Método para ensaios de avaliação de usinabilidade de materiais metálicos utilizando torno CNC e torno convencional Francisco dos Reis Faustino Jovinilo de Oliveira Santos Izabel Fernanda Machado Estrutura Introdução Processos de usinagem Ensaios de força de corte 2 Introdução Processos de usinagem – Remoção de material para a produção de um determinado componente ou peça • Obtenção das formas finais • Bom acabamento superficial – Tipos • Torneamento • Fresamento • Aplainamento • Furação 3 Furação Uma ferramenta (broca) de dois gumes executa uma cavidade 4 Fresamento A ferramenta (rabo de andorinha) de vários gumes e executa movimento de giro, enquanto é pressionada contra a peça A peça movimenta-se (alimentação) durante o processo A superfície usinada resultante pode ter diferentes formas, planas e curvas 5 Torneamento A matéria prima (tarugo) tem inicialmente a forma cilíndrica A forma final é cônica ou cilíndrica Na operação de corte a ferramenta executa movimento de translação, enquanto a peça gira em torno de seu próprio eixo 6 Equipamentos Porta-ferramentas instrumentado Torno CNC com sistema de aquisição de dados 7 Equipamentos Exemplo de medidas de esforços de corte e de avanço Força de avanço (N) Força de corte (N) 8 Equipamentos Rugosímetro portátil Torno mecânico convencional 9 Rugosidade superficial AISI 303 AISI 304 6 y [um] y [um] 4 2 0 0 200 400 600 800 1000 -2 6 5 4 3 2 1 0 -1 0 -2 -3 -4 -4 200 400 600 800 1000 x [um] x [um] Mesmos parâmetros de usinagem – Vc = 90 m/min 10 Corpos-de-prova Comprimento Comprimento – 150 mm – 100 mm Sobremetal – fixação na placa e contraponta Sobremetal – fixação na placa e contraponta 11 Corpos-de-prova ensaiados (a) (b) (c) Corpo de prova bruto 12 Torneamento cilíndrico externo Processo (torno mecânico) – Verificar o paralelismo da ferramenta – Fixar manualmente o CP na placa – Passar o relógio comparador no CP – Iniciar o torneamento 13 Torneamento cilíndrico externo Processo (torno CNC) – Referenciar os eixos “x” e “z” da máquina, indicando os pontos “zero” de ambos os eixos – Fixar o corpo-de-prova na placa e na ponta giratória – Referenciar o ponto zero da peça nos eixos “x” e “z” – Carregar o programa para a operação – Iniciar a operação (comando automático) y z x 14 Movimentos da peça e da ferramenta Corte – Força o material da peça a escoar sobre a face da ferramenta, proporcionando a formação de cavaco Avanço – Combinado ao movimento de corte, proporciona remoção contínua do cavaco e conseqüente formação de uma superfície usinada Movimento resultante de corte – Resulta dos movimentos de corte e de avanço 15 Cavaco Material removido do tarugo para obtenção de uma peça com forma e dimensões definidas 16 Tipos de cavaco Indesejáveis (cavacos longos) – – – – Oferecem risco ao operador Obstruem o local de trabalho Danificam a ferramenta Prejudicam o acabamento superficial da peça – Dificultam o manuseio e armazenagem – Aumentam a força de corte e temperatura – Reduzem a vida da ferramenta Bons – Ocupam pouco volume – Não obstruem o local de trabalho – São removidos facilmente 17 Conclusões O torno CNC apresenta-se vantajoso, em função de sua precisão e repetibilidade na usinagem. O torno CNC apresenta melhor qualidade da usinagem. O torno convencional, é essencial ao desbaste primário, que antecede a preparação os corpos-de-prova. 18 CONCLUSÕES Feitos os ensaios, usando-se torno convencional e torno CNC, concluiu-se que: o torno CNC apresenta-se vantajoso, em função de sua precisão e repetibilidade na usinagem; o torno CNC apresenta melhor qualidade da usinagem; quanto ao torno convencional, é essencial ao desbaste primário, que antecede a preparação dos corpos de prova. 19