RELATÓRIO FINAL DA CGD PARA A COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO LINHA DE CRÉDITO CGD/BEI E SUBVENÇÃO GLOBAL (APOIO AO QCA II) ÍNDICE Pag. A. LINHA DE CRÉDITO CGD/BEI 1. ENQUADRAMENTO LEGAL 1 2. UTILIZAÇÃO DA LINHA DE CRÉDITO 1 3. DISTRIBUIÇÃO DAS VERBAS UTILIZADAS POR INFRAESTRUTURAS 2 4. INVESTIMENTO APOIADO 4.1. REPARTIÇÃO DO INVESTIMENTO APOIADO POR PROGRAMAS OPERACIONAIS E INICITIVAS COMUNITÁRIAS 3 4.2. REPARTIÇÃO DO INVESTIMENTO POR INFRAESTRUTURAS 4 4.3. FONTES DE FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO 5 B. SUBVENÇÃO GLOBAL DE APOIO AO INVESTIMENTO AUTÁRQUICO 1. ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR A NÍVEL COMUNITÁRIO 6 2. DESPESA PÚBLICA PREVISTA 2.1. ANEXA À CONVENÇÃO 2.2. REPROGRAMADA EM FUNÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS 2.2.1. BONIFICAÇÕES 2.2.2. ASSISTÊNCIA TÉCNICA 6 7 7 3. GESTÃO FINANCEIRA 3.1. RECURSOS 3.1.1. VERBAS RECEBIDAS DA DGXVI 3.1.2. JUROS PAGOS PELA CAIXA 3.2. DESPESA PÚBLICA PROCESSADA ATÉ 31-12-2001 3.2.1. BONIFICAÇÕES 3.2.2. BONIFICAÇÕES NACIONAIS POR ENTIDADES 3.2.3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA 8 8 8 9 10 4. APURAMENTO DE DESVIOS 10 5. APURAMENTO DO SALDO DA CONTA ESPECIAL 11 6. CONCLUSÕES 11 C. ANEXOS I. DESPESAS COM A GESTÃO E ACOMPANHAMENTO II. DESPESAS DE PUBLICIDADE E DIVULGAÇÃO DA LINHA III. CONTROLO DE MOVIMENTOS NA CONTA ESPECIAL DA SUBVENÇÃO GLOBAL IV. LISTAGEM NOS TERMOS DO ARTº 7º Nº 2 DA CONVENÇÃO A - LINHA DE CRÉDITO CGD/BEI 1. ENQUADRAMENTO LEGAL A Linha de Crédito foi criada pelo Decreto-Lei nº 308/94, de 21 de Dezembro, para financiamento complementar dos projectos comparticipados por subsídios do FEDER, no âmbito dos Programas Operacionais incluídos na prioridade nº 4 do QCA 1994-1999, sendo as bonificações asseguradas pelo FEDER – no âmbito de uma Subvenção Global de Apoio ao Investimento Autárquico – e pelo Estado e/ou pela Caixa Geral de Depósitos, ficando, assim, assegurada a contrapartida nacional. Para regulamentação da Linha de Crédito foram celebrados os seguintes instrumentos: - Um Protocolo entre o Ministério das Finanças, o Ministério do Planeamento e da Administração do Território e a Caixa Geral de Depósitos; Uma Adenda ao Protocolo, em 16 de Novembro de 1999, entre as mesmas entidades; Um Contrato entre o Banco Europeu de Investimento e a Caixa Geral de Depósitos. 2. UTILIZAÇÃO DA LINHA DE CRÉDITO O “plafond” da Linha de Crédito foi inicialmente fixado em 20 milhões de contos, distribuído, em partes iguais, por fundos próprios da Caixa e por fundos provenientes do empréstimo do BEI à Caixa. Registou-se, porém, no decurso dos primeiros anos de aplicação e execução da Linha de Crédito uma redução muito significativa dos indexantes previstos nos Instrumentos reguladores da mesma para determinação das taxas de juro dos Créditos Particulares, inviabilizando-se a aplicação das bonificações do FEDER e criando-se as condições necessárias para uma profunda revisão e ajustamento dos valores percentuais das mesmas. Tal revisão foi operada pela Adenda ao Protocolo, assinada em 16-11-99, que igualmente deu forma ao Reforço do “plafond” da Linha em 13 milhões de contos, ficando, portanto, aberta a possibilidade de serem contratados Créditos Particulares até ao montante de 33 milhões de contos. Até 31-12-99, a Caixa contratou 785 empréstimos, tendo o montante das utilizações efectuadas, até ao termo dos períodos de utilização previstos nos contratos, atingido 28 960 033 contos (€ 144 452 000,00), sendo: • Fundos próprios da Caixa 18 830 991 contos • Fundos do BEI 10 129 042 " (€ 93 929 000,00); (€ 50 523 000,00). O BEI, sob proposta da Caixa, aprovou 251 financiamentos no montante de 10 936 779 contos (€ 54 552 000,00) esgotando-se, praticamente, o crédito global contratado com a Caixa, 11 milhões de contos, resultando a diferença do posterior pedido de anulação de um empréstimo e de reduções nos montantes de outros. Tendo em conta o “plafond” (33 milhões de contos) e as verbas utilizadas (29 milhões de contos), atingiu-se um grau de realização de 88%, em termos globais, e de 92% no tocante às verbas do BEI. 1 3. DISTRIBUIÇÃO DAS VERBAS UTILIZADAS POR INFRAESTRUTURAS As verbas utilizadas destinaram-se ao apoio de projectos das seguintes infraestruturas: INFRAESTRUTURAS MONTANTE Em 1000 PTE Em 1000 EUR 9.640.010 48.085 8.975.407 44.769 5.900.258 29.430 468.284 2.336 848.706 4.233 161.617 806 2.781.058 13.872 184.693 921 28.960.033 144.453 Saneamento Básico (SB) Rede Viária (RV) Cult.Desp. Temp.Livres (CDTL) Educação (EDU) Mercado e Feiras (MF) Edifícios Municipais (EM) Urbanização (URB) Saúde e Acção Social (SAS) TOTAL QUADRO I % 33,29 30,99 20,37 1,62 2,93 0,56 9,60 0,64 100,00 VERBAS UTILIZADAS POR FINALIDADES (%) 9,60 5,75 33,29 SB RV CDTL URB 20,37 OUTRAS 30,99 Como se pode verificar no quadro anterior, a Linha de Crédito apoiou projectos que cobriram a generalidade das infraestruturas previstas na Convenção e no Protocolo, das quais se destacam as ligadas ao desenvolvimento local (infraestruturas de Saneamento Básico e Rede Viária, com mais de 64% dos montantes utilizados). 2 FI S R C U O 4. INVESTIMENTO APOIADO 4.1. REPARTIÇÃO DO INVESTIMENTO APOIADO POR PROGRAMAS OPERACIONAIS E INICIATIVAS COMUNITÁRIAS O volume de investimento, respeitante a 1 253 projectos apoiados pela Linha de Crédito e Reforço, atingiu o montante de 206 597 295 contos (1 030 503 milhares de Euros), repartidos pelos seguintes Programas Operacionais e Iniciativas Comunitárias: QUADRO II PROGRAMAS OPERACIONAIS E INICIATIVAS COMUNITÁRIAS ALENTEJO ALGARVE CENTRO LVTEJO NORTE AMBIENTE INTERREGII LEADERII PPDR PRODOURO PEDIZA PROCÔA PROCOM TOTAL MONTANTE Em 1000 PTE Em 1000 EUR 14.994.430 74.792 6.640.560 33.123 59.610.384 297.335 44.682.090 222.873 66.581.048 332.105 8.557.670 42.685 1.236.449 6.167 278.902 1.391 854.587 4.263 1.537.087 7.667 152.093 759 553.083 2.759 918.912 4.584 206.597.295 1.030.503 % 7,26 3,21 28,85 21,63 32,23 4,14 0,60 0,13 0,41 0,74 0,07 0,27 0,44 100,00 DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO POR PROGRAMAS OPERACIONAIS 35,00 PERCENTAGEM 30,00 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 ALENTEJO ALGARVE CENTRO LVTEJO NORTE AMBIENTE OUTROS De salientar que o reduzido peso relativo do PROALGARVE ficou a dever-se à atribuição de uma comparticipação suplementar no âmbito do Programa de Investimento Público de Interesse Turístico para o Algarve (PIPITAL), decorrente da afectação de contrapartidas da concessão de exploração do Jogo na Região. 3 4.2. REPARTIÇÃO DO INVESTIMENTO POR INFRAESTRUTURAS O volume do investimento apoiado encontra-se distribuído pelas seguintes infraestruturas: INFRAESTRUTURAS MONTANTE Em 1000 PTE Em 1000 EUR 78.062.847 389.376 61.247.443 305.501 40.629.101 202.657 2.061.594 10.283 4.935.393 24.618 1.102.938 5.501 17.591.087 87.744 966.892 4.823 206.597.295 1.030.503 Saneamento Básico (SB) Rede Viária (RD) Cult.Desp.Temp.Livres (CDTL) Educação (EDU) Mercado e Feiras (MC) Edifícios Municipais (EM) Urbanização (URB) Saúde e Acção Social (SAS) TOTAL QUADRO III % 37,79 29,65 19,67 1,00 2,39 0,53 8,51 0,47 100,00 DISTRIBUIÇÃO DO INVESTIMENTO POR INFRAESTRUTURAS 40 35 PERCENTAGEM 30 25 20 15 10 5 0 SB RV CDTL EDU MF EM URB SAS Tal como na Linha de Crédito, também as infraestruturas de Saneamento Básico e a Rede Viária absorveram mais de 67% do volume do investimento apoiado. 4 4.3. FONTES DE FINANCIAMENTO DO INVESTIMENTO As fontes de financiamento do Investimento apresentam a seguinte posição: FONTES COMP.FEDER LINHA DE CRÉDITO AUTO-FINANCIAMENTO TOTAL MONTANTE Em 1000 PTE Em 1000 EUR 149.613.043 746.267 28.960.033 144.452 28.024.219 139.784 206.597.295 1.030.503 QUADRO IV % 72,42 14,02 13,56 100,00 INVESTIMENTO POR FONTES DE FINANCIAMENTO (%) FEDER L/CRÉDITO AUTOFINANC O peso relativo de cada uma das fontes de financiamento aproxima-se dos valores previstos inicialmente: • FEDER (75%), Linha de Crédito (15%) e auto-financiamento (10%). 5 B - SUBVENÇÃO GLOBAL DE APOIO AO INVESTIMENTO AUTÁRQUICO 1. ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR A NÍVEL COMUNITÁRIO A decisão nº C (95) 1769, de 28-07-95, estabelece a concessão de uma contribuição do FEDER, para uma Subvenção Global de Apoio ao Investimento Autárquico no âmbito do QCA II para as intervenções estruturais do Eixo prioritário em Portugal:–“Reforçar a Base Económica Regional”, para o período de 1994-1999, até ao montante de 25 milhões de Euros. Em 15-11-95 é assinada a Convenção [anexa e ao abrigo da Decisão C (95) 1769, de 28-07-95] que vem estabelecer as condições para a concessão e utilização da Subvenção Global de Apoio ao Investimento Autárquico. Através das Decisões C (1998) 2796, de 12-10-1998 e C (1999) 3694, de 15-11-1999, e suas Adendas, de 12-01-1999 e 18-01-2000, respectivamente, são confirmadas as deliberações do Comité de Acompanhamento e modificada a Decisão nº C (1769), nomeadamente no seu artº 8º, nº 4 relativo às taxas de bonificação suportadas pelo FEDER e, ainda, nos artºs 1º e 3º, com vista a alargar o seu âmbito a projectos enquadrados em Iniciativas Comunitárias. 2. DESPESA PÚBLICA PREVISTA 2.1. ANEXA À CONVENÇÃO A Despesa Pública prevista e anexa à Convenção, no montante de 33 335 milhares de Euros, apresenta a seguinte distribuição: 6 QUADRO VI FEDER NACIONAL TOTAL (%) 1000 EUR 1000 EUR 1000 EUR FEDER NACIONAL 1.000 111 1.111 90 10 7.000 778 7.778 90 10 7.500 1.323 8.823 85 15 5.000 1.250 6.250 80 20 4.500 4.873 9.373 48 52 25.000 8.335 33.335 75 25 INCLUINDO ASSISTÊNCIA TÉCNICA (1995-1999) 450 150 600 75 25 ANOS 1995 1996 1997 1998 1999 TOTAL DISTRIBUIÇÃO DA DESPESA PÚBLICA PREVISTA NA CONVENÇÃO 8000 Milhares de EURO 7000 6000 5000 FEDER 4000 NACIONAL 3000 2000 1000 0 1995 1996 1997 1998 1999 2.2. REPROGRAMADA EM FUNÇÃO DA UTILIZAÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS 2.2.1. BONIFICAÇÕES Uma vez contratados todos os empréstimos e encerrada a sua utilização, procedeu-se ao cálculo das bonificações, tendo-se apurado, por anos de contratação, os seguintes valores para as bonificações do FEDER e para as bonificações Nacionais: 7 ANOS FEDER 1000 PTE 1996 1997 1998 1999 TOTAL 1000 ECU/EUR 1.370.428 1.279.590 612.794 1.423.382 4.686.194 QUADRO VII TOTAL NACIONAIS 6.837 6.373 3.056 7.100 23.366 1000 PTE 1000 ECU/EUR 593.332 678.590 463.719 941.699 2.677.340 1000 PTE 2.960 3.383 2.313 4.697 13.353 1000 ECU/EUR 1.963.760 1.958.180 1.076.513 2.365.081 7.363.534 9.797 9.756 5.369 11.797 36.719 DESPESA PÚBLICA REPROGRAMADA (BONIFICAÇÕES) 8.000 7.000 Milhares de EURO 6.000 5.000 FEDER 4.000 NACIONAIS 3.000 2.000 1.000 0 1996 1997 1998 1999 2.2.2. ASSISTÊNCIA TÉCNICA Os valores da Despesa com Assistência Técnica, no âmbito da Subvenção Global, correspondem aos valores finais, entretanto debitados na Conta Especial, e apresentam a seguinte distribuição: ANOS FEDER 1000 PTE (1995-1999) 67.961 QUADRO VIII TOTAL NACIONAIS 1000 ECU/EUR 341 1000 PTE 22.652 1000 ECU/EUR 113 1000 PTE 90.613 1000 ECU/EUR 454 8 3. GESTÃO FINANCEIRA 3.1. RECURSOS 3.1.1. VERBAS RECEBIDAS DA DGXVI A Caixa recebeu da DGXVI, em 15-02-96, o 1º adiantamento no montante de 7 500 milhares de Ecu e, em 18-11-99, o 2º adiantamento no montante de 12 500 milhares de Euros, tendo os mesmos sido depositados na Conta Especial nº 9270211697107, nos termos previstos na Convenção. 3.1.2. JUROS PAGOS PELA CAIXA A Caixa creditou, até 31-12-2001, a Conta Especial pelo valor dos juros apurados em função da evolução do respectivo saldo, no montante de 1 714 466,63 Euros. 3.2. DESPESA PÚBLICA PROCESSADA ATÉ 31-12-2001 3.2.1. BONIFICAÇÕES Até 31-12-2001 foram processadas, nas datas dos vencimentos das prestações dos empréstimos, as seguintes bonificações globais: ANOS FEDER 1000 PTE 1996 1997 1998 1999 2000 2001 TOTAL NACIONAIS 1000 ECU/EUR 6.379 361.602 659.292 701.364 571.322 615.045 2.915.004 QUADRO IX TOTAL 33 1.813 3.269 3.498 2.850 3.068 14.531 1000 PTE 843 17.294 12.070 4.669 264.574 339.666 639.116 1000 ECU/EUR 1000 PTE 4 7.222 88 378.896 60 671.362 23 706.033 1.317 835.896 1.694 954.711 3.186 3.554.120 1000 ECU/EUR 37 1.901 3.329 3.521 4.167 4.762 17.717 DESPESA PÚBLICA PAGA (BONIFICAÇÕES) 3.500 Milhares de EURO 3.000 2.500 2.000 FEDER 1.500 NACIONAIS 1.000 500 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 De acordo com o estabelecido na Convenção procedeu-se, com data de 31-12-2001, ao débito da Conta Especial da Subvenção Global das bonificações residuais (valor actualizado), no montante de 8 835 milhares de Euros (1 771 190 9 mil PTE). Utilizando o mesmo critério, foram apuradas bonificações nacionais residuais (valor actualizado), no montante de 10 166 milhares de Euros (2 038 224 mil PTE). 3.2.2. BONIFICAÇÕES NACIONAIS POR ENTIDADES Até 31-12-2001 as bonificações Nacionais processadas apresentam a seguinte distribuição por entidade: ANOS CGD 1000 PTE 1996 1997 1998 1999 2000 2001 TOTAL 689 12.371 8.092 2.689 214.424 274.675 512.940 QUADRO X TOTAL DGT 1000 ECU/EUR 3 64 40 13 1.067 1.370 2.557 1000 PTE 154 4.924 3.978 1.980 50.149 64.991 126.176 1000 ECU/EUR 1 24 20 10 250 324 629 1000 PTE 1000 ECU/EUR 843 17.295 12.070 4.669 264.573 339.666 639.116 4 88 60 23 1.317 1.694 3.186 DISTRIBUIÇÃO DAS BONIFICAÇÕES NACIONAIS PROCESSADAS ENTRE 1996 e 2001 CGD DGT Embora tenham sido reclamadas pela Caixa junto da Direcção-Geral do Tesouro, dentro dos prazos previstos, as bonificações a cargo do Estado só se encontram regularizadas e pagas até Maio/2001, inclusive (81 milhares de contos), encontrando-se em dívida, à data de 31-12-2001, bonificações vencidas, no montante de 45 milhares de contos (225 milhares de Euros). 10 3.2.3. ASSISTÊNCIA TÉCNICA A título de comparticipação nas despesas com o estudo e o acompanhamento das operações de crédito, com a gestão e o acompanhamento da Subvenção Global, com a elaboração dos relatórios para a Comissão, com a preparação de uma brochura para divulgação da Linha e da Subvenção Global e, ainda, com a realização de várias reuniões de trabalho e sessões de divulgação, foram efectuadas despesas no valor de 90 613 milhares de PTE (454 milhares de Euros), apresentando a seguinte distribuição por anos: ANOS 1996 1997 1998 1999 2000 2001 TOTAL FEDER NACIONAL TOTAL 1000 PTE 1000 EUR 1000 PTE 1000 EUR 1000 PTE 1000 EUR 14.927 76 4.975 25 19.902 101 14.209 71 4.736 24 18.945 95 8.245 41 2.747 14 10.992 55 19.456 97 6.486 32 25.942 129 6.231 31 2.077 10 8.308 41 4.893 25 1.631 8 6.524 33 67.961 341 22.652 113 90.613 454 QUADRO XI PERCENTAGEM FEDER NACIONAL 75 75 75 75 75 75 75 25 25 25 25 25 25 25 A aparente discrepância dos valores de 1999 ficou a dever-se à divulgação e à implementação do Reforço da Linha de Crédito. 4. APURAMENTO DE DESVIOS Comparando os valores previstos e constantes dos Anexos à Convenção com os valores resultantes da reprogramação final, apuraram-se os seguintes desvios na componente “Despesa”: U:milhares de euros QUADRO XII PREVISTA(ANEXA À CONVENÇÃO) AFECTADA(REPROG.FINAL) FEDER NACIONAL FEDER NACIONAL BONIFICAÇÕES ASS.TÉCNICA TOTAL 24.550 450 25.000 8.185 150 8.335 23.366 341 23.707 13.353 113 13.466 DESVIOS FEDER NACIONAL -1.184 -109 -1.293 5.168 -37 5.131 De acordo com os valores apresentados neste quadro podem verificar-se os seguintes níveis de afectação: DESPESA FEDER - Bonificações - Assistência Técnica 95% 76% DESPESA NACIONAL - Bonificações - Assistência Técnica 163% 75% O desvio negativo nas bonificações do FEDER ficou a dever-se ao facto de se terem verificado reduções significativas em muitos empréstimos, que atingiram cerca de 2,2 milhões de contos. 11 O desvio positivo na Despesa Nacional com bonificações tem a ver, fundamentalmente, com a decisão unilateral da Caixa de atribuir bonificações suplementares à taxa de juro de todos os empréstimos, a partir do momento em que a bonificação prevista do FEDER se fixou nos 2%, como forma de minimizar o efeito do “spread” de 2%, numa conjuntura de aplicação de taxas “flat” ou com “spreads” mínimos, para a generalidade das operações de crédito com os Municípios, além de assegurar o cumprimento da regra dos 75%, prevista na Convenção. 5. APURAMENTO DO SALDO DA CONTA ESPECIAL Tendo em consideração os vários movimentos efectuados na Conta Especial, a Débito pelo valor das bonificações pagas, pelas bonificações residuais actualizadas e pelas despesas com a Assistência Técnica e, a Crédito, pelo valor das duas “tranches” provenientes da Comissão e, ainda, pelos juros creditados pela Caixa, apurou-se um saldo negativo de 1 922 330,28 Euros, verba esta correspondente ao valor da 3ª e última tranche a solicitar à Comissão. U:Em EUR DÉBITO DEPÓSITO DE DUAS "TRANCHES" ASSISTÊNCIA TÉCNICA BONIFICAÇÕES PAGAS ATÉ 31/12/2001 JUROS PAGOS PELA CGD ATÉ 31/12/2001 BONIFICAÇÕES RESIDUAIS (VA) CRÉDITO QUADRO XIII SALDO 0,00 20.000.000,00 20.000.000,00 340.698,78 0,00 19.659.301,22 14.531.440,19 0,00 5.127.861,03 0,00 1.714.466,63 6.842.327,66 8.834.657,94 0,00 -1.992.330,28 6. CONCLUSÕES Os dados apresentados neste Relatório permitem-nos concluir que a SUBVENÇÃO GLOBAL e a LINHA DE CRÉDITO potenciaram a capacidade de realização de novos projectos e a possibilidade de os Municípios mais rapidamente assegurarem melhores condições de vida às populações e desenvolverem os respectivos territórios, contribuindo, ainda, para a correcção das assimetrias regionais. A existência de instrumentos desta natureza permite, por outro lado, reforçar os meios financeiros dos Municípios portugueses e melhorar significativamente a sua capacidade de endividamento, justificando-se plenamente a sua criação, assim como a continuidade deste tipo de INTERVENÇÃO. 12