Contribuições do SISTEMA BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO para a Melhoria da Qualidade da Assistência e Segurança dos Pacientes ABRIL/2011 O Universo de Atuação População 190.732.694 habitantes Fonte: IBGE 2010 Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES 229.672 estabelecimentos 461.993 leitos Fonte: CNES Março/2010 O Universo de Atuação Mais de 900 Organizações Prestadoras de Serviços de Saúde envolvidas no processo de Gestão da Qualidade pela metodologia do Sistema Brasileiro de Acreditação Evolução do Sistema Brasileiro de Acreditação Evolução do Sistema Brasileiro de Acreditação Evolução do Sistema Brasileiro de Acreditação Evolução do Sistema Brasileiro de Acreditação Evolução do Sistema Brasileiro de Acreditação Certificados válidos: 369 • • • • • • 150 Hospitais. 45 Laboratórios 22 Serviços de Hemoterapia 27 Serviços Ambulatoriais e Pronto Atendimentos 11 Serviços de Nefrologia e Terapia Renal Substitutiva 9 Serviços de Diagnóstico por Imagem, Radioterapia e Medicina Nuclear. • 1 Programa de Saúde e Prevenção de Risco • 1 Farmácia Magistral • 1 Lavanderia Hospitalar Evolução do Sistema Brasileiro de Acreditação Cenário para a Revisão do Manual • Maturidade do Sistema Brasileiro de Acreditação • Maior participação das Instituições Acreditadoras • Maior contribuição das equipes de avaliadores, trazendo experiências de campo. • Maior contribuição dos Serviços de Saúde já acreditados. Manual Brasileiro de Acreditação Os Instrumentos de Avaliação2010 MARÇO/2011 Fundamentos da Acreditação Visão Sistêmica Liderança e Estratégias Orientação por Processos Desenvolvimento das Pessoas Foco no Cliente Foco na Prevenção Foco na Segurança Responsabilidade Socioambiental Cultura da Inovação Melhoria Contínua Orientação para Resultados A Organização de Saúde Vista como um Sistema ... e analisada sob todos os aspectos: Gestão e Liderança Atenção ao Paciente/Cliente Diagnóstico Apoio Técnico Abastecimento e Apoio Logístico Infra-Estrutura Os Níveis Nível 1 • Estrutura • Processo • Resultado Nível 2 Nível 3 • Estrutura • Processo • Resultado • Estrutura • Processo • Resultado Princípio dos Níveis Nível 2 Gestão Integrada Nível 1 Nível 3 Excelência em Gestão Segurança Níveis Resultados Possíveis Vantagens em Acreditar Maximizar a pacientes/clientes segurança e para os profissionais da saúde Melhorar a qualidade da assistência Aprimorar a gestão Construção de equipe Colaborar com todos os interessados Aprender a melhorar continuamente Principais Resultados Obtidos pelas Organizações de Saúde Certificadas Fonte: Pesquisa com Organizações Certificadas em 2010 - ONA Principais Barreiras (dificuldades e desafios) Enfrentadas pela Organização Fonte: Pesquisa com Organizações Certificadas em 2010 - ONA Modificações ao longo dos últimos anos Mudança no foco da segurança do paciente. POR QUÊ??? Epidemiologia de Incidentes Causas de Mortes nos EUA Óbitos 42.297 16.516 Aids Ca de Mama 43.458 Acidentes Auto Erros Médicos 44.000 Fonte: The Institute of Medicine. To Err is Human: Building a Safer Health System, 1999. Epidemiologia de Incidentes Uma em cada 10 admissões hospitalares resultará em um evento adverso, sendo metade deles evitáveis. Um terço dos eventos adversos vão causar algum tipo de dano ao paciente. Fonte:“Compreendendo a Segurança do Paciente”- Robert M. Wachter- 2010 Fases – 1970 – 2000 Conceito Clássico de “Risk Management” Entendimento da ONA 1ª 2ª Os programas de “risk management” apareceram nos EUA, nos anos 70, como resposta a uma explosão de ações nos tribunais contra médicos “ malpractice crisis ”. Nova Iorque – teve um aumento de 564 novos casos/ano de 1070 casos/ano para 1200 casos novos/ano em 1974. Do objetivo clássico de se evitar o risco financeiro das queixas em tribunal, passa-se para o objetivo de tornar o sistema de saúde mais seguro – “Patient Safety Movement” Entendimento da ONA Risk Management Patient Safety Movement Defensivo Preventivo Pró ativo Entendimento da ONA O conceito de segurança do paciente deixa de ser algo ligado apenas ao controle do número de queixas em tribunais, cujo desempenho se apurava através do maior ou menor número, e passa a Promover a Segurança dos Pacientes Exigindo novas formas de medição da eficácia da assistência. Entendimento da ONA Torna obrigatório os relatórios de análises de eventos evitáveis ( Error Repoting Systems ) 1. Educar os profissionais para disciplina; 2. Proteger os profissionais em caso de notificação dos eventos; 3. Mostrar que os relatórios servem para melhorar e corrigir falhas na prestação de cuidados aos pacientes. Entendimento da ONA O “Patient Safety Movement” passa a concentrar-se mais no sub-conceito de “clinical risk management ”, ou seja, a gestão do risco em serviços de saúde. É identificado essencialmente como a gestão dos riscos clínicos. Ocorrência de Falhas na Assistência à Saúde A maioria das falhas médicas pertencem a cinco categorias: Falhas de equipamento Leitura incorreta dos exames de laboratórios Engano do tipo de sangue durante a transfusão Leitura incorreta de prescrições Cirurgia em parte errada do corpo Fonte: American Academy of Orthopaedic Surgeons. Twelve steps to a safer hospital stay, 2002 citado por Antônio Quinto Neto Última revisão do Manual Brasileiro de Acreditação Baseado nas atuais práticas internacionais de segurança do paciente passa-se a estimular: • A definição de uma Política Institucional de Gerenciamento de Riscos. • A identificação dos risco clínicos e não clínicos em cada setor, estratificação destes riscos e definição de ações preventivas sistematizadas. • Mensuração dos resultados obtidos através destas melhores práticas. Relação entre Produção x Proteção x Risco x Custos A tecnologia em medicina nem sempre tem como objetivo o aumento da produção e diminuição de custo; seu end-point é o aumento de vida – quantidade ou qualidade + Falência Falência Custo Alta Probabilidade de Risco Baixa Probabilidade de Risco - + Qualidade Catástrofes Serviços Ruins - Desafios da Acreditação DESAFIO 1: a implementação de políticas públicas que sinalizem na direção da acreditação como estratégia válida e reconhecida para a qualificação da rede hospitalar e de serviços. DESAFIO 2: desenvolver ações para atender ao crescimento da demanda em termos de capacitação de pessoas e de manter processos de avaliação altamente qualificados (credibilidade). Obrigada! Dra. Maria Carolina Moreno www.ona.org.br [email protected]