A SAÚDE MENTAL DO
PACIENTE E DA FAMÍLIA
NA DESCOBERTA DO
DIAGNÓSTICO
Enf. Sandra M. Leite
A SAÚDE MENTAL DO PACIENTE E DA FAMÍLIA
NA DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO
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Com o avanço e aprimoramento dos recursos
terapêuticos, mudou-se muito o prognóstico de
vários tumores. É por meio da combinação de
cirurgia, radioterapia e quimioterapia, a depender
do caso e do estágio em que se encontra a doença,
que resultados positivos são atingidos.
Hoje o câncer é considerado uma doença tratável
e, em muitos casos a cura está presente,
principalmente, quando diagnosticado e tratado
precocemente.
A SAÚDE MENTAL DO PACIENTE E DA FAMÍLIA
NA DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO
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Inicialmente, quando se comunica ao paciente que
ele tem o diagnóstico de câncer, a primeira reação
emocional é de descrença, rejeição, desespero,
raiva e tristeza.
O medo da morte, a interrupção de planos futuros,
as mudanças físicas e psíquicas, as mudanças do
papel social e do estilo de vida, bem como as
preocupações financeiras, incerteza quanto à
eficácia do tratamento.
A SAÚDE MENTAL DO PACIENTE E DA FAMÍLIA
NA DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO
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A forma como cada paciente reage ao diagnóstico
de câncer depende de diversos fatores:
do seu momento de vida;
das condições da saúde;
de suas experiências anteriores;
das informações que recebeu no convívio social;
do ambiente familiar e cultural e
do acolhimento da equipe interdisciplinar.
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Um dos sinais importantes de que a pessoa tem
uma melhor aceitação de sua doença, é a
manutenção de sua capacidade para continuar
participando das atividades diárias e sua
habilidade para continuar cumprindo com seu
papel social, de cônjuge, pai, mãe, profissional,
incorporando o tratamento em seu esquema de
vida cotidiano.
Algumas pessoas demoram muito em aceitar o
diagnóstico e podem estar sofrendo de depressão.
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Objetivos da equipe interdisciplinar:
- auxiliar o paciente na travessia das diversas
etapas do tratamento, por meio da criação de um
espaço de acolhimento onde o paciente possa
expressar seus questionamentos, sentimentos em
relação ao seu tratamento, efeitos colaterais, etc.
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NA DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO
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A presença da equipe junto ao paciente, nos
momentos onde o medo, a dor e o sofrimento o
assolam, colabora de maneira eficaz na redução
de diversas reações emocionais determinadas
pela doença, no encontro de melhores soluções
para suas angústias, suas dúvidas e anseios
inerentes ou decorrentes do adoecimento.
A equipe auxilia o paciente na apropriação de
recursos mais adequados para o enfrentamento
da situação de maneira ativa e participante.
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NA DESCOBERTA DO DIAGNÓSTICO
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A família do paciente também vivencia este
momento com incerteza e insegurança; impotência
e culpa. Sofre, se angustia, se desespera, se anima,
se deprime, sente pena, e pode funcionar tanto
como um elemento de auxílio ou como um
elemento que exacerba a condição de deficiência e
dependência. Em geral, as mais coesas renovam e
tendem a unir-se para atender as necessidades
imediatas, aceitar a doença e enfrentar as dúvidas
quanto ao futuro incerto. As mais vulneráveis
costumam se fragmentar.
Considerações finais
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É fundamental que durante todo o processo de
tratamento o paciente seja respeitado e acolhido
pela família, amigos e profissionais.
É necessário que se desmistifique o câncer,
deixando de tomar seu diagnóstico como sentença
de morte.
O avanço da ciência e a precocidade dos
diagnósticos são responsáveis por um considerável
aumento na sobrevida e cura dos pacientes, como
na redução dos efeitos colaterais dos tratamentos.
Considerações finais
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É de extrema importância que os pacientes
participem ativamente do seu tratamento,
estabelecendo uma relação de confiança com a
equipe, procurando tirar todas as suas dúvidas, e
dentro do que for possível, façam escolhas
direcionadas aos seus desejos.
Referências
www.inca.gov.br
www.abrale.org.br
Obrigado !