Capítulo 12 Alavancagem e estrutura de capital Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-0 Objetivos de aprendizagem 1. Discutir o papel da análise de ponto de equilíbrio, o ponto de equilíbrio operacional e o efeito da alteração de custos sobre ele. 2. Compreender os conceitos de alavancagem operacional, financeira e total e as relações entre eles. 3. Descrever os tipos de capital, a avaliação externa da estrutura de capital, a estrutura de capital de empresas não norteamericanas e a teoria da estrutura de capital. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-1 Objetivos de aprendizagem 4. Explicar a estrutura ótima de capital usando uma visão gráfica de funções de custo de capital da empresa e um modelo de avaliação com crescimento nulo. 5. Discutir o enfoque Laji-LPA em relação à estrutura de capital. 6. Examinar as características de estruturas de capital em termos de retorno e risco, sua vinculação com valores de mercado e outras considerações importantes a ela relacionadas. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-2 Alavancagem • A alavancagem é o produto do uso de ativos ou fundos a custo fixo para multiplicar retornos para os proprietários da empresa. • Em geral, aumentos de alavancagem resultam em elevações de retorno e risco, ao passo que diminuições de alavancagem provocam reduções de retorno e risco. • O grau de alavancagem na estrutura de capital da empresa – a combinação de capital de terceiros com capital próprio – pode afetar significativamente seu valor, pelo efeito sobre o risco e o retorno. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-3 Alavancagem Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-4 Análise de ponto de equilíbrio • A análise de ponto de equilíbrio (análise de custo-volume-lucro) é usada para: – determinar o nível de operações necessário para cobrir todos os custos operacionais; – avaliar a rentabilidade associada a diferentes níveis de vendas. • O ponto de equilíbrio operacional da empresa é o nível de vendas necessário para cobrir todas as despesas operacionais. • Nesse ponto, o lucro operacional (Laji) é igual a zero. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-5 Análise de ponto de equilíbrio • Para calcular o ponto de equilíbrio operacional, os custos de produtos vendidos e as despesas operacionais devem ser decompostos em fixos e variáveis. • Os custos variáveis variam diretamente com o nível de vendas e dependem do volume, e não do tempo. Exemplos incluem mão-de-obra direta e transporte. • Os custos fixos dependem do tempo e não variam com o volume de vendas. Exemplos incluem aluguel e gastos gerais fixos. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-6 Análise de ponto de equilíbrio Enfoque algébrico • Usando as variáveis a seguir, a porção operacional da demonstração de resultado da empresa pode ser assim representada: P = Q = CF = CV = preço unitário de venda número de unidades vendidas custo operacional fixo por período custo operacional variável por período Laji = (P x Q) – CF – (CV x Q) • Igualando Laji a zero, e calculando Q, obtemos: Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-7 Análise de ponto de equilíbrio Enfoque algébrico • Usando as variáveis a seguir, a porção operacional da demonstração de resultado da empresa pode ser assim representada: P = Q = CF = CV = preço unitário de venda número de unidades vendidas custo operacional fixo por período custo operacional variável por período Q Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. = CF P – CV Slide 12-8 Análise de ponto de equilíbrio Enfoque algébrico Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-9 Análise de ponto de equilíbrio Enfoque algébrico • Exemplo: A empresa Cheryl’s Posters tem custos operacionais fixos de $ 2.500. Seu preço de venda é de $ 10 por unidade e o custo operacional variável é de $ 5 por unidade. Calcule o ponto de equilíbrio operacional. Q = $ 2.500 = 500 unidades $ 10 – $ 5 • Isso quer dizer que, se a Cheryl’s vender exatamente 500 unidades, suas receitas serão iguais a seus custos (Laji = $ 0). Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-10 Análise de ponto de equilíbrio Enfoque algébrico • Podemos verificar que isso acontece por meio das seguintes substituições: Laji = (P x Q) – CF – (CV x Q) Laji = ($ 10 x 500) – $ 2.500 – ($ 5 x 500) Laji = $ 5.000 – $ 2.500 – $ 2.500 = $ 0 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-11 Análise de ponto de equilíbrio Enfoque gráfico Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-12 Análise de ponto de equilíbrio Variação de custos e ponto de equilíbrio operacional Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-13 Alavancagem operacional Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-14 Alavancagem operacional Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-15 Alavancagem operacional Grau de alavancagem operacional • O grau de alavancagem operacional (GAO) mede a sensibilidade de variações do Laji a variações das vendas. • O GAO de uma empresa pode ser calculado de duas maneiras. Um dos cálculos produz uma estimativa pontual, o outro gera um intervalo de GAO. • Somente as empresa que têm custos fixos em seus processos de produção apresentam alavancagem operacional. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-16 Alavancagem operacional Grau de alavancagem operacional Vendas líquidas Menos: custos variáveis (60% das vendas) Menos: custos fixos Laji Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Efeitos da alavancagem operacional sobre a demonstração do resultado Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Vendas Vendas Vendas caem 10% não variam sobem 10% $ 630.000 $ 700.000 $ 770.000 $ 378.000 $ 200.000 $ 52.000 Laji cai 35% $ 420.000 $ 200.000 $ 80.000 Laji não varia $ 462.000 $ 200.000 $ 108.000 Laji sobe 35% Slide 12-17 Alavancagem operacional Grau de alavancagem operacional Estimativa de intervalo para o GAO GAO = % Variação de Laji = % Variação de vendas 35% 10% = 3,50 Por causa da presença de custos fixos no processo de produção da empresa, um aumento de 10% das vendas resultará em um aumento de 35% do Laji. Note-se que, na ausência de alavancagem operacional (se os custos fixos fossem nulos), o GAO seria igual a 1 e um aumento de 10% das vendas resultaria em um aumento de 10% de Laji. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-18 Alavancagem operacional Grau de alavancagem operacional Estimativa pontual do GAO GAO = Vendas – CV = 700 – 420 = 3,50 Vendas – CV – CF 700 – 420 – 200 Deve-se tomar cuidado no uso da estimativa pontual, porque o GAO será diferente a cada nível diferente de vendas. Por exemplo, se as vendas subirem para 770, o GAO cairá do seguinte modo: GAO = Vendas – CV = 770 – 462 = 2,08 Vendas – CV – CF 770 – 462 – 200 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-19 Alavancagem operacional e aumentos de custos fixos Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-20 Alavancagem financeira • A alavancagem financeira resulta da presença de custos financeiros fixos nos resultados da empresa. • Essa alavancagem, portanto, pode ser definida como sendo o uso de custos financeiros fixos para ampliar os efeitos de variações de Laji sobre o LPA da empresa. • Os dois custos financeiros fixos mais comumente encontrados na demonstração do resultado da empresa são (1) juros de dívidas e (2) dividendos de ações preferenciais. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-21 Alavancagem financeira Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-22 Alavancagem financeira Grau de alavancagem financeira • O grau de alavancagem financeira (GAF) mede a sensibilidade de variações de LPA a variações de Laji. • Tal como o GAO, o GAF pode ser calculado de duas maneiras: com base em uma estimativa pontual e em uma estimativa de intervalo. • Somente as empresas que usam capital de terceiros ou outras formas de financiamento com custo fixo (como ações preferenciais) têm alavancagem financeira. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-23 Alavancagem financeira Grau de alavancagem financeira Efeitos da alavancagem financeira sobre a demonstração do resultado Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Laji cai Laji não Laji sobe 35% varia 35% Laji $ 52.000 $ 80.000 $ 108.000 Menos: despesas financeiras $ 20.000 $ 20.000 $ 20.000 Lucro líquido antes do imp. renda $ 32.000 $ 60.000 $ 88.000 Menos: imposto de renda (30%) $ 9.600 $ 18.000 $ 26.400 LDA $ 22.400 $ 42.000 $ 61.600 LPA (42 mil ações) $ 0.53 $ 1.00 $ 1.47 LPA cai LPA sobe 46,67% 46,67% Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-24 Alavancagem financeira Grau de alavancagem financeira Estimativa de GAF por intervalo GAF = % Variação de LPA = 46,67% = 1,33 % Variação de Laji 35% Nesse caso, o GAF é maior do que 1, indicando a presença de financiamento com capital de terceiros. Em geral, quanto maior o GAF, maior a alavancagem financeira e mais alto o risco financeiro. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-25 Alavancagem financeira Grau de alavancagem financeira Estimativa pontual de GAF GAF = Laji = 80 = 1,33 Laji – Juros – (DPx(1/1-T)) 80 – 20 GAF = Laji Laji – Juros = 108 = 1,23 108 – 20 Nesse caso, podemos verificar que o GAF é o mesmo no nível esperado de Laji. Entretanto, o GAF cai quando a empresa tem desempenho superior ao previsto. Note-se ainda, porém, que o GAF se eleva caso a empresa tenha desempenho inferior ao previsto. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-26 Alavancagem total • A alavancagem total resulta do efeito combinado do uso de custos fixos, tanto operacionais quanto financeiros, para amplificar o efeito de variações de vendas sobre os lucros por ação da empresa. • Pode ser encarada, portanto, como medida do impacto total dos custos fixos na estrutura operacional e financeira da empresa. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-27 Alavancagem total Grau de alavancagem total Efeitos da alavancagem combinada sobre a demonstração do resultado Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Vendas Vendas Vendas caem 10% não variam sobem 10% $630.000 $700.000 $770.000 Vendas Menos: custos variáveis (60% das vendas) Menos: custos fixos Laji Menos: despesas financeiras Lucro líquido antes do imp. renda Menos: imposto de renda (30%) LDA LPA (42 mil ações) Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. $378.000 $200.000 $ 52.000 $ 20.000 $ 32.000 $ 9.600 $ 22.400 $ 0.53 LPA cai 46,67% $420.000 $200.000 $ 80.000 $ 20.000 $ 60.000 $ 18.000 $ 42.000 $ 1.00 $462.000 $200.000 $ 108.000 $ 20.000 $ 88.000 $ 26.400 $ 61.600 $ 1.47 LPA sobe 46,67% Slide 12-28 Alavancagem total Grau de alavancagem total Estimativa de GAT por intervalo GAT = % Variação de LPA = 46,7% % Variação de vendas 10% = 4,67 Nesse caso, o GAT é maior do que 1, indicando a presença tanto de custos fixos operacionais quanto de financiamento. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-29 Alavancagem total Grau de alavancagem total Estimativa pontual de GAT Q x (P – CV) GAT = Q x (P– CV) – CF – I – [DP/(1 – T)] 700 – 420 GAT = = 4,67 700 – 420 – 200 – 20 – 0 No nível de vendas de referência (700), a estimativa pontual dá exatamente o mesmo resultado proporcionado pela estimativa por intervalo. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-30 Alavancagem total Grau de alavancagem total A relação entre GAT, GAO e GAF é ilustrada na seguinte equação: GAT = GAO x GAF Aplicando a relação ao nosso exemplo, no nível de vendas de $ 770, obtemos: GAT = 3,50 x 1,33 = 4,67 Ou seja, o mesmo resultado obtido com as estimativas pontual e por intervalo nesse nível de vendas. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-31 Estrutura de capital da empresa • A área de estrutura de capital é uma das mais complexas de tomada de decisões financeiras, por causa de sua interação com outras variáveis de decisão financeira. • Más decisões de estrutura de capital podem resultar em custo elevado de capital, reduzindo assim os VPLs dos projetos e fazendo com que mais projetos sejam inaceitáveis. • Boas decisões podem reduzir o custo de capital, resultando em VPLs mais altos e na aceitação de mais projetos, aumentando assim o valor da empresa. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-32 Tipos de capital Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-33 Avaliação externa da estrutura de capital Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-34 Estrutura de capital de empresas não norte-americanas • Nos últimos anos, os pesquisadores têm concentrado sua atenção não apenas nas estruturas de capital de empresas norteamericanas, como também nas de empresas de outros países. • Em geral, as empresas não norte-americanas apresentam graus de endividamento bem mais altos do que as empresas norteamericanas correspondentes. • Na maioria dos países europeus e da bacia do Pacífico, os maiores bancos comerciais envolvem-se mais ativamente no financiamento de empresas do que tem ocorrido nos Estados Unidos. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-35 Estrutura de capital de empresas não norte-americanas • Além disso, é permitido aos bancos, nesses países, ter participações elevadas no capital acionário das empresas nãofinanceiras, prática proibida nos Estados Unidos. • Entretanto, também existem semelhanças entre empresas norte- americanas e de outros países. • Por exemplo, os mesmos padrões de estrutura de capital tendem a ser identificados em todo o mundo. • Além disso, as estruturas de capital de EMNs sediadas nos Estados Unidos tendem a se assemelhar às de EMNs de outros países. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-36 Teoria da estrutura de capital • Segundo a teoria de finanças, as empresas possuem uma estrutura ótima de capital, a qual minimiza seu custo de capital. • Infelizmente, a teoria ainda não fornece aos administradores financeiros uma metodologia específica para ajudá-los a determinar qual seria a estrutura ótima de capital de suas empresas. • Teoricamente, porém, a estrutura ótiima de capital de uma empresa será aquela que igualar os benefícios e os custos do financiamento por meio de capital de terceiros. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-37 Teoria da estrutura de capital • O principal benefício do uso de capital de terceiros é o benefício fiscal proporcionado pelo governo em relação aos pagamentos de juros. • Os custos do uso de capital de terceiros decorrem: – do aumento da probabilidade de falência causa por dívidas; – dos custos de agency resultantes do monitoramento da atuação da empresa pelos credores; – dos custos associados à posse de informação superior pelos administradores sobre as perspectivas da empresa (informação assimétrica). Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-38 Teoria da estrutura de capital Benefícios fiscais • A permissão de deduzir pagamentos de juros ao se calcular o lucro tributável reduz o volume de imposto devido por uma empresa. • Isso, por sua vez, aumenta os fluxos de caixa da empresa e o volume de fluxo de caixa disponível para os investidores. • Essencialmente, o governo está subsidiando o custo de financiamento com capital de terceiros relativamente ao uso de capital próprio. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-39 Teoria da estrutura de capital Probabilidade de falência • A probabilidade de que os encargos de dívidas levem à falência depende do nível de risco econômico e risco financeiro da empresa. • O risco econômico é definido pela possibilidade de que a empresa não seja capaz de cobrir seus custos operacionais. • Em geral, quanto mais altos os custos fixos, relativamente aos custos variáveis, maior o grau de alavancagem operacional da empresa e mais alto o seu risco econômico. • O risco econômico também é afetado pela estabilidade de receitas e custos. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-40 Teoria da estrutura de capital Probabilidade de falência • A estrutura de capital da empresa – as proporções de capital de terceiros e capital próprio – afeta diretamente a sua alavancagem financeira. • A alavancagem financeira mede o grau de utilização de fontes de financiamento a custo fixo, como capital de terceiros e ações preferencias. • Quanto mais elevada a alavancagem financeira de uma empresa, maior é o seu risco financeiro – o risco de ser incapaz de cobrir seus pagamentos fixos de juros e dividendos preferenciais. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-41 Teoria da estrutura de capital Risco econômico A Cooke Company, fabricante de refrigerantes, está se preparando para tomar uma decisão quanto à sua estrutura de capital. Obteve as seguintes estimativas de vendas e Laji de sua equipe de previsão, apresentadas na tabela a seguir. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-42 Teoria da estrutura de capital Risco econômico Ao montar a estrutura de capital da empresa, o administrador financeiro deve aceitar como dados os níveis de Laji e suas probabilidades de ocorrência. Esses valores refletem efetivamente certo nível de risco econômico decorrente da alavancagem operacional, da variabilidade das vendas e da previsibilidade dos custos da empresa. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-43 Teoria da estrutura de capital Risco financeiro Suponha-se que a estrutura de capital da Cooke Company seja a seguinte: Imaginando-se que (1) a empresa não tenha passivos de curto prazo, (2) sua estrutura de capital seja formada integralmente por capital próprio e (3) o volume total de capital permaneça constante no nível de $ 500.000, as combinações de capital de terceiros e capital próprio associadas a diversos graus de endividamento seriam as apresentadas na Tabela 12.10. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-44 Teoria da estrutura de capital Risco financeiro Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-45 Teoria da estrutura de capital Risco financeiro Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-46 Teoria da estrutura de capital Risco financeiro Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-47 Teoria da estrutura de capital Risco financeiro Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-48 Teoria da estrutura de capital Risco financeiro Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-49 Teoria da estrutura de capital Risco financeiro Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-50 Teoria da estrutura de capital Risco financeiro Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-51 Teoria da estrutura de capital Risco financeiro Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-52 Teoria da estrutura de capital Custos de agency impostos por credores • Quando uma empresa toma dinheiro emprestado emitindo títulos de dívida, a taxa de juros cobrada pelos fornecedores de capital baseia-se em sua avaliação do risco dos investimentos da empresa. • Após obter o empréstimo, os acionistas e/ou administradores da empresa poderiam usar os recursos para aplicar em ativos mais arriscados. • Se esses investimentos de risco mais alto derem certo, os acionistas se beneficiarão, mas os credores não terão direito a participar desse sucesso. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-53 Teoria da estrutura de capital Custos de agency impostos por credores • Para que isso seja evitado, os credores impõem custos de monitoramento à empresa. • Alguns exemplos desses custos de monitoramento são: – elevar a taxa de juros em emissões futuras de títulos de dívida; – negar pedidos futuros de empréstimos; – impor cláusulas restritivas nas emissões de obrigações. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-54 Teoria da estrutura de capital Informação assimétrica • Uma situação de informação assimétrica ocorre quando os administradores de uma empresa possuem mais informação sobre as operações e as perspectivas futuras do que os investidores externos. • A assimetria de informação pode influenciar a estrutura de capital da empresa do seguinte modo: Vamos supor que a administração tenha identificado uma oportunidade de investimento extremamente rentável e precise obter recursos para financiá-la. Dada essa oportunidade, a administração acredita que a ação da empresa está subavaliada, pois os investidores não possuem informação a respeito do investimento. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-55 Teoria da estrutura de capital Informação assimétrica • Uma situação de informação assimétrica ocorre quando os administradores de uma empresa possuem mais informação sobre as operações e as perspectivas futuras do que os investidores externos. • A assimetria de informação pode influenciar a estrutura de capital da empresa do seguinte modo: Nesse caso, a administração levantará recursos obtendo capital de terceiros, pois acredita/sabe que a ação está subavaliada, dada essa informação. Portanto, o uso de capital de terceiros será visto como um sinal positivo pelos investidores em relação às perspectivas da empresa. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-56 Teoria da estrutura de capital Informação assimétrica • Uma situação de informação assimétrica ocorre quando os administradores de uma empresa possuem mais informação sobre as operações e as perspectivas futuras do que os investidores externos. • A assimetria de informação pode influenciar a estrutura de capital da empresa do seguinte modo: Por outro lado, se as perspectivas não forem boas, a administração recorrerá a capital próprio, pois acredita/sabe que a ação está superavaliada. A emissão de ações é vista, portanto, como um sinal ‘negativo’. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-57 Estrutura ótima de capital Portanto, o que é a estrutura ótima de capital? • Em geral, acredita-se que o valor de mercado de uma empresa é maximizado quando seu custo de capital (a taxa de desconto) é minimizado. • O valor da empresa pode ser algebricamente definido da seguinte maneira: V = Laji (1 – T) ka • Pode ser descrito graficamente como se vê nos dois slides a seguir. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-58 Estrutura ótima de capital Graficamente Custo (%) ke CMPC ke kd kd 0 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Estrutura ótima de capital D/TA (%) Slide 12-59 Estrutura ótima de capital Valor da empresa ($) Graficamente V = Laji (1 – T) ka V($) 0 Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Estrutura ótima de capital D/TA (%) Slide 12-60 Estrutura ótima de capital • Umm exemplo de como isso funciona, usando números, é demonstrado a seguir. Custo de capital e valor da empresa em estruturas de capital alternativas Fonte de capital Capital de terceiros Capital próprio CMPC Fluxos anuais de caixa Esperados Valor da empresa Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Estrutura 1 Estrutura 2 Estrutura 3 25% 75% 10% 40% 60% 8% 70% 30% 13% $ 20 $ 200 $ 20 $ 250 $ 20 $ 160 Slide 12-61 Estrutura ótima de capital Custo marginal e valor da empresa 13% Valor da em presa ($) $300 12% $250 CMPC (%) 11% $200 10% $150 9% $100 8% 7% $50 6% $25% 40% 70% Dívida/Total do ativo WACC Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Value Slide 12-62 Enfoque Laji-LPA à análise da estrutura de capital • O enfoque Laji-LPA sobre a análise da estrutura de capital envolve a escolha da esturura que maximiza o LPA na faixa esperada de valores de Laji. • Nesse enfoque, a ênfase reside na maximização dos resultados para os proprietários (LPA). • Uma deficiência desse enfoque é o fato de que os lucros representam apenas um dos fatores determinantes da riqueza dos acionistas. • Esse método não leva o risco explicitamente em conta. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-63 Enfoque Laji-LPA à análise da estrutura de capital Exemplo As coordenadas de Laji e LPA podem ser encontradas supondo valores específicos de Laji e calculando o LPA associado a cada um deles. Tais cálculos, no caso da Cooke Company, para três estruturas de capital diferentes – com os índices de endividamento iguais a 0, 30 e 60% –, foram apresentados na Tabela 12.12. Com os valores de Laji iguais a $ 100.000 e $ 200.000, os valores correspondentes de LPA calculados estão resumidos na tabela que acompanha a figura no próximo slide. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-64 Enfoque Laji-LPA à análise da estrutura de capital Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-65 Deficiência básica da análise Laji-LPA • Embora a maximização do LPA geralmente seja boa para os acionistas da empresa, a principal deficiência desse método é que não maximiza necessariamente a riqueza dos acionistas, pois não leva o risco em conta. • Se os acionistas não exigissem prêmios por risco (retorno adicional) à medida que a empresa aumentasse seu uso de capital de terceiros, uma estratégia baseada na maximização do LPA funcionaria. • Infelizmente, não é o que acontece. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-66 Escolha da estrutura ótima de capital • A discussão apresentada a seguir destina-se a criar um arcabouço de tomada de decisões de orçamento de capital para maximizar a riqueza do acionista – ou seja, considera tanto risco quanto retorno. • Talvez a melhor maneira de demonstrá-lo seja pelo exemplo a seguir: A Cooke Company, usando como medidas de risco os coeficientes de variação do LPA associados a cada uma das sete alternativas de estrutura de capital, estimou os retornos exigidos apresentados na Tabela 12.14. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-67 Escolha da estrutura ótima de capital Inserindo o nível de LPA e o retorno exigido correspondente, ks, na Equação 12.12, pode-se estimar o valor da empresa por ação, P0. Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-68 Escolha da estrutura ótima de capital Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-69 Escolha da estrutura ótima de capital Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-70 Outros fatores importante s para a escolha da estrutura de capital Copyright © 2004 Pearson Education, Inc. Slide 12-71