REVISTA BUSINESS PORTUGAL
ENSINO SUPERIOR EM PORTUGAL
Mais do que uma Escola, uma solução
iscac - Coimbra business school
Com uma vasta experiência no ensino das ciências empresariais, o ISCAC- Coimbra Business School, posiciona-se como uma escola/
parceira das empresas, que pretende dar resposta às necessidades dos estudantes e do mercado de trabalho. Na edição de setembro,
a Revista Business Portugal esteve à conversa com os representantes do instituto, de modo a perceber quais as ofertas formativas que
possuem, bem como qual a sua visão do ensino superior na atualidade.
antónio gonçalves, georgina Morais e manuel castelo branco
Vice-presidente, diretora e presidente do ISCAC
U
ma referência no ensino académico o ISCAC –
Coimbra Business School conta com 36 anos
de dedicação e trabalho. A nossa revista esteve
à conversa com Manuel Castelo Branco,
presidente da Instituição, que com muito orgulho, revela
que “o que diferencia a nossa instituição das restantes
é a qualidade e excelência do nosso ensino. Possuímos
um grupo de docentes de alto nível, com uma formação
profissional em constante atualização”.
A oferta formativa do instituto é diversificada. Adaptandose à mais recente realidade da composição dos cursos,
no que corresponde aos cursos de licenciatura com
a duração três anos e mestrados, nos domínios de
contabilidade, auditoria, fiscalidade, gestão, finanças,
direito e informática.
O ISCAC possui ainda cursos de complemento
de formação, e de formação ao longo da vida,
representando assim um dos mais recentes projetos da
instituição e denominado de BS - Escola de Negócios
de Coimbra, e visa preparar profissionais para novos
desafios e para a atual realidade do mercado de trabalho
que é cada vez mais exigente.
De modo a percebermos um pouco mais sobre este
projeto contamos com a colaboração de Georgina
Morais, diretora da Escola de Negócios de Coimbra.
“A Escola de Negócios de Coimbra nasceu no ano de
2007 e disponibiliza cursos à medida e de acordo com as
necessidades que o mercado vai exigindo. Surge como
uma oportunidade para a formação contínua de todos
os profissionais que pretendam desenvolver as suas
competências e desejam um percurso profissional mais
ambicioso e promissor. Assim, pretende ser a vertente
do ISCAC focada na partilha para as soluções face aos
desafios e exigências constantes das organizações, na
aquisição e manutenção das competências dos seus
recursos e ainda ser distinguida pela sua proatividade.
A nossa escola dispõe assim de pós graduações, MBA,
mini-MBA, cursos intensivos e cursos especializados, e
somos muito procurados por profissionais que sentem a
necessidade de atualizar as suas competências, sendo
muitos dos nossos ex-alunos, independentemente da
sua localização, revelador do reconhecimento da nossa
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aposta numa relação continuada”.
Uma forte aposta que tem vindo a crescer gradualmente,
e é direcionado a todos os profissionais e alunos a nível
nacional mas também internacional, sendo que os
países de língua oficial portuguesa representam um
grande mercado conquistado atualmente.
“O nosso processo de internacionalização tem já
alguns projetos implementados, na medida em que
neste momento já possuímos uma pós graduação em
Moçambique, a funcionar em sistema de b- learning.
Mas temos outros exemplos nomeadamente com o
Brasil, em que numa fase inicial estamos a desenvolver
parcerias e a disponibilizar estes sistemas via b- learning,
mas o nosso grande objetivo é desenvolver, inovar e
oferecer ainda mais soluções”.
Uma visão atenta do mercado e um vasto leque de
parceiros, a escola de negócios de Coimbra trabalha
muito dentro das organizações, quer ao nível do
setor privado, como do setor público. Uma instituição
reconhecida como uma escola parceira das empresas,
em que os docentes assumem um papel de consultores
e os alunos procuram a escola para resolver os seus
problemas e as suas carências nomeadamente ao nível
da atualização das competências.
Questionada de que forma caracteriza a relação com os
alunos, Georgina Morais afirma “suportada no princípio:
ir ao encontro do Aluno e fazê-lo chegar mais alto, temos
uma relação muito estreita com os nossos alunos e
consideramos um aspeto muito forte da nossa escola no
seu global. Definimos os nossos alunos como “Clientes”
que necessitam de satisfazer as suas capacidades e
nós temos de ser parceiros junto deles. Criamos um
ambiente de partilha, em que os alunos compartilham os
seus problemas, e enquanto instituição nós partilhamos
o nosso conhecimento e oferecemos resposta às suas
necessidades, proporcionando também uma formação/
ação”.
A Escola de Negócios é sinónimo de uma maior
aproximação às empresas? “Mais do que sinónimo
de aproximação significa um meio de partilha com as
empresas, pois trabalhamos lado a lado com diversas
empresas e organismos. Oferecemos formação em
todas as valências, em vários sectores da atividade
económica e é essa amplitude de oferta que dispomos
que nos permite possuir uma capacidade de resposta
ainda maior, por exemplo temos cursos breves/
intensivos que são cursos que surgem de acordo com as
necessidades/oportunidades que surgem no mercado,
nomeadamente ao nível legislativo (nova ou alteração de
lei) e ou de normativos (nova ou alteração de normas), e
somos desse modo muitas vezes procurados com essa
finalidade”.
A aposta em novas ofertas formativas é uma constante
e um aspeto de diferenciação da instituição. A
implementação de pós graduações únicas em Portugal
vão surgindo a cada novo ano letivo, nomeadamente
a de Auditoria, Risco e Controlo de Sistemas de
Informação (já na 3ª edição em b-learning) e em
parceria com um organismo internacional prestigiado
o ISACA-Lisbon chapter. Mas no próximo ano letivo as
novidades não ficam por aqui, abrindo a pós graduação
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em Gestão do Conhecimento e Inteligência Competitiva
(permitindo funcionamento também em b-learning) e
um curso intensivo de antropologia de negócios, que já
está pronto para iniciar.
António Gonçalves, Vice-Presidente do ISCAC, é
também o elemento mais importante no instrumento
da internacionalização, e em entrevista à nossa revista
esclarece como se processa este percurso e quais os
projetos que estão a ser desenvolvidos nesse âmbito.
“Apesar de considerar que é um percurso difícil de
construir, obviamente tenho que afirmar que a nossa
instituição tem alcançado passos significativos. No
âmbito do programa Erasmus já nos encontramos
na rede internacional, em trabalho mútuo com várias
universidades e institutos, em que professores e alunos
podem usufruir do programa”.
Um dos grandes objetivos da instituição é desenvolver
meios e permitir que à distância toda a gente tenha
acesso ao ensino, além do e-learning pretendemos que
sejam estabelecidas novas oportunidades de acesso à
formação e ao conhecimento.
Uma temática muito debatida nos últimos anos
carateriza-se pelo combate ao abandono escolar.
Georgina Morais revelou que no que corresponde às
pós graduações o feedback dado pelos alunos é a
“excelente relação qualidade vs preços que afirmam
ser muito positiva. Os nossos preços são acessíveis e
essa é uma das características fortes que nos diferencia
das restantes instituições. A nossa política em regime
pós laboral é uma mais-valia da instituição, na medida
em que temos consciência de que é cada vez mais
complicado para o aluno conciliar os estudos com a sua
atividade profissional, sendo que em muitos dos casos
sem essa ajuda financeira não era possível continuar
a apostar na sua formação profissional. Assim sendo
disponibilizamos o regime pós laboral, em que as aulas
são dadas à sexta-feira à noite e durante o dia de
sábado, permitindo que alunos de todo o país possam
frequentar a instituição sem qualquer transtorno”.
Em jeito de conclusão, Manuel Castelo Branco partilhou
que a sua visão do ensino em Portugal “debruça-se
perante vários aspetos. A diminuição curricular exercida
com Bolonha não veio facilitar, na medida em que
as matérias são dadas em tempos record, em que
os alunos não têm tanto tempo de aprendizagem,
acabando por empobrecer os conteúdos. Por outro lado
o desinvestimento público colossal no ensino em geral
é outro aspeto fulcral, em que existem cada vez mais
cortes orçamentais que reduzem as capacidades de
investimento na formação por parte das instituições. A
questão das propinas é cada vez mais debatida, pois
são consideradas elevadas para o ensino público, não
estando ao alcance de todos os estudantes”.
O futuro é promissor e os projetos são constantes.
Recentemente foi assinado um projeto de um MBA –
Executive Education no setor da saúde, com o objetivo
de formar gestores hospitalares para Angola. “Após
uma busca incessante do mercado selecionaram a
nossa escola para lecionar e irá iniciar-se no próximo
mês de Outubro. Estando já planeado mais dois MBA
na área da Contabilidade e Fiscalidade para Novembro
e Janeiro respetivamente. É um MBA direcionado a
alunos que vêm de Luanda até à nossa instituição, é um
curso intensivo que decorrerá durante um mês, temos
ainda um MBA (intensive week) a iniciar em Outubro
com alunos oriundos do Brasil da FDSM – Faculdade de
Direito do Sul de Minas”, revelou Georgina Morais, como
das mais recentes novidades.
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