A importância dos Estudos longitudinais no Brasil para os serviços de saúde A contribuição dos Registros de Câncer Gulnar Azevedo e Silva Mendonça Coordenação de Prevenção e Vigilância Instituto Nacional de Câncer Identificação do Perfil Epidemiológico Estabelecimento de Diretrizes Planejamento das Ações Estratégias de intervenção e avaliação Registros de Câncer Se caracterizam em centros de coleta, armazenamento, processamento e análise - de forma sistemática e contínua - de informações sobre pacientes ou pessoas com diagnóstico confirmado de câncer. Podem ser: de base populacional (RCBP) de base hospitalar (RHC) Registros de Câncer de Base Populacional no Brasil - histórico 1967 - 1º RCBP - no município de Recife 1969 - 2º RCBP - no município de São Paulo 1971 - 3º RCBP - no município de Fortaleza 1973 - 4oRCBP - no município de Porto Alegre 1975- Registro Nacional de Patologia Tumoral (RNPT) 1983- 1º Registro Hospitalar de Câncer (RHC) no Instituto Nacional de Câncer – INCA 1986 - RCBP de Goiânia 1987 - RCBP de Belém 1991 - RCBP de Campinas Registros de Câncer de Base Populacional 07 Total de 21 RCBP 20 localizados em municípios de capitais 01 localizado em município fora de capital 1995 Belém Belém - 1987 Manaus Fortaleza - 1971 Natal - 1996 Recife - 1967 Aracaju - 1998 Brasília - 1996 Salvador - 1996 Goiânia - 1986 Vitória - 1999 Rio de Janeiro - 1996 São Paulo - 1969 Campinas - 1991 1999 Curitiba - 1997 Porto Alegre - 1973 14 Fortaleza Natal Teresina João Pessoa Palmas Recife Maceió (desativado) Aracaju Salvador Cuiabá Brasília Goiânia Campo Grande Belo Horizonte Vitória São Paulo Rio de Janeiro (desativado Campinas Curitiba Florianópolis Porto Alegre 2005 21 190 hospitais CACON 100 RHC nos hospitais CACON sob a coordenação do INCA 52 RHC em hospitais CACON de São Paulo sob a coordenação FOSP 21 RHC nos hospitais NÃO CACON sob a coordenação do INCA 10 RHC em hospitais NÃO CACON de São Paulo sob a coordenação da FOSP Registros Hospitalares de Câncer Estados com RHC Estados sem RHC Amazonas Ceará Pará RG do Norte Paraíba Pernambuco Piauí Sergipe Alagoas Tocantins Bahia Mato Grosso Brasília Goiás Mato Grosso do Sul São Paulo Minas Gerais Espirito Santo Rio de Janeiro Paraná Santa Catarina Existem hoje no Brasil 183 RHC (em hospitais CACON e NÃO CACON) Rio Grande do Sul Fontes : 14 CACON: 03 (03 RHC) 37% das informações Fontes: 17 CACON: 02 (02 RHC) 36% das informações Fontes : 34 CACON: 01 (01 RHC) 29% das informações Fontes: 7 CACON: 0 Fontes: 08 CACON: 01 (02 RHC) 46% das informações Fortaleza 96 Belém 96-98 Natal 98-00 João Pessoa 99-01 Manaus 99 Palmas 00-01 Fontes: 25 CACON:02 (03 RHC) 23% das informações Fontes : 19 CACON: 02 (04 RHC) 24% das informações Cuiabá 00-01 Distrito Federal 96-01 Campo Grande 00 Fontes: 5 CACON: 04 (06 RHC) 60% das informações A Importância da Fontes : 37 CACON: 01 (01 RHC) 37% das informações Recife 95-99 Fontes : 34 CACON: 03 (03RHC) 21% das informações Aracaju 96 Salvador 97-02 Fontes : 8 CACON: 01 (01RHC) 22% das informações Belo Horizonte 00 Vitória 97 Fontes: 33 CACON: 02 (03 RHC) 47% das informações Fontes: 29 CACON: 06 (10 RHC) 43% das informações Fontes: 09 CACON: 02 (02 RHC) 52% das informações Porto Alegre 93-99 Campinas 91-95 Fontes: 25 integração entre os Registros Fontes : 18 CACON: 06 (06 RHC) 48% das informações CACON: 03 (03 RHC) 24% das informações Curitiba 98 Fontes: 28 CACON: 03 (03 RHC) 34% das informações Incidência* de câncer de colo de útero, Brasil, regiões do mundo 55,04 *Z im babwe, H arare: A f rican ( 1993- 1997) 41,73 *Uganda, Kyado ndo C o unt y ( 1993- 1997) 38,23 *B razil, Go iania ( 1995- 1998) 50,73 B rasil, D ist rit o F ederal ( 1996- 1998) 41,38 B rasil, Go iânia ( 1996- 2000) 34,65 B rasil, B elém ( 1996- 1998) 26,24 B rasil, R ecif e ( 1995- 1998) 23,61 B rasil, Jo ão P esso a ( 1999- 2000) 22,64 B rasil, São P aulo ( 1997- 1998) 20,80 B rasil, N at al ( 1998- 1999) 19,73 B rasil, P o rt o A legre ( 1993- 1997) 17,29 B rasil, C am pinas ( 1991- 1995) 14,27 B rasil, Salvado r ( 1997- 2001) *C hina, Shanghai ( 1993- 1997) 2,28 *C hina, Qido ng C o unt y ( 1993- 1997) 2,25 1,18 *C hina, Jiashan ( 1993- 1997) 0 10 20 *Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960. Fonte: Cancer Incidence in Five Continents, Vol. VIII, IARC , 2002 Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Base Populacional, Volume III, MS/INCA, 2003 30 40 50 60 Prevenção e Controle Câncer do Colo do Útero e Câncer de Mama Incidência* de câncer de mama, Brasil e regiões do mundo 114,86 *Uruguay, Montevideo (1993-1995) 109,55 USA, California, San Francisco: Non-Hispanic White (1993-1997) USA, California, Los Angeles: Non-Hispanic White (1993-1997) 103,90 94,00 Brasil, São Paulo (1997-1998) 86,14 Brasil, Distrito Federal (1996-1998) Brasil, Porto Alegre (1993-1997) 66,50 Brasil, Recife (1995-1998) 66,06 59,07 Brasil, Natal (1998-1999) Brasil, João Pessoa (1999-2000) 57,57 Brasil, Goiânia (1996-2000) 54,50 52,35 Brasil, Salvador (1997-2001) 44,88 Brasil, Campinas (1991-1995) Brasil, Belém (1996-1998) 22,24 *China, Qidong County (1993-1997) 9,95 *China, Jiashan (1993-1997) 9,14 *The Gambia (1997-1998) 6,98 0 20 *Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960. Fonte: Cancer Incidence in Five Continents, Vol. VIII, IARC , 2002 Câncer no Brasil - Dados dos Registros de Base Populacional, Volume III, MS/INCA, 2003 40 60 80 100 120 140 Dados dos Registros Hospitalares de Câncer Distribuição dos dez tumores primários mais freqüentes, segundo estadiamento clínico – INCA – 2000 a 2001. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Cólo de Útero Mam a IN SITU Pele Laringe ESTÁDIO I Boca Esôfago ESTÁDIO II Estôm ago Brônquios e Orofaringe Pulm ões ESTÁDIO III Fonte: Registro Hospitalar de Câncer, Hospital do Câncer – Unidade I, II e III /INCA/MS. ESTÁDIO IV Próstata Sobrevida geral de pacientes com câncer de próstata, mama feminina e cólon-reto, atendidos no Instituto Nacional de Câncer/Hospital do Câncer I (INCA/HCI) – Rio de Janeiro – Brasil, 1990 a 1996 Marise Rebelo1 Paulo Rebelo1 Mirian Souza1 Marceli Santos1 Cláudio Noronha1 Sérgio Koifman2 Moysés Szklo3 1 Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância, Divisão de Informação, Rua dos Inválidos 212, Centro – Rio de Janeiro – Brasil – CEP:20231-048. 2 Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública. 3 John Hopkins University. Objetivos • O objetivo desse estudo foi estabelecer modelo metodológico, padronizado, a ser aplicado nos Registros Hospitalares de Câncer (RHC), do Brasil, para estimar as taxas de sobrevida. • Como resultado espera-se obter informações sistematizadas e regulares, sobre seguimento dos pacientes, necessárias ao sistema de informação nacional sobre câncer, o que possibilitará subsidiar a construção de modelos prognósticos frente a realidade brasileira. Método • Para realização da coleta de dados sobre o seguimento foram seguidas as estratégias: – busca das informações no banco de dados do RHC – cruzamento com o banco da mortalidade da SES/RJ (dados disponíveis - 1991 a 2001) – cruzamento com o banco de informações hospitalares (dados disponíveis - 1990 a 2001) – busca nos prontuários das informações incompletas no banco de dados do RHC – busca ativa por telefone – envio de correspondência (por meio de carta-resposta) n % Próstata Resultados Percentual dos casos analíticos estudados segundo estágio clínico na data do diagnóstico Tumor localizado (A1, A2, B1, B2) Extensão direta do tumor (C1, C2) Metástase ganglionar pélvica (D1) Metástase à distância (D2) Sem informação Total 57 35 11 163 47 313 18,2 11,2 3,5 52,1 15,0 100,0 6 63 174 179 129 439 210 379 1579 0,4 4,0 11,0 11,3 8,2 27,8 13,3 24,0 100,0 10 18 96 33 301 458 2,2 3,9 21,0 7,2 65,7 100,0 Mama feminina "in situ" I IIa IIb IIIa IIIb IV Sem informação Total Cólon-reto I - Tumor que invade mucosa II - Tumor que invade além da mucosa III - Comprometimento de linfonodos IV - Metástase à distância Sem informação Total Resultados Percentual dos casos estudados que chegaram ao hospital para diagnóstico em estágio avançado, dentre aqueles que tinham estágio clínico na data do diagnóstico - INCA/HCI - Rio de Janeiro - 1990 a 1996 90 80 82,2 78,6 70 64,8 60 % 50 40 30 20 10 0 Próstata Mama feminina Topografias Cólon-reto Resultados 0.6 0.4 0.2 Estádio A1-B2 Estádio C1-C2 Estádio D1 Estádio D2 0.0 Sobrevida (t) 0.8 1.0 Curvas de sobrevida em cinco anos segundo estádio clínico do tumor, para pacientes com câncer de próstata assistidos no INCA/HCI - Rio de Janeiro - 1990 a 1994 0 10 20 30 40 Tempo de Sobrevida (meses) 50 60 0.6 0.4 0.2 Estádio 0-IIa Estádio IIb Estádio IIIa Estádio IIIb Estádio IV 0.0 Sobrevida (t) 0.8 1.0 Curvas de sobrevida em cinco anos segundo estádio clínico, para pacientes com câncer de mama feminina assistidas no INCA/HCI - Rio de Janeiro - 1992 a 1996 0 10 20 30 40 Tempo de Sobrevida (meses) 50 60 0.6 0.4 0.2 Masculino Feminino 0.0 Sobrevida (t) 0.8 1.0 Curvas de sobrevida em cinco anos segundo gênero, para pacientes com câncer de cólon e reto assistidos no INCA/HCI, Rio de Janeiro - 1992 a 1996 0 10 20 30 40 Tempo de Sobrevida (meses) 50 60 0.6 0.4 0.2 Estádio I Estádio II Estádio III Estádio IV 0.0 Sobrevida (t) 0.8 1.0 Curvas de sobrevida em cinco anos segundo estádio clínico do tumor, para pacientes com câncer de cólon e reto assistidos no INCA/HCI - Rio de Janeiro - 1992 a 1996 0 10 20 30 40 Tempo de Sobrevida (meses) 50 60 Conclusões • A taxa de sobrevida geral, em cinco anos, para pacientes com câncer de próstata assistidos no INCA/HCI no período de 1990 a 1994, foi de 45,9%. • A taxa de sobrevida geral, em cinco anos, para pacientes com câncer de mama feminina assistidas no INCA/HCI no período de 1992 a 1996, foi de 52,2%. • A taxa de sobrevida geral, em cinco anos, para pacientes com câncer de cólon e reto assistidos no INCA/HCI no período de 1992 a 1996, foi de 51,4%. Estudos com dados dos RCBP brasileiros Braga, Latorre e Curado, 2000, Cad Saúde Pública Sobrevida câncer infantil, em Goiânia Teixeira, 2000 Sobrevida relativa câncer estômago (2002, Eur J Cancer) Teixeira et al, 2002 Sobrevida relativa câncer pulmão Abreu, 2001 Sobrevida câncer mama, Goiânia 1984 Latorre, 2002 Tendências incidência e mortalidade vários cânceres Latorre, Curado, Mirra e Koifman, 2003 Comparação incidência e mortalidade, Goiânia/São Paulo Seminário Nacional sobre Informações em Câncer Estudos com dados dos RCBP brasileiros Gomes, D.C., Oliveira, J.F.P., Rebelo, M.S., Reis, R.S., Santos, M.O., Szklo, M., 2004. Incidência de Câncer no Brasil – Dados dos Registros de Câncer de Base Populacional. VI Congresso Brasileiro de Epidemiologia Gomes, D.C.; Oliveira, J.F.P.; Rebelo, M.S.; Reis, R.S.; Santos, M.O. Szklo, M., 2004 Incidência e Mortalidade por Câncer no Brasil – Tendências VI Congresso Brasileiro de Epidemiologia Reis, R.S.; Santos, M.O, 2004 Tumores Infantis – Perfil Epidemiológico nos Registros de Câncer de Base Populacional VI Congresso Brasileiro de Epidemiologia Estudos com dados dos RCBP brasileiros RCBP – São Paulo, 2004 Tendência e sobrevida câncer na infância www.fsp.usp.br Curado e Latorre, 2005 Tendência e sobrevida câncer de cabeça e pescoço, São Paulo e Goiânia Clinical research and public health Michel Coleman London School of Hygiene and Tropical Medicine • Clinical trials highest survival • Population studies average survival • a “If the survival rates among the poorest matched those among the richest in England and Wales, 12,700 untimely deaths could have been prevented amongst those diagnosed between 1986 and 1990.” More bowel cancers are being cured 45 40 Colon Cure (%) 35 1986-90 Rectum 1981-85 30 1976-80 25 1971-75 20 Women Men 15 0 10 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 Mean survival of "fatal" cases (years) 2.5 Breast cancer in England trends in incidence, survival and mortality 100 700 One-year survival 650 20-49 years 50-69 years 550 Relative survival (%) 70-79 years 500 Five-year survival 60 450 20-49 years 400 Mass screening 50-69 years 70-79 years 300 40 250 Incidence 20 200 70-79 years 50-69 years 70-79 years 50-69 years 150 100 Mortality 0 1960 350 50 1970 1980 1990 Year of diagnosis (incidence, survival) or of death Rate per 100,000 80 600 0 2000 Coleman et al., 2001 EUROCARE study in 2003 • 22 countries • 6.5 million adults 1978-94: – 1.8 million diagnosed 1990-94 • Follow-up to 1999 • 42 types of adult cancer • 67 cancer registries * national cancer data Iceland * Finland * Norway * Sweden * Denmark * England Scotland * Wales * Austria France Germany Italy Malta * Netherlands Portugal Spain Switzerland Czech Republic Estonia * Poland Slovakia * Slovenia* Cancer survival in Europe • • • • • Describing cancer survival patterns Explaining differences in survival How many patients are cured? How many cancer survivors? Clinical follow-up studies Breast cancer five-year survival (%) Women diagnosed 1990-94, followed up to 1999 0 20 40 60 80 100 SW EDEN FINLAND FRANC E ITALY SW ITZERLAND IC ELAND NETHERLANDS SPAIN NO RW AY AUSTRIA GERMANY DENMARK MALTA ENGLAND SC O TLAND PO RTUGAL W ALES SLO VENIA C ZEC H REP. PO LAND ESTO NIA SLO VAKIA EURO PE Coleman et al., 2003 Testicular cancer five-year survival (%) Men diagnosed 1990-94, followed up to 1999 0 20 40 60 80 100 NO RW AY SW EDEN SW ITZERLAND DENMARK NETHERLANDS ITALY ENGLAND FINLAND SLO VENIA SC O TLAND W ALES SPAIN SLO VAKIA PO LAND ESTO NIA EURO PE T E S TI S et al., 2003 Coleman 0 All-cancers five-year survival index (%) Patients diagnosed 1990-94, followed up to 1999 20 40 60 80 0 100 AUSTRIA FRANCE FRANCE AUSTRIA GERMANY SWEDEN SPAIN SPAIN SWITZERLAND SWITZERLAND NETHERLANDS FINLAND SWEDEN NETHERLANDS FINLAND GERMANY ITALY ITALY NO RWAY NO RWAY ENGLAND DENMARK SCO TLAND ENGLAND WALES SCO TLAND DENMARK WALES CZECH REP. SLO VENIA SLO VENIA CZECH REP. ESTO NIA SLO VAKIA SLO VAKIA ESTO NIA PO LAND EURO PE MEN 20 PO LAND EURO PE Nordic countries South and West Europe UK (England, Scotland, Wales) Eastern Europe Data covering less than 100% of country 40 60 80 100 WOMEN Prime Minister’s “cancer summit” • “We don’t match other countries in its prevention, diagnosis and treatment. It’s not good enough.” • “England and Wales lag behind Europe.” Tony Blair MP, Daily Mail, 20 May 1999 Public Health minister responds to EUROCARE “The poorer survival rates in the UK for many cancers [are] to a large extent real.” Yvette Cooper MP, Hansard, 20 July 2001 “The NHS Cancer Plan … will speed up access to high quality services across the country to bring cancer services in line with the rest of Europe” Yvette Cooper MP, Hansard, 23 Jan 2002 Prevalence per 100,000 Incidence, prevalence and survival, all malignant neoplasms, 17 European countries, 1992 Annual incidence rate per 100,000 Area of disk proportional to 5-year relative survival Five-year relative survival index, all sites, women Five-year relative survival, all cancers, women, Europe, 1990-99 vs. Gross Domestic Product 1997 Gross Domestic Product in US$PPP Area of disk is proportional to Total National Health Expenditure $ PPP: Parity Purchasing Power per capita (US $) Sources: OECD 2002; EUROCARE-3 2003 Global range in cancer survival Europe, USA and developing countries Colorectal cancer (M) Breast cancer (F) 90 70 USA Five-year relative survival (%) 60 USA 80 50 70 40 60 30 50 Europe Developing countries 20 40 0 0 10 30 Europe Developing countries International cancer survival differences the CONCORD study . Descrever e explicar as diferenças na sobrevida de câncer Steering Committee Franco Berrino (Milan, Italy) Gulnar Mendonça (Rio de J., Brasil) Riccardo Capocaccia (Rome, Italy) Andrea Micheli (Milan, Italy) Michel Coleman (London, UK) Milena Sant (Milan, Italy) Mark Elwood (Canberra, Australia) Hideaki Tsukuma (Osaka, Japan) Gemma Gatta (Milan, Italy) Donna Turner (Manitoba, Canada) Timo Hakulinen (Helsinki, Finland) Arduino Verdecchia (Rome, Italy) Sergio Koifman (Rio de J., Brasil) Hannah Weir (Atlanta, CDC, USA) Jean-Michel Lutz (Geneva, Switz.) John Young (Atlanta, SEER, USA) • International collaboration of cancer registries Comparative survival studies • In progress (results expected late 2005) CONCORD study Padronização – Sistemas Informatizados Disseminação da Informação sobre Câncer Disseminação da Informação sobre Câncer Disseminação da Informação sobre Câncer Disseminação da Informação sobre Câncer Disseminação da Informação sobre Câncer Disseminação da Informação sobre Câncer Disseminação da Informação sobre Câncer Disseminação da Informação sobre Câncer