Aluno(a): _______________________________________________________________________ 3° ANO / PRÉ VESTIBULAR PROPOSTA DE REDAÇÃO Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta da Língua Portuguesa sobre o tema: MOBILIDADE URBANA E CIDADANIA NO BRASIL DE HOJE. Apresente experiência ou proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos que defendam seu ponto de vista. Texto I A Mobilidade Urbana se apresenta como um dos principais desafios das grandes metrópoles no Brasil e no mundo. O deslocamento de pessoas em direção aos grandes centros em busca de serviços de qualidade, empregos e oportunidades de negócios contribui para a conce ntração populacional nas grandes capitais e regiões metropolitanas. É notável a necessidade e a urgência de harmonizar os movimentos de bens e de pessoas com agilidade, efi ciência, conforto e segurança, além de mitigar os impactos negativos gerados pelo transporte urbano, especialmente os congestionamentos, os acidentes, a poluição visual, atmosférica e sonora, bem como a exclusão social. (Fonte:< http://www.bhtrans .pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublic o/BHTRANS/mobilidade_s ustentavel> Acesso em 06 de s etembro de 2013 .) Texto II LEI Nº 12.587, DE 3 DE JANEIRO DE 2012. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º A Política Nacional de Mobilidade Urbana é instrumento da política de desenvolvimento urbano de que tratam o inciso XX do art. 21 e o art. 182 da Constituição Federal, objetivando a integração entre os diferentes modos de transporte e a melhoria da acessibilidade e mobilidade das pessoas e cargas no território do Município. Parágrafo único. A Política Nacional a que se refere o caput deve atender ao previsto no inciso VII do art. 2o e no § 2o do art. 40 da Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade). Art. 2º A Política Nacional de Mobilidade Urbana tem por objetivo contribuir para o acesso universal à cidade, o fomento e a concretização das condições que contribuam para a efetivação dos princípios, objetivos e diretrizes da política de desenvolvimento urbano, por meio do planejamento e da gestão democrática do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana. Art. 3º O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município. Fonte: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03 /_ato2011-2014 /2012 /lei/l12587 .htm> acesso em 06 de s etembro de 2013 . Texto III Texto IV O espaço urbano é também definido pela produção e difusão de ideologias, o que inclui a produção e a consequente difusão de um “estilo de vida”, va lores, gostos, acontecimentos, experiências, interesses, necessidades, significados, ideias, novas formas de morar, ou, num sentido mais amplo, marcado pela composição de um texto imaginário, o que favorece a diferenciação, o isolamento e o primado do espaço privado. Instaura-se um processo contraditório entre necessidade de aglomerar (imposta pela cidade) e, ao mesmo tempo, de se afastar/isolar. Fonte: < http://www.revis tas .ufg.br/index.php/bgg/artic le/view/5765 /5026 > Ac esso em 06 de setembro de 2013 . CRCA/Rev .: ??? LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 1 a 5 (opção ESPANHOL) 1. El verbo QUERER conjugado en presente de indicativo posee la misma irregularidad en su conjugación que el verbo… A) Nacer; B) Ver; C) Negar; D) Soñar; E) Deber. 2. Completando la frase: “Los enemigos ____________ para la floresta”. Tenemos: A) Fugieron; B) Fugiron; C) Huiron; D) Huieron; E) Huyeron. 3. El verbo conjugado CUPE está en: A) Primera persona del singular; B) Segunda persona del singular; C) Tercera persona del singular; D) Primera y tercera persona del singular; E) Segunda y tercera persona del singular. 4. El único verbo conjugado incorrectamente en presente de indicativo en español es: A) Da; B) Ve; C) Sale; D) Cre; E) Quepo. 5. El único verbo conjugado correctamente en un tiempo compuesto en español es: A) He visto – pretérito indefinido; B) Habíais hecho – pretérito pluscuamperfecto; C) Hubo escribido – pretérito perfecto; D) Habrás dicho – futuro imperfecto; E) Haya roto – presente de subjuntivo. Questões de 1 a 5 (opção INGLÊS) Scientists say juggling e-mail, phone calls and other incoming information can change how people think and behave. They say our ability to focus is being undermined by bursts of information. These play to a primitive impulse to respond to immediate opportunities and threats. The stimulation provokes excitement — a dopamine squirt — that researchers say can be addictive. In its absence, people feel bored. The resulting distractions can have deadly consequences, as when cell phonewielding drivers and train engineers cause wrecks. And for millions of people these urges can inflict nicks and cuts on creativity and deep thought, interrupting work and family life. Okay, we realize it could be for Rogue 24's own protection. __________, their carefully-protected “Journey” menu runs 24 courses and takes three hours to serve (and eat). And surely hours of preparation go into each meal, providing apt backing for the intense cancellation restrictions. Imagine if photos from such a storied menu appeared on Twitter? The horror! But really, no matter how delectable the menu might be, since when is a simple meal run like a business deal? You might want to call your lawyer before planning your night out at Rogue 24. It's only fair. 1. Infere-se a partir da leitura do texto que: A) a multa por um eventual cancelamento de reserva no restaurante Rogue 24 pode chegar a 175 dólares, por pessoa, caso o aviso não seja feito com no mínimo 72h antes do dia marcado. B) não é permitido o uso de equipamentos eletrônicos dentro do restaurante em virtude do receio que haja vazamento de certas técnicas utilizadas pelos chefs do estabelecimento durante a confecção dos pratos. C) a assinatura de contratos no ato de se fazer uma reserva é uma prática que se torna cada vez mais comum nos melhores restaurantes norte-americanos. D) o restaurante, localizado em Washington, solicita o número do cartão de crédito do cliente para garantir que o pagamento da reserva seja feito antes do dia marcado. E) o autor não concorda com a política adotada pelo restaurante Rogue 24 em fazer seus clientes assinarem contratos no ato de se fazer uma reserva. 2. Assinale a opção correta: A) o vocábulo patron equivale semanticamente a owner. B) o vocábulo strict pode ser substituído por austere. C) o vocábulo binding pode ser traduzido “insensato”. D) a expressão up to pode ser substituída por as far as. E) a expressão on the hook significa “na lista negra”. 3. A lacuna presente no 6º parágrafo deve ser corretamente preenchida por: A) Inasmuch as B) Afterwards C) After all D) Instead E) Actually 4. As receitas do restaurante Rogue 24 devem ser extremamente saborosas. – Qual o equivalente, em inglês, para o vocábulo em negrito na sentença acima. A) Receipts. B) Recipes. C) Prescriptions. D) Guidelines. E) Instructions. 5. A frase sublinhada em "if you are otherwise healthy , just call your doctor" seria melhor traduzida como: A) se você não é saudável de outras maneiras. B) se você tiver pouca saúde. C) se você for saudável e esperto. D) se você não tem outras doenças. E) se você tem um plano de saúde. 6. D isponível em: www.itauc ultural.org.br. Acess o em: 26 jul. 2010 . Sem formação acadêmica específica em artes visuais, Heitor dos Prazeres, que também é compositor e instrumentista, é reconhecido artista popular do Rio de Janeiro. Suas pinturas de perspectivas imprecisas e com traços bem demarcados são figurativas e sugerem movimento. Essa obra retrata A) a confraternização de uma população socialmente marginalizada. B) o inconformismo da população de baixa renda da capital. C) o cotidiano da burguesia contemporânea da capital. D) a instabilidade de uma realidade rural do Brasil. E) a solidariedade da população nordestina. 7. Buscar melhorar as habilidades de movimento, encarar as dificuldades que se apresentam em um jogo, propor-se a correr o risco de ganhar ou de perder são requisitos que tornam um jogador mais hábil a cada dia e um ser humano mais competente. Saber lidar com o erro e a derrota como processo de evolução para vencer e atingir metas é outro fator positivo da competição esportiva. Ao participar de um jogo acontece de se errar um arremesso, um chute a gol, um passe ao colega, mas pode-se dizer que é possível crescer através das falhas e da derrota, com as quais se aprende a superar as decepções e tirar proveito do erro como aprendizado para novas tentativas. BREGO LATO , R. A . Cultura corporal do esporte. São P aulo: Ícone, 2007 (adaptado). O esporte é um fenômeno social que pode ser praticado nos mais variados contextos. O texto o apresenta como uma forma de manifestação da atividade física que A) direciona para os riscos resultantes das situações vivenciadas no jogo, tendo em vista a necessidade de vitória. B) visa à performance e ao rendimento, pois exige resultados cada vez melhores dos atletas nele envolvidos. C) valoriza os princípios de educação, colaboração e autonomia, numa perspectiva de crescimento pessoal. D) prioriza o espetáculo e o rendimento na competição esportiva, como processo de melhoria das habilidades. E) retrata a importância de vencer em uma situação de competição, como forma de aprimorar o aprendizado. 8. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir todas as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. CO LASANTI, M . Eu sei , mas não devia . Rio de J aneiro: Rocc o, 1996 . A progressão é garantida nos textos por determinados recursos linguísticos, e pela conexão entre esses recursos e as ideias que eles expressam. Na crônica, a continuidade textual é construída, predominantemente, por meio A) do emprego de vocabulário rebuscado, possibilitando a elegância do raciocínio. B) da repetição de estruturas, garantindo o paralelismo sintático e de ideias. C) da apresentação de argumentos lógicos, constituindo blocos textuais independentes. D) da ordenação de orações justapostas, dispondo as informações de modo paralelo. E) da estruturação de frases ambíguas, construindo efeitos de sentido opostos. 9. Na tira, o recurso utilizado para produzir humor é a A) transformação da inércia em movimento por meio do balanço. B) universalização do enunciador por meio do uso da primeira pessoa do plural. C) polissemia da palavra balanço, ou seja, seus múltiplos sentidos. D) pressuposição de que o ócio é melhor que o trabalho. E) metaforização da vida como caminho a ser seguido continuamente. 10. A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem. São pronomes oblíquos átonos: me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos. Esses pronomes podem assumir três posições na oração em relação ao verbo. Próclise, quando o pronome é colocado antes do verbo, devido a partículas atrativas, como o pronome relativo. Ênclise, quando o pronome é colocado depois do verbo, o que acontece quando este estiver no imperativo afirmativo ou no infinitivo impessoal regido da preposição “a” ou quando o verbo estiver no gerúndio. Mesóclise, usada quando o verbo estiver flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito. A mesóclise é um tipo de colocação pronominal raro no uso coloquial da língua portuguesa. No entanto, ainda é encontrada em contextos mais formais, como se observa em: A) Não lhe negou que era um improviso. B) Faz muito tempo que lhe falei essas coisas. C) Nunca um homem se achou em mais apertado lance. D) Referia-se à D. Evarista ou tê-la-ia encontrado em algum outro autor? E) Acabou de chegar dizendo-lhe que precisava retornar ao serviço imediatamente. 11. No Brasil de hoje são falados por volta de 200 idiomas. As nações indígenas do país falam cerca de 180 línguas, e as comunidades de descendentes de imigrantes cerca de 30 línguas. Há uma ampla riqueza de usos, práticas e variedades no âmbito da própria língua portuguesa falada no Brasil, diferenças estas de caráter diatópico (variações regionais) e diastrático (variações de classes sociais) pelo menos. Somos, portanto, um país de muitas línguas, tal qual a maioria dos países do mundo (em 94% dos países são faladas mais de uma língua). Fomos no passado, ainda muito mais do que hoje, um território plurilíngue. Cerca de 1078 línguas indígenas eram faladas quando aqui aportaram os portugueses, há 500 anos, segundo estimativas de Rodrigues (1993). Porém, o Estado português e, depois da independência, o Estado brasileiro, que o sucedeu, tiveram por política impor o português como a única língua legítima, considerando -a “companheira do Império”. A política linguística principal do Estado sempre foi a de reduzir o número de línguas, num processo de glotocídio (eliminação de línguas) por meio do deslocamento linguístico, isto é, de sua substituição pela língua portuguesa. Somente na primeira metade do século XX, segundo Darcy Ribeiro, 67 línguas indígenas desapa receram no Brasil — mais de uma por ano, portanto. Das cerca de 1 078 línguas indígenas faladas em 1 500, ficamos com aproximadamente 180 em 2000 (um decréscimo de 85%), e várias destas 180 encontram-se em estado avançado de desaparecimento. D isponível em: www.c ultura.gov . Acess o em: 28 fev. 2012 (adaptado). As línguas indígenas contribuíram, entre outros aspectos, para a introdução de novas palavras no português do Brasil. De acordo com o texto apresentado, infere-se que a redução do número de línguas indígenas A) ocasionou graves consequências para a preservação do nosso patrimônio linguístico e cultural, uma vez que a redução dessas línguas significa a perda da herança cultural de um povo. B) manteve a preservação de nosso patrimônio linguístico e cultural, porque, assim como algumas línguas morrem, outras nascem de tempos em tempos, o que contribui para a conservação do idioma. C) foi um processo natural pelo qual a língua portuguesa passou, não significando, portanto, prejuízos para o patrimônio linguístico do Brasil, que se conservou Inalterado até nossos dias. D) contribuiu para a mudança de posicionamento da política linguística do Estado, que passou a desconsiderar as línguas indígenas como um importante meio de comunicação dos primeiros habitantes. E) representou uma fase do desenvolvimento da língua portuguesa, que, como qualquer outra língua, passou pelo processo de renovação vocabular, que exige a redução das línguas. 12. Entrevista Almir Suruí Não temos o direito de ficar isolado Soa contraditório, mas a mesma modernidade que quase dizimou os suruís nos tempos do primeiro contato promete salvar a cultura e preservar o território desse povo. Em 2007, o líder Almir Suruí, de 37 anos, fechou uma parceria inédita com o Google e levou a tecnologia às tribos. Os índios passaram a valorizar a história dos anciãos. E a resguardar, em vídeos e fotos on-line, as tradições da aldeia. Ainda se valeram de smartphones e GPS para delimitar suas terras e identificar os desmatamentos ilegais. Em 2011, Almir Suruí foi eleito pela revista americana Fast Company um dos 100 líderes mais criativos do mundo dos negócios. ÉPOCA - Quando o senhor percebeu que a internet poderia ser uma aliada do povo suruí? Almir Suruí - Meu povo acredita no diálogo. Para nós, é uma ferramenta muito importante. Sem a tecnologia, não teríamos como dialogar suficientemente para propor e discutir os direitos e territórios de nosso povo. Nós, povos indígenas, não temos mais o direito de ficar isolados. Ao usar a tecnologia, valorizamos a floresta e criamos um novo modelo de desenvolvimento. Se a gente usasse a tecnologia de qualquer jeito, seria um risco. Mas hoje temos a pretensão de usar a ferramenta para valorizar nosso povo, buscar nossa autonomia e ajudar na implementação das políticas públicas a favor do meio ambiente e das pessoas. Considerando essa informação, constata-se que A) as habilidades verbal e de resolução de problemas destacam-se entre 40 e 60 anos. B) a habilidade numérica diminui consideravelmente entre 20 e 40 anos. C) a habilidade de resolução de problemas piora consideravelmente a partir dos 30 anos. D) as habilidades humanas, em geral, declinam consideravelmente a partir dos 40 anos. E) a habilidade numérica melhora muito na faixa etária entre 60 e 80 anos. 14. Só é meu O país que trago dentro da alma. Entro nele sem passaporte Como em minha casa. [...] As ruas me pertencem. Mas não há casas nas ruas. As casas foram destruídas desde a minha infância. Os seus habitantes vagueiam no espaço À procura de um lar. [...] Só é meu O mundo que trago dentro da alma. BANDEIRA , M . U m poema de Chagall. I n: Estrela da vi da i nteira: poemas traduzidos . Rio de J aneiro: Nova Fronteira, 1993 (fragmento). RI BEIRO , A . Época , 2 0 fev. 2012 (fragmento). As tecnologias da comunicação e informação podem ser consideradas como artefatos culturais. No fragmento de entrevista, Almir Suruí argumenta com base no pressuposto de que A) as tecnologias da informação presentes nas aldeias revelam-se contraditórias com a memória coletiva baseada na oralidade. B) as tradições culturais e os modos de transmiti-las não são afetados pelas tecnologias da informação. C) as tecnologias da informação inviabilizam o desenvolvimento sustentável nas aldeias. D) as tecnologias da informação trazem novas possibilidades para a preservação de uma cultura. E) as tecnologias da informação permitem que os povos indígenas se mantenham isolados em suas comunidades. 13. CHAGALL, M . Eu e a a lde ia. N ova Y ork, 1911 . D isponível em: pintoresonline.c om.br. BU SCATO , M .; SE GADILHA, B.; PE RO SA, T . D isponível em: www.revis taepoc a.globo.com. Acesso em: 28 fev. 2012 . Em variados momentos de nossa vida, precisamos interpretar as diferentes linguagens dos sistemas de comunicação. O gráfico é um desses sistemas, que, no caso apresentado, indica que as habilidades associadas à inteligência humana variam de acordo com a idade. A arte, em suas diversas manifestações, desperta sentimentos que atravessam fronteiras culturais. Relacionando a temática do texto com a imagem, percebe-se a ligação entre a A) alegria e a satisfação na produção das obras modernistas. B) memória e a lembrança passadas no íntimo do enunciador. C) saudade e o refúgio encontrados pelo homem na natureza. D) lembrança e o rancor relacionados ao seu ofício original. E) exaustão e o medo impostos ao corpo de todo artista. 15. 17. Folha de S. Pa ulo . C lassificados , 27 fev. 2012 (adaptado). Os gêneros textuais nascem emparelhados a necessidades e atividades da vida sociocultural. Por isso, caracterizam-se por uma função social específica, um contexto de uso, um objetivo comunicativo e por peculiaridades linguísticas e estruturais que lhes conferem determinado formato. Esse classificado procura convencer o leitor a comprar um imóvel e, para isso, utiliza-se A) da predominância das formas imperativas dos verbos e de abundância de substantivos. B) de uma riqueza de adjetivos que modificam os substantivos, revelando as qualidades do produto. C) de uma enumeração de vocábulos, que visam conferir ao texto um efeito de certeza. D) do emprego de numerais, quantificando as características e aspectos positivos do produto. E) da exposição de opiniões de corretores de imóveis no que se refere à qualidade do produto. D isponível em: www.petba.org.br. Acesso em: 8 nov. 2011 . A unidade de sentido de um texto se constrói a partir daquilo que é dito, daquilo que não é dito, a partir do modo de se dizer, dos motivos, das aparências, do contexto. Nesse sentido, a partir da leitura do anúncio, depreende-se que A) a referência à proibição de beber no trânsito é feita a partir da intertextualidade entre a placa de trânsito, que normalmente remete à ideia de proibição, tendo ao fundo a imagem de uma garrafa. B) a relação estabelecida entre a frase “novo sinal de trânsito” e a parte não verbal permite estabelecer um público-alvo específico, ou seja, pessoas envolvidas com o álcool. C) o adjetivo “novo”, seguido do substantivo “sinal” empregado no anúncio, remete à ideia de que agora existe uma nova placa de trânsito que deve ser respeitada pelos motoristas. D) o anúncio tem uma finalidade específica interrelacionada, nesse caso, à ideia de persuadir as pessoas a não consumirem bebidas alcoólicas, pois elas fazem mal à saúde. E) a conexão estabelecida entre a placa de trânsito e a imagem da garrafa é construída com o objetivo de evidenciar quais são os motivos que levam as pessoas a não ingerirem bebida alcoólica enquanto estão dirigindo. Cientistas solucionam origem de partículas de água em Saturno O telescópio espacial Herschel resolveu um problema que ficou sem solução durante 14 anos. A origem dos vapores de água na atmosfera superior de Saturno encontra-se nas partículas que saem de uma de suas luas, a Enceladus, e che gam até o planeta. A descoberta faz com que a Enceladus torne-se conhecida, a partir de agora, como a única lua do Sistema Solar capaz de influenciar a composição química do planeta que orbita. O volume despejado a cada segundo não é pouco. A Enceladus chega a expelir aproximadamente 250 kg de vapores de água que se formam na região polar sul. Desse total, uma parte é perdida no espaço e entre 3% a 5% deslocam-se até Saturno. O fenômeno, de certo modo, pôde ser compreendido graças ao avanço da tecnologia. Os astrônomos não conseguiram detectá-lo até o momento por causa da transparência dos vapores. Coube às ondas infravermelhas do Herschel esse encargo e achado. A primeira vez que um telescópio da ESA (Agência Espacial Europeia) detectou água na atmosfera superior de Saturno foi em 1997. D isponível em: www1 .folha.uol.com.br. Acess o em: 26 jul. 2011 . 16. Um texto é construído pela articulação dos vários elementos que o compõem. Tal articulação pode se dar por meio de palavras ou de expressões que remetem a outras ou, ainda, a segmentos maiores já apresentados ou a serem ainda apresentados no decorrer do texto. A análise do modo como esse texto foi construído revela que a expressão A) “um problema” remete o leitor para “A origem dos vapores de água na atmosfera superior de Saturno”, segmento que se encontra na frase seguinte. B) “A descoberta” retoma “um problema que ficou sem solução durante 14 anos.”, segmento que aparece na primeira frase do texto. C) “O volume despejado” retoma “a composição química do planeta que orbita.”, segmento apresentado na frase imediatamente anterior. D) “O fenômeno” remete o leitor para “transparência dos vapores”, segmento que é apresentado na frase seguinte. E) “esse encargo e achado” retoma “avanço da tecnologia”, segmento presente na porção anterior do texto. 18. As imagens representam, respectivamente, as obras Futebol, do artista plástico Nelson Leirner; e Superhomens, de Rubens Gerchman. São obras representativas de um movimento denominado Pop Art, que ecoou no Brasil na década de 1960, no qual artistas se apropriaram de imagens da vida diária e da cultura de massa, tornando-as objetos de arte. A partir de uma perspectiva ampliada e crítica sobre o esporte, interpretada como um elemento da cultura corporal de movimento, as imagens A) banalizam o esporte ao misturar o futebol e a pintura em um mesmo campo. B) deixam transparecer a preferência de ambos os artistas pelo futebol enquanto esporte. C) permitem refletir sobre como as artes visuais se apropriaram do futebol como uma tradição nacional. D) fazem uma reflexão crítica sobre o futebol e a violência como temas circulantes na sociedade. E) destacam a importância do esporte como atividade física de lazer para a sociedade. Segundo o texto, a interação virtual favoreceu o surgimento da modalidade linguística conhecida como internetês. Quanto à influência do internetês no uso da forma culta da língua, infere-se que A) a ocorrência de termos do internetês em situações formais de escrita aponta a necessidade de a língua ser vista como herança cultural que merece ser bem cuidada. B) a dificuldade dos adolescentes para produzirem textos mais complexos é evidente, sendo consequência da expansão do uso indiscriminado da internet por esse público. C) a carência de vocabulário culto na fala de jovens tem sido um alerta quanto ao uso massivo da internet, principalmente no que concerne a mensagens instantâneas. D) a criação de neologismos no campo cibernético é inevitável e restringe a capacidade de compreensão dos internautas quando precisam lidar com leitura de textos formais. E) a alternância de variante linguística é uma habilidade dos usuários da língua e é acionada pelos jovens de acordo com suas necessidades discursivas. 19. BRASIL . M inis tério do T uris mo. D is ponível em: www.turis mo.gov.br. Acesso em: 27 fev. 2012 . Essa peça publicitária foi construída relacionando elementos verbais e não verbais. Considerando-se as estratégias argumentativas utilizadas pelo seu autor, percebe-se que a linguagem verbal explora, predominantemente, a função apelativa da linguagem, pois A) imprime no texto a posição pessoal do autor em relação ao lugar descrito, objeto da propaganda. B) utiliza o artifício das repetições para manter a atenção do leitor, potencial consumidor de seu produto. C) mantém o foco do texto no leitor, pelo emprego repetido de “você”, marca de interlocução. D) veicula informações sobre as características físicas do lugar, balneário com grande potencial turístico. E) estabelece uma comparação entre a paisagem e uma pintura, artifício geralmente eficaz em propagandas. 20. O internetês na escola O internetês — expressão grafolinguística criada na internet pelos adolescentes na última década — foi, durante algum tempo, um bicho de sete cabeças para gramáticos e estudiosos da língua. Eles temiam que as abreviações fonéticas (onde “casa” vira ksa; e “aqui” vira aki) comprometessem o uso da norma culta do português para além das fronteiras cibernéticas. Mas, ao que tudo indica, o temido internetês não passa de um simpático bichinho de uma cabecinha só. Ainda que a maioria dos professores e educadores se preocupe com ele, a ocorrência do internetês nas provas escolares, vestibulares e em concursos públicos é insignificante. Essa forma de expressão parece ainda estar restrita a seu hábitat natural. Aliás, aí está a questão: saber separar bem a hora em que podemos escrever de qq jto, da hora em que não podemos escrever de “qualquer jeito”. Mas, e para um adolescente que fica várias horas “teclando” que nem louco nos instant messengers e chats da vida, é fácil virar a “chavinha” no cérebro do internetês para o português culto? “Essa dificuldade será proporcional ao contato que o adolescente tenha com textos na forma culta, como jornais ou obras literárias. Dependendo deste contato, ele terá mais facilidade para abrir mão do internetês” — explica Eduardo de Almeida Navarro, professor livredocente de língua tupi e literatura colonial da USP. RAMPAZZO , F. Dis ponível em: www.revis talingua.c om.br. Acesso em: 1 mar. 2012 (adaptado). 21. Uma tuiteratura? As novidades sobre o Twitter já não cabem em 140 toques. Informações vindas dos EUA dão conta de que a marca de 100 milhões de adeptos acaba de ser alcançada e que a biblioteca do Congresso, um dos principais templos da palavra impressa, vai guardar em seu arquivo todos os tweets, ou seja, as mensagens do microblog. No Brasil o fenômeno não chega a tanto, mas já somos o segundo país com o maior número de tuiteiros. Também aqui o Twitter está sendo aceito em territórios antes exclusivos do papel. A própria Academia Brasileira de Letras abriu um concurso de microcontos para textos com apenas 140 caracteres. Também se fala das possibilidades literárias desse meio que se caracteriza pela concisão. Já há até um neologismo, “tuiteratura”, para indicar os “enunciados telegráficos com criações originais, citações ou resumos de obras impressas”. Por ora, pergunto como se estivesse tuitando: querer fazer literatura com palavras de menos não é pretensão demais? VENTURA, Z. O Globo, 1 7 abr. 2010 (adaptado). As novas tecnologias estão presentes na sociedade moderna, transformando a comunicação por meio de inovadoras linguagens. O texto de Zuenir Ventura mostra que o Twitter tem sido acessado por um número cada vez maior de internautas e já se insere até na literatura. Neste contexto de inovações linguísticas, a linguagem do Twitter apresenta como característica relevante A) a concisão relativa ao texto ao adotar como regra o uso de uma quantidade predefinida de toques. B) a frequência de neologismos criados com a finalidade de tornar a mensagem mais popular. C) o uso de expressões exclusivas da nova forma literária para substituir palavras usuais do português. D) o emprego de palavras pouco usuais no dia a dia para reafirmar a originalidade e o espírito crítico dos usuários desse tipo de rede social. E) o uso de palavras e expressões próprias da mídia eletrônica para restringir a participação de usuários. 22. STUCKERT , R. Paláci o da A lvorada . D isponível em: www.g1 .globo.c om. Acess o em: 28 abr. 2010 . Rompendo com as paredes retas e com a geometrização clássica acadêmica, os arquitetos modernistas desenvolveram seus projetos graças também a um momento de industrialização e modernização do Brasil. Observando a imagem apresentada, analisa-se que A) Niemeyer projetou os edifícios de Brasília com a intenção de impor a arquitetura sobre a natureza, seguindo os princípios da arquitetura moderna. B) o Palácio da Alvorada, em Brasília, na posição horizontal permite fazer uma integração do edifício com a paisagem do cerrado e o horizonte, um conceito de vanguarda para a arquitetura da época. C) Niemeyer projetou o Palácio da Alvorada com colunas de linhas quebradas e rígidas, com o propósito de unir as tendências recentes da arquitetura moderna, criando um novo estilo. D) os prédios de Brasília são elevados e sustentados por colunas, deixando um espaço livre sob o edifício, com o objetivo de separar o ambiente externo do interno, trazendo mais harmonia à obra. E) Niemeyer projetou os edifícios de Brasília com espaços amplos, colunas curvas, janelas largas e grades de proteção, separando os jardins e praças da área útil do prédio. 23. O bonde abre a viagem, No banco ninguém, Estou só, stou sem. Depois sobe um homem, No banco sentou, Companheiro vou. O bonde está cheio, De novo porém Não sou mais ninguém. ANDRADE , M . Poesia s compl et as. Belo H orizonte: I tatiaia, 2005 . Em um texto literário, é comum que os recursos poéticos e linguísticos participem do significado do texto, isto é, forma e conteúdo se relacionam significativamente. Com relação ao poema de Mário de Andrade, a correlação entre um recurso formal e um aspecto da significação do texto é A) a sucessão de orações coordenadas, que remete à sucessão de cenas e emoções sentidas pelo eu lírico ao longo da viagem. B) a elisão dos verbos, recurso estilístico constante no poema, que acentua o ritmo acelerado da modernidade. C) o emprego de versos curtos e irregulares em sua métrica, que reproduzem uma viagem de bonde, com suas paradas e retomadas de movimento. D) a sonoridade do poema, carregada de sons nasais, que representa a tristeza do eu lírico ao longo de toda a viagem. E) a ausência de rima nos versos, recurso muito utilizado pelos modernistas, que aproxima a linguagem do poema da linguagem cotidiana. A) B) C) estava preocupado em retratar detalhes da cena. demonstrou irreverência ao retratar a cena bíblica. optou por fazer uma escultura minimalista, diferentemente de Michelangelo. D) deu aos personagens traços cubistas, em vez dos traços europeus, típicos de Michelangelo. E) reproduziu o estilo da famosa obra de Michelangelo, uma vez que retratou a mesma cena bíblica . Ele se aproximou e com a voz cantante de nordestino que a emocionou, perguntou-lhe: ― E se me desculpe, senhorinha, posso convidar a passear? ― Sim, respondeu atabalhoadamente com pressa, antes que ele mudasse de ideia. ― E se me permite, qual é mesmo a sua graça? ― Macabea. ― Maca ― o quê? ― Bea, foi ela obrigada a completar. ― Me desculpe mas até parece doença, doença de pele. ― Eu também acho esquisito mas minha mãe botou ele por promessa a Nossa Senhora da Boa Morte se eu vingasse, até um ano de idade eu não era chamada porque não tinha nome, eu preferia continuar a nunca ser chamada em vez de ter um nome que ninguém tem mas parece que deu certo — parou um instante retomando o fôlego perdido e acrescentou desanimada e com pudor ― pois como o senhor vê eu vinguei... pois é... [...] Numa das vezes em que se encontraram ela afinal perguntou-lhe o nome. ― Olímpico de Jesus Moreira Chaves ― mentiu ele porque tinha como sobrenome apenas o de Jesus, sobrenome dos que não têm pai. [...] ― Eu não entendo o seu nome ― disse ela. ― Olímpico? Macabea fingia enorme curiosidade escondendo dele que ela nunca entendia tudo muito bem e que isso era assim mesmo. Mas ele, galinho de briga que era, arrepiou-se todo com a pergunta tola e que ele não sabia responder. Disse aborrecido: ― Eu sei mas não quero dizer! ― Não faz mal, não faz mal, não faz mal... a gente não precisa entender o nome. LI SPECTO R, C . A hora da estre la. Rio de J aneiro: J . O lympio, 1978 (fragmento). 25. Na passagem transcrita, a caracterização das personagens e o diálogo que elas estabelecem revelam alguns aspectos centrais da obra, entre os quais se destaca a A) ênfase metalinguística nas falas dos personagens, conscientes de sua limitação linguística e discursiva. B) relação afetiva dos personagens, por meio da qual tentam superar as dificuldades de comunicação. C) expressividade poética dos personagens, que procuram compreender a origem de seus nomes. D) privação da palavra, que denota um dos fatores da exclusão social vivida pelos personagens. E) consciência dos personagens de que o fingimento é uma estratégia argumentativa de persuasão. 24. Não tem tradução [...] Lá no morro, se eu fizer uma falseta A Risoleta desiste logo do francês e do inglês A gíria que o nosso morro criou Bem cedo a cidade aceitou e usou [...] Vicente do Rego Monteiro foi um dos pintores, cujas telas foram expostas durante a Semana de Arte Moderna. Tal como Michelangelo, ele se inspirou em temas bíblicos, porém com um estilo peculiar. Considerando-se as obras apresentadas, o artista brasileiro Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês Tudo aquilo que o malandro pronuncia Com voz macia é brasileiro, já passou de português Amor lá no morro é amor pra chuchu As rimas do samba não são I love you E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny Só pode ser conversa de telefone ROSA, N . I n: SOBRAL, J oão J. V. A tr adução dos bambas . R evista Lí ngua P ortuguesa .Ano 4, no 54 . São Paulo: Segment o, abr. 2010 (fragmento). 26. As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação do artista com seu tempo e com as mudanças político -culturais no Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta propõe A) incorporar novos costumes de origem francesa e americana, juntamente com vocábulos estrangeiros. B) respeitar e preservar o português padrão como forma de fortalecimento do idioma do Brasil. C) valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico e forma legítima de identidade nacional. D) mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da música popular brasileira. E) ironizar a malandragem carioca, aculturada pela inva são de valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas. 27. O folclore é o retrato da cultura de um povo. A dança popular e folclórica é uma forma de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho e significados. Dançar a cultura de outras regiões é conhecêla, é de alguma forma se apropriar dela, é enriquecer a própria cultura. BREGO LATO , R. A . Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2007 . As manifestações folclóricas perpetuam uma tradição cultural, é obra de um povo que a cria, recria e a perpetua. Sob essa abordagem deixa-se de identificar como dança folclórica brasileira A) o Bumba-meu-boi, que é uma dança teatral onde personagens contam uma história envolvendo crítica so cial, morte e ressurreição. B) a Quadrilha das festas juninas, que associam festejos religiosos a celebrações de origens pagãs envolvendo as colheitas e a fogueira. C) o Congado, que é uma representação de um reinado africano onde se homenageia santos através de música, cantos e dança. D) o Balé, em que se utilizam músicos, bailarinos e vários outros profissionais para contar uma história em forma de espetáculo. E) o C arnaval, em que o samba derivado do batuque africano é utilizado com o objetivo de contar ou recriar uma história nos desfiles. 28. No decênio de 1870, Franklin Távora defendeu a tese de que no Brasil havia duas literaturas independentes dentro da mesma língua: uma do Norte e outra do Sul, regiões segundo ele muito diferentes por formação histórica, composição étnica, costumes, modismos linguísticos etc. Por isso, deu aos romances regionais que publicou o título geral de Literatura do Norte. Em nossos dias, um escritor gaúcho, Viana Moog, procurou mostrar com bastante engenho que no Brasil há, em verdade, literaturas setoriais diversas, refletindo as características locais. CANDIDO , A . A nova narrativa. A educaçã o pela noite e outros e nsaios. São P aulo: Ática, 2003 . Com relação à valorização, no romance regionalista brasileiro, do homem e da paisagem de determinadas regiões nacionais, sabe-se que A) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela temática essencialmente urbana, colocando em relevo a formação do homem por meio da mescla de caracte rísticas locais e dos aspectos culturais trazidos de fora pela imigração europeia. B) José de Alencar, representante, sobretudo, do romance urbano, retrata a temática da urbanização das cidades brasileiras e das relações conflituosas entre as raças. C) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado realismo no uso do vocabulário, pelo temário local, ex pressando a vida do homem em face da natureza agreste, e assume frequentemente o ponto de vista dos menos favorecidos. D) a literatura urbana brasileira, da qual um dos expoentes é Machado de Assis, põe em relevo a formação do homem brasileiro, o sincretismo religioso, as raízes africanas e indígenas que caracterizam o nosso povo. E) Érico Veríssimo, Rachel de Queiroz, Simões Lopes Neto e Jorge Amado são romancistas das décadas de 30 e 40 do século XX, cuja obra retrata a problemática do homem urbano em confronto com a modernização do país promovida pelo Estado Novo. Confidência do Itabirano Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação. A vontade de amar, que me paralisa o trabalho, vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes. E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana. De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço: esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil, este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval; este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas; este orgulho, esta cabeça baixa... Tive ouro, tive gado, tive fazendas. Hoje sou funcionário público. Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói! ANDRADE , C . D . Poesia compl et a. Rio de Janeiro: Nova A guilar, 2003 . 29. Carlos Drummond de Andrade é um dos expoentes do movimento modernista brasileiro. Com seus poemas, pene trou fundo na alma do Brasil e trabalhou poeticamente as inquietudes e os dilemas humanos. Sua poesia é feita de uma relação tensa entre o universal e o particular, como se percebe claramente na construção do poema Confidência do Itabirano. Tendo em vista os procedimentos de construção do texto literário e as concepções artísticas moder nistas, conclui-se que o poema acima A) representa a fase heroica do modernismo, devido ao tom contestatório e à utilização de expressões e usos linguísticos típicos da oralidade. B) apresenta uma característica importante do gênero lírico, que é a apresentação objetiva de fatos e dados históricos. C) evidencia uma tensão histórica entre o “eu” e a sua comunidade, por intermédio de imagens que representam a forma como a sociedade e o mundo colaboram para a constituição do indivíduo. D) critica, por meio de um discurso irônico, a posição de inutilidade do poeta e da poesia em comparação com as prendas resgatadas de Itabira. E) apresenta influências românticas, uma vez que trata da individualidade, da saudade da infância e do amor pela terra natal, por meio de recursos retóricos pomposos. Texto Uns certos profundíssimos filólogos negam-nos, a nós brasileiros, o direito de legislar sobre a língua que falamos. Parece que os cânones desse idioma ficaram de uma vez decretados em algum concílio celebrado aí pelo século XV. Esses cânones só têm o direito de infringi-los quem nasce da outra banda, e goza a fortuna de escrever nas ribas históricas do Tejo e Douro ou nos amenos prados do Lima e do Mondego. Nós, os brasileiros, apesar de orçarmos já por mais de dez milhões de habitantes, havemos de receber a senha de nossos irmãos, que não passam de um terço daquele algarismo. Nossa imaginação americana, por força terá de acomodar-se aos moldes europeus, sem que lhe seja permitido revestir suas formas originais. Sem nos emaranharmos agora em abstrusas investigações filológicas, podemos afirmar que é este o caso em que a rea lidade insurge-se contra a teoria. O fato existe, como há poucos dias escreveu o meu distinto colega em uma apreciação por demais benévola. É vã, senão ridícula, a pretensão de o aniquilar. Não se junge a possante individualidade de um povo jovem a expandir-se ao influxo da civilização, com as teias de umas regrinhas mofentas. Desde a primeira ocupação que os povoadores do Brasil, e após eles seus descendentes, estão criando por todo este vasto império um vocabulário novo, à proporção das neces sidades de sua vida americana, tão outra da vida europeia. Nós, os escritores nacionais, se quisermos ser entendidos de nosso povo, havemos de falar-lhe em sua língua, com os termos ou locuções que ele entende, e que lhe traduzem os usos e sentimentos. Não é somente no vocabulário, mas também na sintaxe da língua, que o nosso povo exerce o seu inauferível direito de imprimir o cunho de sua individualidade, abrasileirando o instrumento das ideias. (Jos é de Alencar. O Noss o Canc ioneiro. I n: O bra Completa. v. 4 .Rio de Janeiro: J . A guilar, 1960 , p. 965-966 . A daptado.) 30. Escritas em 1874, portanto um século e meio antes do Modernismo Brasileiro, as ideias de Alencar, no Texto, ante cipam-se a um dos seguintes postulados da Semana de Arte Moderna de 1922. A qual deles? A) Absoluto desprezo pela gramática tradicional, o qual se manifestava pelo uso de formas consideradas incorretas pela Academia. B) Adoção das conquistas de vanguarda, como a liberda de de expressão, a exploração de temáticas do cotidiano e o coloquialismo. C) Nacionalismo, que pretendia a busca da expressão genuinamente nacional, pela afirmação da cultura e da língua brasileiras. D) Paródia à linguagem tradicional adotada nas obras literárias dos movimentos anteriores, considerada mo delo do ‘bom português’. E) Intensa pesquisa estética, com adaptação dos valores das escolas europeias, reputadas, à época, como produtoras da ‘boa literatura’. Para eles, um traço vertical valia 1; o número 10 era representado por um osso de calcanhar invertido; o 100 por um laço; e o 1000 por uma flor de lótus. Outros números eram escritos com a combinação desses símbolos. Os números abaixo estão escritos em símbolos egípcios. Em símbolos atuais, os números podem ser escritos, respectivamente, por A) 2223 e 1222. B) 1222 e 6322. C) 2236 e 1122. D) 2336 e 1222. E) 1336 e 1122. 33. Dispondo de canudos de refrigerantes, Tiago deseja construir pirâmides. Para as arestas laterais. usará sempre ca nudos com 8cm, 10cm e 12cm de comprimento. A base de cada pirâmide será formada por três canudos que têm a mesma medida, expressa por um número inteiro, diferente das anteriores. Veja o modelo a seguir: Cânones : regras abs trusas – jungir - ligar MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 31. Em Alexandria viveu Diofante, entre os anos 325 e 409, e a pequena parte de sua obra que chegou até nossos dias revela a mais antiga prática de abreviações na Matemática. Na história da álgebra, no período anterior a Diofante, expressões são apresentadas só com palavras, inclusive os números. Com Diofante surge a álgebra, na qual algumas expressões são escritas e outras abreviadas. Adaptado de GUELLI , O scar. U ma aventura do pensamento. Sexta série. E ditora Á tic a. Na linguagem de Diofante, por exemplo, “u 3” significa 3 unidades, “M” significa menos e quando não há nenhum sinal, significa uma adição. As frases abaixo estão escritas em símbolos de Diofante. x u 3 é igual a u 6 M u 7 é igual a u 10. Em símbolos atuais as frases podem ser escritas, respec tivamente, por A) x + 3 = 6 e x – 7 = 10 B) 3x = 6 e x – 7 = 10 C) x + 3 = 6 e 7x – 10 = 0 D) 3 – x = 6 e 7x = 10 E) 3 – x = 6 e x – 7 = 10 32. “Os sistemas de escrita numérica mais antigos que se conhecem são os dos egípcios e dos babilônios, que datam aproximadamente do ano 3500 a.C.. Os egípcios usavam um sistema de agrupamento simples, com base 10.” Texto: V aléria O stete J ammis , Luc hetta, (21 /10 /2000 ) Cajou, Florian, A his tory of M athe matical N otations , D over P ublications INC , N ew Y ork, 1993 A quantidade de pirâmides de bases diferentes que Tiago poderá construir é: A) 10 B) 9 C) 8 D) 7 E) 6 34. Nos últimos 50 anos, o registro de fenômenos destrutivos cresceu quase 20 vezes, graças à tecnologia e ao aumento populacional. Os abalos sísmicos e suas consequências – como os tsunamis – matam, em média, tantas pessoas quanto as inundações e ressacas oceânicas. No entanto, em termos relativos, os terremotos são muitíssimo mais mortais, já que atingem cerca de 26 vezes menos gente no mundo do que as enchentes. O gráfico mostra a frequência relativa (porcentagem) de cada catástrofe e, para uma delas, o ângulo do setor. Com base nos textos e em seus conhecimentos, é correto afirmar que A) o ângulo do setor correspondente a avalanches e deslizamentos é 10° 8’. B) o ângulo do setor correspondente a terremotos e tsunamis é 120°. C) a soma dos ângulos dos setores correspondentes às tempestades e furacões e secas é de 133° 2’. D) a diferença entre os ângulos dos setores correspondentes às inundações e ressacas e avalanches e deslizamentos é 107° 52’. E) a porcentagem de tempestades e furacões é de 18%. D) E) 35. As figuras abaixo, com seus respectivos esquemas, ilustram três das posições assumidas pelo gingar feminino, mostrando que o balançar da pélvis feminina obedece a um ciclo oscilatório. 36. No ano de 2002, o filme “Homem-Aranha”, segundo a revista Veja (05/2002, nº 19), quebrou o recorde de bilheteria com a arrecadação de 115 milhões de dólares. Se a cotação do dólar em um determinado dia fosse R$ 2,70, a indústria cinematográfica americana arrecadaria, em reais, com esse filme, A) 3,105 bilhões. B) 31,05 bilhões. C) 310,5 milhões. D) 3 105 milhões. E) 31 050 milhões. Tal movimento oscilatório pode ser observado a partir da reta imaginária (r) que passa pelas duas cristas ilíacas perpendicular à semi-reta imaginária (s) que, na ilustração, representa a coluna vertebral. Quando a mulher se desloca no seu andar, a reta (r) oscila em torno do centro C para cima e para baixo, acompanhando o ritmo da pélvis, conforme mostram as figuras com os respectivos esquemas. Admitindo que o movimento se completa a cada 1,5 segundo e que a função 37. A água é um dos componentes mais importantes das células. A tabela a seguir mostra como a quantidade de água varia em seres humanos, dependendo do tipo de célula. Em média, a água corresponde a 70% da composição química de um indivíduo normal. representa a variação do ângulo q em função do tempo t, assinale o esboço do gráfico dessa função no intervalo [0; 1,5] . A) Fonte: L. C. Junqueira e J. Carn eiro. His tologia Bás ica. 8a ed. Rio de Janeir o: Gu anab ara Koog an, 1985 .) B) C) Durante uma biópsia, foi isolada uma amostra de tecido para análise em um laboratório. Enquanto intacta, essa amos tra pesava 200 mg. Após secagem em estufa, quando se retirou toda a água do tecido, a amostra passou a pesar 80 mg. Baseado na tabela, pode-se afirmar que essa é uma amostra de: A) tecido nervoso - substância cinzenta. B) tecido nervoso - substância branca. C) hemácias. D) tecido conjuntivo. E) tecido adiposo. 38. Para facilitar o pagamento de qualquer eletrodoméstico, no valor à vista, uma loja oferece a seguinte condição: uma entrada de 40% e o restante dividido em duas parcelas iguais. Se um cliente comprasse uma tevê de 29 polegadas de R$1.280,00, o valor da parcela seria representado numericamente por A) (0,04 x 1280):2 B) (0,06 x 1280):2 C) (0,40 x 1280):2 D) (0,60 x 1280):2 E) (40 x 1280):2 39. Um avião, em procedimento de pouso, encontrava -se a 700 m de altitude, no momento em que a linha que liga o trem de pouso ao ponto de toque formava um ângulo com a pista de pouso, conforme a ilustração abaixo. Para recortar as peças do mosaico o artista precisa conhe cer a medida dos ângulos das figuras. Sabendo que cada ângulo interno de um pentágono regular mede 108°, os ângulos internos dos losangos devem medir: A) 18° e 162° B) 30° e 150° C) 36° e 144° D) 54° e 126° E) 72° e 108° 42. A figura indica um paralelepípedo reto-retângulo de dimensões , sendo A, B, C e D quatro de seus vértices. A distância de B até o plano que contém A, D e C é igual a A) B) C) D) E) Para a aterrissagem, o piloto programou o ponto de toque do trem de pouso com o solo para 300 m após a cabeceira da pista, indicada por C na figura. Sabendo que sen() = 0,28 e que o ponto P é a projeção vertical do trem de pouso no solo, a distância, em metros, do ponto P ao ponto C corresponde a A) 1700 B) 2100 C) 2200 D) 2500 E) 2700 40. A História conta que, em 427 a.C, a peste matou cerca de um quarto dos habitantes de Atenas, na Grécia. Diz-se que foi perguntado ao deus Apolo como a peste poderia ser combatida e seu sacerdote respondeu que o altar de Apolo, cúbico, deveria ser duplicado. Os atenienses, obedientemente, dobraram as dimensões do altar... Adaptado de BO YER, C . B. História da M atem ática. 2 a edição. São Paulo. E dgard Bluc her, 1999 . Pode-se completar o final dessa história concluindo que, dobrando as dimensões, o novo altar, A) manteve sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado por 8. B) perdeu sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado por 4. C) manteve sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado por 2. D) dobrou de volume apesar de ter perdido sua forma cúbica. E) perdeu sua forma cúbica e teve seu volume multiplicado por 2. 41. Um artista criou um mosaico utilizando pentágonos regulares e losangos, dispostos como mostra a figura. /4 /4 /2 /2 /2 43. Um círculo de raio r está inscrito num setor circular de 90° e 8 cm de raio, conforme mostra a figura ao lado. Assim sendo, a medida do raio r é A) 8( + 1)cm B) 8( – 1)cm C) 8( – 2)cm D) 8( – )cm E) 4cm 44. O professor J. C. S. Florençano, da Universidade de Taubaté/SP, está construindo uma casa que aproveita a água da chuva. O sistema é simples, fácil e, principalmente, barato (...) um melhoramento do que já era feito nos castelos medievais. A água da chuva é captada por um sistema de calhas e direcionada para uma primeira caixa, onde ocorre um processo natural de decantação. A segunda e a terceira caixas d’água servem como reservatórios. Adaptado de http://n oticias .terra.com.br /ciencia/interna /0,OI 1500368-EI 300,00.html A figura abaixo representa uma possibilidade para o sistema de reservatório do professor, formado por duas caixas d’água de mesma altura e mesmo volume: a primeira tem forma de um paralelepípedo retangular e a segunda, de um cilindro circular reto. Considerando D, o diâmetro da caixa cilíndrica e A e B, as medidas do comprimento e da largura da base da caixa retangular (todas as medidas em uma mesma unidade de comprimento), pode-se afirmar que: A) D 2 > AB B) D 2 = AB C) AB/2 < D 2 < AB D) D 2 = AB/2 E) D 2 < AB/2 45. A escola de natação “Nada ou tudo” cobra R$ 100,00 de matrícula e R$ 80,00 de mensalidade para o uso da piscina duas vezes por semana. O valor total que um usuário paga depende do número de meses que frequenta a escola. O gráfico cartesiano que representa o valor total V pago pelo usuário em função do número n de meses é: E) A) 46. Em uma festa junina, estão sendo vendidas 4 rifas. João pretende comprar todos os números disponíveis de uma delas. Foram apresentadas as seguintes opções: Rifa I: Cartela de 12 números (4 disponíveis) Rifa II: Cartela de 40 números (10 disponíveis) Rifa III: Cartela de 30 números (9 disponíveis) Rifa IV: Cartela de 20 números (7 disponíveis) A rifa que oferece a maior probabilidade de premiação é A) I. B) II. C) III. D) IV. E) I e III. B) 47. Para medir o nível de conhecimento de alguns alunos em determinada região, a prefeitura de uma cidade aplicou um teste de Matemática cuja nota máxima era 10,0. O gráfico de barras a seguir mostra o desempenho desses alunos. C) D) Se X, Y e Z são, respectivamente, a média, a mediana e a moda dessa distribuição, então: A) Z < X < Y B) X < Z < Y C) Z < Y < X D) X < Y < Z E) Z = Y > X 48. Observe a tabela abaixo, que traz informações a respeito de um concurso para professores do magistério para a unidade de Currais Novos (RN). O cargo e a prova em que os candidatos obtiveram a nota mais regular foram: A) Biotecnologia e legislação. B) Biotecnologia e conhecimentos específicos. C) Didática e legislação. D) Gestão e legislação. E) Espanhol e legislação. Extraída do site: <http://portal.ifrn.edu.br/sec oes /servidores /c onc ursos / c onc urs o- publico-2008 /desvio-padrao- por-c argo>. Acesso em: 14 jun. 2011 . [Adaptada] 49. Recentemente, foi atribuída a Leonardo Da Vinci a invenção de um dispositivo chamado criptex. Um criptex é um tubo construído com uma série de anéis com letras do alfabeto gravadas neles. Quando as letras dos anéis são alinhadas formando a senha correta do criptex, uma das tampas pode ser removida, e os conteúdos (geralmente um pedaço de papiro enrolado em um frasco de vidro contendo vinagre) podem ser retirados. Se alguém tentar violar o dispositivo, a garrafa de vidro se quebrará e o vinagre dissolverá o papiro antes que a mensagem possa ser lida. Extraído do site: <www.unmus eum.org/leoc ode.htm>. Acesso em: 20 jun. 2011 . [T raduç ão livre] Considerando que um criptex contenha cinco anéis, cada um com todas as letras do alfabeto (26 letras), e que apenas um alinhamento indica a senha correta, alguém que tentasse abrir o criptex precisaria tentar, no máximo, aproximadamente: A) 510 de senhas diferentes. B) 25 . 105 de senhas diferentes. C) 35 . 105 de senhas diferentes. D) 14 milhões de senhas diferentes. E) 15 milhões de senhas diferentes. C riptex c riado por J ustin Nevins . 50. A magnitude M de um terremoto é definida por uma escala logarítmica que compara a amplitude A do terremoto registrado com a amplitude A0 de referência, ou seja, a menor amplitude que pode ser medida pelo sismógrafo. Assim podemos escrever M como: Usando propriedades logarítmicas, podemos escrever: A expressão acima nos diz que a cada magnitude M a amplitude do terremoto cresce por um fator de 10M. Assim: Num terremoto com magnitude M = 1 temos A = 101. A 0 = 10A 0 Num terremoto com magnitude M = 2 temos A = 102. A 0 = 100A 0 Num terremoto com magnitude M = 3 temos A = 103. A 0 = 1000A 0 ... e assim por diante A tabela abaixo nos mostra a amplitude relativa das ondas sísmicas registradas para M = 0, 2, ..., 9. Extraído do site: <http://fis icamoderna.blog.uol.c om.br>. Acesso em: 20 jun. 2011 . Em 10 de março deste ano, houve um terremoto de aproximadamente 5 graus de magnitude na província de Yunnan, na C hina. No dia seguinte, um terremoto com quase 9 graus de magnitude atingiu a costa nordeste do Japão. Em um cálculo aproximado, o tremor no Japão teve sua amplitude: A) 10 000 vezes maior do que o da C hina. B) 100 vezes maior do que o da China. C) 10 vezes maior do que o da China. D) 4 vezes maior do que o da C hina. E) 9 vezes maior do que o da C hina. RASCUNHO Aluno(a): _______________________________________________________________________ FOLHA DE REDAÇÃO 3° ANO / PRÉ VESTIBULAR