote, áreas irregulares e com acidentes ósseos. TRANSMISSÃO – PARAVERTEBRAL REFLEXO • Usado para estimular áreas que não possam ser estimuladas diretamente. Ex: deficiências circulatórias. • Ultrasom é acoplado a região paravertebral sobre a emergência nervosa correspondente ao dermátomo. • Recomenda-se US pulsado, com potência e tempo menor que aplicação direta SONOFORESE / FONOFORESE • trasnporte transdérmico de medicamentos com o US; • medicamentos (gel) não precisam ser ionizados nem ter carga elétrica (vantagem sobre a iontoforese); • ocorre aumento da pressão transcutânea por pressão somática, podendo chegar a uma média de profundidade entre 4 a 5 cm; •Medicamentos – AINH, Corticóides, Anestésicos; INDICAÇÃO • Ação muito seletiva sobre as fáscias, tendões, hematomas, fibrose muscular e cutânea, quadros álgicos, etc. • Processo inflamatório agudo – Pulsado •Promover liberação de histamina pelos mastócitos, estimulado pelo processo atérmico de cavitação, que aumenta o transporte de íons cálcio pela membrana. • Cicatrização – Pulsado •Promover estimular fibroblastos com a finalidade de solidificar o tec. Conjuntivo. INDICAÇÃO •Neuroma de amputação – Contínuo / Pulsado •Promover analgesia – aumento da extensibilidade do tec. Conjuntivo que envolve o nervo ou inclusive pela própria reparação nervosa. • Retrações musculares e fibrose músculo-tendínea - Contínuo •Efeito térmico melhora a extensibilidade e facilita o estiramento Indicações Precauções Contraindicações Artralgia Artrose Anquilose Bursite Braquialgia Ciatalgia Contusões Cervicalgia Contraturas Dorsalgia Distensão Edema Entorse Epicondilite Fibrose Fibromialgia Lombalgia Mialgia Neuralgia Neuroma de Coto Doloroso Tendinite Fraturas recentes Osteosíntese ou Endoprótese Evitar doses altas sobre o sistema nervoso Precauções sobre cavidades com ar (pulmões e intestino) Região pré-cordial Cérebro Órgãos reprodutores Fígado Baço Próximo ao útero grávido Epífise óssea em crescimento Gânglio Cervical Superior e Estrelado (provoca dor pré-cordial ou angina, em cardiopatas) Tumores Paralisia Flebite Trombose Artrite reumatoide aguda Marcapasso DIATERMIA Prof. Mestrando Alex Carrér DIATERMIA Diatermia? significa aquecimento por meio da temperatura. Apresenta onda de alta frequência; Radiação não-ionizante; Podem ser utilizados nos modos contínuo ou pulsado. DIATERMIA modo pulsado pode ser chamado: campo eletromagnético pulsado (CEP), radiofrequência pulsada (RP) ou energia eletromagnética pulsada (EEP). A quantidade de energia absorvida (quantidade de calor) pelo tecido é determinada pela intensidade do campo eletromagnético e pelo tipo de tecido no qual o campo é aplicado. DIATERMIA Vantagens sobre outros agentes térmicos: Alcance mais profundo; Abrange áreas maiores DIATERMIA POR ONDAS CURTAS emitidas nas bandas de rádio e de televisão; a diatermia por ondas curtas é uma radiação não ionizante de alta frequência; frequência mais utilizada (27,12 MHz); não é refletida e não se concentra nos ossos (não representa risco de queimadura em periósteo) DOC – TIPOS DE APLICADORES Bobina indutiva: Corrente elétrica alternada produção oscilação molecular = elevação da temperatura; Aplicação envolvendo os feixes de fios no membro ou tambor; Produz campo magnético maior que elétrico ; Condutividade depende do tecido: Metais e água alta condutividade (músculos, líquido sinovial, etc) Gordura, osso e colágeno baixa condutividade DOC – TIPOS APLICADORES DE Placas Capacitativas Corrente elétrica alternada de alta frequencia passa entre as placas; Aquece pelo campo elétrico – fluxo de corrente no tecido corporal que está entre as placas; DOC – TIPOS DE APLICADORES Placas Capacitativas Corrente se concentra na superfície dos tecidos, sendo assim, se estes tecidos forem pouco condutíveis (gordura), não penetrará tão efetivamente em tecidos mais profundos. A distância entre o eletrodo e a pele deve ser de 2 a 4 cm, utilizando uma toalha; MÉTODO DE APLICAÇÃO Contraplanar (transversal); Coplanar; Longitudinal; DIRETRIZES PARA A ESCOLHA DOS ELETRODOS eletrodos de tamanhos iguais; eletrodo um pouco mais largo do que a parte a ser tratada para obter uma campo de elétrico uniforme através dos tecidos; eletrodos de tamanhos desiguais podem concentrar o campo sob o eletrodo menor; eletrodos devem estar paralelos à pele; INTENSIDADE SCHLIEPHACKE ESCALA DE Dose I (mais fraca): nenhuma sensação de calor; Dose II (fraca): sensação de aquecimento suave; Dose III ( média): moderada sensação de aquecimento; Dose IV: aquecimento vigoroso, tolerável abaixo do limiar de dor; TEMPO DE APLICAÇÃO efeito fisiológico satisfatório sobre os tecidos: 20 a 30 minutos; efeito fisiológico particularmente circulatório : 30 minutos; tempos maiores podem provocar lesões teciduais como queimaduras; fases agudas e subagudas o tempo de aplicação é menor ; Manter distância de 1 metro durante aplicação. DIATERMIA POR MICROONDAS DIATERMIA POR MICROONDAS São correntes eletromagnéticas, com comprimento de onda de 12cm e de alta frequência (2450 Mhz); Radiação não ionizante que não produz alteração na estrutura molecular; Água é a principal responsável pela transformação em calor da energia das microondas; Elétrons acelerados em um campo uniforme; DIATERMIA POR MICROONDAS Penetração depende do ângulo de inserção; Absorção depende da condutividade elétrica do tecido; Penetração é proporcional ao comprimento de onda e inversamente proporcional à frequência; É refletida nas interfaces dos tecidos (entre ar e pele, pele e gordura, tecidos moles e ossos superficiais) e produz mais calor nessa áreas tratamento mais superficial que no OC; Profundidade de penetração aproximada é de 3 cm; ELETRODOS / APLICADORES Aplicador do tipo magnetron induzir campo eletromagnético através da antena devem ser colocados a uma distância de aproximadamente 15 cm da pele; posicionado de forma que as radiações batam na superfície formando um ângulo reto; podem ser: circulares ou retangulares; INTENSIDADE SCHLIEPACKE ESCALA DE Dose I (mais fraca): nenhuma sensação de calor; Dose II (fraca): sensação de aquecimento suave; Dose III ( média): moderada sensação de aquecimento; Dose IV: aquecimento vigoroso, tolerável abaixo do limiar de dor; DOSAGEM a intensidade é dada de acordo com a sensibilidade do paciente; procedimentos idênticos ao do OC; tempo de aplicação depende da área tratada: +ou- 8/ 10 minutos; fases – ciclo ativo; EFEITOS FISIOLÓGICOS aumento da taxa metabólica; diminuição sanguínea; da viscosidade aumenta a capacidade reabsorção do tecido; favorece a circulação; vasodilatação imediata arteríolas da pele; de amolecimento do colágeno; das estimulação de nervos sensoriais; aumento da temperatura tecidual; aceleração da cicatrização; controle de infecção; alívio da dor e sedação; Efeitos atérmicos do redução do espasmo muscular; Pulsado membrana plasmática facilitação da mobilidade permeável; articular; mitocôndrias produzem prevenção de úlceras de pressão; ATP; redução de edema OC mais mais INDICAÇÕES contusões; fraturas; artropatias inflamatórias degenerativas: artrite, bursite, periartrite, espondilite, epicondilite; atrofia muscular; mialgias; rigidez pós gesso; lombalgias; afecções piogênicas da pele entorses; CUIDADOS E PRECAUÇÕES sensibilidade; obesos; crianças e idosos; úlceras sujeitas a hemorragias; área de glândulas (testículos); não cruzar e não aproximar os cabos OC; retirar materiais metálicos próximos à área de aplicação; CONTRA- INDICAÇÕES marcapassos implantados; tumores malignos; metais nos tecidos; lesões tuberculosas ativas; sensibilidade térmica comprometida; trombose venosa recente; gestação *; áreas hemorrágicas; tecidos isquêmicos; estados infecciosos; feridas abertas; recém-nascidos; CRIOTERAPIA Prof. Mestrando Alex Carrér EFEITOS HEMODINÂMICOS Vasoconstrição persiste se aplicação for < 15-20 min; Mecanismos EFEITOS HEMODINÂMICOS Aumento posterior do fluxo de sangue Aplicação por períodos mais longos; Temperatura tecidual for menor que 10°C Vasodilatação induzida por resfriamento EFEITOS HEMODINÂMICOS Vasodilatação induzida por resfriamento: o Pesquisa de Lewis (1930); o Reflexo axonal em resposta a dor pelo resfriamento prolongado ou inibição do endotélio vascular; o Maior probabilidade de ocorrer apenas em extremidades distais; o Baixo grau de vasodilatação (não é recomendado para prática clínica) EFEITO NEUROMUSCULAR 1- Diminuição da velocidade de condução nervosa: Aplicação > 5’ = reversão em 15’ Aplicação > 20’ = reversão demora no mín 30’ Diminuição da velocidade de condução aferente e eferente; Maior efeito em fibras pequenas e mielinizadas (fibras A-delta) fibras de dor Pode haver bloqueio total reversível de condução em nervos superficiais. EFEITO NEUROMUSCULAR 2- Aumento do limiar de dor: Diminuição da sensação dolorosa; Teoria das comportas; Bloqueio parcial ou total da transmissão dos impulsos dolorosos para o córtex diminuição do espasmo muscular por interrupção do ciclo dor-espasmo-dor; Diminui dor em lesão aguda diminuição do fluxo sanguíneo diminuição da velocidade das reações inflamatórias = diminuição do edema pós-lesão EFEITO NEUROMUSCULAR 3- Alteração da força muscular: Associado ao aumento ou diminuição da força; Força isométrica aumenta após resfriamento por no máx 5’; Ocorre por facilitação da excitabilidade das fibras motoras; EFEITO NEUROMUSCULAR 3- Alteração da força muscular: Resfriamento durante 30’ ou + = força isométrica inicial diminui, e uma hora depois aumenta, atingindo níveis mais altos do que antes da aplicação, com duração de pelo menos 3 horas; EFEITO NEUROMUSCULAR 3- Alteração da força muscular: Mecanismos propostos para a redução da força após resfriamento prolongado incluem: Diminuição do fluxo de sangue para os músculos; Lenta condução nervosa motora; Aumento da viscosidade muscular; Aumento da rigidez articular e nos tecidos moles. EFEITO NEUROMUSCULAR 4- Diminuição da espasticidade: Diminuição da atividade do neurônio motor gama; diminuição da atividade de fibras aferentes e nos OTG’s; Após resfriamento prolongado (10 a 30’) diminuição temporária ou eliminação da espasticidade e do clônus efeito persiste por aproximadamente 1 a 1,5 horas após aplicação (útil na reabilitação). EFEITO NEUROMUSCULAR 5- Facilitação da contração muscular: Curta aplicação = facilitação da atividade do neurônio motor alfa na produção da contração muscular que esteja flácido, em decorrência à disfunção do neurônio motor superior; Efeito observado em resposta a alguns segundos de resfriamento, persistindo por um curto espaço de tempo; Utilizado para estimular produção de padrões motores apropriados em pacientes com lesão do neurônio motor superior. EFEITO METABÓLICOS 1- Diminuição da velocidade do metabolismo: Efeito em todas as reações metabólicas, incluindo as inflamações e processos de cura; Atividade das enzimas degradadoras de cartilagem (colagenases/elastase/protease, etc) é inibida pela queda da temperatura nas articulações, quase se extinguindo se a temperatura for < 30°C indicação nas doenças com destruição do colágeno (Artrose, A.R., etc) INDICAÇÕES DA CRIOTERAPIA Controle de inflamações: Uso ate no máx 72 horas após lesão; Aplicação de no max 15’ Vasoconstrição; Aumento da viscosidade do sangue; Diminuição da permeabilidade capilar INDICAÇÕES DA CRIOTERAPIA Uso profilático após exercícios físicos Diminuição na gravidade da Dor Muscular Retardada Resultado da inflamação do músculo e do dano ao tecido conectivo causado pelo exercício Obedecer intervalo de no min 1 hora entre aplicações. INDICAÇÕES DA CRIOTERAPIA Controle de edemas: Lesão aguda; Extravasamento de líquido para o insterstício, em decorrência do aumento da pressão intravascular e da permeabilidade vascular; RICE É eficaz para controle de edema em caso de imobilidade ou má circulação? INDICAÇÕES DA CRIOTERAPIA Controle de edemas: Lesão aguda; Extravasamento de líquido para o insterstício, em decorrência do aumento da pressão intravascular e da permeabilidade vascular; RICE Não é eficaz para controle de edema em caso de imobilidade ou má circulação nesses casos tem que haver aumento da circulação venosa e/ou linfática INDICAÇÕES DA CRIOTERAPIA Controle da dor: 10 a 15’ de aplicação = 1 hora de controle álgico; Reaquecimento da área é lenta porque vasoconstrição limita o fluxo de sangue quente para a área, e a gordura subcutânea isola os tecidos mais profundos, evitando seu reaquecimento por condução. INDICAÇÕES DA CRIOTERAPIA Modificação da espasticidade: Aplicação de até 30’ = duração de aprox. 1 hora; Gerenciamento dos sintomas da Esclerose Múltipla: • Sintomas agravados pelo calor; • Melhora fadiga, força muscular, estabilidade postural, etc. INDICAÇÕES DA CRIOTERAPIA Criocinética: Aplicação de agente de resfriamento (até 20’), ao ponto de dormência, logo após a lesão, para diminuir a dor e permitir reabilitação. Exercícios após resfriamento feitos durante 3 a 5’, até que a sensibilidade retorne; Ciclo, resfriamento – exercício – resfriamento (repetir 5 vezes). INDICAÇÕES DA CRIOTERAPIA Crioalongamento: Diminuição do espasmo muscular = aumento de ADM Em condições de elevada temperatura fazer resfriamento completo do corpo antes da atividade, para atrasar a elevação da temperatura corporal, retardando a fadiga pelo exercício e a diminuição do desempenho pela hipertermia (efeito dura aprox 30 a 40’) CRIOTERAPIA Sensações típicas: 1- frio intenso; 2- queimação; 3- dor; 4- analgesia; 5- dormência. CONTRAINDICAÇÕES DA CRIOTERAPIA Hipersensibilidade ao frio; Crioglobulinemia - doença vascular caracterizada pela presença de proteínas anormais no sangue. Essas proteínas anormais tornam-se espessas e sólidas a temperaturas frias. Quando elas engrossam assemelham-se a um gel, podendo bloquear qualquer vaso sanguíneo. Isto pode levar a complicações que vão desde erupções cutâneas à insuficiência renal. CONTRA-INDICAÇÕES DA CRIOTERAPIA Hemoglobinúria Paroxística Fria – condição na qual a hemoglobina das células vermelhas do sangue é lançada na urina a uma exposição localizada ou generalizada ao frio. Fenomeno de Raynaud; Sobre nervos periféricos em regeneração; Sobre área com comprometimento circulatório ou doença vascular periférica; Lesão/ferida aberta. PRECAUÇÕES DA CRIOTERAPIA Aplicação sobre ramo principal superficial de um nervo – bloqueio de condução; Hipertensão; Baixa sensibilidade; Déficit cognitivo; Idades extremas. EFEITOS ADVERSOS Morte tecidual por prolongada vasoconstrição, isquemia e trombose em vasos menores. Dano tecidual temperatura < 15°C; Congelamento (ulcerações) tecidual temperatura abaixo -4°C; Dano neural permanente dor, dormencia, formigamento, hiperidrose, etc. Para prevenir, duração deve ser limitada a no máx 45’, e a temperatura tecidual mantida acima de 15°C; BANHOS DE CONTRASTE Prof. Mestrando Alex Carrér BANHO DE CONTRASTE o Técnica fisioterápica que promove alternância entre dilatação e constrição dos vasos sanguíneos por meio do uso intercalado de calor e frio, respectivamente. o Pode ser indicado em todas as lesões , principalmente nas articulares , na qual muitas vezes a formação de edema é evidente. o Por fazer uma espécie de drenagem do edema, esta técnica é muito usada nas lesões das articulações distais do corpo, como pé, tornozelo, mão e punho. BANHO DE CONTRASTE Aplicação: • Dois recipientes, um com água fria (10 a 15°C), e outro com água quente (40 a 43°C); • 3 a 4 min na água quente para 1 minto na água fria; • Tempo total de aplicação: 20 a 30 minutos BANHO DE CONTRASTE Inicia-se pela imersão em água quente Término em água quente Término em água fria Relaxamento e vasodilatação Vasoconstricção BANHO DE CONTRASTE Indicações: Contra-indicações: o Remoção de equimoses; o Lesões agudas; o Remoção de edema; o Feridas abertas; o Circulação prejudicada; o Hipersensibilidade ao frio; o Redução de quadro álgico; o Qualquer contra-indicação ao frio, calor superficial ou a água. o Aumento da ADM; REFERÊNCIAS FERREIRA, L. A. B., et al. Influência da diatermia por microondas na força dos músculos flexores do cotovelo e na atividade eletromiográfica do músculo bíceps braquial. Fisioterapia Movimento. v. 21, n. 3, p. 27-35, 2008. LOW, J.; REED, A. Eletroterapia Explicada. Princípios e Práica. 3 ed. São Paulo: Manole,