Santana Júnior, H.A. et al. Captura de forragem por bovinos, Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 18, Art#583, Maio3, 2009. PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=583>. Captura de forragem por bovinos Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro Hermógenes Almeida de Santana Júnior1, Fabrício Bacelar Lima Mendes2, Elisângela Oliveira Cardoso1, George Abreu Filho1 1 Graduando em Zootecnia/UESB 2 Zootecnista, Mestrando em Produção de ruminantes/UESB Resumo A estrutura espacial do relvado tem grande influência no comportamento de pastejo dos animais, com claros efeitos da altura das pastagens e da disponibilidade dos itens preferidos pelos animais sobre a taxa de ingestão instantânea e o peso e a taxa de bocado. A facilidade com que o animal colhe as plantas depende das características estruturais do relvado, expressas principalmente pela massa de forragem, altura, relação caule:folha e pela densidade da biomassa total e de folhas. Os ruminantes podem modificar o tamanho de bocados e/ou a taxa de bocados com a finalidade de minimizar os efeitos de condições alimentares desfavoráveis, conseguindo, assim, suprir os seus requisitos nutricionais para mantença e produção. O tamanho ou massa do bocado é a mais importante na determinação no consumo de animais em pastejo e a mais influenciada pela estrutura do dossel forrageiro. Até certo Santana Júnior, H.A. et al. Captura de forragem por bovinos, Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 18, Art#583, Maio3, 2009. ponto, os animais têm a capacidade de aumentar a taxa de bocados ou o tempo de pastejo para apreender maior quantidade de forragem em um pasto com estrutura de difícil apreensão (muito alto ou muito baixo), mais, chega a um ponto que o gasto energético do animal não compensa o gasto de energia para colher a forragem e a queda no ganho de peso dos animais. Palavras-chave: alimentação, bocado, captura, dossel, pasto Catch of forage by cattle Size and bit of rate X Quantity and quality of pasture Abstract The spatial structure of the lawn has a large influence on behavior of grazing animals, with clear effects of height of pasture and availability of items preferred by the animals on the instantaneous rate of intake and weight and the rate of eating. The ease with which the animal harvested the plants depends on structural characteristics of the lawn, expressed mainly by forage mass, height, ratio stem sheet and the total density and biomass of leaves. The ruminants can modify the size of pieces and / or the rate of eating in order to minimize the adverse effects of food conditions and can thus meet their nutritional requirements for maintenance and production. The size or mass of the piece is the most important in determining the consumption of animals in grazing and more influenced by the structure of the sward. At some point, the animals have the capacity to increase the bite rate or grazing time to seize the greatest amount of forage in a meadow with the structure of difficult seizure (very high or very low), more, up to a point that the energy expenditure of the animal does not offset the expense of energy to harvest the forage and decrease in weight gain of animals. Keywords: bit, canopy, capture, feeding, grass Santana Júnior, H.A. et al. Captura de forragem por bovinos, Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 18, Art#583, Maio3, 2009. Introdução A estrutura espacial do relvado tem grande influência no comportamento de pastejo dos animais, com claros efeitos da altura das pastagens (Flores et al., 1993) e da disponibilidade dos itens preferidos pelos animais (Prache et al., 1998) sobre a taxa de ingestão instantânea e o peso e a taxa de bocado. A facilidade com que o animal colhe as plantas depende das características estruturais do relvado, expressas principalmente pela massa de forragem (toneladas de matéria seca por área), altura, relação caule:folha e pela densidade da biomassa total e de folhas (Combellas & Hodgson, 1979). Os ruminantes podem modificar o tamanho de bocados e/ou a taxa de bocados com a finalidade de minimizar os efeitos de condições alimentares desfavoráveis, conseguindo, assim, suprir os seus requisitos nutricionais para mantença e produção. Um outro fator relevante é o auxílio prestado pelos resultados do estudo do comportamento alimentar dos ruminantes, no que se refere ao entendimento de como os animais ajustam este comportamento em função das variações observadas no pasto e no ambiente (BRÂNCIO et al., 2003). A altura do dossel, a densidade, a disponibilidade, a morfologia, o valor nutritivo, e a palatabilidade da forragem, a categoria, estado fisiológico, sanitário e seletividade do animal, topografia e temperatura do ambiente, entre outros, são fatores que afetam a ingestão e digestão de plantas forrageiras, interferindo diretamente no comportamento ingestivo de bovinos a pasto. Os animais tendem a ser mais seletivos em pastagens que apresentam uma menor relação lâmina: colmo, bem como uma menor disponibilidade de forragem. A ingestão diária de forragem é o produto entre o tempo gasto pelo animal em pastejo e a taxa de ingestão de forragem, que é expressa como número de bocados por unidade de tempo. A medida da taxa de bocados estima com que facilidade o animal apreende forragem, o que, aliado ao tempo Santana Júnior, H.A. et al. Captura de forragem por bovinos, Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 18, Art#583, Maio3, 2009. dedicado pelo animal ao processo de pastejo, integram relações planta-animal responsáveis por determinada quantidade consumida (Trevisan et al., 2004). TAMANHO DE BOCADO X DOSSEL FORRAGEIRO Admitindo-se que, em situações de pastejo, o bocado é a unidade básica para obtenção de nutrientes, Carvalho (2000) sintetizou o processo de pastejo em três etapas, não necessariamente excludentes: a) tempo de procura pelo bocado; b) tempo para a ação do bocado e c) tempo para a manipulação do bocado. O tamanho ou massa do bocado é a mais importante na determinação no consumo de animais em pastejo e a mais influenciada pela estrutura do dossel forrageiro. Trabalhos pioneiros com plantas forrageiras tropicais revelaram a importância do tamanho de bocados relativamente aos demais componentes do comportamento ingestivo (STOBBS, 1973; CHACCON E STOBBS, 1978). O tamanho do bocado, segundo FORBES (1988), é aumentado pelo período de restrição alimentar que o animal é submetido na noite anterior à coleta, em conseqüência do maior apetite e menor seleção. Outra maneira de se estimar o tamanho do bocado, segundo ERLINGER et al. (1990), consiste na técnica pesagem-pastejo-pesagem, onde o animal é pesado utilizando-se uma balança plataforma-portátil, em pequenos intervalos de tempo, suficientes para aproximadamente 1000 bocados. Segundo citações de vários autores, a tendência a maiores bocados em pastagens pode estar associada à menor proporção de material morto, apesar de essa diferença nem sempre ser estatisticamente significativa. Quando se analisou o tamanho de bocados no início do período de ocupação do piquete, verificou-se que houve tendência a redução do tamanho do bocado realizado ao longo do período de ocupação do piquete. Observou-se que, em geral, os maiores bocados foram realizados quando os animais entravam no piquete. À medida que os animais permaneciam pastejando, a estrutura do relvado era modificada (redução da proporção de folhas nos estratos superiores da Santana Júnior, H.A. et al. Captura de forragem por bovinos, Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 18, Art#583, Maio3, 2009. pastagem), resultando em condições menos favoráveis a realizações de bocados maiores. Brâncio (2003), afirma que apesar de o animal tentar compensar reduções no tamanho de bocado, devido a alguma dificuldade na preensão de forragem, em períodos menos favoráveis, essa ferramenta parece ser de menor importância, uma vez que variou muito pouco durante o ano, enquanto a pastagem variou em disponibilidade (de 1.500 a 5.000 kg/ha de MS), altura (de 20 a 70 cm), profundidade de pastejo (de 10 a 35 cm) e em percentagens de folha (de 30 a 60%), colmo (5 a 25%) e material morto (de 20 a 55%). Segundo Crosgove (1997), a ingestão de forragem pro bocado é muito sensível a variações estruturais particularmente em altura do dossel forrageiro. Desse modo a ingestão á ingestão diária de forragem também será afetada se em qualquer redução em taxa de ingestão não puder ser compensada por um incremento no tempo de pastejo (HODGSON, 1990). Pouco ainda se conhece a respeito das características morfológicas das plantas que possam controlar a relação entre a altura do dossel forrageiro a e profundidade do bocado (HODGSON et al. 1994). Segundo Edwards et al. (1995), as dimensões do bocado de animais em pastejo (área de profundidade) são importantes tanto para o animal. No caso de comunidades de plantas, elas definem a profundidade e a área do ponto onde a forragem foi removida, definindo, portanto e intensidade e o padrão espacial de desfolhação. Tanto a área quanto a profundidade são variáveis cujas definições estão mais associadas ao arranjo espacial da comunidade de plantas do que a variáveis relacionadas animal. Entende-se por profundidade do bocado a diferença entre altura inicial e a estrutura residual medida após o pastejo e por área do bocado o quociente entre a área total pastejada e o numero de bocados realizados, (UNGAR, 1996). Para o animal, a dimensão do bocado, junto com a densidade volumétrica do estrato pastejado, define o tamanho ou massa do bocado, que é a variável mais determinante do consumo animal, (COLEMAN, 1992). Santana Júnior, H.A. et al. Captura de forragem por bovinos, Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 18, Art#583, Maio3, 2009. De acordo com Carvalho (1997), se profundidade do bocado é variável que mais responde em estrutura do dossel, significa que seja ela a principal variável determinante do valor do bocado. Considerando-se que a estrutura do dossel não pode ser alterada no momento do bocado porque é uma característica inerente a pastagem, pode-se conseguir concluir que o volume do bocado é mais importante ferramenta de que dispõe o animal para controlar a quantidade e o valor nutritivo da forragem que será ingerida, o que seria o peso do bocado em última análise (CARVALHO, 1997) A área do bocado apresenta de uma forma geral, menor sensibilidade a variações em estrutura do dossel (HODGSON et al., 1994). Segundo Gordon e Lascano (1993), esta variável diminui linearmente com a densidade volumétrica da forragem e aumenta de forma quadrática com a sua altura. Esse padrão de resposta pode ter como explicações as limitações anatômicas dos animais associados às dimensões de suas maxilas (ILLIUS E GORDON, 1997). Mesmo atingindo uma assíntota, a área do bocado nessas condições é normalmente maior que a área da boca dos animais. Em bovinos isso seria esperado uma vez que utilizam a língua como um mecanismo de maximização da área de bocados. É possível imaginar uma diminuição da área de bocado como respostas a situações que possam exigir um esforço maior na desfolhação, explicando-se a relação linear e inversa entre a área do bocado e a densidade volumétrica da forragem (CARVALHO, 1997). Segundo Palhano et al. (2007) o aumento linear no teor de matéria seca da forragem ingerida em cada bocado com a elevação em altura do dossel contribuiu também para maior massa de bocado, indicando que esse aumento da massa de bocado não decorre apenas da geometria, ou seja, da profundidade e da área do bocado, como descrito na literatura (Ungar, 1996), mas também da alteração da concentração de massa por unidade de superfície de folha, hipótese registrada por Castro (2002). Os valores encontrados para a massa do bocado variaram de 0,202 a 0,747 g MS/bocado/animal. Em estudo com animais jovens, Demment & Laca (1993) rificaram valores de 0,5 a 3,0 g e Cangiano et al. (2002), de 1,3 a 1,9 g /MS/ bocado/animal. Em experimento Santana Júnior, H.A. et al. Captura de forragem por bovinos, Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 18, Art#583, Maio3, 2009. com vacas leiteiras adultas, Hodgson (1990) reportou valores de 0,2 a 1,0 g e Barrett et al. (2003), de 0,7 a 1,2 g MS/bocado/vaca. TAXA DE BOCADOS X DOSSEL FORRAGEIRO A medida da taxa de bocadas estima com que facilidades ocorrem apreensões de forragem, o que, aliado ao tempo dedicado pelo animal ao processo de pastejo, bem como a profundidade e massa de bocados, integram relações planta-animal responsáveis por determinada quantidade consumida (Trevisan et al., 2004). O número de bocados por minuto pode ser medido visualmente ou automaticamente. A contagem por observação direta do animal é melhor executada com o uso de binóculos (FORBES, 1988). O número de bocados pode ser medido em intervalos de 5 min (STOBBS, 1973), ou em várias sessões de 1 a 2 minutos de observação ao dia (ERLINGER et al., 1990). De acordo com Chacon e Stobbs (1978) avaliando o comportamento ingestivo de pastejo de bovinos, no outono e primavera, verificaram que a taxa de bocados variou entre 59,4 e 62,4 bocados por minuto, respectivamente, nas duas estações. Sarmento (2003), avaliando o comportamento ingestivo de novilhas das raças Nelore e Canchim em pastagem de capim-marandu com alturas variando entre 10 e 40 cm, observou que a taxa de bocado é variável em função da altura do dossel forrageiro, sendo que na altura de 30 cm ao valor foi de 23,8 bocados por minuto. Enquanto, Trevisan et al., (2004) observaram uma taxa de bocadas variando entre 54 e 58 bocados por minutos. Santos et al. (2005) não observam diferenças estatísticas para a taxa de bocadas diárias em bezerros manejados em pastos de Brachiaria brizantha e Brachiaria decumbens, com valores de 24,492 e 21,119, respectivamente. O mesmo comportamento foi verificado por Ferreira et al. (2005) que observaram valores de 27,334 e 29,519, respectivamente e Zanine et al., (2005) que verificaram valores de 23,272 e 21,610, respectivamente. Santana Júnior, H.A. et al. Captura de forragem por bovinos, Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 18, Art#583, Maio3, 2009. Até certo ponto, os animais têm a capacidade de aumentar a taxa de bocados ou o tempo de pastejo para apreender maior quantidade de forragem em um pasto com estrutura de difícil apreensão (muito alto ou muito baixo), mais, chega a um ponto que o gasto energético do animal não compensa o gasto de energia para colher a forragem e a queda no ganho de peso dos animais. Por conseguinte, tem que aplicar um manejo do pasto que permita uma estrutura que viabilize o máximo possível a colheita da forragem pelos animais e que não comprometa o dossel forrageiro. Zanine (2007) avaliando o comportamento ingestivo de novilhas, novilhos e vacas em pastagens de capim coast-cross em sistema de lotação contínua, mostra que a taxa de bocados diurnos foi maior para as vacas (42 bocados por minuto), o que pode ser considerado como um efeito compensador, associado com o maior tempo de pastejo, em virtude da alta exigência nutricional dessa categoria. A somatória de bocados diários e noturnos, comprovou o diferencial das vacas em relação às novilhas e novilhos, pela alta capacidade ingestiva. Os resultados sugerem que houve um mecanismo de compensação entre os tempos de pastejo e as taxas de bocado, de modo que os animais pudessem regular a quantidade de forragem ingerida. Em pastagem de azevém, onde o comportamento dos animais é menos seletivo, Trevisan et al. (2004) observaram uma taxa de bocados variando entre 54 e 58 bocados por minuto, valores acima dos observados no presente experimento. Pardo et al. (2003) observaram valores de 50 bocados por minuto para bezerros sem raça definida em pastagem nativa do Rio Grande do Sul. Farinatti et al. (2004) encontraram valores variando entre 37 e 39 bocados por minuto com um total de bocados variando entre 17340 e 18266 bocados por dia. Zanine et al. (2006) não observaram diferença estatística na taxa diária de bocado em bezerros manejados em pastos de Brachiaria brizantha e Brachiaria decumbens, com valores de 24 e 21 bocados por minuto, Santana Júnior, H.A. et al. Captura de forragem por bovinos, Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 18, Art#583, Maio3, 2009. respectivamente. O mesmo comportamento foi verificado por Ferreira et al. (2005) que observaram valores de 27 e 29, respectivamente. Como resposta aos valores crescentes de massa do bocado de novilhas holandesas em pastagem de capim Mombaça, a taxa de bocados praticada pelos animais reduziu linearmente, de 31 para 15 bocados/minuto entre a menor e a maior altura testadas (Palhano et al., 2007) . Em pastagens de espécies cespitosas como capim Marandu (Brachiaria brizantha), Santos et al. (2003) registraram para novilhas Nelore amplitude de 17,5 a 46,3 bocados/minuto, valores semelhantes aos obtidos neste trabalho. Taxas de bocado muito baixas em pastagens de gramíneas tropicais cespitosas foram reportadas por Carvalho et al. (2001a) e Castro (2002), indicando que esse tipo de estrutura limitaria o processo de ingestão de forragem. O aumento na taxa de bocados e/ou no tempo de pastejo com objetivo de compensar a redução na massa do bocado em condições de pastejo e oferta restrita (dosséis baixos) é amplamente descrito na literatura (Arnold, 1987; Hodgson, 1990; Carvalho et al., 2001a) e faz parte das estratégias de forrageamento dos animais (Gordon & Illius, 1992). No entanto, essa estratégia pode não ser suficiente e ocasionar a redução na ingestão de forragem, em virtude da flexibilidade do animal em aumentar o tempo de alimentação, limitada à medida que o animal executa ao longo do dia outras atividades como ruminação, descanso e atividades sociais (Carvalho et al., 2001b). CONSIDERAÇÕES FINAIS Os bovinos apresentam o tamanho de bocado e a taxa de bocado e diretamente relacionado com a estrutura do dossel forrageiro, sendo a altura, a relação folha:colmo e a senescência, os principais fatores que podem determinar um maior ou menor tempo nas atividades. As mudanças ocorridas no pasto ao longo do período de ocupação de um piquete são desfavoráveis a seleção da forragem preferida, uma vez que reduz Santana Júnior, H.A. et al. Captura de forragem por bovinos, Tamanho e taxa de bocado X Dossel forrageiro. PUBVET, Londrina, V. 3, N. 18, Art#583, Maio3, 2009. sua disponibilidade, provocando uma redução da profundidade dos bocados, massa dos bocados e aumento da taxa de bocados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARNOLD, G.W. Grazing behavior. In: SNAYDON, R.W. (Ed.) anaged grassland analytical studies. Amsterdam: Elsevier, 1987. p.129-135. BARRETT, P.D.; McGILLOWAY, D.A.; LAIDLAW et al. The effect of sward structure as influenced by ryegrass genotype on bite dimensions and short term intake rate by dairy cows. Grass and Forage Science, v.58, p.2-11, 2003. BRÂNCIO, P.A.; EUCLIDES, V.P.B.; NASCIMENTO JÚNIOR, D.; FONSECA, D.M.; ALMEIDA, G.; MACEDO, M.C.M.; BARBOSA, R.A.. 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