ISSN 2179-4413 Volume 6 / Número 1/ Jan/Mar – 2015 DIAGNÓSTICO DE PROCESSAMENTO, CARACTERIZAÇÃO MICROBIOLÓGICA E FISICO-QUÍMICA DO QUEIJO DE MANTEIGA DO SERTÃO PARAIBANO PROCESSING OF DIAGNOSIS, MICROBIOLOGICAL CHARACTERISTICS AND PHYSICAL AND CHEMICAL SERTÃO BUTTER CHEESE PARAIBA Maria do Socorro Araujo RODRIGUES; Katianne Cristinne de MEDEIROS; Simone Sucupira MARTINS; Wiaslan Figueiredo MARTINS; Alfredina dos Santos ARAÚJO RESUMO: O nordeste brasileiro é uns maiores produtores de queijos fabricados com leite cru, onde esta prática ocorre geralmente sem os devidos cuidados de higiene, sendo que os pequenos produtores frequentemente não adotam as Boas Práticas de Fabricação, desta foram não apresentando segurança microbiológica. Nesta senda, o trabalho objetivou diagnosticar as condições de processamento do queijo de manteiga comercializado no sertão paraibano e além de avaliar as características microbiológicas e físico-químicas. Sendo assim, foi realizada uma visita às instalações de cada queijeira, ocasião em que foi executado o levantamento completo das condições de funcionamento, incluindo número de fornecedores, volume produzido, número de funcionários, de tanques de recepção, entre outros, para obtenção destes dados aplicou-se um check list. Portanto, foi possível durante as visitas realizadas observar a presença de insetos (moscas, abelhas, baratas, entre outros) nas áreas de recepção, processamento e armazenamento. Assim, pode-se associar esse resultado a falta de atendimento dos requisitos das Boas Práticas de Fabricação, entre outros fatores que comprometem sob o ponto de vista microbiológico. Palavras-Chave: Segurança Microbiológica, Leite, Staphylococcus spp. ABSTRACT: The northeastern Brazil is a major producer of cheese made from raw milk, where this practice usually occurs without proper hygiene care, and small producers often do not adopt Good Manufacturing Practices, this was not presenting microbiological safety. In this vein, the study aimed to diagnose butter cheese processing conditions marketed in Paraíba hinterland and beyond to evaluate the microbiological and physico-chemical characteristics. Thus, a visit to the premises of each cheese making was done, when it was performed the complete survey of operating conditions, including number of suppliers, production volume, number of employees, receiving tanks, among others, to obtain this data applied a checklist. So it was possible during the visits to observe the presence of insects (flies, bees, cockroaches, etc.) in the areas of reception, processing and storage. Thus, one can associate this result to lack of compliance with the requirements of Good Manufacturing Practices and other factors that compromise from a microbiological point of view 16 RODRIGUES, M. S. A.; MEDEIROS, K. C.; MARTINS, S. S.; MARTINS, W. F.; ARAÚJO, A. S. Diagnóstico de processamento, caracterização microbiológica e fisico-química do queijo de manteiga do Sertão Paraibano. Revista Brasileira de Informações Científicas. v. 6, n. 1, p. 16-25. 2015. ISSN 2179-4413. ISSN 2179-4413 Volume 6 / Número 1/ Jan/Mar – 2015 Keywords: Microbiological Safety, Milk, Staphylococcus spp. 1. INTRODUÇÃO A produção de queijos apresenta grande importância econômica, sendo o Brasil o sexto maior produtor mundial (PENNA et al., 2002). Cerca de 20 milhões de litros de leite são produzidos aqui no Brasil e 60% são destinadas à fabricação de queijos, ilustrando a importância social e econômica do produto (MONTEIRO et al., 2007). No Nordeste há a predominância de queijos fabricados com leite cru sem os devidos cuidados de higiene, em pequenas propriedades rurais que não adotam as Boas Práticas de Fabricação, não apresentando segurança microbiológica e padronização (FEITOSA et al., 2003). Devido a esta falta de identidade, o mercado recebe produtos com características diversas. Quanto ao queijo de manteiga, considerado produto típico nordestino, existem poucos estudos sobre suas características. Seu processamento consiste basicamente na coagulação do leite integral ou desnatado, dessoragem da coalhada obtida por acidificação, com adição de água ou leite e a adição de manteiga da terra ou óleo vegetal à coalhada fundida. Recentemente, foi produzido o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade publicado na Instrução Normativa n° 30, de 26/06/2001 (BRASIL, 2001). O queijo de manteiga é um importante derivado do leite, apreciado tanto pelo seu valor nutritivo como pelo seu sabor. No entanto, as condições de processamento, armazenamento e comercialização podem impróprio para consumo, em virtude da contaminação por microrganismos responsáveis por toxinfecções alimentares (SÁ et al., 2003). Nesta senda, o trabalho objetivou diagnosticar as condições de processamento do queijo de manteiga comercializado no sertão paraibano e além de avaliar as características microbiológicas e físico-químicas. 2 MATERIAL E MÉTODOS Devido ao elevado número de queijeiras que produzem artesanalmente o queijo tipo “manteiga”, no Sertão da Paraíba, fez-se indispensável a realização de uma 17 RODRIGUES, M. S. A.; MEDEIROS, K. C.; MARTINS, S. S.; MARTINS, W. F.; ARAÚJO, A. S. Diagnóstico de processamento, caracterização microbiológica e fisico-química do queijo de manteiga do Sertão Paraibano. Revista Brasileira de Informações Científicas. v. 6, n. 1, p. 16-25. 2015. ISSN 2179-4413. ISSN 2179-4413 Volume 6 / Número 1/ Jan/Mar – 2015 seleção dos estabelecimentos que foram avaliados nesta pesquisa. Primeiramente, foi realizada uma visita às instalações de cada queijeira, ocasião em que foi executado o levantamento completo das condições de funcionamento, incluindo número de fornecedores, volume produzido, número de funcionários, de tanques de recepção, entre outros, para obtenção destes dados aplicou-se um check list através do qual as indústrias foram avaliadas quanto: ao processo produtivo, avaliação das instalações, do pessoal, controle de pragas, manutenção e calibração dos equipamentos. Foram então selecionadas seis queijeiras, localizadas no sertão, interior da Paraíba, denominadas nos resultados de Q1, Q2, Q3, Q4, Q5 e Q6. Foram coletas cerca de 300g de queijo tipo manteiga. As coletas foram realizadas a cada 15 dias, durante um período de seis meses, sendo as amostras identificadas e transportadas até o Laboratório de Microbiologia de Alimentos /UFCG Campus Pombal, devidamente acondicionadas em caixas isotérmicas contendo gelo. No laboratório, as amostras foram pesadas e preparadas para as análises microbiológicas e físico-químicas. Foram avaliadas inicialmente, à contagem de bactérias aeróbias mesófilas viáveis (CTM), determinação do Número Mais Provável (NMP) de coliformes a 35°C e a 45ºC, pesquisa de Escherichia coli, contagem de Staphylococcus spp e contagem de Bolores e Leveduras, segundo metodologias descritas na Instrução Normativa nº 62, De 26 de Agosto de 2003, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) (BRASIL, 2003). Em seguida determinou-se pH, acidez em ácido lático, % de gordura, % Umidade, % Cinzas, Teor de Cloretos, % Proteínas e Teor de Amido. Todas as análises físico-químicas realizadas seguiram metodologia recomendada pelo MAPA (IAL, 2008; BRASIL, 2006). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Os dados obtidos no questionário (Check list) revelaram que na região do sertão da Paraíba 100% da ordenha é realizada manualmente. Os produtores realizam a filtração do leite e maior parte das queijeiras pesquisadas encontra-se na faixa de alta produção, pois estas produzem mais de 50 Kg/dia, recebendo entre 300L a 4000L de leite/dia. O leite utilizado no processamento é 90% proveniente de outras fazendas, 18 RODRIGUES, M. S. A.; MEDEIROS, K. C.; MARTINS, S. S.; MARTINS, W. F.; ARAÚJO, A. S. Diagnóstico de processamento, caracterização microbiológica e fisico-química do queijo de manteiga do Sertão Paraibano. Revista Brasileira de Informações Científicas. v. 6, n. 1, p. 16-25. 2015. ISSN 2179-4413. ISSN 2179-4413 Volume 6 / Número 1/ Jan/Mar – 2015 sendo apenas 10% produzido nas próprias fazendas. Somente 15,38% (2 queijarias) realizam teste de acidez do leite na recepção do mesmo. Em 33,33% (2) das queijarias não utilizam manteiga da terra (manteiga de garrafa) em suas formulações. Em 66,67% (4) das queijarias não realizavam adequadamente a higiene da fábrica, máquinas e utensílios, utilizam no processamento água de poços artesianos, cisternas e de caixas d’água. Foi possível ainda durante as visitas realizadas observar a presença de insetos (moscas, abelhas, baratas, entre outros) nas áreas de recepção, processamento e armazenamento. Constatou-se que 90% dos manipuladores não apresentavam higiene pessoal satisfatória. No entanto 100% dos produtores demonstraram enorme interesse em melhorar a qualidade do queijo de manteiga por eles produzido. Os valores médios dos teores de Umidade (a), Cinzas (b), Cloretos (c) e Proteínas (d) podem ser observados na Figura 1. Todas as amostras (100%) apresentaram valores de umidade (Figura 1a) dentro do recomendado pelo Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Queijo de Manteiga, de 54,9% no máximo e por isso, está classificado como um queijo de média alta umidade (BRASIL, 2001), indicando que quanto maior a % de umidade, maior a atividade de água (aw), acarretando ao alimento um processo de deterioração mais rápido. Os teores de cinzas dos queijos de manteiga (figura 1b) variaram entre 1,93 a 3,15% estes são superiores aos encontrados na literatura, quando esta se refere a queijos de manteiga industrializados, o que mostra um alto grau de impurezas dos queijos comercializados (CAVALCANTE, 1991). Na análise de cloretos (Figura 1c) houve variação entre 0,97% e 1,45%, ficando nítida a falta de padronização entre os queijos produzidos e comercializados no sertão da Paraíba. Os teores de proteínas dos queijos de manteiga variaram entre 6,96% e 10,25%, comparando-os com o exigido pela legislação (mínimo de 5%), todas as amostras apresentaram valores dentro do padrão estabelecido (BRASIL, 2001a). 19 RODRIGUES, M. S. A.; MEDEIROS, K. C.; MARTINS, S. S.; MARTINS, W. F.; ARAÚJO, A. S. Diagnóstico de processamento, caracterização microbiológica e fisico-química do queijo de manteiga do Sertão Paraibano. Revista Brasileira de Informações Científicas. v. 6, n. 1, p. 16-25. 2015. ISSN 2179-4413. ISSN 2179-4413 Volume 6 / Número 1/ Jan/Mar – 2015 Figura 1. Médias dos resultados das análises físico-químicas para porcentagens de teor de Umidade (a), Cinzas (b), Cloretos (c) e Proteínas (d) realizadas nas amostras de queijo de manteiga obtidas no sertão da Paraíba. Os valores médios dos teores de pH (a), Acidez Total Titulável (b), Gordura (c) e Amido (d) podem ser observados na Figura 2. As amostras de queijo de manteiga analisadas apresentaram valores médios de pH e Acidez total titulável, variando de 5,71 a 6,56 e de 0,22% a 0,48%, respectivamente, comparando estes valores com os obtidos por Guerra (2003), em estudo sobre a influência do sorbato de potássio sobre o tempo de validade do queijo de manteiga, o mesmo encontrou valores de pH entre 5,9 e 6,0 e acidez de 0,11% a 0,22% nas amostras analisadas, podemos afirmar que as amostras analisadas apresentaram resultados superiores, podendo estar diretamente relacionado as elevadas cargas microbianas das amostras, as quais são os principais agentes na transformação da lactose em ácido láctico. De acordo com a Instrução Normativa nº 30, quanto à porcentagem de gordura os queijos podem ser classificados como (BRASIL, 2001a): Queijo gordo (Entre 45 e 59,9 %); Queijo semi-gordo (Entre 25 % e 44,9 %); Queijo magro (Entre 10 % e 24,9 %); Queijo Desnatado (Menos de 10 %), enquadrando as amostras estudadas neste trabalho, as amostras 2, 3, 4 e 6 são considerados queijos magros, a amostra 1 é considerada como queijo semi-gordo e a amostra 5 está classificada como queijo gordo. Os teores de gordura variaram entre 23% a 46,1% e são diferentes dos encontrados na legislação que é entre 25% a 55% (BRASIL, 2001a), sendo que 4 20 RODRIGUES, M. S. A.; MEDEIROS, K. C.; MARTINS, S. S.; MARTINS, W. F.; ARAÚJO, A. S. Diagnóstico de processamento, caracterização microbiológica e fisico-química do queijo de manteiga do Sertão Paraibano. Revista Brasileira de Informações Científicas. v. 6, n. 1, p. 16-25. 2015. ISSN 2179-4413. ISSN 2179-4413 Volume 6 / Número 1/ Jan/Mar – 2015 (66,67%) das 6 amostras (100%) analisadas apresentam valores inadequados, portanto, entende-se que a quantidade de manteiga de garrafa utilizada na formulação das amostras analisadas é abaixo do recomendado. Foi detectada a presença de amido (Figura 2d) em uma amostra (17%) de queijo de manteiga das seis amostras analisadas. Nassu et al (2003) encontraram resultados semelhantes ao analisarem 13 amostras de queijo manteiga em Fortaleza-CE, com três (23%) amostras positivas para presença de amido, indicando que essa prática é realizada entre os produtores desse tipo de queijo. Em queijos, o amido é utilizado como espessante, porém esta é uma prática condenada pelos órgãos oficiais. Figura 2. Médias dos resultados das análises físico-químicas para porcentagens de teor de pH (a), Acidez Total Titulável (b), Gordura (c) e Amido (d) realizadas nas amostras de queijo de manteiga obtidas no sertão da Paraíba. No Regulamento Técnico sobre Padrões Microbiológicos para Alimentos (BRASIL, 2001b), cuja tolerância de coliformes a 45º C é de 5x103 NMP/g em queijos de alta umidade, não há menção de limites para coliformes a 35º C. Com base no limite estabelecido, 100% das amostras estão dentro dos padrões microbiológicos estabelecidos na legislação. Para o teste de Escherichia coli 100% das amostras não confirmaram presença deste patógeno. Os resultados para a análise de Staphylococcus spp estão dispostos na Figura 3, na qual 6 (100%) amostras estavam acima do limite permitido pela legislação, os valores encontrados variaram entre 2,7×103 a 1,1×105 Unidades Formadora de 21 RODRIGUES, M. S. A.; MEDEIROS, K. C.; MARTINS, S. S.; MARTINS, W. F.; ARAÚJO, A. S. Diagnóstico de processamento, caracterização microbiológica e fisico-química do queijo de manteiga do Sertão Paraibano. Revista Brasileira de Informações Científicas. v. 6, n. 1, p. 16-25. 2015. ISSN 2179-4413. ISSN 2179-4413 Volume 6 / Número 1/ Jan/Mar – 2015 Colônia/grama (UFC/g) de Staphylococcus spp. Figura 3. Média da ocorrência de Staphylococcus spp em queijos de manteiga comercializados no sertão da Paraíba. Figura 4. Média do Crescimento de bactérias aeróbias mesófilas, em queijos de manteiga comercializados no sertão da Paraíba. Na Figura 4, pode-se observar os resultados das médias para contagem de bactérias aeróbias mesófilas, que variaram de 3,3 x 104 UFC/g a 1,3 x 105 UFC/g (Figura 4). Embora não existam padrões recomendados pela legislação brasileira quanto a presença desse grupo de microrganismo no queijo de manteiga, a elevada presença desses microrganismos é um fator preocupante devido ao risco oferecido à saúde dos consumidores, uma vez que demonstra a baixa qualidade microbiológica do alimento em decorrência da má qualidade da matéria prima e/ou higiene inadequada durante o processamento e/ou armazenamento (FEITOSA et al., 2003). 22 RODRIGUES, M. S. A.; MEDEIROS, K. C.; MARTINS, S. S.; MARTINS, W. F.; ARAÚJO, A. S. Diagnóstico de processamento, caracterização microbiológica e fisico-química do queijo de manteiga do Sertão Paraibano. Revista Brasileira de Informações Científicas. v. 6, n. 1, p. 16-25. 2015. ISSN 2179-4413. ISSN 2179-4413 Volume 6 / Número 1/ Jan/Mar – 2015 Figura 5. Média do Crescimento de bolores e leveduras, em queijos de manteiga comercializados no sertão da Paraíba. Na análise de contagem de bolores e leveduras variou de 1,2 x 102 UFC/g a 3,9x104 UFC/g nas amostras de queijo de manteiga produzidas e comercializadas no sertão da Paraíba. Esse elevado número sugere que os queijos foram processados sob condições higiênicas insatisfatórias, comprometendo a qualidade e a validade do produto, uma vez que bolores e leveduras são potenciais deterioradores de produtos láticos. Florentino & Martins (1999) observaram em queijo de manteiga contagens desses microrganismos entre 2,0 x 102 UFC/g a 1,1 x 103 UFC/g. 4 CONCLUSÕES Os resultados das análises microbiológicas e físico-químicas realizadas nas queijarias do sertão da Paraíba evidenciaram que a maioria dos queijos de manteiga produzidos, encontram-se impróprios ao consumo humano. Pode-se associar esse resultado a falta de atendimento dos requisitos das Boas Práticas de Fabricação, entre outros fatores que comprometem sob o ponto de vista microbiológico e sanitário o produto final. Pode-se afirmar que dos queijos de manteiga produzidos e comercializados no sertão paraibano, muitos não apresentam segurança alimentar visto que 100% deles apresentaram taxas de Staphylococcus spp acima do permitido pela legislação. 5 REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa n° 62, de 26 de agosto de 2003. Oficializa os Métodos Analíticos Oficiais para Análises Microbiológicas para Controle de Produtos de Origem Animal e Água. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 18/09/2003. Seção 1, página 14. 23 RODRIGUES, M. S. A.; MEDEIROS, K. C.; MARTINS, S. S.; MARTINS, W. F.; ARAÚJO, A. S. Diagnóstico de processamento, caracterização microbiológica e fisico-química do queijo de manteiga do Sertão Paraibano. Revista Brasileira de Informações Científicas. v. 6, n. 1, p. 16-25. 2015. ISSN 2179-4413. ISSN 2179-4413 Volume 6 / Número 1/ Jan/Mar – 2015 BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa Nº 68, de 12 de dezembro de 2006. Oficializa os Métodos Analíticos Oficiais FísicoQuímicos, para Controle de Leite e Produtos Lácteos. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 dez., 2006. BRASIL, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 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