CONSULTA PÚBLICA – CONAMA – PROPOSTA DE RESOLUÇÃO SOBRE ATIVIDADES EM APP COMISSÃO DE SISTEMATIZAÇÃO. Representante na Comissão pelo Governo Federal - Ministério de Minas e Energia/MME. Reunião consultiva do CONAMA ocorrida em Belo Horizonte dia 03/10 /2005 com o objetivo de prestar esclarecimentos e ouvir os interessados sobre a proposta de resolução CONAMA que disciplina a Letra C do Inciso IV, Artigo 1°, acrescentado pela MP 2166/2001 que altera a Lei 4771/1965 que institui o Código Florestal. Conforme orientação da Secretaria Executiva do CONAMA relato as principais questões discutidas na reunião. ATIVIDADES MINERÁRIAS. Devido a importância da atividade mineral nesse Estado o tema Mineração em APP foi o mais debatido. O setor empresarial mencionou a importância da participação da mineração e da transformação mineral na economia do Estado e no desenvolvimento do país. Considerou fundamental para a continuidade da mineração que ela seja incluída como Utilidade Pública. As ONGs, embora reconheçam a importância da mineração, considerou que a atividade mineral só pode ser exercida na exceção e com um controle ambiental rigoroso. O Prefeito de Itabirito manifestou pela inclusão das atividades minerárias como Utilidade Pública e falou em nome dos municípios mineradores de MG e afirmou a importância das atividades minerárias na economia e desenvolvimento dos municípios. O MME apresentou os motivos de sua defesa para que as atividades minerárias sejam consideradas de Utilidade Publica. O MPF propôs que o tema Mineração seja desvinculado da proposta de resolução e que seja discutido separadamente com mais calma e tempo. A proposta não foi aceita por outros integrantes da reunião com o argumento de que já são mais de 3 anos discutindo a matéria e que o tempo foi suficiente para o amadurecimento da matéria. O Governo Estadual manifestou pela atividade mineral em APP, mas com as necessárias restrições e controle ambiental. ÁREA URBANA. O setor empresarial disse que a proposta não considerou o parcelamento do solo e não regulamentou as áreas privadas só as públicas. Os representantes da cidade de Igaraté/SP mencionaram as dificuldades de administrar a cidade já que ela foi inundada e que foi transferida para topos de morro e que não pode mais expandir. Levantou-se a dificuldade de implantar o conceito de Área Urbana Consolidada. BAIXO IMPACTO Quanto à questão de baixo impacto o debate ficou concentrado na falta de conceito e descrição do tema. Foi abordada a falta de outros itens que deveriam estar presentes nessas discussões como as atividades de Turismo em APP, sendo considerado ou de Utilidade Pública ou Interesse Social. Grupo de sistematização – representante do Governo Federal Helder Naves Torres