QUARTA-FEIRA 3 SETEMBRO 2014 www.imobiliario.publico.pt SUPLEMENTO COMERCIAL PUBLICIDADE SELECTA SGFII Quinta Marques Gomes recebe projeto residencial em investimento de 70 milhões de euros O empreendimento será promovido pelo fundo imobiliário Imogestão, gerido pela Selecta SGFII, e é um dos maiores investimentos em curso no mercado residencial do Grande Porto. Numa área de 76 hectares no concelho de Gaia, a Mais de 10.000 estrangeiros compraram imóveis em Portugal Mais de 10.000 estrangeiros compraram imóveis em Portugal no 1º semestre, dos quais 6.540 no 2º trimestre, o qual evidenciou um crescimento trimestral de cerca de 90%. Os dados são da APEMIP, que apurou ainda que estas 10.040 transações a estrangeiros têm um peso de cerca de um quinto (21%) das transações de imóveis fechadas no nosso país entre janeiro e junho de 2014. p.04 FREEIMAGES Quinta Marques Gomes vai acolher 122 vilas e 133 apartamentos, em duas fases de desenvolvimento. As vendas arrancam no próximo mês de outubro e as primeiras moradias deverão iniciar construção no arranque do próximo ano. p.04 PUBLICIDADE Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente 87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17 02 Opinião IMOBILIÁRIO 3 SETEMBRO 2014 Todos os cuidados são poucos para o que está hoje em jogo Luís Lima M ais de 10.000 estrangeiros já compraram imóveis em Portugal no corrente ano de 2014. Este número corresponde a 21% do total das transações imobiliárias realizadas entre nós no primeiro semestre, projetando-se até ao fim do ano que o investimento estrangeiro no nosso imobiliário possa representar um investimento superior a 1,5 mil milhões de euros. O volume deste investimento confirma a importância do regime fiscal para os residentes não habituais e do programa de autorização de residência para investimento, os chamados vistos Gold, dois canais de captação de investimentos que ultrapassaram em muito as mais optimistas expectativas e que provam o que durante anos vim defendendo – a segurança e o valor do nosso património construído. Tão importante como estes números, que confirmam a fidelidade de mercados clássicos, como é o caso do mercado britânico relativamente ao Algarve, mas também a crescente procura por parte de investidores de economias emergentes, com destaque para os investidores chineses, claramente apaixonados por Lisboa, tão importante como estes números é a confiança que eles geram na própria procura interna, uma procura que não deixou de existir mas que viveu momentos de alguma retração em parte motivada pelas dificuldades de acesso ao crédito. Ainda no que se refere à geografia dos investidores estrangeiros, devo sublinhar a tendência para uma crescente procura do nosso país como país de segunda residência por parte de cidadãos europeus que aproveitam o recém aberto regime fiscal para os residentes não habituais. Neste programa são os investidores franceses aqueles que mais se destacam nesta descoberta de Portugal, como aliás há muito venho referindo. A França é realmente um dos países da Europa que melhor acolhe o processo de internacionalização do imobiliário português, reconhecendo que o nosso país, sem qualquer bolha imobiliária, com imóveis de muito boa qualidade e com atraentes soluções de reabilitação, apresenta uma oferta competitiva junto de investidores estrangeiros. A par de um país aberto aos estrangeiros, com bom clima, e com um custo de vida que se situa entre os melhores na relação do preço com a qualidade. Este bom momento do imobiliário precisa que a boa imagem que Portugal apresenta no exterior não seja posta em causa, de forma artificial, por potenciais leituras precipitadas que algumas situações de grande impacto no universo das notícias dos Mundos da Finança e das Economias possam ocorrer, por força de algumas ocorrências de todo inesperadas mas também por força de alguma inabilidade em lidar com problemas desta natureza. Se não soubermos estar à altura destas difíceis situações não será só o imobiliário, com perspectivas de alguma retoma significava, a sofrer - outros sectores como a saúde, a hotelaria, a restauração, o turismo, para citar apenas alguns, também serão indiretamente atingidos se esta tendência positiva deste sector decisivo para a nossa Economia não prosseguir. Todos os cuidados a ter nesta rentrée serão poucos para o que está aqui e agora em jogo. Presidente da CIMLOP Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa [email protected] Mais um ataque fiscal Luís Menezes Leitão F oi publicada recentemente a Lei 53/2014, de 25 de Agosto, que estabelece um regime da recuperação financeira municipal através de um Fundo de Apoio Municipal. A necessidade da recuperação financeira das autarquias era absolutamente evidente, uma vez que todos sabem do despesismo irresponsável em que grande parte das autarquias se envolveram. Precisamente por isso, ainda antes de o Fundo ter sido implementado, já várias autarquias vieram referir que necessitam de assistência financeira urgente. Infelizmente, no entanto, as dificuldades em que as autarquias se colocaram vão ser resolvidas à custa dos proprietários de imóveis nesses municípios, que mais uma vez são chamados a pagar a factura da incompetência e da irresponsabilidade alheias. A obsessão das autarquias em obter receitas à custa dos proprietários não é infelizmente novidade alguma. Apesar de o IMI ter subido para valores insustentáveis, cuja verdadeira percepção se sentirá em 2015 com o fim da cláusula de salvaguarda, muitos municípios não hesitaram em fixar a taxa máxima de IMI de 0,5%. Ao mesmo tempo, aumentaram as taxas municipais que cobram para valores irrealistas e chegaram ao ponto de inventar taxas por serviços que efectivamente não prestam aos proprietários. Um bom exemplo é a taxa de protecção civil, a que várias câmaras municipais recorreram. A protecção civil é função geral do Estado, que por esse motivo não pode ser financiada por taxas que apenas alguns pagam. Mas em vários municípios do país essa taxa é ilegitimamente cobrada aos proprietários dos imóveis. Ora, o que esta Lei 53/2014 nos vem dizer é que, caso seja neces- sário proceder ao reequilíbrio orçamental das autarquias, a factura vai mais uma vez cair sobre os proprietários. Efectivamente, o art. 35º da referida lei prevê nesse caso a definição das taxas máximas nos impostos municipais, designadamente o IMI, incluindo a não aplicação de qualquer factor minorativo e a aplicação dos factores majorativos previstos. Da mesma forma determina a qualificação e quantificação de novos preços e tributos municipais a lançar, incluindo derramas, taxas e encargos de mais-valia. Quer dizer que vão ser assim os proprietários dos imóveis situados nos municípios a suportar os custos da irresponsabilidade financeira das autarquias, à qual são absolutamente alheios, salva a circunstância, que não podem evitar, de ter um imóvel situado nesse terreno. Um dos grandes falhanços deste Governo foi ter sido incapaz de efectuar qualquer reforma autárquica, que se resumiu à simples extinção de algumas freguesias à vontade dos fregueses. Os municípios puderam continuar por isso a endividar-se alegremente, convencidos, como vai acontecer, que serão outros a pagar a factura. Para o Estado, os proprietários dos imóveis não passam assim de servos da gleba dos municípios, a quem eles podem reclamar a todo o tempo quaisquer quantias, sob variados pretextos, para sustentar a sua irresponsabilidade financeira. É manifesto que enquanto esta situação continuar o sector imobiliário não terá qualquer futuro em Portugal. Presidente da Associação Lisbonense de Proprietários [email protected] (*Texto escrito sem acordo ortográfico, por opção do autor) PUBLICIDADE Conheça já o novo site da Vida Imobiliária ASSINATURA DIGITAL: TRIMESTRAL Oferta Voucher 5€ ANUAL Oferta Voucher 10€ www.vidaimobiliaria.com €19,99 €49,99 Assine já em: loja.vidaimobiliaria.com *Oferta não acumulável com outras promoções 04 Atualidade IMOBILIÁRIO 3 SETEMBRO 2014 Selecta lança novo projeto residencial na foz do Douro Mais de 10.000 estrangeiros compraram imóveis em Portugal A Selecta SGFII lidera um dos maiores investimentos em curso no mercado residencial do Grande Porto. Trata-se da Quinta Marques Gomes, o novo resort residencial cujas vendas vão arrancar no próximo mês de outubro Susana Correia Envolvendo um investimento de 70 milhões na fase de desenvolvimento, o empreendimento é promovido pelo fundo Imogestão (gerido pela Selecta) e prevê o desenvolvimento de 76.000 m² de construção acima do solo, numa área de implantação de 76 hectares no concelho de Gaia. Vocacionado para o mercado residencial de gama alta, irá lançar no mercado do Grande Porto um total de 255 novos fogos de diferentes tipologias, tendo na proximidade à natureza e, ao mesmo tempo, aos principais centros urbanos, um dos principais argumentos. “Acreditamos que este projeto será um verdadeiro sucesso”, conta ao Público Imobiliário José António de Mello, Presidente do Conselho de Administração da Selecta SGFII. Até porque, explica, “trata-se de um empreendimento com um conceito inovador em Portugal, direcionado para pessoas que querem investir em qualidade de vida e na sustentabilidade”. Sem revelar os valores de venda – que serão anunciados no próximo mês – José António de Mello diz que a sua oferta residencial está dirigida “a todos os que pretendem um novo estilo de vida, mais perto da natureza, mas sem abdicar da proximidade à cidade, sejam casais jovens e com filhos, ou uma faixa mais adulta da população”. E, embora não seja o principal público-alvo, “iremos colocar parte do projeto no mercado internacional, pois acreditamos que gerará interesse em estrangeiros que decidam investir na qualidade de vida que o nosso país lhes oferece, e que saberão valorizar a proximidade ao Porto ou Gaia, ao Património Mundial da Humanidade, às praias, mas também às boas infraestruturas existentes na proximidade, sejam marinas, hotéis ou o aeroporto”. Tratando-se de “um empreendimento integrado, sustentável e amigo do ambiente”, tudo nele foi pensado ao pormenor, garante José António de Mello, e a prova está no selo de qualidade garantido que lhe é reconhecido pela certificação LEED (Leadership in Environmental and Energy Design), em curso, atribuída pelo Green Building Institute, sedeado nos EUA. “Somos o primeiro loteamento português a obter esta certificação”, salienta, falando dos “critérios de exigência” que um projeto ë obrigado a cumprir para poder exibir este selo. Ao todo serão 15 hectares de área verde, o que, “além dos benefícios ambientais irá também proporcionar condições de excelência para a prática de desportos e atividades ao ar livre. E, aproveitando a proximidade à marina existente, com a qual estamos a desenvolver plata- formas de parcerias para benefício comum”. Considerando tratar-se de “um projeto estruturante para o concelho”, o Presidente do Conselho de Administração da Selecta conta que à data a sociedade já investiu “cerca de 1,4 milhões de euros em trabalhos de requalificação dos acessos na zona”. Um valor que cresce para os 7 milhões de euros “entre o já investido em infraestruturas e projetos no terreno, tendo ainda cedido parcelas de terreno ao concelho”. Projeto foi reformulado para responder ao mercado atual Embora só agora esteja a ser lançado, este projeto é uma ambição antiga da Selecta que, face às mudanças nas condições do mercado operadas nos últimos anos, optou por reformular os planos originais de modo a garantir que a oferta residencial vai de encontro àquilo que o mercado de hoje procura, em termos de tipologias, áreas, acabamentos e valências, explicou. E os argumentos de venda são aliciantes, como conta. “O projeto conta com uma localização privilegiada única, oferecendo um ambiente seguro perfeito para viver o ano todo”, considera. Além disso, “é o único projeto residencial atualmente em desenvolvimento na área do Grande Porto a oferecer um mix alargado de moradias térreas com privacidade junto a uma marina, as quais têm frente de rio e vistas de mar”. Na primeira fase do projeto serão desenvolvidas “122 vilas em lotes com áreas entre os 400 e os 1.200 m², que serão depois complementados por 133 apartamentos nas tipologias T1 a T5 e áreas entre os 70 e os 260 m², o que acontecerá numa segunda fase”. Os arquitetos Fernando Coelho e Samuel Torres de Carvalho são os projetistas. A par da componente residencial, no centro da Quinta Marques Gomes encontra-se um palacete “que vai ser reabilitado e devolvido à cidade, com as suas referências históricas”, embora ainda não esteja totalmente definido qual será o uso final que terá após a conclusão do complexo. “Numa primeira fase irá nele funcionar o stand de vendas e, posteriormente, será adaptado para albergar um equipamento de lazer, que poderá ser um restaurante ou uma unidade hoteleira, por exemplo”, esclarece José António de Mello. Para o futuro “está ainda previsto o desenvolvimento de outros equipamentos, incluindo um supermercado e um colégio”. Para já, o plano é lançar a fase de vendas em outubro, prevendose que as obras das primeiras moradias possa arrancar no início de 2015, pelo que “os primeiros moradores deverão instalar-se dentro de um ano e meio”. SELECTA A Quinta Marques Gomes vai ter 122 vilas e 133 apartamentos Mais de 10.000 estrangeiros compraram imóveis em Portugal no 1º semestre, dos quais 6.540 no 2º trimestre, o qual evidenciou um crescimento trimestral de cerca de 90%. Os dados são da APEMIP – Associação dos Profi ssionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, que apurou ainda que estas 10.040 transações a estrangeiros têm um peso de cerca de um quinto (21%) das transações de imóveis fechadas no nosso país entre janeiro e junho de 2014. Para o presidente da APEMIP, Luís Lima, os números agora divulgados vêm confirmar “a importância do Regime Fiscal para os Residentes Não Habituais e do Programa de Autorização de Residência para Investimento (Vistos Gold) que têm atraído um número crescente de investidores que acreditam no imobiliário português como um investimento seguro; e aprova disso é que quase duplicámos o número de transações feitas a estrangeiros só no segundo trimestre”. Na opinião de Luís Lima este é um campo que tem muito para dar e, tendo em conta o potencial destes programas, o responsável associativo estima que este tipo de investimento imobiliário possa vir a atingir os 1.500 milhões de euros no final do ano. Segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, nos primeiros oito meses de 2014 foram atribuídas 945 autorizações de residência em Portugal a estrangeiros ao abrigo do Golden Visa, de um total de 1.441 desde a entrada em vigor do programa e com o investimento imobiliário a liderar a procura neste campo. No total, este programa já trouxe €870 milhões de investimento, dos quais 91% em imobiliário. De acordo com a APEMIP, as nacionalidades mais ativas no segundo trimestre foram os britânicos, franceses, belgas e alemães”. Em termos geográficos, Lisboa lidera enquanto destino de investimento estrangeiro (26% das transações fechadas entre abril e junho), sobretudo de origem chinesa, francesa, brasileira e angolana. Fora da capital, a atividade de investimento estrangeiro foi mais forte nos distritos de Leiria, Setúbal, Porto, Coimbra e Funchal. Em termos concelhios, Lisboa, Loulé, Albufeira, Lagos e Cascais foram os mais procurados pelos investidores. 06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 3 SETEMBRO 2014 Decisões e Soluções vai vender imóveis do Millennium bcp A empresa de consultoria financeira e imobiliária é a mais recente parceira do Banco para a comercialização de imóveis, sendo responsável pela dinamização comercial de uma carteira avaliada em cerca de €22 milhões AGÊNCIA DS Mercado No total, a Decisões e Soluções está encarregue da comercialização de um conjunto de mais de 160 imóveis em todo o país, integrando quer habitação quer unidades não residenciais (como escritórios, lojas ou instalações industriais), com valores de comercialização que vão desde 2.000 euros a mais de 1,5 milhões de euros. De acordo com Luís Tavares, Diretor Coordenador Nacional da Decisões e Soluções, em declarações ao Público Imobiliário, os imóveis confiados em comercialização têm um valor global de cerca de 22 milhões de euros, sendo objetivo da empresa que “todos sejam vendidos no mais curto espaço de tempo”. E embora admita que “não será fácil vender todos os imóveis até final do ano”, o responsável explica que a empresa trabalhará para “vender cada um deles no imediato”. A estratégia principal de vendas para “a venda rápida” destes imóveis passa por uma abordagem diferenciada e que Luís Tavares classifica de “proactiva”, até considerando que “estes são, na sua maioria, imóveis bastante distintos dos imóveis mais transacionados pela mediação imobiliária normal”. Conforme explica José Araújo, da Direção de Negócio Imobiliário do Millennium bcp, a carteira tem um maior peso no segmento não residencial, o que exige “obrigatoriamente uma forma também muito distinta a nível de promoção”, acrescenta, por seu turno, Luís Tavares. Para o Diretor Coordenador Nacional da Decisões e Soluções, “estes imóveis têm de ser apresentados proativamente a potenciais compradores muito bem selecionados previamente”. Para tal, a empresa está já nas diferentes zonas do país a “identificar claramente para que fim cada um dos imóveis (não habitacionais) é mais indicado, percebendo as mais valias que lhe estão associadas, como a localização, características próprias, financiamento atrativo, entre outros”, diz Luís Tavares, explicando que, identificará, assim, “potenciais empresários ou empresas que teriam uma grande probabilidade de terem interesse em ter instalações nessa zona”. Isto em paralelo às normais diligências da mediação imobiliária, incluindo a pros- Millennium bcp espera crescer nas vendas em 2014 De acordo com José Araújo, o Banco espera aumentar as vendas imóveis em 2014 face a 2013, diminuindo a sua carteira global de imóveis e, assim, prosseguindo a redução de exposição neste tipo de ativos. Para tal, “continuaremos a alinear os imóveis de forma consistente e de acordo com as metas definidas”. Para estas expectativas, José Araújo, espera também que “a situação económica do segmento empresarial do país consolide a recuperação”, impulsionando, a alineação de “mais ativos imobiliários não residenciais”. ARQUIVO VIDA IMOBILIÁRIA A Decisões e Soluções tem uma carteira de mais de 160 imóveis para venda do Millennium bcp pecção local. Na área residencial, o foco é também ir mais além da mediação tradicional. “Sendo uma empresa de consultoria imobiliária e financeira, o leque de clientes a que fazemos chegar estes imóveis de oportunidade, por via do aconselhamento na área imobiliária e financeira, é muito mais abrangente que apenas os clientes que procuram imobiliárias para adquirir um imóvel”, remata Luís Tavares. Esta abordagem da empresa tem levado a que, na prática, “todos os meses vendamos imóveis a clientes que não andavam à procura de comprar um imóvel”. Com esta estratégia em marcha e considerando também a “capacidade de trabalho e profissionalismo da estrutura e equipa” de ambos os parceiros, Luís Tavares tem “as melhores expectativas” em relação a esta parceria, em linha com a visão do Banco. “Vemos muita vontade e ambição, pelo que contamos que os resultados sejam condizentes”, diz José Araújo ao Público Imobiliário. Nas habituais premissas que norteiam as suas parceiras – i.e. “uniformização de processos, enfoco, controlo e especialização”-, o Banco “continua a apostar na procura de parceiros credíveis para a venda imóveis”, diz aquele responsável. Maior confiança e financiamento dinamizam mercado Para Luís Tavares, da Decisões e Soluções, o setor imobiliário tem tido uma “evolução positiva este ano”, o que a nível do mercado interno se deve, sobretudo, ao aumento de confiança dos portugueses, mas também a uma maior abertura no financiamento. Na sua perspetiva, “a expectativa dos portugueses em relação à sua situação no futuro” melhorou, “levando muitas pessoas que estavam a adiar a decisão há alguns anos, a decidir avançar para a compra de habitação”. Por outro lado, “as melhores perspetivas económicas e os esforços relativamente bem sucedidos na consolidação das contas nacionais”, levaram a que “várias instituições Bancárias voltassem este ano a apostar em conceder crédito à habitação” refere. O profissional considera ainda que continuaram a surgir “fenómenos interessantes de colocação no mercado de imóveis da Banca, com boas condições de financiamento”. Já a nível da procura externa, os Vistos Gold “têm movimentado muitas centenas de milhões de euros em compra de imóveis em Portugal”, diz Luís Tavares, que destaca ainda “uma movimentação muito significativa de cidadãos europeus, especialmente franceses e ingleses, a aproveitar as vantagens fiscais que Portugal está a oferecer aos que morarem mais de 6 meses por ano no nosso país, pelo, que com o poder de compra que têm, estão a causar um impacto muito positivo no mercado”. Na própria Decisões e Soluções, esse impacto das compras pelos estrangeiros tem sido sentido, com “os negócios que envolvem os Vistos Gold e cidadãos estrangeiros a investir em Portugal a representarem em 2014 cerca de 20% do volume de negócios nas vendas de imóveis”, um volume de negócios que cresceu globalmente 280% no 1º semestre deste ano face ao mesmo período do ano passado. IMOBILIÁRIO 3 SETEMBRO 2014 Oportunidades 07 Oportunidades Mais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das 10h-22h). Custo máximo por minuto: 0,10€ para chamadas a partir da rede fixa e 0,25€ para chamadas a partir da rede móvel. Acresce IVA. Imobiliário não residencial Preços das lojas crescem no 2º trimestre de 2014 De acordo com o Índice de Preços Corporate Ci apurado para as lojas comerciais, os preços deste tipo de espaços registaram, entre o 1º e o 2º trimestre de 2014, um acréscimo de 1,0% em Portugal. Também nos distritos de Lisboa e do Porto se verificou esta tendência, tendo nestes casos o indicador aumentado, respetivamente, 1,2% e 1,8% entre os trimestres referidos. Comparando o 2º trimestre de 2014 com o mesmo período em 2013, os preços das lojas comerciais apresentaram igualmente um aumento (0,9%) em Portugal Continental. No distrito do Porto, a evolução homóloga do Índice de Preços Corporate Ci relativo a lojas mostrou-se também positiva, tendo os preços crescido 2,9% entre o 2º trimestre de 2013 e o 2º trimestre de 2014. Já em Lisboa, o indicador estabilizou no 2º trimestre de 2014 face ao período homólogo em 2013. Índice de Preços - Lojas Portugal Continental (2005=100) 100 LOJA Refª 33766 Valor de Venda: € 144.000,00 Concelho: LISBOA Freguesia: Avenidas Novas Área: 64 m2 Ano: 1998 Classificação energética: G 95 90 85 80 1.º Trim 2006 2.º Trim 2014 Distrito de Lisboa (2005=100) 120 LOJA Refª 36530 Valor de Venda: € 1.200.000,00 Concelho: LISBOA Freguesia: Parque das Nações Área: 529 m2 Ano: 2006 Classificação energética: G 110 100 90 80 1.º Trim 2006 2.º Trim 2014 Distrito do Porto (2005=100) 120 LOJA Refª 10560 Valor de Venda: € 147.000,00 Concelho: PORTO Freguesia: Campanhã Área: 193 m2 Ano: 2000 Classificação energética: G 110 100 90 80 1.º Trim 2006 2.º Trim 2014 A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence, especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para profissionais. Saiba mais em www.confidencialimobiliario.com Fonte: Ci/Lojas.com.pt LOJA Refª 25527 Valor de Venda: € 98.000,00 Concelho: PORTO Freguesia: Bonfim Área: 583 m2 Ano: 1990 Classificação energética: G QUER COMPRAR CASA DE FORMA SEGURA? “Mediador Associado APEMIP = Mediação de Confiança” No imobiliário ... Se contactar com um mediador oficial APEMIP, terá acesso à informação predial simplificada à distância de um clique. Poderá verificar a quem pertence um imóvel, se está hipotecado ou se tem algum tipo de ónus ou encargos de forma mais rápida, mais segura e mais barata, através das empresas associadas APEMIP. Consulte esta e mais informações em www.apemip.pt ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS E EMPRESAS DE MEDIAÇÃO IMOBILÁRIA DE PORTUGAL 87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17