A culinária paraibana é um mosaico de cores e sabores dos mais diversos, para atender aos mais requintados paladares. No litoral, a mesa é rica em frutos do mar. Peixes de água salgada formam apetitosos pratos onde a peixada à brasileira é a mais expressiva. O camarão preparado ao molho de coco, ao alho e óleo ou ao molho de tomate ou simplesmente cru ao vinagrete, divide com o ensopado de caranguejo, de ostras ou de outro marisco a preferência de uma legião de adeptos desse fantástico mundo da culinária paraibana. É um manjar dos deuses saborear, nos diversos bares à beira-mar, um delicioso caranguejo ou goiamum, ou ainda uma agulha frita, acompanhados de geladíssima cerveja. O caranguejo, com suas patas carnudas, faz a festa; no quebra-quebra de sua carapaça faz-se um autêntico ritual à mesa. Quem não gosta de um ensopado de caranguejo? A carne do caranguejo é cozinhada em molho de coco, azeite de dendê e temperos verdes, sendo servido com pirão ou farinha. É de lamber os beiços!... Mas não é só de frutos de mar que vive a cozinha pessoense. Existem diversos restaurantes que servem a tradicional comida sertaneja, inclusive à beira-mar. e aí despontam a buchada (picado das vísceras e intestinos de carneiro ou bode), o rubacão (baião de dois), a carne de sol (servida com feijão verde, macaxeira, paçoca, molho vinagrete e manteiga da terra), o bode ou carneiro guisado e a tradicional galinha de capoeira à cabidela (molho pardo). A construção da Igreja de São Francisco foi iniciada em 1589, e ela é considerada um dos principais exemplos da arquitetura barroca portuguesa em solo brasileiro. O ponto de destaque do centro histórico de João Pessoa é o Centro Cultural São Francisco, um conjunto arquitetônico barroco construído no século XVII, constituído pela Igreja de São Francisco e o Convento de Santo Antônio. No convento está instalado o Museu de Cultura Popular, com peças religiosas belíssimas. Destacamse os altares, revestidos de ouro, e o teto, Picãozinho, coral de recifes onde se caminha pela água, entre os peixes, e Areia Vermelha, banco de areia que forma uma espécie de ilha. Os dois ficam a cerca de 1 km da costa e são atingidos somente quando a maré está baixa. Diversas embarcações levam os turistas até estes dois locais, onde se permanece durante algumas horas, até a maré começar a subir novamente O encontro do Rio Paraíba com o mar no Município de Cabedelo, forma a Praia de Jacaré um dos cenários de maior beleza e paz do Nordeste. você contemplará o mais belo pôr-do-sol do Estado, que ficará marcado para sempre na sua memória. Xaxado Dança popular do sertão nordestino, cujo nome foi dado devido ao som do ruído que as sandálias dos cangaceiros faziam ao arrastarem sobre o solo durante as comemorações celebradas nos momentos de glória do grupo de "Lampião", considerado entre outras denominações o "Rei do Cangaço. É dançada somente por homens, razão pela qual nunca se tornou uma dança de salão. Primeiramente a melodia era apenas cantada e o tempo forte marcado pela batida de um rifle no chão, as letras eram e continuam satíricas. O grande divulgador do xaxado foi Luís Gonzaga, que conseguiu que este gênero fosse tocado nas rádios, televisões e teatros. Quadrilha A Quadrilha era inicialmente uma dança aristocrática de origem francesa, mas que apresentava influência de antigas danças folclóricas da Inglaterra. Veio para o Brasil pelas mãos dos mestres de orquestra de danças francesas. A Quadrilha se popularizou no Brasil e é hoje, uma dança própria dos festejos juninos. Para sua ocorrência é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Assimilada por todo o país, a quadrilha passou a sofrer as influências regionais, daí surgindo muitas variantes.