informa Associação dos Atacadistas Distribuidores do Estado de Minas Gerais Ano 01 / Número 01 / Abril 2012 Distribuição Gratuita Minas gerais Berço do atacado distribuidor nacional O comércio atacadista distribuidor começou aqui em Minas, junto com a colonização do país, os bandeirantes, tropeiros, diamantes, pau brasil e cana de açúcar. E ele cresceu e se fortaleceu com as primeiras cidades mineiras, as primeiras estradas e os primeiros causos. Hoje estamos diante de um setor atacadista distribuidor consolidado, atuante e um dos pilares de mensuração da economia brasileira. Minas Gerais é o Estado de referência por abrigar as principais empresas atacadistas do país. Coluna Jurídica Perfil Conexões Decreto publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais trata da alteração do regulamento do ICMS. Leonardo Miguel Severini, diretor do Atacado Vila Nova e Presidente do Conselho Deliberativo da ADEMIG é o entrevistado desta edição. A Ademig abre espaço para divulgação de notícias das entidades envolvidas com o setor atacadista. página 05 página 06 página 07 informa editorial Prezados, Cientes do papel da ADEMIG em fomentar, da maneira mais clara, as informações de interesse do nosso setor atacadista distribuidor mineiro, criamos o ADEMIG Informa. O novo informativo será bimestral, direcionado aos nossos associados, parceiros e fornecedores interessados em notícias sobre a Associação, e sobre o setor atacadista distribuidor nacional. Sem esquecer que nosso foco principal é o cenário do setor em Minas Gerais. No nosso primeiro número, trazemos informações importantes sobre o decreto da Lei 19.978/11 e como ela é um passo importante para o fim da famigerada Guerra Fiscal entre os Estados. Na seção de economia, o que estamos destacando é a possibilidade da taxa Selic ficar estacionada em um dígito apenas, e o que essa resolução do Copom pode afetar o desenvolvimento econômico do país. Criamos a seção “Conexão” com o objetivo de ser um espaço de divulgação de notícias dos nossos parceiros. Nesta edição destacamos o TreinABAD que já está com as inscrições abertas para a turma de junho/12. Outro evento que já merece nosso destaque é a Superminas que acontecerá de 16 a 18 de outubro em Belo Horizonte. Ronaldo Saraiva Magalhães O Presidente do Conselho Deliberativo da ADEMIG, Leonardo Severini, é o destaque na seção Perfil. Nossa intenção é que a cada edição possamos trazer grandes nomes do setor atacadista distribuidor. Presidente da ADEMIG Nossa matéria principal recorre às histórias dos primeiros tropeiros para contar um pouco sobre o surgimento do setor atacadista, e porque Minas Gerais foi o grande Estado Pioneiro. Ainda nesta matéria destacamos a história da ADEMIG e o seu papel fundamental para o fortalecimento do setor. Espero que o ADEMIG Informa seja mais uma ferramenta de comunicação e informação entre a ADEMIG e seu público. Tenham todos uma ótima leitura. Ronaldo Magalhães expediente Publicação da Associação dos Atacadistas Distribuidores do Estado de Minas Gerais – ADEMIG Av. Barão Homem de Melo, nº 4500 – Conj. 1403 Bairro Estoril – Belo Horizonte – MG – CEP: 30494.270 Telefone: (031) 3247-6333 E-mail: [email protected] – www.ademig.com.br Diretoria Presidente: Ronaldo Saraiva Magalhães 1º Vice-Presidente: Geraldo Eduardo da Silva Caixeta 2º Vice-Presidente: Ronan Soares de Oliveira Vice-Presidentes: Virgílio Vilefort Martins, Kélvio Silva, Álvaro João Araújo Lacerda, Luiz Fernando A. Barreto, Marcus do Nascimento Cury, Paulo César Bueno de Souza, Carlos Bartolomeu. Conselho Deliberativo Presidente: Leonardo Miguel Severini 1º Vice-Presidente: Genivaldo Costa 2º Vice-Presidentes: Moisés Guimarães dos Santos, Luiz Antonio Tonin, Antônio Carlos G.Rios Neto, Wolber Eustáquio de Oliveira, Euler Martins Costa, Francisco Emilio Brandi Félix, Luis Américo Stoque, Arnaldo Passos. Conselho Fiscal Presidente: Ivan Trivelato Vice-Presidentes: Murilo Martins Amaral, Carlos Antônio dos Santos, Renato Bartolomeu Filho Diretor Executivo Henrique Martins Farias Produção Editorial: Rede Comunicação de Resultado - Tel.: (31) 2555-5050 Produção Gráfica: ADSV Comunicação e Marketing - Tel.: (31) 2535-5533 Fotos: Divulgação Tiragem: 1000 exemplares - Impressão: Artes Gráficas Formato 02 informa Institucional Minas Gerais: berço do atacado distribuidor nacional Dos tropeiros ao trabalho da ADEMIG Dizem que ser mineiro é ser desconfiado e arredio. É ser fechado nesse mundaréu de montanhas. O mineiro tem a essência curiosa e desbravadora. Inquieto na sua quietude. Esperto em enxergar que atrás dessas montanhas, tão familiares para ele, há mundos esperando a sua chegada. Porque mineiro está em todo lugar. Uma prova desse desejo inquieto e desbravador é a história atacadista distribuidora que se confunde com a história de “mineirices”. O comércio atacadista distribuidor começou aqui em Minas, junto com a colonização do país, os bandeirantes, tropeiros, diamantes, pau brasil e cana de açúcar. E ele cresceu e se fortaleceu com as primeiras cidades mineiras, as primeiras estradas e os primeiros causos. “A história do comércio confunde-se com a história do Brasil, e a do desbravamento na integração dos Estados, com o desenvolvimento do transporte, da infraestrutura e da própria indústria”, ressalta o Presidente da ABAD, Carlos Eduardo Severini, no livro “Caminhos – Histórias e Memórias de um Brasil que Cresceu com a Cadeia Nacional de Abastecimentos”. Os Tropeiros Inicialmente eram chamados de homens do caminho, tratantes ou viandantes. No Brasil Colonial, principalmente nos séculos XVII e XVIII, os tropeiros tiveram uma grande importância econômica. Estes condutores de mulas eram também excelentes comerciantes. “Originalmente, a rota dos Tropeiros foi um importante corredor por onde circulavam bravos homens levando riqueza e desenvolvimento a locais distantes. Esse movimento perdurou do início do século XVIII até por volta do ano de 1930, quando a modernidade passou a decretar o fim deste ciclo”, explica o professor de História, Carlos Xavier Abranches. Os tropeiros também foram muito importantes na abertura de estradas e fundação de vilas e cidades. Muitos entrepostos e feiras comerciais criados por tropeiros deram origem a pequenas vilas e, futuramente, às cidades. “A existência do “tropeirismo” estava intimamente relacionada ao ir-e-vir pelos caminhos e estradas, com destaque para a Estrada Real – via pela qual o ouro mineiro chegou ao porto do Rio de Janeiro e seguiu para Portugal. O constante movimento, o ir-e-vir das tropas, não só viabilizou o comércio como também se tornou elemento de grande importância para o desenvolvimento econômico do país”, finaliza o professor. 03 informa Institucional ADEMIG e o fortalecimento do setor em Minas A década de 50 foi um divisor de águas para o desenvolvimento da economia brasileira. Foi a partir dos anos 50 que houve grandes investimentos e incentivos para a criação de diversas empresas pelo então Presidente Getúlio Vargas, e a chegada de grandes multinacionais em solo brasileiro. O Brasil se mostrava cada vez maior, em população, em cidades, e em distâncias. Percebendo nisso uma oportunidade, muitos atacadistas resolveram então deixar o balcão e ir onde os novos e distantes varejistas estavam. “O atacado distribuidor foi chegando até esses varejistas, levando mercadorias até o cliente, foi crescendo. Mostrou-se um facilitador”, define o fundador da Martins Comércio e Serviços de Distribuição S/A, Alair Martins, no livro “Caminhos – Histórias e Memórias de um Brasil que Cresceu com a Cadeia Nacional de Abastecimentos”. Dando um salto na história, hoje estamos diante de um setor atacadista distribuidor consolidado, atuante e um dos pilares de mensuração da economia brasileira. Minas Gerais é o Estado de referência por abrigar as principais empresas atacadistas do país. A força do atacadista distribuidor mineiro Associados participam de viagem técnica a Orlando - EUA Encontro com representantes da Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais Em 2003, ocorreu a necessidade de uma maior organização e fortalecimento do setor em Minas. Assim foi criada a ADEMIG – Associação dos Atacadistas Distribuidores do Estado de Minas Gerais. A missão da ADEMIG não é simples. As maiores empresas atacadistas distribuidoras estão em Minas Gerais e isso aumenta a responsabilidade da associação em representar o setor em busca de soluções e inovações tecnológicas para o fortalecimento das empresas. Com mais de 100 associados, a ADEMIG trabalha com transparência, respeito e proatividade no que diz respeito às atividades propostas, nas parcerias firmadas, projetos, eventos desenvolvidos e nos resultados apresentados. “Somos o estado com maior número de municípios e a necessidade de levar produtos de qualidade a todos eles, faz com que o Estado esteja sempre à frente na qualidade da distribuição. Já superamos muitas adversidades. Temos uma estrutura com muita solidez que permite a continuidade de um trabalho sério e em equipe”, ressalta o Presidente da ADEMIG, Ronaldo Magalhães. A defesa dos interesses do setor atacadista distribuidor, intervindo administrativa ou judicialmente, junto a todos os órgãos da administração pública, principalmente no que diz respeito às melhorias na área tributária, é uma das principais bandeiras da Associação. “Esperamos continuar contribuindo para o fortalecimento do setor atacadista mineiro através de novas ações, desafios e parcerias em prol dos nossos associados e categoria. É saber inovar com os pés no chão, mas com coragem de investir cada vez mais no setor. Somos visionários”, define Ronaldo Magalhães. 04 informa COLUNA JURÍDICA Estado publica a tão aguardada lei 19.978/2011 O Diário Oficial do Estado de Minas Gerais, publicou no dia 21 de março de 2012, o Decreto nº 43.080, que trata da alteração do regulamento do ICMS. O Decreto discorre especificamente sobre a Lei 19.978/11, de autoria do Poder Executivo Mineiro, que contempla a extinção da prática atual da retroatividade na forma que vem sendo aplicada pela Resolução 3166/2001. A nova lei limita o período para retroceder o estorno do crédito a no máximo o exercício de 2008. A retroatividade fiscal, na forma como vinha sendo aplicada pela Resolução 3166/2001, além de estar em desacordo com as previsões tanto da Constituição Federal, como do Código Tributário Nacional, era um dos grandes gargalos para as empresas do setor, e responsável por acirrar ainda mais a guerra fiscal entre os Estados. É de conhecimento geral do setor atacadista distribuidor que muitos dos incentivos concedidos pelos Estados não são ratificados pelo CONFAZ e com isso as empresas comparadoras e detentoras do pseudo crédito tributário, não tendo conhecimento do benefício fiscal na origem, são surpreendidas pela cobrança retroativa de um crédito que, no seu entendimentol, legitimamente recebeu. As desvantagens de uma guerra fiscal são muitas. Ela faz com que o crescimento e a competitividade entre os Estados sejam desiguais. Enriquece mais o Estado que obter a maior concentração de investimentos. Assim, tanto os Estados, como a própria União deixam de arrecadar volumosos recursos. “A Lei 19978/11 pode ser sim, um sopro de esperança para o fim da guerra fiscal entre os Estados. A ADEMIG continuará com a sua política de sempre manter um diálogo com o Governo Estadual no sentido de buscar novas soluções para a competitividade junto aos outros Estados”, ressalta o Presidente da ADEMIG, Ronaldo Magalhães. A publicação pode ser lida e entendida na íntegra no seguinte endereço: http://legisweb.com.br/legislacao/?legislacao=239546. informa ECONOMIA Taxa selic cairá somente até 9% O Banco Central sinalizou que a taxa Selic cairá somente até 9%. A indicação está na ata da reunião em que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic de 10,5% para 9,7% ao ano. A desaceleração da economia brasileira, que já tinha justificado os cortes anteriores, voltou a ser apontada pelo comitê como um dos fatores da nova redução da Selic. Segundo o documento, o Copom vê grande probabilidade de que a taxa se estabilize em patamar ligeiramente acima do mínimo histórico, que é de 8,75%. Esse mínimo, de 8,75% ao ano, vigorou de 23 de julho de 2009 a 28 de abril de 2010. A redução da taxa na ocasião também foi uma resposta à crise financeira internacional e seus efeitos negativos sobre a economia doméstica. A ata não deixa claro, no entanto, se o comportamento dos indicadores do nível de atividade doméstica foi mesmo o principal motivo da decisão de fazer um corte maior do que os anteriores na taxa básica de juros brasileira. O Copom admite que o descompasso entre o crescimento da oferta e da demanda em segmentos específicos da economia brasileira persiste. Mas avalia que os riscos daí derivados são decrescentes. Além disso, vê espaço para que as indústrias atendam sem pressionar preços, uma vez que a utilização da capacidade instalada está “abaixo da tendência de longo prazo”. Os preços das commodities também estão ajudando a aliviar pressões inflacionárias. Por outro lado, o Copom continua achando estreita a margem de ociosidade do mercado de trabalho. Nessa circunstância, a possibilidade de aumentos de salários incompatíveis com o aumento da produtividade representa um risco importante para a dinâmica da inflação, entende o colegiado. 05 informa perfil entrevista Leonardo Severini, diretor do Atacado Vila Nova, considera a ADEMIG o principal canal de comunicação entre os associados e os órgãos administrativos do Estado. O diretor do Atacado Vila Nova, um dos mais importantes do setor O Senhor está à frente de um dos grandes atacados do Estado. em Minas Gerais, Leonardo Miguel Severini, ocupa hoje o cargo de Quais os diferenciais do Vila Nova? Presidente do Conselho Deliberativo da ADEMIG. Ex-presidente da Somos muito tradicionais em distribuição. Nossa empresa está Associação, Leonardo, que é advogado e administrador, exerce junto a 82 anos no mercado, e estamos na terceira geração de gestão, sempre melhorando e aprendendo com os à ABAD, a liderança na região sudeste. O modelo de bons e os maus momentos da empresa e da Otimista quanto ao crescimento do setor para distribuição tende a economia em geral. Nesse tempo todo, nunca 2012, o entrevistado acredita que para uma em- crescer um pouco acima descumprimos um acordo com fornecedores ou presa atacadista ter destaque no cenário nacional, da inflação em 2012 com os bancos, nunca deixamos de pagar o que é necessário que ela seja referência primeiramente fosse devido aos Estados e Governo Federal e, entre os clientes do seu próprio Estado. O administrador enxerga a principalmente, sempre fomos reconhecidos pelo nosso cliente ADEMIG como o principal canal de comunicação entre os associados por nossa pontualidade na entrega, e qualidade em nosso e os órgãos administrativos do Estado. serviço, evitando rupturas, avarias ou extravios. Creio que esse deva ser sempre o foco de um prestador de serviço. Qual a sua relação com o setor Atacadista Distribuidor? Atualmente, o Grupo do qual faz parte (Atacado Vila Nova), trabalha nos modelos de Distribuição e também de Auto Serviço, com quatro lojas na capital paulista. Quais as expectativas de crescimento do setor em 2012? O modelo de distribuição tende a crescer um pouco acima da inflação em 2012, mas o modelo de auto-serviço promete um pouco mais, em torno de 20%, comparado com 2011. Qual é o papel fundamental da ADEMIG? Prestação de serviço e auxílio aos associados e, principalmente, ser o canal direto de comunicação entre o atacado e todas as áreas regulatórias e arrecadadoras do país, estado e municípios, no sentido de minimizar qualquer impacto que possa comprometer a operação e o dia a dia do atacado mineiro. Minas Gerais é o Estado pioneiro no setor atacadista distribuidor e é no Estado que estão as principais empresas do setor. Para mantermos essa liderança para os próximos anos, o que deve ser feito? Onde os atacadistas devem investir? Logística? Gestão? Tecnologia? E quais os grandes gargalos para o setor em Minas? Devemos primeiro nos preocuparmos com nossa própria casa, ou seja, fazer bem o serviço de distribuição dentro do Estado, para depois pensarmos nos outros Estados. Minas vêm sofrendo com a concorrência desleal de outros Estados, e o próprio Estado evita defender seus interesses, deixando ocorrer essa invasão de produtos vindos de outros Estados. E quanto maior a carga tributária, maior o interesse de quem não paga, pois vai sempre sobrar mais para administrar o risco. 06 informa conexões Superminas Notícias do setor TreinABAD 2012 O TreinABAD é desenvolvido pela ABAD por meio do Comitê Profissionais de Vendas e foi criado para aperfeiçoar a força de vendas do atacado distribuidor, com foco na agregação de serviços para os clientes varejistas. O programa materializa o conceito de um novo profissional de vendas, capaz de tornar-se consultor do pequeno varejo e trabalhar com foco em valor, não em preço. Até agora, participaram do treinamento mais de 120 empresas e aproximadamente 6.000 vendedores em todo o Brasil. A versão 2012 do TreinABAD foi totalmente reformulada e agora é realizada em três meses, mas sem qualquer perda de conteúdo. Fazem parte do novo programa duas web-aulas ao vivo com Paulo Luppa, o “vendedor pitbull”. As inscrições começam em 20 de março, e o início do curso está previsto para o dia 4 de junho. Para quem a falta de tempo era uma desculpa, esta é uma grande oportunidade de participar. Aproveite e inscreva sua equipe! O Expominas, em Belo Horizonte, será palco da 26ª Convenção e Feira Supermercadista e da Panificação (Superminas Food Show 2012), nos dias 16 a 18 de outubro. São esperados 55 mil participantes vindos de todas as regiões de Minas, de vários estados brasileiros e de outros países. O evento, que sempre foi considerado o mais completo do setor supermercadista no País e o segundo em tamanho e público, neste ano se torna ainda mais completo e maior, por estar integrado com o setor de panificação. Com isso, a Superminas passa a ser também a feira oficial do setor da panificação em Minas. A expectativa é de movimentar negócios estimados em R$ 1,3 bilhão. Pesquisa A pesquisa “Expectativas 2012” do Instituto Data Popular apontou que as mulheres ganham cada vez mais importância no mercado e que, só neste ano, elas devem movimentar R$ 717 bilhões na economia do país. Segundo o levantamento, no Brasil há 98,6 milhões de mulheres, e mais da metade pertencem à classe C. O estudo foi realizado entre dezembro de 2011 e janeiro deste ano, com 1.019 entrevistados em todo o país. Em 2001, o número de mulheres na classe média era de 38,6%, enquanto que, em 2011, esse número subiu para 54,6%. Cresceu também o número de mulheres na elite brasileira: de 8,6%, em 2001, para 10,9%, em 2011. 07