DURAES, F.O.M. 1999 "--11 Prolificidade, ou a habilidade da planta produzir mais do que uma espiga com grão, é uma importante característica na melhoria do rendimento do milho •... Culti'var . Novembro 1999 rmelhoramento genético. clássico tem ~rocurado selecionar plantas para mais altos rendimentos, buscando as; melhores associações da interação g;enOOpü-ambiente. Aproveitando o caráter proliliddade as estratégias de seleção servem a objetivos diversos, tanto a respostas à produção de grãos em altas como em baixas densidades populacionais de plantas; bem como para a obtenção de genótipos adaptados às condições ambientais adversas, principalmente com estresses mineral e hídrico. Em milho, a prolificidade útil (produção de 1 espiga principal e outras 1-2 espigas subapícais produtivas, por planta), especialmente visando a melhoria produtiva de genótipos está associada com níveis de nitrogênio e densidade populacíonal, bem como de outras interrelações complexas com os diversos fatores ambientais, como luz, fotoperíodo, temperatura, água, nutrientes, e comportamento hormonal (endógeao e exógeno). O genótipo (cultivar) e as inúmeras interações com fatores ambientais induzem, diferencialmente, a extrusão [brotameato] das gemas laterais, produzindo órgãos reprodutivos e/ou vegetativos secundários ou tereiários. Resultam, daí, a prolífícídade útil (benéfica, do ponto de vista do rendimento e/ ou a fasciação (prolificidade desorganizada: extrusão de inúmeras gemas de colmo e de ráquis de espiga, com desperdício de energia metabólica e produção de fitomassa - sabugo, estilo-estigma (cabelo), brácteas (palha da espiga) com reduzida ou inexistente formação de grãos). À luz dos conhecimentos da genética evolutiva, e dos diferentes fenômenos, que ocorreram com os ancestrais do milho" nestes mais de sete séculostíe dnmesneaçãepelo homem, até à morfologia do milho, tal como a conhecemos atualmente, podemos compreender a formação das gemas apical (dominante) e laterais e sua diferenciação e morfogênese. Ou seja, o crescimento e desenvolvimento de fitomassa aérea do milho, é influenciado por fatores ambientais externos e fatores endógenos à planta, especialmente os fitohormônios. Assim, compreende-se que o milho apresenta a gema apical e gemas axilares (latentes) de colmos principal ou ramificação e de axila de ráquis de espiga, que podem diferenciar e formar órgãos (extrusâo de gemas laterais e formação de:ramos vegetativos ou espigas). Trabalhos experimentais sustentam que o número de espiga de um dado genótipo é a manifestação de um ou mais processos fisiológicos complexos (provavelmente fitohormônios] afetando o desenvolvimento da espiga, do tempo da inicia- b;- 8"' f ~ l •..,. • ' •• )j '",' 1. 1. , _, 1í,' ~'<I I >- ;:", • , , •.. ,.... " ~ '" ~.:--.. ~,\~f' i&. ~ '. "'.ti:' ~l\"")f;:'(.f:,i'tf?r":' I~~~}'~<l • J , , t-~ 1!rJ.~':~·V~.~": ,.', { ~ t • •.• l",,1\~:~.i,j,\,' ' • , p" ção floral, até vários dias após a fertilização. Estudos científicos têm relatado sobre a herança e expressão da característica "múltipla-espiga". A prolificidade em milho é herdada e é uma característica poligênica, e as correlações entre rendimento e o número de espigas por planta têm sido relatadas altas, indicando que o aumento no número de espigas com grãos por planta deverá resultar em aumento no rendimento de grão de milho; entretanto, a fasciação tem apresentado problemas aos campos de produção de grãos. Resultados experimentais e levantamentos de campo de produção tem evidenciado baixa eficiência de granação de espiga (cerca de 30%, já registrado) quando a taxa de fasciação é alta. É apresentada uma tabela útil para a caracterização de tipos de gemas extrusadas e focos para trabalhos com prolificidade. A utilidade prática desse conhecimento em genótipos específicos de milho ,-Dode permitir o adequado manejo da cultura em am",---,entes adversos (com tolerância a estresses hídrico ou mineral); em manejo de doenças causadas por molicutes (enfezamentos) em milho; em manejo de nitrogênio e de densidade populacional versus nitrogênio, bem como para a produção de milhos especiais tipo "mini-milho", milhos elite, ete. 0 Frederico Ozanam M. Durães, Embrapa Milho e Sorgo ...0 cartucho... o alvo... lIrem Sigla_ 10 1..1 1.2' Ul 1A\ GEMA, GHE G€1i GC2 GCJ; 2. 2.1 E5i'IGilI\ 0' __ ~J1ipo 0 _ _A: _'*'_<i> ••••~da ••••• Gorr.,dio_dO,cdmo ••••••• -.-poIl 'Gorr.'dio_cbcdmo_ Goma de_do ccHno_ Ei fi flj fZ IÜII!HltaSi'/Sl\flJM"A: &;pigol.2.3._i: &pp prinápoI(GomoapicaII &Pvail1. 2.~_/l do eopigoI &Pva 2 (Gomo lUbopicaIJ CXlUotIIM'lMTA: Niio..-o do_do Número do_do Númorodo_ 3. 3.1 U U' ... cdmo,,cdmo_ docdmo_ lNS8IÇÃO DA ESPIGAIPIANTA: EnInnOll>ldo"-ção do &pga 111: _do"-ção do &Pva prinápoI(gomoapicaII _do"-çãoda&Pva2It·_~ EnInnOdo"-çãoda&pga3cz"_""'- 4.1 CREMlGR, NElI' PfE l'f!Ir PF& l'f5o PfGo PSE, alMI'ONEHIEi·DO RENOIIoENIDIlE GRÃOS: Númerodo~ -' __ do~ ••••••_do_do •••• ••••••_do-...;gn. 1Wo,&-:odosabugo •••••• fieKodowio doEspiga 5.3.1 5.32 5.3Jj 5.ul SAI PSIIf PS& PSSo P5G< NFP.E ••••••SOCOdo_daeopigo ••••••SOCO da--.;g •••• _SocodoAbugo """"Socodowio Número_de_do!ll*-~ 55 U. s.l' !i&\ 5.!1 5_1Il 5.111 5.U' NFG/E ~ PG1õ Pmi PSrGilC> I!SlIH&+SIIIí> lTTp PPS No.do_""",~"" cr-:p60P.M.F.ouColhoilll Númorodo~OIfIÔIII lWode~eopigo IWodoIOOO!ll*-I"-al!i'llo) ••••••SOCOT_do~ PeooSOCOT_do(llr+&+SaM>IonD '-do TriIIoIpIonot(lT/p) - 0'SIQW'STIIr+&+~, 1Wo•• _Seao •• _ •• _ 5.13l IC ~'de 5.. 5.1 U' 5211 522 5.2.ll 5.2A\ 5.3 ,...,.~) CoI1eiIa (JC - PMSGftISJI ...a arma! 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