Aluno(a): _______________________________________________________________________
3° ANO / PRÉ VESTIBULAR
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um
texto dissertativo-argumentativo em norma culta da Língua Portuguesa sobre o tema:
MOBILIDADE URBANA E CIDADANIA NO BRASIL DE HOJE.
Apresente experiência ou proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos que defendam seu ponto de vista.
Texto I
A Mobilidade Urbana se apresenta como um dos principais desafios das grandes metrópoles no Brasil e no
mundo. O deslocamento de pessoas em direção aos grandes centros em busca de serviços de qualidade, empregos e
oportunidades de negócios contribui para a conce ntração populacional nas grandes capitais e regiões metropolitanas.
É notável a necessidade e a urgência de harmonizar os movimentos de bens e de pessoas com agilidade, efi
ciência, conforto e segurança, além de mitigar os impactos negativos gerados pelo transporte urbano, especialmente
os congestionamentos, os acidentes, a poluição visual, atmosférica e sonora, bem como a exclusão social.
(Fonte:< http://www.bhtrans .pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublic o/BHTRANS/mobilidade_s ustentavel>
Acesso em 06 de s etembro de 2013 .)
Texto II
LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012.
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º A Política Nacional de Mobilidade Urbana é instrumento da política de desenvolvimento urbano de que
tratam o inciso XX do art. 21 e o art. 182 da Constituição Federal, objetivando a integração entre os diferentes modos
de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do Município.
Parágrafo único. A Política Nacional a que se refere o caput deve atender ao previsto no inciso VII do art. 2o e
no § 2o do art. 40 da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade).
Art. 2º A Política Nacional de Mobilidade Urbana tem por objetivo contribuir para o acesso universal à cidade, o
fomento e a concretização das condições que contribuam para a efetivação dos princípios, objetivos e diretrizes da
política de desenvolvimento urbano, por meio do planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional de
Mobilidade Urbana.
Art. 3º O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado dos modos de
transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do
Município.
Fonte: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03 /_ato2011-2014 /2012 /lei/l12587 .htm> acesso em 06 de s etembro de 2013 .
Texto III
Texto IV
O espaço urbano é também definido pela produção e difusão de ideologias, o que inclui a produção e a
consequente difusão de um “estilo de vida”, va lores, gostos, acontecimentos, experiências, interesses, necessidades,
significados, ideias, novas formas de morar, ou, num sentido mais amplo, marcado pela composição de um texto
imaginário, o que favorece a diferenciação, o isolamento e o primado do espaço privado. Instaura-se um processo
contraditório entre necessidade de aglomerar (imposta pela cidade) e, ao mesmo tempo, de se afastar/isolar.
Fonte: < http://www.revis tas .ufg.br/index.php/bgg/artic le/view/5765 /5026 > Ac esso em 06 de setembro de 2013 . CRCA/Rev .: ???
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 1 a 5 (opção ESPANHOL)
1.
El verbo QUERER conjugado en presente de indicativo posee
la misma irregularidad en su conjugación que el verbo…
A) Nacer;
B) Ver;
C) Negar;
D) Soñar;
E) Deber.
2.
Completando la frase: “Los enemigos ____________ para
la floresta”. Tenemos:
A) Fugieron;
B) Fugiron;
C) Huiron;
D) Huieron;
E) Huyeron.
3.
El verbo conjugado CUPE está en:
A) Primera persona del singular;
B) Segunda persona del singular;
C) Tercera persona del singular;
D) Primera y tercera persona del singular;
E) Segunda y tercera persona del singular.
4.
El único verbo conjugado incorrectamente en presente de
indicativo en español es:
A) Da;
B) Ve;
C) Sale;
D) Cre;
E) Quepo.
5.
El único verbo conjugado correctamente en un tiempo
compuesto en español es:
A) He visto – pretérito indefinido;
B) Habíais hecho – pretérito pluscuamperfecto;
C) Hubo escribido – pretérito perfecto;
D) Habrás dicho – futuro imperfecto;
E) Haya roto – presente de subjuntivo.
Questões de 1 a 5 (opção INGLÊS)
Scientists say juggling e-mail, phone calls and other incoming
information can change how people think and behave. They say
our ability to focus is being undermined by bursts of
information. These play to a primitive impulse to respond to
immediate opportunities and threats. The stimulation provokes
excitement — a dopamine squirt — that researchers say can be
addictive. In its absence, people feel bored. The resulting
distractions can have deadly consequences, as when cell phonewielding drivers and train engineers cause wrecks. And for
millions of people these urges can inflict nicks and cuts on
creativity and deep thought, interrupting work and family life.
Okay, we realize it could be for Rogue 24's own protection.
__________, their carefully-protected “Journey” menu runs 24
courses and takes three hours to serve (and eat). And surely
hours of preparation go into each meal, providing apt backing
for the intense cancellation restrictions. Imagine if photos from
such a storied menu appeared on Twitter? The horror!
But really, no matter how delectable the menu might be, since
when is a simple meal run like a business deal? You might want
to call your lawyer before planning your night out at Rogue 24.
It's only fair.
1.
Infere-se a partir da leitura do texto que:
A) a multa por um eventual cancelamento de reserva no
restaurante Rogue 24 pode chegar a 175 dólares, por
pessoa, caso o aviso não seja feito com no mínimo 72h
antes do dia marcado.
B) não é permitido o uso de equipamentos eletrônicos
dentro do restaurante em virtude do receio que haja
vazamento de certas técnicas utilizadas pelos chefs do
estabelecimento durante a confecção dos pratos.
C) a assinatura de contratos no ato de se fazer uma
reserva é uma prática que se torna cada vez mais
comum nos melhores restaurantes norte-americanos.
D) o restaurante, localizado em Washington, solicita o
número do cartão de crédito do cliente para garantir
que o pagamento da reserva seja feito antes do dia
marcado.
E) o autor não concorda com a política adotada pelo
restaurante Rogue 24 em fazer seus clientes assinarem
contratos no ato de se fazer uma reserva.
2.
Assinale a opção correta:
A) o vocábulo patron equivale semanticamente a owner.
B) o vocábulo strict pode ser substituído por austere.
C) o vocábulo binding pode ser traduzido “insensato”.
D) a expressão up to pode ser substituída por as far as.
E) a expressão on the hook significa “na lista negra”.
3.
A lacuna presente no 6º parágrafo deve ser corretamente
preenchida por:
A) Inasmuch as
B) Afterwards
C) After all
D) Instead
E) Actually
4.
As receitas do restaurante Rogue 24 devem ser extremamente saborosas.
– Qual o equivalente, em inglês, para o vocábulo em negrito
na sentença acima.
A) Receipts.
B) Recipes.
C) Prescriptions.
D) Guidelines.
E) Instructions.
5.
A frase sublinhada em "if you are otherwise healthy ,
just call your doctor" seria melhor traduzida como:
A) se você não é saudável de outras maneiras.
B) se você tiver pouca saúde.
C) se você for saudável e esperto.
D) se você não tem outras doenças.
E) se você tem um plano de saúde.
6.
D isponível em: www.itauc ultural.org.br. Acess o em: 26 jul. 2010 .
Sem formação acadêmica específica em artes visuais, Heitor
dos Prazeres, que também é compositor e instrumentista, é
reconhecido artista popular do Rio de Janeiro. Suas pinturas
de perspectivas imprecisas e com traços bem demarcados
são figurativas e sugerem movimento. Essa obra retrata
A) a confraternização de uma população socialmente
marginalizada.
B) o inconformismo da população de baixa renda da
capital.
C) o cotidiano da burguesia contemporânea da capital.
D) a instabilidade de uma realidade rural do Brasil.
E) a solidariedade da população nordestina.
7.
Buscar melhorar as habilidades de movimento, encarar as
dificuldades que se apresentam em um jogo, propor-se a
correr o risco de ganhar ou de perder são requisitos que
tornam um jogador mais hábil a cada dia e um ser humano
mais competente. Saber lidar com o erro e a derrota como
processo de evolução para vencer e atingir metas é outro
fator positivo da competição esportiva. Ao participar de um
jogo acontece de se errar um arremesso, um chute a gol,
um passe ao colega, mas pode-se dizer que é possível
crescer através das falhas e da derrota, com as quais se
aprende a superar as decepções e tirar proveito do erro
como aprendizado para novas tentativas.
BREGO LATO , R. A . Cultura corporal do esporte. São P aulo:
Ícone, 2007 (adaptado).
O esporte é um fenômeno social que pode ser praticado nos
mais variados contextos. O texto o apresenta como uma
forma de manifestação da atividade física que
A) direciona para os riscos resultantes das situações
vivenciadas no jogo, tendo em vista a necessidade de
vitória.
B) visa à performance e ao rendimento, pois exige resultados cada vez melhores dos atletas nele envolvidos.
C) valoriza os princípios de educação, colaboração e
autonomia, numa perspectiva de crescimento pessoal.
D) prioriza o espetáculo e o rendimento na competição
esportiva, como processo de melhoria das habilidades.
E) retrata a importância de vencer em uma situação de
competição, como forma de aprimorar o aprendizado.
8.
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se
acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter
outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem
vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque
não olha para fora, logo se acostuma a não abrir todas as
cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma
a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma,
esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
CO LASANTI, M . Eu sei , mas não devia . Rio de J aneiro:
Rocc o, 1996 .
A progressão é garantida nos textos por determinados
recursos linguísticos, e pela conexão entre esses recursos e
as ideias que eles expressam. Na crônica, a continuidade
textual é construída, predominantemente, por meio
A) do emprego de vocabulário rebuscado, possibilitando a
elegância do raciocínio.
B) da repetição de estruturas, garantindo o paralelismo
sintático e de ideias.
C) da apresentação de argumentos lógicos, constituindo
blocos textuais independentes.
D) da ordenação de orações justapostas, dispondo as
informações de modo paralelo.
E) da estruturação de frases ambíguas, construindo
efeitos de sentido opostos.
9.
Na tira, o recurso utilizado para produzir humor é a
A) transformação da inércia em movimento por meio do
balanço.
B) universalização do enunciador por meio do uso da
primeira pessoa do plural.
C) polissemia da palavra balanço, ou seja, seus múltiplos
sentidos.
D) pressuposição de que o ócio é melhor que o trabalho.
E) metaforização da vida como caminho a ser seguido
continuamente.
10. A colocação pronominal é a posição que os pronomes
pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao
verbo a que se referem. São pronomes oblíquos átonos:
me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos. Esses
pronomes podem assumir três posições na oração em relação ao verbo. Próclise, quando o pronome é colocado antes
do verbo, devido a partículas atrativas, como o pronome
relativo. Ênclise, quando o pronome é colocado depois do
verbo, o que acontece quando este estiver no imperativo
afirmativo ou no infinitivo impessoal regido da preposição
“a” ou quando o verbo estiver no gerúndio. Mesóclise,
usada quando o verbo estiver flexionado no futuro do
presente ou no futuro do pretérito.
A mesóclise é um tipo de colocação pronominal raro no uso
coloquial da língua portuguesa. No entanto, ainda é
encontrada em contextos mais formais, como se observa
em:
A) Não lhe negou que era um improviso.
B) Faz muito tempo que lhe falei essas coisas.
C) Nunca um homem se achou em mais apertado lance.
D) Referia-se à D. Evarista ou tê-la-ia encontrado em
algum outro autor?
E) Acabou de chegar dizendo-lhe que precisava retornar
ao serviço imediatamente.
11. No Brasil de hoje são falados por volta de 200 idiomas. As
nações indígenas do país falam cerca de 180 línguas, e as
comunidades de descendentes de imigrantes cerca de 30
línguas. Há uma ampla riqueza de usos, práticas e variedades no âmbito da própria língua portuguesa falada no
Brasil, diferenças estas de caráter diatópico (variações
regionais) e diastrático (variações de classes sociais) pelo
menos. Somos, portanto, um país de muitas línguas, tal
qual a maioria dos países do mundo (em 94% dos países
são faladas mais de uma língua).
Fomos no passado, ainda muito mais do que hoje, um
território plurilíngue. Cerca de 1078 línguas indígenas eram
faladas quando aqui aportaram os portugueses, há 500
anos, segundo estimativas de Rodrigues (1993).
Porém, o Estado português e, depois da independência, o
Estado brasileiro, que o sucedeu, tiveram por política impor
o português como a única língua legítima, considerando -a
“companheira do Império”. A política linguística principal do
Estado sempre foi a de reduzir o número de línguas, num
processo de glotocídio (eliminação de línguas) por meio do
deslocamento linguístico, isto é, de sua substituição pela
língua portuguesa. Somente na primeira metade do século
XX, segundo Darcy Ribeiro, 67 línguas indígenas desapa receram no Brasil — mais de uma por ano, portanto. Das
cerca de 1 078 línguas indígenas faladas em 1 500, ficamos
com aproximadamente 180 em 2000 (um decréscimo de
85%), e várias destas 180 encontram-se em estado
avançado de desaparecimento.
D isponível em: www.c ultura.gov . Acess o em:
28 fev. 2012 (adaptado).
As línguas indígenas contribuíram, entre outros aspectos,
para a introdução de novas palavras no português do Brasil.
De acordo com o texto apresentado, infere-se que a redução do número de línguas indígenas
A) ocasionou graves consequências para a preservação do
nosso patrimônio linguístico e cultural, uma vez que a
redução dessas línguas significa a perda da herança
cultural de um povo.
B) manteve a preservação de nosso patrimônio linguístico
e cultural, porque, assim como algumas línguas morrem, outras nascem de tempos em tempos, o que contribui para a conservação do idioma.
C) foi um processo natural pelo qual a língua portuguesa
passou, não significando, portanto, prejuízos para o
patrimônio linguístico do Brasil, que se conservou Inalterado até nossos dias.
D) contribuiu para a mudança de posicionamento da política linguística do Estado, que passou a desconsiderar
as línguas indígenas como um importante meio de
comunicação dos primeiros habitantes.
E) representou uma fase do desenvolvimento da língua
portuguesa, que, como qualquer outra língua, passou
pelo processo de renovação vocabular, que exige a
redução das línguas.
12. Entrevista
Almir Suruí
Não temos o direito de ficar isolado
Soa contraditório, mas a mesma modernidade que quase
dizimou os suruís nos tempos do primeiro contato promete
salvar a cultura e preservar o território desse povo. Em
2007, o líder Almir Suruí, de 37 anos, fechou uma parceria
inédita com o Google e levou a tecnologia às tribos. Os
índios passaram a valorizar a história dos anciãos. E a
resguardar, em vídeos e fotos on-line, as tradições da
aldeia. Ainda se valeram de smartphones e GPS para
delimitar suas terras e identificar os desmatamentos ilegais.
Em 2011, Almir Suruí foi eleito pela revista americana Fast
Company um dos 100 líderes mais criativos do mundo dos
negócios.
ÉPOCA - Quando o senhor percebeu que a internet poderia
ser uma aliada do povo suruí?
Almir Suruí - Meu povo acredita no diálogo. Para nós, é
uma ferramenta muito importante. Sem a tecnologia, não
teríamos como dialogar suficientemente para propor e
discutir os direitos e territórios de nosso povo. Nós, povos
indígenas, não temos mais o direito de ficar isolados. Ao
usar a tecnologia, valorizamos a floresta e criamos um novo
modelo de desenvolvimento. Se a gente usasse a tecnologia
de qualquer jeito, seria um risco. Mas hoje temos a pretensão de usar a ferramenta para valorizar nosso povo,
buscar nossa autonomia e ajudar na implementação das
políticas públicas a favor do meio ambiente e das pessoas.
Considerando essa informação, constata-se que
A) as habilidades verbal e de resolução de problemas
destacam-se entre 40 e 60 anos.
B) a habilidade numérica diminui consideravelmente entre
20 e 40 anos.
C) a habilidade de resolução de problemas piora consideravelmente a partir dos 30 anos.
D) as habilidades humanas, em geral, declinam consideravelmente a partir dos 40 anos.
E) a habilidade numérica melhora muito na faixa etária
entre 60 e 80 anos.
14. Só é meu
O país que trago dentro da alma.
Entro nele sem passaporte
Como em minha casa.
[...]
As ruas me pertencem.
Mas não há casas nas ruas.
As casas foram destruídas desde a minha infância.
Os seus habitantes vagueiam no espaço
À procura de um lar.
[...]
Só é meu
O mundo que trago dentro da alma.
BANDEIRA , M . U m poema de Chagall.
I n: Estrela da vi da i nteira: poemas traduzidos .
Rio de J aneiro: Nova Fronteira, 1993 (fragmento).
RI BEIRO , A . Época , 2 0 fev. 2012 (fragmento).
As tecnologias da comunicação e informação podem ser
consideradas como artefatos culturais. No fragmento de
entrevista, Almir Suruí argumenta com base no pressuposto
de que
A) as tecnologias da informação presentes nas aldeias
revelam-se contraditórias com a memória coletiva baseada na oralidade.
B) as tradições culturais e os modos de transmiti-las não
são afetados pelas tecnologias da informação.
C) as tecnologias da informação inviabilizam o desenvolvimento sustentável nas aldeias.
D) as tecnologias da informação trazem novas possibilidades para a preservação de uma cultura.
E) as tecnologias da informação permitem que os povos
indígenas se mantenham isolados em suas comunidades.
13.
CHAGALL, M . Eu e a a lde ia. N ova Y ork, 1911 .
D isponível em: pintoresonline.c om.br.
BU SCATO , M .; SE GADILHA, B.; PE RO SA, T . D isponível em:
www.revis taepoc a.globo.com.
Acesso em: 28 fev. 2012 .
Em variados momentos de nossa vida, precisamos interpretar as diferentes linguagens dos sistemas de comunicação. O gráfico é um desses sistemas, que, no caso apresentado, indica que as habilidades associadas à inteligência
humana variam de acordo com a idade.
A arte, em suas diversas manifestações, desperta sentimentos que atravessam fronteiras culturais. Relacionando a
temática do texto com a imagem, percebe-se a ligação
entre a
A) alegria e a satisfação na produção das obras modernistas.
B) memória e a lembrança passadas no íntimo do enunciador.
C) saudade e o refúgio encontrados pelo homem na natureza.
D) lembrança e o rancor relacionados ao seu ofício original.
E) exaustão e o medo impostos ao corpo de todo artista.
15.
17.
Folha de S. Pa ulo . C lassificados , 27 fev. 2012 (adaptado).
Os gêneros textuais nascem emparelhados a necessidades e
atividades da vida sociocultural. Por isso, caracterizam-se
por uma função social específica, um contexto de uso, um
objetivo comunicativo e por peculiaridades linguísticas e
estruturais que lhes conferem determinado formato.
Esse classificado procura convencer o leitor a comprar um
imóvel e, para isso, utiliza-se
A) da predominância das formas imperativas dos verbos e
de abundância de substantivos.
B) de uma riqueza de adjetivos que modificam os substantivos, revelando as qualidades do produto.
C) de uma enumeração de vocábulos, que visam conferir
ao texto um efeito de certeza.
D) do emprego de numerais, quantificando as características e aspectos positivos do produto.
E) da exposição de opiniões de corretores de imóveis no
que se refere à qualidade do produto.
D isponível em: www.petba.org.br. Acesso em: 8 nov. 2011 .
A unidade de sentido de um texto se constrói a partir
daquilo que é dito, daquilo que não é dito, a partir do modo
de se dizer, dos motivos, das aparências, do contexto.
Nesse sentido, a partir da leitura do anúncio, depreende-se
que
A) a referência à proibição de beber no trânsito é feita a
partir da intertextualidade entre a placa de trânsito,
que normalmente remete à ideia de proibição, tendo ao
fundo a imagem de uma garrafa.
B) a relação estabelecida entre a frase “novo sinal de
trânsito” e a parte não verbal permite estabelecer um
público-alvo específico, ou seja, pessoas envolvidas
com o álcool.
C) o adjetivo “novo”, seguido do substantivo “sinal”
empregado no anúncio, remete à ideia de que agora
existe uma nova placa de trânsito que deve ser
respeitada pelos motoristas.
D) o anúncio tem uma finalidade específica interrelacionada, nesse caso, à ideia de persuadir as pessoas a não
consumirem bebidas alcoólicas, pois elas fazem mal à
saúde.
E) a conexão estabelecida entre a placa de trânsito e a
imagem da garrafa é construída com o objetivo de
evidenciar quais são os motivos que levam as pessoas
a não ingerirem bebida alcoólica enquanto estão dirigindo.
Cientistas solucionam origem de partículas
de água em Saturno
O telescópio espacial Herschel resolveu um problema que
ficou sem solução durante 14 anos. A origem dos vapores de
água na atmosfera superior de Saturno encontra-se nas
partículas que saem de uma de suas luas, a Enceladus, e che gam até o planeta.
A descoberta faz com que a Enceladus torne-se conhecida,
a partir de agora, como a única lua do Sistema Solar capaz de
influenciar a composição química do planeta que orbita.
O volume despejado a cada segundo não é pouco. A
Enceladus chega a expelir aproximadamente 250 kg de vapores
de água que se formam na região polar sul. Desse total, uma
parte é perdida no espaço e entre 3% a 5% deslocam-se até
Saturno.
O fenômeno, de certo modo, pôde ser compreendido
graças ao avanço da tecnologia. Os astrônomos não conseguiram detectá-lo até o momento por causa da transparência dos
vapores. Coube às ondas infravermelhas do Herschel esse
encargo e achado.
A primeira vez que um telescópio da ESA (Agência Espacial
Europeia) detectou água na atmosfera superior de Saturno foi
em 1997.
D isponível em: www1 .folha.uol.com.br. Acess o em: 26 jul. 2011 .
16. Um texto é construído pela articulação dos vários elementos
que o compõem. Tal articulação pode se dar por meio de
palavras ou de expressões que remetem a outras ou, ainda,
a segmentos maiores já apresentados ou a serem ainda
apresentados no decorrer do texto. A análise do modo como
esse texto foi construído revela que a expressão
A) “um problema” remete o leitor para “A origem dos
vapores de água na atmosfera superior de Saturno”,
segmento que se encontra na frase seguinte.
B) “A descoberta” retoma “um problema que ficou sem
solução durante 14 anos.”, segmento que aparece na
primeira frase do texto.
C) “O volume despejado” retoma “a composição química
do planeta que orbita.”, segmento apresentado na frase
imediatamente anterior.
D) “O fenômeno” remete o leitor para “transparência dos
vapores”, segmento que é apresentado na frase seguinte.
E) “esse encargo e achado” retoma “avanço da tecnologia”, segmento presente na porção anterior do texto.
18.
As imagens representam, respectivamente, as obras Futebol, do artista plástico Nelson Leirner; e Superhomens, de
Rubens Gerchman. São obras representativas de um movimento denominado Pop Art, que ecoou no Brasil na década
de 1960, no qual artistas se apropriaram de imagens da
vida diária e da cultura de massa, tornando-as objetos de
arte. A partir de uma perspectiva ampliada e crítica sobre o
esporte, interpretada como um elemento da cultura corporal
de movimento, as imagens
A) banalizam o esporte ao misturar o futebol e a pintura
em um mesmo campo.
B) deixam transparecer a preferência de ambos os artistas
pelo futebol enquanto esporte.
C) permitem refletir sobre como as artes visuais se
apropriaram do futebol como uma tradição nacional.
D) fazem uma reflexão crítica sobre o futebol e a violência
como temas circulantes na sociedade.
E) destacam a importância do esporte como atividade
física de lazer para a sociedade.
Segundo o texto, a interação virtual favoreceu o surgimento
da modalidade linguística conhecida como internetês.
Quanto à influência do internetês no uso da forma culta da
língua, infere-se que
A) a ocorrência de termos do internetês em situações
formais de escrita aponta a necessidade de a língua ser
vista como herança cultural que merece ser bem cuidada.
B) a dificuldade dos adolescentes para produzirem textos
mais complexos é evidente, sendo consequência da
expansão do uso indiscriminado da internet por esse
público.
C) a carência de vocabulário culto na fala de jovens tem
sido um alerta quanto ao uso massivo da internet,
principalmente no que concerne a mensagens instantâneas.
D) a criação de neologismos no campo cibernético é inevitável e restringe a capacidade de compreensão dos
internautas quando precisam lidar com leitura de textos
formais.
E) a alternância de variante linguística é uma habilidade
dos usuários da língua e é acionada pelos jovens de
acordo com suas necessidades discursivas.
19.
BRASIL . M inis tério do T uris mo. D is ponível em: www.turis mo.gov.br.
Acesso em: 27 fev. 2012 .
Essa peça publicitária foi construída relacionando elementos
verbais e não verbais. Considerando-se as estratégias
argumentativas utilizadas pelo seu autor, percebe-se que a
linguagem verbal explora, predominantemente, a função
apelativa da linguagem, pois
A) imprime no texto a posição pessoal do autor em
relação ao lugar descrito, objeto da propaganda.
B) utiliza o artifício das repetições para manter a atenção
do leitor, potencial consumidor de seu produto.
C) mantém o foco do texto no leitor, pelo emprego
repetido de “você”, marca de interlocução.
D) veicula informações sobre as características físicas do
lugar, balneário com grande potencial turístico.
E) estabelece uma comparação entre a paisagem e uma
pintura, artifício geralmente eficaz em propagandas.
20. O internetês na escola
O internetês — expressão grafolinguística criada na
internet pelos adolescentes na última década — foi, durante
algum tempo, um bicho de sete cabeças para gramáticos e
estudiosos da língua. Eles temiam que as abreviações
fonéticas (onde “casa” vira ksa; e “aqui” vira aki) comprometessem o uso da norma culta do português para além
das fronteiras cibernéticas. Mas, ao que tudo indica, o
temido internetês não passa de um simpático bichinho de
uma cabecinha só. Ainda que a maioria dos professores e
educadores se preocupe com ele, a ocorrência do internetês
nas provas escolares, vestibulares e em concursos públicos
é insignificante. Essa forma de expressão parece ainda estar
restrita a seu hábitat natural. Aliás, aí está a questão: saber
separar bem a hora em que podemos escrever de qq jto, da
hora em que não podemos escrever de “qualquer jeito”.
Mas, e para um adolescente que fica várias horas “teclando”
que nem louco nos instant messengers e chats da vida, é
fácil virar a “chavinha” no cérebro do internetês para o
português culto? “Essa dificuldade será proporcional ao
contato que o adolescente tenha com textos na forma culta,
como jornais ou obras literárias. Dependendo deste contato,
ele terá mais facilidade para abrir mão do internetês” —
explica Eduardo de Almeida Navarro, professor livredocente de língua tupi e literatura colonial da USP.
RAMPAZZO , F. Dis ponível em: www.revis talingua.c om.br.
Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado).
21. Uma tuiteratura?
As novidades sobre o Twitter já não cabem em 140
toques. Informações vindas dos EUA dão conta de que a
marca de 100 milhões de adeptos acaba de ser alcançada e
que a biblioteca do Congresso, um dos principais templos
da palavra impressa, vai guardar em seu arquivo todos os
tweets, ou seja, as mensagens do microblog. No Brasil o
fenômeno não chega a tanto, mas já somos o segundo país
com o maior número de tuiteiros. Também aqui o Twitter
está sendo aceito em territórios antes exclusivos do papel.
A própria Academia Brasileira de Letras abriu um concurso
de microcontos para textos com apenas 140 caracteres.
Também se fala das possibilidades literárias desse meio que
se caracteriza pela concisão. Já há até um neologismo,
“tuiteratura”, para indicar os “enunciados telegráficos com
criações originais, citações ou resumos de obras impressas”.
Por ora, pergunto como se estivesse tuitando: querer fazer
literatura com palavras de menos não é pretensão demais?
VENTURA, Z. O Globo, 1 7 abr. 2010 (adaptado).
As novas tecnologias estão presentes na sociedade moderna, transformando a comunicação por meio de inovadoras
linguagens. O texto de Zuenir Ventura mostra que o Twitter
tem sido acessado por um número cada vez maior de
internautas e já se insere até na literatura. Neste contexto
de inovações linguísticas, a linguagem do Twitter apresenta
como característica relevante
A) a concisão relativa ao texto ao adotar como regra o uso
de uma quantidade predefinida de toques.
B) a frequência de neologismos criados com a finalidade
de tornar a mensagem mais popular.
C) o uso de expressões exclusivas da nova forma literária
para substituir palavras usuais do português.
D) o emprego de palavras pouco usuais no dia a dia para
reafirmar a originalidade e o espírito crítico dos
usuários desse tipo de rede social.
E) o uso de palavras e expressões próprias da mídia
eletrônica para restringir a participação de usuários.
22.
STUCKERT , R. Paláci o da A lvorada .
D isponível em: www.g1 .globo.c om. Acess o em: 28 abr. 2010 .
Rompendo com as paredes retas e com a geometrização
clássica acadêmica, os arquitetos modernistas desenvolveram seus projetos graças também a um momento de
industrialização e modernização do Brasil.
Observando a imagem apresentada, analisa-se que
A) Niemeyer projetou os edifícios de Brasília com a
intenção de impor a arquitetura sobre a natureza,
seguindo os princípios da arquitetura moderna.
B) o Palácio da Alvorada, em Brasília, na posição horizontal permite fazer uma integração do edifício com a
paisagem do cerrado e o horizonte, um conceito de
vanguarda para a arquitetura da época.
C) Niemeyer projetou o Palácio da Alvorada com colunas
de linhas quebradas e rígidas, com o propósito de unir
as tendências recentes da arquitetura moderna, criando
um novo estilo.
D) os prédios de Brasília são elevados e sustentados por
colunas, deixando um espaço livre sob o edifício, com o
objetivo de separar o ambiente externo do interno,
trazendo mais harmonia à obra.
E) Niemeyer projetou os edifícios de Brasília com espaços
amplos, colunas curvas, janelas largas e grades de
proteção, separando os jardins e praças da área útil do
prédio.
23. O bonde abre a viagem,
No banco ninguém,
Estou só, stou sem.
Depois sobe um homem,
No banco sentou,
Companheiro vou.
O bonde está cheio,
De novo porém
Não sou mais ninguém.
ANDRADE , M . Poesia s compl et as. Belo H orizonte: I tatiaia, 2005 .
Em um texto literário, é comum que os recursos poéticos e
linguísticos participem do significado do texto, isto é, forma
e conteúdo se relacionam significativamente. Com relação
ao poema de Mário de Andrade, a correlação entre um
recurso formal e um aspecto da significação do texto é
A) a sucessão de orações coordenadas, que remete à sucessão de cenas e emoções sentidas pelo eu lírico ao
longo da viagem.
B) a elisão dos verbos, recurso estilístico constante no
poema, que acentua o ritmo acelerado da modernidade.
C) o emprego de versos curtos e irregulares em sua
métrica, que reproduzem uma viagem de bonde, com
suas paradas e retomadas de movimento.
D) a sonoridade do poema, carregada de sons nasais, que
representa a tristeza do eu lírico ao longo de toda a
viagem.
E) a ausência de rima nos versos, recurso muito utilizado
pelos modernistas, que aproxima a linguagem do
poema da linguagem cotidiana.
A)
B)
C)
estava preocupado em retratar detalhes da cena.
demonstrou irreverência ao retratar a cena bíblica.
optou por fazer uma escultura minimalista, diferentemente de Michelangelo.
D) deu aos personagens traços cubistas, em vez dos
traços europeus, típicos de Michelangelo.
E) reproduziu o estilo da famosa obra de Michelangelo,
uma vez que retratou a mesma cena bíblica .
Ele se aproximou e com a voz cantante de nordestino que a
emocionou, perguntou-lhe:
― E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear?
― Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa, antes que
ele mudasse de ideia.
― E se me permite, qual é mesmo a sua graça?
― Macabea.
― Maca ― o quê?
― Bea, foi ela obrigada a completar.
― Me desculpe mas até parece doença, doença de pele.
― Eu também acho esquisito mas minha mãe botou ele por
promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um
ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu
preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome
que ninguém tem mas parece que deu certo — parou um
instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada
e com pudor ― pois como o senhor vê eu vinguei... pois é...
[...]
Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome.
― Olímpico de Jesus Moreira Chaves ― mentiu ele porque
tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que
não têm pai. [...]
― Eu não entendo o seu nome ― disse ela. ― Olímpico?
Macabea fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela
nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo.
Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a
pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido:
― Eu sei mas não quero dizer!
― Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não
precisa entender o nome.
LI SPECTO R, C . A hora da estre la. Rio de J aneiro: J . O lympio, 1978
(fragmento).
25. Na passagem transcrita, a caracterização das personagens
e o diálogo que elas estabelecem revelam alguns aspectos
centrais da obra, entre os quais se destaca a
A) ênfase metalinguística nas falas dos personagens,
conscientes de sua limitação linguística e discursiva.
B) relação afetiva dos personagens, por meio da qual
tentam superar as dificuldades de comunicação.
C) expressividade poética dos personagens, que procuram
compreender a origem de seus nomes.
D) privação da palavra, que denota um dos fatores da
exclusão social vivida pelos personagens.
E) consciência dos personagens de que o fingimento é
uma estratégia argumentativa de persuasão.
24.
Não tem tradução
[...]
Lá no morro, se eu fizer uma falseta
A Risoleta desiste logo do francês e do inglês
A gíria que o nosso morro criou
Bem cedo a cidade aceitou e usou
[...]
Vicente do Rego Monteiro foi um dos pintores, cujas telas
foram expostas durante a Semana de Arte Moderna. Tal
como Michelangelo, ele se inspirou em temas bíblicos,
porém com um estilo peculiar.
Considerando-se as obras apresentadas, o artista brasileiro
Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição
Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
Com voz macia é brasileiro, já passou de português
Amor lá no morro é amor pra chuchu
As rimas do samba não são I love you
E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny
Só pode ser conversa de telefone
ROSA, N . I n: SOBRAL, J oão J. V. A tr adução dos bambas .
R evista Lí ngua P ortuguesa .Ano 4, no 54 . São Paulo:
Segment o, abr. 2010 (fragmento).
26. As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila
Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação do
artista com seu tempo e com as mudanças político -culturais no Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem tradução, por
meio do recurso da metalinguagem, o poeta propõe
A) incorporar novos costumes de origem francesa e
americana, juntamente com vocábulos estrangeiros.
B) respeitar e preservar o português padrão como forma
de fortalecimento do idioma do Brasil.
C) valorizar a fala popular brasileira como patrimônio
linguístico e forma legítima de identidade nacional.
D) mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da música popular brasileira.
E) ironizar a malandragem carioca, aculturada pela inva são de valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas.
27. O folclore é o retrato da cultura de um povo. A dança
popular e folclórica é uma forma de representar a cultura
regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho e
significados. Dançar a cultura de outras regiões é conhecêla, é de alguma forma se apropriar dela, é enriquecer a
própria cultura.
BREGO LATO , R. A . Cultura Corporal da Dança.
São Paulo: Ícone, 2007 .
As manifestações folclóricas perpetuam uma tradição
cultural, é obra de um povo que a cria, recria e a perpetua.
Sob essa abordagem deixa-se de identificar como dança
folclórica brasileira
A) o Bumba-meu-boi, que é uma dança teatral onde personagens contam uma história envolvendo crítica so cial, morte e ressurreição.
B) a Quadrilha das festas juninas, que associam festejos
religiosos a celebrações de origens pagãs envolvendo
as colheitas e a fogueira.
C) o Congado, que é uma representação de um reinado
africano onde se homenageia santos através de música, cantos e dança.
D) o Balé, em que se utilizam músicos, bailarinos e vários
outros profissionais para contar uma história em forma
de espetáculo.
E) o C arnaval, em que o samba derivado do batuque africano é utilizado com o objetivo de contar ou recriar
uma história nos desfiles.
28. No decênio de 1870, Franklin Távora defendeu a tese de
que no Brasil havia duas literaturas independentes dentro
da mesma língua: uma do Norte e outra do Sul, regiões
segundo ele muito diferentes por formação histórica,
composição étnica, costumes, modismos linguísticos etc.
Por isso, deu aos romances regionais que publicou o título
geral de Literatura do Norte. Em nossos dias, um escritor gaúcho, Viana Moog, procurou mostrar com bastante
engenho que no Brasil há, em verdade, literaturas setoriais
diversas, refletindo as características locais.
CANDIDO , A . A nova narrativa. A educaçã o pela noite e
outros e nsaios. São P aulo: Ática, 2003 .
Com relação à valorização, no romance regionalista brasileiro, do homem e da paisagem de determinadas regiões
nacionais, sabe-se que
A) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela temática essencialmente urbana, colocando em relevo a
formação do homem por meio da mescla de caracte rísticas locais e dos aspectos culturais trazidos de fora
pela imigração europeia.
B) José de Alencar, representante, sobretudo, do romance urbano, retrata a temática da urbanização das
cidades brasileiras e das relações conflituosas entre as
raças.
C) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado
realismo no uso do vocabulário, pelo temário local, ex pressando a vida do homem em face da natureza
agreste, e assume frequentemente o ponto de vista dos
menos favorecidos.
D) a literatura urbana brasileira, da qual um dos expoentes é Machado de Assis, põe em relevo a formação do
homem brasileiro, o sincretismo religioso, as raízes
africanas e indígenas que caracterizam o nosso povo.
E) Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz, Simões Lopes Neto
e Jorge Amado são romancistas das décadas de 30 e 40
do século XX, cuja obra retrata a problemática do
homem urbano em confronto com a modernização do
país promovida pelo Estado Novo.
Confidência do Itabirano
Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas,
sem mulheres e sem horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!
ANDRADE , C . D . Poesia compl et a. Rio de Janeiro: Nova A guilar, 2003 .
29. Carlos Drummond de Andrade é um dos expoentes do
movimento modernista brasileiro. Com seus poemas, pene trou fundo na alma do Brasil e trabalhou poeticamente as
inquietudes e os dilemas humanos. Sua poesia é feita de
uma relação tensa entre o universal e o particular, como se
percebe claramente na construção do poema Confidência
do Itabirano. Tendo em vista os procedimentos de construção do texto literário e as concepções artísticas moder nistas, conclui-se que o poema acima
A) representa a fase heroica do modernismo, devido ao
tom contestatório e à utilização de expressões e usos
linguísticos típicos da oralidade.
B) apresenta uma característica importante do gênero
lírico, que é a apresentação objetiva de fatos e dados
históricos.
C) evidencia uma tensão histórica entre o “eu” e a sua
comunidade, por intermédio de imagens que representam a forma como a sociedade e o mundo colaboram
para a constituição do indivíduo.
D) critica, por meio de um discurso irônico, a posição de
inutilidade do poeta e da poesia em comparação com
as prendas resgatadas de Itabira.
E) apresenta influências românticas, uma vez que trata da
individualidade, da saudade da infância e do amor pela
terra natal, por meio de recursos retóricos pomposos.
Texto
Uns certos profundíssimos filólogos negam-nos, a nós
brasileiros, o direito de legislar sobre a língua que falamos.
Parece que os cânones desse idioma ficaram de uma vez decretados em algum concílio celebrado aí pelo século XV. Esses
cânones só têm o direito de infringi-los quem nasce da outra
banda, e goza a fortuna de escrever nas ribas históricas do Tejo
e Douro ou nos amenos prados do Lima e do Mondego.
Nós, os brasileiros, apesar de orçarmos já por mais de dez
milhões de habitantes, havemos de receber a senha de nossos
irmãos, que não passam de um terço daquele algarismo. Nossa
imaginação americana, por força terá de acomodar-se aos
moldes europeus, sem que lhe seja permitido revestir suas
formas originais.
Sem nos emaranharmos agora em abstrusas investigações
filológicas, podemos afirmar que é este o caso em que a rea lidade insurge-se contra a teoria. O fato existe, como há poucos
dias escreveu o meu distinto colega em uma apreciação por
demais benévola. É vã, senão ridícula, a pretensão de o aniquilar. Não se junge a possante individualidade de um povo jovem
a expandir-se ao influxo da civilização, com as teias de umas
regrinhas mofentas.
Desde a primeira ocupação que os povoadores do Brasil, e
após eles seus descendentes, estão criando por todo este
vasto império um vocabulário novo, à proporção das neces sidades de sua vida americana, tão outra da vida europeia.
Nós, os escritores nacionais, se quisermos ser entendidos
de nosso povo, havemos de falar-lhe em sua língua, com os
termos ou locuções que ele entende, e que lhe traduzem os
usos e sentimentos. Não é somente no vocabulário, mas
também na sintaxe da língua, que o nosso povo exerce o seu
inauferível direito de imprimir o cunho de sua individualidade,
abrasileirando o instrumento das ideias.
(Jos é de Alencar. O Noss o Canc ioneiro. I n: O bra Completa. v. 4 .Rio
de Janeiro: J . A guilar, 1960 , p. 965-966 . A daptado.)
30. Escritas em 1874, portanto um século e meio antes do
Modernismo Brasileiro, as ideias de Alencar, no Texto, ante cipam-se a um dos seguintes postulados da Semana de Arte
Moderna de 1922. A qual deles?
A) Absoluto desprezo pela gramática tradicional, o qual se
manifestava pelo uso de formas consideradas incorretas pela Academia.
B) Adoção das conquistas de vanguarda, como a liberda de de expressão, a exploração de temáticas do cotidiano e o coloquialismo.
C) Nacionalismo, que pretendia a busca da expressão
genuinamente nacional, pela afirmação da cultura e da
língua brasileiras.
D) Paródia à linguagem tradicional adotada nas obras
literárias dos movimentos anteriores, considerada mo delo do ‘bom português’.
E) Intensa pesquisa estética, com adaptação dos valores
das escolas europeias, reputadas, à época, como produtoras da ‘boa literatura’.

Para eles, um traço vertical valia 1; o número 10 era representado por um osso de calcanhar invertido; o 100 por
um laço; e o 1000 por uma flor de lótus. Outros números
eram escritos com a combinação desses símbolos.
Os números abaixo estão escritos em símbolos egípcios.
Em símbolos atuais, os números podem ser escritos, respectivamente, por
A) 2223 e 1222.
B) 1222 e 6322.
C) 2236 e 1122.
D) 2336 e 1222.
E) 1336 e 1122.
33. Dispondo de canudos de refrigerantes, Tiago deseja construir pirâmides. Para as arestas laterais. usará sempre ca nudos com 8cm, 10cm e 12cm de comprimento. A base de
cada pirâmide será formada por três canudos que têm a
mesma medida, expressa por um número inteiro, diferente
das anteriores.
Veja o modelo a seguir:
Cânones : regras abs trusas – jungir - ligar
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
31. Em Alexandria viveu Diofante, entre os anos 325 e 409, e a
pequena parte de sua obra que chegou até nossos dias
revela a mais antiga prática de abreviações na Matemática.
Na história da álgebra, no período anterior a Diofante,
expressões são apresentadas só com palavras, inclusive os
números. Com Diofante surge a álgebra, na qual algumas
expressões são escritas e outras abreviadas.
Adaptado de GUELLI , O scar. U ma aventura do pensamento.
Sexta série. E ditora Á tic a.
Na linguagem de Diofante, por exemplo, “u 3” significa 3
unidades, “M” significa menos e quando não há nenhum
sinal, significa uma adição.
As frases abaixo estão escritas em símbolos de Diofante.

x u 3 é igual a u 6

M u 7 é igual a u 10.
Em símbolos atuais as frases podem ser escritas, respec tivamente, por
A) x + 3 = 6 e x – 7 = 10
B) 3x = 6 e x – 7 = 10
C) x + 3 = 6 e 7x – 10 = 0
D) 3 – x = 6 e 7x = 10
E) 3 – x = 6 e x – 7 = 10
32. “Os sistemas de escrita numérica mais antigos que se
conhecem são os dos egípcios e dos babilônios, que datam
aproximadamente do ano 3500 a.C.. Os egípcios usavam
um sistema de agrupamento simples, com base 10.”
Texto: V aléria O stete J ammis , Luc hetta, (21 /10 /2000 )
Cajou, Florian, A his tory of M athe matical N otations ,
D over P ublications INC , N ew Y ork, 1993
A quantidade de pirâmides de bases diferentes que Tiago
poderá construir é:
A) 10
B) 9
C) 8
D) 7
E) 6
34. Nos últimos 50 anos, o registro de fenômenos destrutivos
cresceu quase 20 vezes, graças à tecnologia e ao aumento
populacional. Os abalos sísmicos e suas consequências –
como os tsunamis – matam, em média, tantas pessoas
quanto as inundações e ressacas oceânicas. No entanto, em
termos relativos, os terremotos são muitíssimo mais
mortais, já que atingem cerca de 26 vezes menos gente no
mundo do que as enchentes. O gráfico mostra a frequência
relativa (porcentagem) de cada catástrofe e, para uma
delas, o ângulo do setor.
Com base nos textos e em seus conhecimentos, é correto
afirmar que
A) o ângulo do setor correspondente a avalanches e
deslizamentos é 10° 8’.
B) o ângulo do setor correspondente a terremotos e
tsunamis é 120°.
C) a soma dos ângulos dos setores correspondentes às
tempestades e furacões e secas é de 133° 2’.
D) a diferença entre os ângulos dos setores correspondentes às inundações e ressacas e avalanches e
deslizamentos é 107° 52’.
E) a porcentagem de tempestades e furacões é de 18%.
D)
E)
35. As figuras abaixo, com seus respectivos esquemas, ilustram
três das posições assumidas pelo gingar feminino, mostrando que o balançar da pélvis feminina obedece a um ciclo
oscilatório.
36. No ano de 2002, o filme “Homem-Aranha”, segundo a revista Veja (05/2002, nº 19), quebrou o recorde de bilheteria
com a arrecadação de 115 milhões de dólares. Se a cotação
do dólar em um determinado dia fosse R$ 2,70, a indústria
cinematográfica americana arrecadaria, em reais, com esse
filme,
A) 3,105 bilhões.
B) 31,05 bilhões.
C) 310,5 milhões.
D) 3 105 milhões.
E) 31 050 milhões.
Tal movimento oscilatório pode ser observado a partir da
reta imaginária (r) que passa pelas duas cristas ilíacas
perpendicular à semi-reta imaginária (s) que, na ilustração,
representa a coluna vertebral. Quando a mulher se desloca
no seu andar, a reta (r) oscila em torno do centro C para
cima e para baixo, acompanhando o ritmo da pélvis,
conforme mostram as figuras com os respectivos esquemas.
Admitindo que o movimento se completa a cada 1,5 segundo e que a função
37. A água é um dos componentes mais importantes das células. A tabela a seguir mostra como a quantidade de água
varia em seres humanos, dependendo do tipo de célula. Em
média, a água corresponde a 70% da composição química
de um indivíduo normal.
representa a variação
do ângulo q em função do tempo t, assinale o esboço do
gráfico dessa função no intervalo [0; 1,5] .
A)
Fonte: L. C. Junqueira e J. Carn eiro. His tologia Bás ica. 8a ed. Rio de
Janeir o: Gu anab ara Koog an, 1985 .)
B)
C)
Durante uma biópsia, foi isolada uma amostra de tecido para análise em um laboratório. Enquanto intacta, essa amos tra pesava 200 mg. Após secagem em estufa, quando se
retirou toda a água do tecido, a amostra passou a pesar 80
mg. Baseado na tabela, pode-se afirmar que essa é uma
amostra de:
A) tecido nervoso - substância cinzenta.
B) tecido nervoso - substância branca.
C) hemácias.
D) tecido conjuntivo.
E) tecido adiposo.
38. Para facilitar o pagamento de qualquer eletrodoméstico, no
valor à vista, uma loja oferece a seguinte condição: uma
entrada de 40% e o restante dividido em duas parcelas
iguais. Se um cliente comprasse uma tevê de 29 polegadas
de R$1.280,00, o valor da parcela seria representado numericamente por
A) (0,04 x 1280):2
B) (0,06 x 1280):2
C) (0,40 x 1280):2
D) (0,60 x 1280):2
E) (40 x 1280):2
39. Um avião, em procedimento de pouso, encontrava -se a 700
m de altitude, no momento em que a linha que liga o trem
de pouso ao ponto de toque formava um ângulo  com a
pista de pouso, conforme a ilustração abaixo.
Para recortar as peças do mosaico o artista precisa conhe cer a medida dos ângulos das figuras.
Sabendo que cada ângulo interno de um pentágono regular
mede 108°, os ângulos internos dos losangos devem medir:
A) 18° e 162°
B) 30° e 150°
C) 36° e 144°
D) 54° e 126°
E) 72° e 108°
42. A figura indica um paralelepípedo reto-retângulo de dimensões
, sendo A, B, C e D quatro de seus
vértices. A distância de B até o plano que contém A, D e C é
igual a
A)
B)
C)
D)
E)
Para a aterrissagem, o piloto programou o ponto de toque
do trem de pouso com o solo para 300 m após a cabeceira
da pista, indicada por C na figura.
Sabendo que sen() = 0,28 e que o ponto P é a projeção
vertical do trem de pouso no solo, a distância, em metros,
do ponto P ao ponto C corresponde a
A) 1700
B) 2100
C) 2200
D) 2500
E) 2700
40. A História conta que, em 427 a.C, a peste matou cerca de
um quarto dos habitantes de Atenas, na Grécia. Diz-se que
foi perguntado ao deus Apolo como a peste poderia ser
combatida e seu sacerdote respondeu que o altar de Apolo,
cúbico, deveria ser duplicado. Os atenienses, obedientemente, dobraram as dimensões do altar...
Adaptado de BO YER, C . B. História da M atem ática. 2 a edição.
São Paulo. E dgard Bluc her, 1999 .
Pode-se completar o final dessa história concluindo que,
dobrando as dimensões, o novo altar,
A) manteve sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado por 8.
B) perdeu sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado por 4.
C) manteve sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado por 2.
D) dobrou de volume apesar de ter perdido sua forma
cúbica.
E) perdeu sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado por 2.
41. Um artista criou um mosaico utilizando pentágonos regulares e losangos, dispostos como mostra a figura.
/4
/4
/2
/2
/2
43. Um círculo de raio r está inscrito num setor circular de 90°
e 8 cm de raio, conforme mostra a figura ao lado.
Assim sendo, a medida do raio r
é
A) 8(
+ 1)cm
B) 8(
– 1)cm
C) 8(
– 2)cm
D) 8(
– )cm
E) 4cm
44. O professor J. C. S. Florençano, da Universidade de Taubaté/SP, está construindo uma casa que aproveita a água da
chuva. O sistema é simples, fácil e, principalmente, barato
(...) um melhoramento do que já era feito nos castelos
medievais. A água da chuva é captada por um sistema de
calhas e direcionada para uma primeira caixa, onde ocorre
um processo natural de decantação. A segunda e a terceira
caixas d’água servem como reservatórios.
Adaptado de http://n oticias .terra.com.br /ciencia/interna
/0,OI 1500368-EI 300,00.html
A figura abaixo representa uma possibilidade para o sistema
de reservatório do professor, formado por duas caixas
d’água de mesma altura e mesmo volume: a primeira tem
forma de um paralelepípedo retangular e a segunda, de um
cilindro circular reto.
Considerando D, o diâmetro da caixa cilíndrica e A e B, as
medidas do comprimento e da largura da base da caixa
retangular (todas as medidas em uma mesma unidade de
comprimento), pode-se afirmar que:
A) D 2 > AB
B) D 2 = AB
C) AB/2 < D 2 < AB
D) D 2 = AB/2
E) D 2 < AB/2
45. A escola de natação “Nada ou tudo” cobra R$ 100,00 de
matrícula e R$ 80,00 de mensalidade para o uso da piscina
duas vezes por semana. O valor total que um usuário paga
depende do número de meses que frequenta a escola. O
gráfico cartesiano que representa o valor total V pago pelo
usuário em função do número n de meses é:
E)
A)
46. Em uma festa junina, estão sendo vendidas 4 rifas. João
pretende comprar todos os números disponíveis de uma
delas. Foram apresentadas as seguintes opções:

Rifa I: Cartela de 12 números (4 disponíveis)

Rifa II: Cartela de 40 números (10 disponíveis)

Rifa III: Cartela de 30 números (9 disponíveis)

Rifa IV: Cartela de 20 números (7 disponíveis)
A rifa que oferece a maior probabilidade de premiação é
A) I.
B) II.
C) III.
D) IV.
E) I e III.
B)
47. Para medir o nível de conhecimento de alguns alunos em
determinada região, a prefeitura de uma cidade aplicou um
teste de Matemática cuja nota máxima era 10,0. O gráfico
de barras a seguir mostra o desempenho desses alunos.
C)
D)
Se X, Y e Z são, respectivamente, a média, a mediana e a
moda dessa distribuição, então:
A) Z < X < Y
B) X < Z < Y
C) Z < Y < X
D) X < Y < Z
E) Z = Y > X
48. Observe a tabela abaixo, que traz informações a
respeito de um concurso para professores do
magistério para a unidade de Currais Novos (RN).
O cargo e a prova em que os candidatos obtiveram
a nota mais regular foram:
A) Biotecnologia e legislação.
B) Biotecnologia e conhecimentos específicos.
C) Didática e legislação.
D) Gestão e legislação.
E) Espanhol e legislação.
Extraída do site:
<http://portal.ifrn.edu.br/sec oes /servidores /c onc ursos /
c onc urs o- publico-2008 /desvio-padrao- por-c argo>.
Acesso em: 14 jun. 2011 . [Adaptada]
49. Recentemente, foi atribuída a Leonardo Da Vinci a invenção de um dispositivo chamado criptex. Um criptex é um tubo
construído com uma série de anéis com letras do alfabeto gravadas neles. Quando as letras dos anéis são alinhadas formando a
senha correta do criptex, uma das tampas pode ser removida, e os conteúdos (geralmente um pedaço de papiro enrolado em
um frasco de vidro contendo vinagre) podem ser retirados. Se alguém tentar violar o dispositivo, a garrafa de vidro se quebrará
e o vinagre dissolverá o papiro antes que a mensagem possa ser lida.
Extraído do site: <www.unmus eum.org/leoc ode.htm>.
Acesso em: 20 jun. 2011 . [T raduç ão livre]
Considerando que um criptex contenha cinco anéis, cada
um com todas as letras do alfabeto (26 letras), e que
apenas um alinhamento indica a senha correta, alguém que
tentasse abrir o criptex precisaria tentar, no máximo,
aproximadamente:
A) 510 de senhas diferentes.
B) 25 . 105 de senhas diferentes.
C) 35 . 105 de senhas diferentes.
D) 14 milhões de senhas diferentes.
E) 15 milhões de senhas diferentes.
C riptex c riado por J ustin Nevins .
50. A magnitude M de um terremoto é definida por uma escala logarítmica que compara a amplitude A do terremoto registrado com
a amplitude A0 de referência, ou seja, a menor amplitude que pode ser medida pelo sismógrafo. Assim podemos escrever M
como:
Usando propriedades logarítmicas, podemos escrever:
A expressão acima nos diz que a cada magnitude M a amplitude do terremoto cresce por um fator de 10M.
Assim:

Num terremoto com magnitude M = 1 temos A = 101. A 0 = 10A 0

Num terremoto com magnitude M = 2 temos A = 102. A 0 = 100A 0

Num terremoto com magnitude M = 3 temos A = 103. A 0 = 1000A 0

... e assim por diante
A tabela abaixo nos mostra a amplitude relativa das ondas sísmicas registradas para M = 0, 2, ..., 9.
Extraído do site: <http://fis icamoderna.blog.uol.c om.br>. Acesso em: 20 jun. 2011 .
Em 10 de março deste ano, houve um terremoto de aproximadamente 5 graus de magnitude na província de Yunnan, na C hina.
No dia seguinte, um terremoto com quase 9 graus de magnitude atingiu a costa nordeste do Japão. Em um cálculo aproximado,
o tremor no Japão teve sua amplitude:
A) 10 000 vezes maior do que o da C hina.
B) 100 vezes maior do que o da China.
C) 10 vezes maior do que o da China.
D) 4 vezes maior do que o da C hina.
E) 9 vezes maior do que o da C hina.
RASCUNHO
Aluno(a): _______________________________________________________________________
FOLHA DE REDAÇÃO
3° ANO / PRÉ VESTIBULAR
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PROPOSTA DE REDAÇÃO Com base na leitura dos textos