5 c.a.lupe cotnm fL maio d« 1980 ANORMAIS ATACAM DE MADRUGADA/ FLÁVIA: "FUI MENINA E VOLTEI MULHER7 p. 10 FESTIM DIABÓLICO TERMINA EM MORTE/P. 15 VIOLADA «* ECAA.. P£ÜMK>S SE P. 13 ^O-^f? MISTERIOSA eNTREVISTA COM HITCHCOCK/ POSIÇÕES: ESCOLHA A SUA/.o, - ALMEIDINHA, muito erótico! ...DE ZADRíOZynISKi / - Abertura à mostra! - Verbas na ECA, ...»S 00ST*-6RWAS/ Extinção dos cursos, Uruguai, ENTREVISTA: "Nossa transa é grupai!" RTV, 1Q de Maio, Verdades & Mentiras. ALME:IDA :eca4o àe um homem u Alaeid* não pode ser vm jemal da diretoria do CA. e ais, doa alunos da ECA. Para isso é necessá rio uma participação signi ficatira dos alunos, não ' ao enviando aatérias, também participando COMO daa * reuniões para tirada de pa uta, para fechamento do Jornal. ' Nestas reuniões é que * se discutem, que se trocam idéias, possibilitando entrosanente entre os alunos e um esclarecimento maior sobre as questões que se co locam para nós. Daí a im- Veja bem, minhas obras são um malogro. Não disse tudo o que queria dizer nem da ma neira que queria dizer. Algumas vezes em mi nha vida isso^me magoou profundamente e, ou trás vezes, não percebi meus erros e penseT que fizera o que queria. Mas nessa altura , nao penso mais nem em uma coisa nem em outra, Acho que fiz mais ou menos o que pude, que^isso valia o que valia, o futuro desmen tira muitas de minhas afirmações; espero que algumas sejam conservadas, mas, em todo caso,^ ha um movimento lento da História em di reçao a uma tomada de consciência do homem pelo homem. Nesse momento, tudo o que foi feito no passado tomará seu lugar, tomará seu valor. Por exemplo, o que escrevi, Ê o que^dará a tudo o que fizemos e faremos uma espécie de imortalidade. Em outras palavras, e preciso acreditar no progresso. E talvez seja uma de minhas últimas ingenuidadeso" «feanecrôo ôartire portância da comissão de im prensa, e de todas as ou - Os furtos no CALC torna trás comissões do Centro • Acadêmico. ram-se tão freqüentes que a diretoria nem mais aden- Infelizmente, no último número do Almeida a partici pação foi bastante pequena. E, ainda por cima, restrita aos alunos da manhã. Por ' uma falha da diretoria, o pessoal da noite não participou do jornal, Esta situação está incorreta, Se queremos um Almeida democrático e una comissão de impren sa com o maior número possi vel de alunos, devemos divulgar sempre o horário das reuniões, convidando to^os ' frente precisamos nos ater a este fato e corrigir nossas falhas. E pedimos a você que leia o Almeida, se' preocupe com ele e não só o deixe nas mãos da diretoria. Comissão de I mprensa rem a sua (dela) visão sobre o desenho. Afinal, e4.e* trava em sala de aula para alunos, só serão "artistas" denunciar mais um roubo, após a formatura. Tem ou - Mas o ultimo ocorrido está tro caso, este no 1& semes com jeito de entrar para a tre da manha, em que uma historia como o chamado conhecida professora de Psi "crime perfeito'^ é com ce celegia chegou aos pnantos rteza a primeira vez na his numa discussão sobre o seu tória do movimento estudan autoritarismo em aula. _ til que um ABAIXO-ASSINADO E no 5° semestre noturno u i furtado, /j/ / ^ /i/ ma outra recusou-se a dar aula porqur os alunos nao Atualmente, companheira não sei o que e mais difí- peramentos explosivos à cil: ter muita gente na As parte, isso tudo da o que sembléia ou estes putos ai pensar. Afinal, mesmo sem darem carona, ser democrático, a ECA ain os alunos. Isto não fói fei to, portanto, daqui pra rem sems desenhos se segui, tinham lido o texto. Tem- da deixa a gente com a púl Ah! Esses professores-. SÓ mesmo na ECA, para um ga atrás da orelha. Estas atitudes vêm de uma conce£ professor de RTV entrar en ção de que o professor fa- sala de aula e dizer "Isso la e o aluno escuta, Até não e uma democracia. Isso quando a gente vai ficar a e uma escola". Ou outraan, ssim, quietinho, sem inter que veio de longe para dar FERIRÇ desde a bibliografi aulas em Artes Plásticas e a até a forma de avaliação só deixar seus alunos faze das matérias? XLMEIOA COMPANHtiKOb IMBUíA 0 movimento está sofrendo ^um esvaziamento. Não.' Ha dúvidas.» 0 movimento ostá so.frendo ar.^esvaziamento? Não há; Dúvidas; 0 movimento está sof end 5 ° ^ esvaziamento? Não há dúvidas. 0 numero de companhei ros nas quatro assembléias gerais da USP demonstra tal afirmativa. Na primei ra os números variam, con ' forme a fonte, de 4C00 a~ 8000 pessoas. Altas cifras. Na segunda o movimento di_ miriuTCr. -A falta de quorum foi o resultado final da terceira. A quarta nem co meçou. Não passou da convocação. Os fatos são cia ros. As explicações nem tanto. Buscando al/ruma resposta fizemos um peque no levantamento entre &1~ guns alunos da EGA. As perguntas foram: Você vai as assembléias? Por que? Qual seria o motivo do es vaziamento do nosso movimento estudantil? Sem sur presas descobrimos que a resposta a primeira cor— gunta e geralmente nerrat^. va. Quase que todas as pes soas consultadas, de uma ~ maneira ou de outra, reclamavam da falta de obje tividade do movimento. "" Julgamos esta resposta in definida e a discutiremos mais adiante. C-eralmentealem desta resposta os consultados apresentavam uma serunda. 7sta segunda resposta e que diferencia va as opiniões. Muitos afirmava.-n não acreditar na utilidade destas assembléias. Muitos.-) 0 fato de um rrupo manifestar-se ■contra o ^excesso de assemb bleias já mostra o descon tentamento dos estudantes GéML *& quanto o resultado prático destas. Houve também reclamações quanto à preparação da assembléia e o encaminhamento das pro-pos tas. Segundo estes estas propostas não representam o consenso sendo a^rovaé das por meio de manobras dos dirigentes das assembléias. "Os alunos esquece ram o que e democracia apos 16 anos de ditadura" (Andres-loSem/mat)."A mesa e a principal razão do meu afastamento das assem bleias"(Jristina-iesem/ mat). Umas poucas pessoas admitem como causa do esva vaziamento a falta de consciência crítica nos jovens."A nossa geração é não crítica"(Eruno-iesem/ mat). Acreditamos que estas respostas dispensem expli_ cações, a não ser aquela que reclama da falta de ■ objetividade das assembléias. 0 que seria falta de objetividade, afinal? Enquanto uns respondem que a objetividade está em lu tar por mais verbas e não se deter em. problemas que estejam contidos neste, outros afirmam que não tic^ demos generalizar por mais verbas, e sim lutarmos por questões objetivas, tais como: restaurante, moradia, órgãos laboratoriais, etc. Inclusive r.á opiniões que acham que ser objetivo é se posicio nar e lutar pelas liberda aes democráticas no país. 0 problema é comnlexo. De mais. Um dos principais pontos da questão é saber se essas divergências não florescem apenas devido a pequenas querelas nolíticas. A fragmentação ideológica na universidade in flui, certas horas, muito negativamente. E não pode mos fechar os olhos a ela. Alfumas pessoas mais integradas no movimento deram suaá opiniões. "Faltou definir o obje tivo básico. Faltou buscar aonde a falta de verbas se manifestava concretamente na USP. Se o movimento ti vesse definido uma 'reinvindicação acabada (restaurante e moradia) e quais os prazos e as formas de se conseguir essa reinvindicação, ficariam bem mais claros os caminhos de nossa ]vta <? df como levá-la à frente. A forma^de condução das assembléias por parte da me sa, alongando cansativa-"" mente todas as assembléias e ^reuniões contribuiu tam bem fie maneira complemen- ALMEIDA tar para o desgaste ao mo vimento. Em outro nivel,faltou ligação .com lutas semelhantes (restaurante) que estavam sendo realiza das ao mesmo tempo em São Carlos, Ribeirão Preto, Viçosa (MG), UlíB e R5S i (maioria destas lutas foi vitoriosa). E ainda mais, faltou unidade com as escolas pagas que no Brasil inteiro realizam greves e boicotes contínuos. Por ultimo faltou perspectiva de unificar a luta com professores e funcionários." (Vaiter) "Ãa assembléias tem se esvaziado por inúmeras ra zoes, mas a questão de £st fundo que determina esse esvaziamento é a insistên cia das tendências políti cas e das "lideranças" em geral em imorimir ao movi mento um ritmo e uma diná mica que^não correspondem a con ^ scienGia, à mobiliza ção e à organiza pão da maioria dos estudantes. Tenta-se motivar artificialmente os alunos, arrancando-os das classes e atirando-lhes discursos e palavras de ordem sem que haja a menor preocupação em avaliar as suas reais preocupações e interesses; sem que haja a prévia incorporação do estudante em sua entidade de base (o Centro Acadêmico)."(Ze Geraldo) "A meu ver existiu uma incompreensão por parte das lideranças, de por on de passa a participação dos alunos dos alunos. Não e fazendo-se assembléias após assembléias, sem que as discussões políticas estejam claras que se con segue uma maior participa ção. Alem disso, o que unifica os estudantes da u niversidade, são as pessi_ mas condições de ensino. So que essas condições se refletem de forma diferen te em cada escola.Por isíT s o» e importante que se entenda os problemas que o corte de verbas causouem cada escola. ■£ assim que se explica, por exem pio, que nâ ^História-TJ3P uma assembléia para dis- cutir a biblioteca mobiliza muito mais gente que uma outra pra se dis cutir o Restaurante. Não que esse problema não se^. ja sentido, mas é que existem muitos outros problemas a ser enfrentados. Assim, aqui na ECA, a gen te tem que discutir os or gãos laboratoriais, os problemas sentidos oor to do mundo da Escola." (Karj li) i AprendaatomarPisco. Pisco Control lA^IÍC0^ÉRa0 IMPORTAÇÃO £ EXPORTAÇÃO LTDA. R Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 112 - CEP 05415 Tels.: 853-5687 e 852-3998 - São Paulo. -j E importante que a fragmentação ideológica não divida de tal forma o j movimento, que não se pos sa mais chegar ao consenso ideal para o desfecho i deste. A diversidade deve existir somente nas eta- ' pas iniciais da luta. De-| pois de tomada qualquer decisão que respeite a maioria, o movimento deve ' tomar-se coeso e superar as diferenças internas por uma luta objetiva como quer a maioria dos estudantes consultados na ECA. ALME LDM vn>iíA^ Pela imediata suplemen- tação de verbas para a USP, Este é • eixo central de • 490.973,56 ;quase que somen te 1/3 da. verba ficou e ' 2/3 sumiram. luta da gente neste ano de 1980. Realmente existem mais mistérios entre as verbas Mas, afinal de contas, da USP e da ECA do que ima como e feito e orçamento ' gina nossa vã filosofia!!! Ou não? da USP? Qual a sua tramita çâo? £ preciso que esses da- Pois bem, é a seguinte. dos nao morram, graças Cada escola faz • seu orça mento que e aprovado na na à nossa ignorância. É preci- ' so também que a gente não se perca numa guerrilha nu respectiva congregação; e£ se orçamento é encaminhado a Universidade, vem sofren merológica porque, antes ' a Comissão de Orçamento da do sucessivos cortes de de mais nada, a nossa bri- ' Reitoria e finalmente é vo verbas, chegando a perder tado no Conselho Universitário de onde é encaminha- na realidade, de 1979 para 1980, cerca de 42% do seu perspectiva de influirmos do para o Estado. Por isso poder aquisitivo, na destinação de tal ou « importante a gente ter ' ciência do orçamento da Além disso, dos 69 mi - ga é política. £ preciso colocarmos a ' qual montante de verbas.Is ' lhoes, 85% são para o paga so só poderá ser efetuado nossa escola. Principalmen mento de funcionários, 11% a partir da nossa organiza te sabendo que a dita verba vem para a USP devida - para outras despesas cor - ção nas comissões do Cen - rentes e somente 3,5% para tro Acadêmico, no caso a * mente separada em folhas X, investimentos. Comissão de Ensino, e nas y e Z para a dita escola , Ao vermos a tabela aí ' comissões do DCE. ou para uma outra coisa. do lado (em cima? embaixo?) 0 orçamento inicial de 1980 para a ECA é de Í869 notamos também que indecifráveis cortes foram fei - para a ECA? Ou não vira? ' milhões e uns quebrados,ou seja, 35% a mais do que o tos, e sabe-se lá para on- Qual será o orçamento fi- de foi aquela grana. exemplo, no item despesas nal da ECA para o ano 1980? de inicial de 1979, que por ' sua vez é 39% superior «o de 1978. ao de capital de 79 o inicial Logo, a ECA, assim como era de «Si.241.900,00 e or çamento final era de «8 ' çao que conquistamos virá Essas e outras perguntas ficarão por enquanto ' sem resposta. 1979 ORÇAMENTOS DA ECA INICIAL FESCOAL E SCTLEXOS Por Quanto dessa suplementa 1980 FIKAL INICIAL ^2.615.900,00 58.076.798,00 58.726.000,00 OUTRAS DESPESAS C0RS2NTES /.46^.700,00 7.431.634,88 1.162,300,00 r,ESFE3AS DS CAPITAL 2.241.900,00' ^90.973,56 2.562.900,00 65.999.^06,44 o9.1+51t200,C0 TESOURO DO ESTADO 53.322.500,00 FECEITA PRÓPxíIA 1.996,Co4,85 51.322.500,00 67.995.'t?!,29 59.^51,200,00 !,00 ií—Éiiiiiíiiniiina L ALMEIDA equipamento, colocando com nrv Com o pretexto de "esti sérios riscos, que daqui a um ano, ou até mesmo antes, o curso tf. oo RTV deixe de * existir. Isso coloca a necessida de de garantir, através ' dos cursos, a utilização ' da Rádio pelos alunos da * Segundo. A CODAC cedeu escola e que esta utiliza- mular as atividades do cur so de Rádio e TV" da ECA, para a ECA o equipamento * foi assinado um acordo en- TV utilizam tanto para o ' tre a CODAC (Coordenadoria estudo com os programas de de Assuntos Culturais, ór- rádio quanto com os de TV. gão da reitoria que dirige Havendo o rompimento do matura desse acordo contra contrato e a transferência da TVE para outro lugar, • rio aos interesses e às * reivindicações dos alunos. tanto a Radio Universitária quanto a TV Educativa) • a diretoria da ECA. Acontece que o acordo * que foi firmado está tão * e dentro ou fora do campus,' as partes terão que devolver o equipamento cedido. ção seja avaliada dentro ' dos cursos. Nós devemos ga rantir isso, levar esta * discussão nas classes e colocar nosso repúdio à assi Devemos exigir da direto ria da escola um pronuncia ■ente a respeito. Porém, o equipamento que ' cheio de brechas que está deixando todos os alunos * perplexos com as consequên cias que pode trazer no que os alunos de Rádio • Temos de garantir a Ra- volta para a ECA não pode die para os estudantes da ser utilizado se o estúdio ECA, para impedir a extin- laboratório sair da esco - para que os estudantes te- curso de Rádio e TV onde o nham laboratórios eficien- material disponível é; gra tes e condições mínimas pa vadores, amplificadores e a No momento em que a es- ra uma real formação pro - aparelhos de reprodução, .' cola esta percebendo a im- fissional. I sem que haja o restante do ficar uma grande perda para a ECA. Ia. E não é possível um ção do curso de Rádio e TV, ' sentido de que pode signi- portância da utilização da Rádio Universitária e de • todos os demais órgãos laboratoriais, e reivindican do inclusive que a Rádio ' passe para a ECA, ela é • transferida para • Pico do Jaraguá; e este acordo que coloca uma série de cessões pie em risco até mesmo a existência dos cursos de Rádio e TV. por em risco? s Primeiro ponto. .e coloca A ECA adquiriu materiais (amplificadores, aparelhos de ' gravação e reprodução) que estão sendo utilizados para colocar em funcionamento a Rádio Universitária. O C^SO £6RPr\/£: MAO FUMCIONAHHMTO LfK^ORA^RÍWS / Nancy - RTV. AsLMEIIlA ^A^^itf CXTINÇAO CVA90X ã TIROS Como ioda solução lusitana, ou seja, quando a « porta está fechada é melhor ir embora e não virar a ma caneta. Isto está sendo co Tiros e gitado com relação aos cur <• censura. Ao que parece, menos o mesmo raciocínio. o C.C.C. (Comando de Caça Dois mais dois igual a qua aos Comunistas), é quem as tro. 0 mercado de trabalho sume agora o departamento está saturado, então a gen de censura federal uma vez to fecha os cursosrde for■•ção profissional. que tem realizado "visitas" no seguinte nível: o curso 0 sr, João Carlos Di Ge de jornalismo deve ser da- aio, um homem com um único do a nível de graduação ou de pós? OBJETIVO na vida, qual se' Além de tudo isso, quem resolveu, num ato de pio- se lembrar da Semana de nelrismo lançar esta idéia. Aliás não só lançou a Jornalismo, saberá que o • sr. Boris Casoy defendeu e idéia como também ja a bo- de certa forma mui ardoro- tou em execução, o Objeti- samente a proposta do cur- vo não fez vestibular este so de jornalismo ser dado ano. Certamente o brilhan- a nível de pós-graduação. te "gênio" não há de botar verba num curso que elo Quanto a que nível ' curso deve ser dado,por en e os quanto a única coisa de que colegas do Objetivo vendo* que a situação irá ficar ' temos certeza é que tem que ser num nível bom, não temos a mínima discussão acu pior que palitar dentadura já começaram a se mobili - mulada prá defender tão ar sar prá resolver a questão dorosamente quanto o Casoy tão difícil de ser resolvi qualquer das duas posições ou nenhuma das duas. da como o problema de verbas da USP. Mas vamos deixar de • Por outro lado do uma ' coisa temos certeza e dis- brincadeira por que apesar cussão acumuladas para de- de parecer não é. Primeiro fender uma posição,* nós ' porque a questão não é a ' nao podemos aceitar que - loucura de um"gênio" incom Justamente uma problemáti- proendido, o mesmo proble- ca de tal vulto seja "re • ma tem sido enfrentado outros estados. Segundo em ' porque existe uma comissão do MEC estudando o assunto a livrarias aqui em S.Paulo, a título de represália àqueles que vendem livros considerados (por eles) su bversivos. A» livrarias Capitu,£ai ros e Livramento já foram visitadas, sendo que a Capitu já sofreu atentados ' por duas vezes (3o 5/04)' recebendo doze tiros e uma pedrada, que causaram da- o • • mesmo está fechando, com- põem o novo instrumental ' aos de jornalismo, ou pelo Js» o de melhorar a sua, pedradas solvida" sem nenhuma discussão com os interessa dos. No mais é discurso va «io e demagogia. nos consideráveis. Kaírós e Livramento receberam uma visita cada. A gota d*água para o • grupo de extrena-direita ' foi principalmente a divul gaçao de livros sobre a vi da de CHE QUEVARA. A polícia, como era de se esperar, nada fez, mas a título de disfarce o secretario de segurança pú bliea abriu um inquérito ' que naturalmente não conse guiu apurar coisa alguma. Em todo caso o que fica é o alerta do C.C.C.; "Se vocês continuarem a vender livros subversivos, da pró xima vez vamos tocar fogo nesta porcaria". J ALMEIDA SIM AOS SINDICATOS A preparação do 10 de ma io deste ano, ocorre em itve Paulo e Lberlandia, que zt veraro diretores afastados io a greve dos metalúrgicce pelo ministério do Trabalho do ABC. A relação existen- Hoje se desenvolve uma quer que seja para qualqUff / te entre a greve que se de_ campanha nacional, impulsio^ senvolve, entre as várias greves que vão ocorrendo,e a manifestação do Dia In - nada pelo sindicato dos ban ternacional do Trabalhador rigentes sindicais cassados. e bem clara. 0 movimento / A campanha, que conta com o operário manifesta-se nes- apoio de várias entidades e sa data colocando bem alto as reinvidicações e aspira ções dos trabalhadores. E. nao e outro também o sent^ do das greves. Esse ano, em especial, o 12 de maio tem condições / de ser um importante impul so ao movimento geral dos/ trabalhadores contra o arrocho e contra a repressão a sua livre organização, / que são os eixos centrais da política da ditadura no seu combate contra os trabalhadores . Isso está colocado num / momento em que a ditadura acaba de intervir nos sindicatos metalúrgicos de / Sao Bernardo e Santo André assim como já fizera, o / ano passado, nesses mesmos sindicatos e em vários outros, principcilmente vários sindicatos de bancários pelo país. * Os bancários fizeram gre ve ou tentativas de greve, no ano passado, em vários estados. Como resposta habitual , além da repressão policial, tiveram também / várias diretorias que assu miram essas greves, cassadas. É o caso dos sindicados do Porto Alegre, São / cários de São Paulo, pela / reintegração de todos os di entidade, livre ou não. A conquista desse direito,in clusive, é indissociável / da conquista de sindicatos realmente independentes, / onde o sr. Murilo Macedo / ou qualquer outro capacho da ditadura nao possa me ter a mão. Por último, é bom lem- / oposições sindicais, consta brar que essa campanha,que de um abaixo-assinado que , ja vem sendo desenvolvida, pretende coletar assinatu - tem que ter todo nosso apo ras de 1000 entidades até o io. Os estudantes também / 12 de maio, além de um ou - passaram por um duro proce tro abaixo-assinado dirigi- sso de construção de suas do a todos os bancários no entidades livres, que cul- Brasil. A diretoria do sindicato minou com a reconstrução / em São Paulo (k diretores / do pelos trabalhadores nes cassados) é de opinião que se sentido, só pode refor- essa campanha deve figurar/ çar e reafirmar nossas en- com destaque no 12 de maio, tidades livres, CAs, DCEs, UEEs e UNE. Além de ser ma da UNE. Qualquer passo da- ao lado da palavra de ordem "Liberdade e Autonomia Sin- is um golpe mortal para dical", pois é uma campanha ditadura, que nao consegue mais necessária do que nun- suportar a existência de / ca (está ai o ABC para pro- entidades livres, seja var isso) e tem toda sua im trabalhadores, seja de es- portancia ressaltada no fa- tudantes . E outra coisa im to de que integra o movimen to geral rumo ao desatrela- portanto e que agora a cam panha ganha novo impulso , mento dos sindicatos, à ru£ com a necessidade também / tura com o Ministério do / colocada, de batalhar con- Trabalho, e em direção à / tra mais uma intervenção / construção de sindicatos li^ da ditadura, nos sindica - vres, onde só os próprios / tos „do ABC e a prisão a de dos (trabalhadores possam deci - líderes grevistas. Reinte- idir sobre os rumos de sua / gração de todos os dirigen tes sindicais cassados*. Fo entidade. Hoje,concretamente, essa ra com a intervenção no / luta está colocada, e inde_ ABC l Liberdade para os di pendente do sindicato ser atrelado ou não,a campanha •rigentes sindicais! São pa aponta: é um direito dos / is do que nunca nesse 12 / de maio. trabalhadores ele.srerem quan lavras de ordem mais atua- VC,< toêMTlRAS Enquanto setores da cias cas e mais uma peça de sua i se burguesa vivem bradando velha caixacfe mágicas, | aos quatros cantos o clima is o que realmente mudou / j de no último ano de arbítrio 1 no país, "abertura" que se vive/ hoje, outros soto foi a forma de dissimular/ res da sociedade como os / a ditadura. trabalhadores, ia estratégia, tes, os estudan- as donas de casa têm/ po- 0 que mudou fo tornando - se mais refinada, mais há- e aos interesses escusos / do regime em afirmar que / estamos num clima de abertura que conduzirá o pais a um aperfeiçoamento democrático só vem confirmar / que o trabalhador não pode esperar que outros façam o dado respostas definitivas bil. A democracia dos EUA de sua insatisfação com o nao era mais interessante/ teresse, atual estado de coisas, co sustentar governos antipo- ta mais que demonstrado mo na organização de movi- pulares na América Latina, que a determinados setores mentos de protesto, pois foram duras as da- sociedade basta estabe- passea lições que e de seu exclusivo inunia vez que já es / tas e até deflagração de / aprendidas com o Irã e ma- lecer formas de ditaduras greves. 0 que se observa / is especificamente com a / dissimuladas em governos / no entanto e .que o governo Nicarágua. Tornou-se então democráticos para.que suas num assumido gesto cínico,' necessário mascarar esses aspirações estejam plena - se mostra surpreso com es- regimes autoritários, mente correspondidas. sas manifestações, julgan- do meios enganosos para lu do que tais setores sejam/ dibriar a opinião pública, dotados da mesma imbecili- mas que na verdade tem en- dade que norteia seus se-/ contrado forte resistência quazes. nos meios sociais mais com Ê o trabalhador do Brasil quom sabe mais aon- usan No balanço de verdades e mentiras o saldo é desespe rador. Tantas e tamanhas / verdades têm sucumbido diante de tao poucas menti - bativos . ras. de lhe apertam os sapatos( com a ex - sas mentiras o que se vê é ploração de sua força de / a obstinação das classes / trabalho burguesas em defender esse quando os tem), ia maioria das ve 0 arbítrio tem cada / Nao obstante a todas es- zes pelo capital estrangei regime, que apesar das ten ro e pelas conseqüências / tativas desesperadas em 16 anos de arrocho salari- contrário, al. Ficou provado que sala gonia. A incapacidade está rio não estimula a inflaçã a lhe minar as estruturas. o uma vez que com todo es- As pressões populares esta / vive dias de a- vez mais acintosamente des^ respeitado as justas rei vindicações da sociedade / brasileira mas que definitivamente não tem alcançado nem seus objetivos mais imediatos e só contribuindo para uma resistência ca da vez mais organizada das se arrocho ela não foi do- o tomando cada vez mais / forças populares. Dentro disso restam duas -minada. Está na hora desse vulto, estão assumindo ca- governo antipopular dar ou da vez mais, vidos às manifestações po- grande maturidade, pulares ou então repetir a velha prática costumeira : criar novos bodes expiató- e agora com / o seu / alternativas: vez mais darmos cada força e volume ao cordão dos que lutam para/ lugar de verdadeiras forças transformar "esse pasto que podem livrar o país do multinacional" em uma naçã jugo imperialista que alia o livre e democrática ou / do ao entreguismo desaver- cedermos mais uma vez dian no terreno da mentira que/ gonhado da ditadura tem te dos objetivos cada vez/ a ditadura tem se mostrado conduzido o Brasil ac caos. mais aperfeiçoada. A menti A resistência da burgue- ra das aberturas democráti sia que aliada as mentiras rios, novas mentiras. E é / mais absurdos dessa ditadu ra. Os va 11 eri i (1es e m „-o t . ) ALMEIIM NMet Flíria Inês Wesp tantos casos como esse... Schllling Idade: 26 aa*s Torturas, mortes, desaparecimentos. .. rillaçã»; Paul» e Ingeborg Ou então processos vici Schilling ados, sentenças arbitrári- Condenada a dez anos d« ' prisão por apoiar o Movi ■ as, prisões sem pena... B pensar que foi há tão * pouco tempo... meuto de Libertação Nacional no Uruguai» Condenada Conseguimos sair disso ■ (será?). Mas esta situação após sete anos e quatro me sen. continua nos países nossos aos 19 anos. Libertada vicinhos, como Plávia tes- Condenada por crines de temunha £ podemos retor - "lesa-pátria, conspiração nar a esse estado de coi - contra, o Estado e subver - sas. Afinal, o DOPS, SNI , são", s.en ter cometido ne- DOI-CODI, CIEX, CISA, CENI nhu» ato de violência. Pre MAR estão ai. Os Serviços saf' torturada, submetida a ' de Segurança e Informação trabalhos forçados, libertada em Ik de abril de ' 1980. riária Schllling era s. continuam agindo nas univer sidades. Mais ainda. José Salles [{■ ' continua preso em Fortale- uma adolescente quando foi za (sua libertação está prosa e condenada» Agora, prometida para maio. Será Urre, é mulher. Após ter (( passado sete anos em celas que ele sai mesmo?). Os * ' ' e solitárias, tempo sufi* cassados pelo AI-5 e anis- ' itiados já retornaram aos * ciente para nós namorarmos, cargos dos quais foram a - estudarmos, trabalharmos, cursar a ECA e nos ompro- t*rmoB. Tempo suficiente ' para muita coisa, E sla e passou presa... É difícil sentirmos essa injustiça: prisão por ' crime não cometido por sete anes... Afinal já conhecemos ' II -afastados? E os crimes come I ;tidos durante os anos de * l/i arbítrio continuam impunes' Wx (por acaso os atos de arbí trio terminaram? ). A luta pela anistia não terminou. Plávia Schilling está de volta, mas a dita dura e o arbítrio continu am. Ne Uruguai e no Brasil» » ALMEIDA. jk i mou a "Suíça da América La Ao retornar ao Brasil , Ik dia de abril, Flávia tina", no mais opressivo ' Estado policial, onde para Schilling encerrou apenas se realizar uma simples um capítulo da trágica his reunião de condomínio é ne cessário uma licença especial na polícia. Esta mes- tória de 3.320 presos poljl ticos nos cárceres do Uruguai. Esses presos vem sendo ma polícia que possui fi chás de todos os mimeógra- libertados nos últimos do- fos do país, tentando, des is anos pelo gorerno uru guaio, abandonando um pa- ■« forma, impedir a impres s*o de documentos e mani - is, cujo regime embora não festos que critiquem a ar- •e possa dizer o mais san- bitrariedade do regime. grento da América Latina , As leis atingem o cúmu- apresenta u« saldo não mui lo do ridículo, ao proibir tadas por um Opala com guar to invejável de 20,000 cri que os estudantes universi da-costas de revólver ancas sem pai e sem mãe; tarios façam apontamentos em salas de aula. janelas. Este exemplo, demonstra a nível prático,co Bem ao estilo do nosso ■o a transformação do Uru- ' orfaos da tortura e do desaparecimento que conviva com a população uruguaia. UM número aproximado d« l^.OOO cassados, transfor- antigo ministro da Justiça, Armando Falcão, as autorioades uruguaias são escol- nas guai em uma das ditaduras ■ais selvagens do mundo,te ria acontecido sob inspira ção do governo brasileiro. Mas, enquanto o governo deu lições de como intimidar a população, o povo ' brasileiro se movimentou e conseguiu libertar Flávia Shilling. E este exemplo • indica que botando a boca no mundo, se conseguirá a libertação de outros pre sos políticos, como Mercedes Espínola, talvez a mais torturada da repressão uruguaio. ALMEIDA ...de zadrozynski ! Após 5 meses de prisão, tdrruna Zadrozynski, operá- sua ação militante,de•defe sa incondicional das liber rio metalúrgico e editor / dades democráticas, de seu basta lembrar os ataques / do jornal independente Ro- combate pela construção de. que sofreu o sindicato li- botnik, sindicatos livres, foi julgado em Gru trabalhadores oprimidos de todo o mundo. Para tanto - indepen vre dos operários da Cons- dziadz (Polônia) e condena dentes do Estado e do con- trução Civil no RGS; a re- do a 3 anos de prisão. Num trole da burocracia diri - pressão que se abate em ca processo totalmente fabri- gente da Polônia, ele con- da assembléia dos metalúr- cado, sem que seus acusado quistou a simpatia e o apo gicos em greve ou dos por- res tivessem dito quo cri- tuários e mesmo a interven me ele cometeu e sem que a io da população trabalhado ra do Grudziads. Este é o brissem qualquer tipo d.e / teor do apelo lançado pelo processo legal. Comitê Internacional 0 caso inscreve-se den- tro de um quadro maior do/ repressão na Polônia, onde con- çao no sindicato metalúrgi^ CO que coloca mais claro / do que nunca a questão de/ tra a repressão, através / sindicatos livres no de seu representante no Brasil. sil. O que se coloca, no / caso de Zadrozynski, Braé a / a po-licia desde o inicio / Prendendo Zadrozynski,os de março multiplica a pres_ dirigentes poloneses visam luta dos trabalhadores con tra seus opressores em to- sao sobre militantes e res atacar o movimento no qual do o mundo na defesa de ponsavcis da oposição. De- ele se liga e representa . plenas liberdades democrá- zenas de pessoas foram pre_ Movimento que se expressou ticas, de expressão e orga sas sendo que só algumas / através das grandes greves nização. libertadas ; dentre os presos se encontram, sobretu- e manifestações operárias/ de 70 e 76, que hoje faz / mos à nossa entidade(CALC) do responsáveis do sindica com que se multipliquem, na e a todos alunos da ECA to independente dos estu - Polônia,os comitês pela / que defendem as liberdades dantes . construção de sindicatos - democráticas a tomar posi- A denúncia de delito comum que pesa sobre Zadro zynski, em realidade visa/ 1ivres. No entanto, e necessário luta que diga respeito so- jetivo. Zadrozynski se en- mente aos operários polono contra preso por sua ativi^ ses, ela está indissolúvel mente ligada à luta dos / dade política. Através de/ Por essa razão nós apela / ção pela libertação de Edmund Zadrozynski. lembrar que esta não é uma encobrir seu verdadeiro ob / Liberdade e Luta AiMEIDA mdiw 15 §ew. platéia: Microfones, fios, luzes, -- Por que não falar, nes - canos, cortinas e 17 pesso tes elementos importantes/ belos quase que totalmente brancos e um pano de cro - as sentadas nas primeiras/ da cultura indígena? Por / che nos ombros, recolheu a cadeiras muito confortáve- que a Europa que domina ? atenção do grupo, do peque is do auditório da Biblio- -- ele passara bastante / no grupo presente. Ela era teca Mário de Andrade na / tempo vivendo com os "pri- indígena e sua língua ori- Consolação. Discutiam o in mitivos" indígenas brasile^ ginal era o tupi-guarani , dio, os seus problemas no iros e não pesquisou pouco disse que todos os idiomas campo, a desenfreada acul- para logo correr as capita são falados, turação, o papel do gover- is e conseguir uma cadeira ano, francês... sem vergo- no para sua sobrevivência inglês, itali de professor de Antropolo- nha e sem repressão, mas , gia em alguma faculdade, / quando ela fala a língua /| selvagem" pela nossa socÍ£ como disse a professora dade, entre outros assuntes Yolanda, da ECA, sentada que lhe foi ensinada na inj fancia, há gente que diz /[ ao seu lado na mesa. para calar porque pode o -I e como é tratado o "bom / 17 pessoas. Será que o / / ' assunto está esgotado? Fo- fender as pessoas que não ra de moda? Perdeu a sensa Continuava o professor-- çao? -- eu acabava de me / Na própria cidade de Mana- falo bem português , eu nasl sentar entre a claridade / us, também Belém e outras, da mesa e daquelas poucas os índios são vistos pelos ci numa língua indígena noi Brasil e agora quando falq pessoas e o lusco-fusco des caboclos como seres inferi a minha língua falam para ' fileiras vazias atrás de / ores. A sociedade como um eu calarl". mim. Procurei prestar aten todo e tremendamente pre - -- Fale um pouco, vai.\/ ção no que diziam. conceituosa quanto ao índi Fale um pouco de sua lín -| o ... gua para nos. «amos 'or Á favor, fale. SÓ um pouco 1 -- 0 índio nao é menos / inteligente do que o bran- Uma senhora, até então / entendem. -"Veja, eu não / 1 i co. Ele entende o mundo de calada, aparentando uns / uma outra senhora pedia- A uma outra maneira. Por e - sessenta anos, com seus ca lhe ao menos uma frase. 1 ._ z e c a! xemplo, uma geladeira dada ao índio seria entendida e inserida na natureza, ele tentaria explicá-la através das estrelas, da terra.... FALA. OM tôOQüJWo 6M &OA LÍNGUA P Nele há toda uma cultura / arraigada. 0 índio, quando joga sua flecha em direção a Lua, ve, em suas idéias, que ha milhões de anos morava na Lua... 0 prof. Flávio, com suas feições indígenas e sua / gravata rubro-negra ressal^ tadas pelo terno branco im pecavel, respondia a uma / pergunta valorizando a cul^ tura indígena, ou melhor A cultura induamericana. I 14 ALMEIDA go Brasileiro sem Véu de Alegoria") é que naquela nós partimos de um texto ja "SIMULADO ', e o nome da peça. Criação coleti- e- xistente, enquanto agora to do o trabalho partiu de uma va. Uma coleção criativa de quadros cujo básico e o vestibular. Quinho e Fernando. Jackie. Direção, Em cena, Adereços Leslie. tema Laurent, Dudut e transas de cena, Aqui, num rápido bate idéia, que era fazer algo relacionado com o vestibu- lar. ALMEIDA - Quanto tempo du- papo, algumas pessoas do grupo falam sobre es- rou esse processo, da cri- cola, público e fazer. ação até a apresentação? falar sobre o fazendo. ALMEIDA - Quem são e como Fazer sobre o pensar. E Uma lição de coerência. de cena após as apresenta- se formou o grupo de vocês? ções aqui na ECA. Uma par- Aliás, o grupo não tem no- te desse material foi me? contrado depois no lixo... Laurent - 0 grupo é formado pelo Fernando, Edilson, Quinho, Dudu, Jacqueline e eu. No "SIMULADO" tivemos a participação da Leslie , en- ALMEIDA - Como foi a recepHouve necessidade de moprimeira apresentação? que dirigiu e elaborou conosco o texto, num traba- lho conjunto. Originalmente, o Quinho - A receptividade foi boa, porque houve uma iden- grupo tificação do público com as se formou em 78, com os in situações apresentadas. Afi^ nal, todos aqui já passaram tegrantes do primeiro ano do curso de teatro (...). Nome? A gente já discutiu bastante sobre isso, mas não chegamos a um acordo. pelo clima do vestibular... Houve pequenas modificações que foram acontecendo pelos "toques" do público, no sentido de esclarecer ai ALMEIDA - Quais as dificul dades encontradas para a montagem da peça fora da durante ds ensaios, pareciam claros. ALMEIDA - Edilson, você que elaborou com o grupo os qua Laurent.- A ECA tem reservada uma verba para montagem, que faz parte do curso. Não há nenhuma ajuda dezembro, mais ou menos, e laboramos vários quadros e definimos a linha a seguir. Ai houve um intervalo duns dois meses e meio, a Leslie viajou pro Peru, e só reto Ensaiamos 3 semanas diar.ia mente e apresentamos. Agora estamos partindo para fora, ja apresentamos para a cenlsura e amanhã (30/0^) estrearemos na Fundação dets Artes, em São Caetano. ALMEIDA - Uma das coisas que transparece no traba- lho de vocês é a coesão do grupo, a busca de uma linguagem própria. Seguinte: ■teatro se aprende na escola? guns pontos que para nós , ECA? A escola ajudou em ai guma coisa? a mamos no começo das aulas. tividade da peça na ECA? dificações após a Quinho - Bom, de agosto dros da peça, não atuou des ta vez. Qual a sua opinião sobre o resultado final a- Laurent - Humm... não. Eu acho que o cara pode estudar, praticar e ser muito bom sem passar pela escola. Ela é importante por ser J um espaço cultural onde as pessoas que transam teatro entram em contato umas com presentado? as outras. A experiência extra no caso de se levar a peça para fora. Isso só Edilson - Eu sinto o pesso- depende de nos mesmos (...) al mais amadurecido, de um cara como o Janô, que domi- foi quem deu a maior força foram principalmente tempo nando mais o método de trabalho que é a criação cole- para o nosso grupo, é mais comum para ensaios e o de- tiva. A diferença básica da saparecimento do material última montagem (NR: "Apólo matérias babacas que temos que "aprender". ^ Nossos maiores problemas importante que um monte de ALMEIDA 15 que já lhe valeram o titulo de "Maior Teatrólogo do Brasil" e outros afins. 0 homem é u.ia das unanimidaf^r-^ Está na praça uma ■^=^Lj^4— do NelSon Rodri "ues: "Os Sete GatiTihos", que depois do "Da ma da Lotação", também pre tende ser mais um estouro' de bilheteria. Se olharmos comercialmente para o fume, parece que realmente ' vai estourar. Entretanto, não interes- des nacionais, ainda mais' agora que seus textos es tao sendo aproveitados pelo cinema, saindo do circu Io fechado dos freqüentado íes de teatro. A grosso modo, pode-se ' dizer que "Os Sete Gati- / nhos" é uma obra representativa do trabalho de Nelson Rodrigues: tendo por / cenário o subúrbio carioca o filme gira em torno da ' sa fazer aqui prognósticos de faturamento ou sequer a "crítica" do filme, como ' normalmente é feita. 0 que realmente desperta curiosi dade é a figura do Nelson' Rodrigues, que está por / destruição íe uma desarmoniosa familiá, que aos pou cos se afunda na lama de / seus próprios vícios. 0 / destaque vai para a agressividade : no MIS provocou polemicas e quase brigas , trás, por baixo e, possi velmente, sentado sobre a estória com aquele seu ar' de quitandeiro. por conta das almas mais / conservadoras. Uma sangrenta parábola moral "0 Sófocles de Madureira" 0 filme é inquietante; no o limite que separa a critica reacionária da critica revolucionária? Pois / sem dúvida que os Sete Gatinhes é um filme critico; ferino até, quando disseca o comportamento do "pai de famxlia" ( instituição nacional); terrível quando ' vasculha a intimidade ansi osa da "mãe de família"( I dem, ibidem) e CRUEL, quan do retrata a prole herdeira da angústia e da dissolução reinantes no LAR. i .Aqui se retoma a pergun-. ta: o que separa a critica reacionária da critica revolucionária ? Vamos ensaiar uma respos ta: o filme trabalha com e lementos que possibilitam' uma crítica revolucionária da sociedade, MAS estes elementos (sociais) se dilu em em comportamentos doen-. tio, comportamentos amorais que -na tônica do autor- ' seriam os responsáveis pe- Quem tiver a curiosidade mxnimo. Sabendo-se dos an- la angustia e pela desagre de dar uma espiada na pro- tecedentes do Nelson Rodri gaçao da família. Em suma: dução teatral de Nelson Ro gues (mais à direita que ' o erro, para Nelson Rodri- drigues, vai perceber que' Seleções, segundo um criti co da Folha), o primeiro ' gues, não está na socieda- impulso é rotular: reacionário ! Mas pera aí: qual1 nao respeitam suas regras morais. seus títulos se perdem na' sombra dos anos 'iOe, desde Ia, vem produzindo coisas' de, mas nas pessoas que r" CW? E^MAL H^^Ã. fcãrãtlnho dos calouros _de~ne dicinp USP 17 de » ^^ "'^O^OCn-i. circulo militar de Sãc Pau. IO APARZÇAMl / ■AUíEIDá t « o R « 3 •J •H ■o o c A sensação que se tem na « o* a « « « X 0' •H > « -rt O « â <4I H u « Bi • a « a 9 ■ H 9 -P d bl <* a « X) 3 4 -H s , cr 9 "O 4 >4 U 9 d Q c « o > e » a -o *J a '4 « 0 H3 H 0 U tt u O 9 U b ■ 9 9 C ■o • 0 TJ « 9 • « 4 -O « 0 H I a 4 I > a família está sendo des - a XI 4 « •H 9 a > a « •tf H 0. fi -H 8 «> ♦> -H 0 -H •« 4 <M a j E c « o O 9 *> 9 «> w « 9 X E o « o o a o •o d a H ii > 9 O -H h 4! 0 0. 4 jQ 4 9 a n ti •o •H <f U 4 - R O O «4 •M K i « s 4 B O 13 4 §»« 9 O* 0 14 «« a -H <t «a •HO •• 2 l a. ts 0 •4 d ti h 4| <« > ■O a « I Oi <« H > 0 H bO > « 9 • 3 O* •H O •o • o O ■o -H O IQ SS & « > -H 0 C a S o •« Q. o > saída do filme é a de que' I «40 0 9 ■u *4 9 U o S 9 s « a I-I 9 9 9 o í> « u 4 I u 9 « tr ■* « u h o « •a • *» O «| O o, •H •O 9 « H a < • « 9 U «3 0 a a o •o «i « o c •a N a o o ^o -o Vf- truida e que é preciso evi tar isso. A trama da estó% ria sugere este sentimento f • 0 - como numa tragédia grega e 4 Ví_ "i 'o. • (moralizante), os "culpa *<>, dos" pagam com a vida pelo seu crime. Reforço da unidade familiar? Parece ser1 ■«>. esta a resposta. Quando se <v centra a análise no pesso.al, nos desvios de comportamento, tem-se uma falsa' idéia do conjunto, 0 social escapa ileso de uma tra ma onde o que pesa são as' individualidades exacerbadas . Como já foi dito, o filme fornece matéria crítica V>* bruta, que é encaminhada ' para o lado mais conserva- *-, ■'"•. .^ dor possível. 0 que leva ' de imediato para outra per V gunta : qual o modo revolu cionário de se abordar o ' problema ? Como trabalhar v. o indivíduo sem perder o ' coletivo de vista ? Em ter mos de cinema : qual a di- (5 o•H « ferença fundamental entre' "Os Sete Gatinhos" e " Tudo bem" ? que estas pergun tas sáo bastante importantes. ■ Convocam-se cineastas 1 Ivan (32sem/not) ' o u 9 « O •o c « t> 9 O* o 0 14 O4 H •W u 4 !» 4 •O C ■H 4 I •H a I «> 4 4 ai h O O 0 • 4 TJ K o 4 •O **. 1 o- 0 O. Gostaria que se instalas se a discussão, uma vez ^. ^ o X ■H 4 A a -H 4 I •H « c o o o « ■0 O "O a 2 a o z "o 14 4 -H •« "O -H ,l, 4) - U 9 0 4 o E O a 1 « H 4 o •O O •3 V H « V ■n ■o o o e a -o O O •d E O V 4 c O •8 '2B 8 • 4 a ■ a. 4 4 h 4 a 8 H 4) O •4 O•H 9 O Mi 0' 9 O O -o 0 »« B 9> O 9 9 O* •o n o «9 O B O « 14 4 •o • •H O Li 4 o •o 4 *> 9 0. « •o «1-4 9 --J B 4 4> 9 4 o 14 s a o •o 4 "0 U 9 a > 8 •ri 4 a ■ 4 S 9 9 a 4 H « • 4 u -3 •o a o «• 4 -o 4 OU o Vi < 4-4 to 4 O9 i> U A -H 0 « h 4 Si « O "O •H 9 fi a f, H 5 § O •0 -H > • o O (4 •H H H 4 "0 U 9 -H 9 4 ■o 9 *; a i 0 ■ O o- 4 h 0 í S a 9 a o a o 1 « 4 -0 M V « A o 0 -o 14 ü- 9 o ►, v u 9 O" 4 « 4 0 X) 9 Fe. Festa. Festival . Jaiz. Mais qu« jazz . Músi- os do Anhembi. Arrxgo Bar- dos motivos dessa evolução. nabé. A ve dadeira abertu- ca. O arremedo do Festival ra musical da abertura do Como o próprio Arrigo aler tou, a banda é das mais,se de Jazz de Montreaux inau- Festival. Com sua irreve ■ nãa a mais heterogênea gurou-se nesta, poluída ci- rencia e consciência críti_ aparecida por estes palcos dade aa poíuida margem ca sem meda do ridícula tupiniquins. De músicos de do poluído rio Tietê. ' já lembra-nos descaradamente baile a membros de sinfôni mês, qua Fraak Zappa. Parem, brasi- ca, passando por pesquisa- tro dias. No lugar da orga leiro. Cam toda a pulsação dores de folclore, roquei- nização européia, o conhe- que esse triste (l?) rótu- ras a jazzistas. 0 veneno cido esquema tupiniquim. Ao invés de UM « la exige. Para quem pres- correu solto com gritos, Max Feffer, o verdadeiro ' tou ruídos, e atonalismas. Ar- idealizador do projeto São Universitária a assistiu ' rigo parece bem mais solto Paulo - Montreaux, esperava tornar anual o festival. sua apresentação na auditó ria G do Palácio das Çan- no palco. Mostra um trabalha digno de chegar ao ' Devido aos adiawentos e vençães é fácil notar a a- grande público. Quem escu- velução. Criatividade ta Egberto Gismonti, não ' • cancelamentos que surgiram, atenção na Festival sem tal esperança já se esvaiu tempo de respirar. "Clara para a segunda edição.Mais de UM ano já se passou des Crocodilo" lembrou-me "Zi£ de o primeiro. No dia 24 ' de abril nasce o II Festi- gy Stardust". A paesia-pro sa-repartagem-reflexão de » se assusta com Arrigo . E Egbarto tem público. Não ' comparo estilos, porém cri atividade e simplicidade, val Internacional de Jazz "Diversões Eletrônicas"pas sou a ser parte integrante de São Paulo. Musicalmente da música de Arrigo. Exis- todas as atrações são irre te, no palco pelo menos, preensíveis. Nenhuma com ' uma maior integração núsi- go de qualidade artística apelo de público como Chie ca-poesia. Isso não quer • saindo da Universidade I? ' Corea ou John McLaughlin ' ' üma simplicidade que espan ta ao sabê-lo aluno da USP. Pior! Da ECA. Chejro a duvi dar se isto é verdade. Al- dizer que sua música tenha Será que é um exemplo úni-' (atraçães do primeiro fes- ficado mais fácil. Mais • co? Não sei. Sei que é ra- tival). Porém na abertura simples, talvez... A quali do II Festival a atração-» dade é indiscutível. A"Ban ro» Ah! Sinto-me confuso ' com a raridade. mor esteve nos subterrâne- da Sabor de Veneno" é uai ALMETDA Q Como ia dizendo,o tal querida cueca azul nos jo migo mesmo.Bra magnífico, elhos a contemplar com to feito aqueles de começo da a minha alma o encanta de mês que a mulherada ca dor murmurejo da urina, rega com as duas mãos, Aaaaaaah. díssirao^"(Dominguinhos referindo-se ao show do Boca Livre s) Por 21.150 (sábado G£ 250)você pode assistir até o dia 18 no Taib esse grupo independen te, de sucesso mereci do, per fazerem MPB da melhor qualidade, do maior bom-goste e cujo forte são as can çoes , todas lindas e o cuidado nos arranjos vocais.No repertório, alem de nmsicas do já sei:vou telefonar pro Almoidinha,explicar- bre.Natural nos dias de lhe que sua colega esque- hoje. ceu comigo um pacote do 0 carro de luxo,a moça "Õtimo.Muito bom.Lin do com minha mais velha e pacote acabou ficando co- cheio até a boca,..pena que era tio leve e tio po &OCA\éiv%? ir/ifomc Pog-Pag no qual havia ua de meia,o sinal vermelho pacote de lenços de papel o eu doido pra dar tuna ml e que,num dos lenços,vi- jadinha.com o pé abri a nha escrito o seu endere- porta do prédio e lá es- ço. tava o zelador com aquele Meio complicado,pelo sorriso de zelador a me fio,falar essa história declamar bom dia. de pacotes,pensei.pensei No apartamento,8 bara- e balancei o que eu esta- tinha cor de mel contorna va segurando.Balancei com va graciosa uma lista te- tanto mimo e poesia que lefônica nova sobre a me- depois deu-me desgosto a- sa da sala.ufi. Acomodei o perta-lo na roupa. pacote no sofá e fui exe- ja na sala, com pressa, cutar minhas necessidades esqueci-me da tevê,fui di excrementíciaa,isto é,fui reto.à liata.Quatro dedos mijar.Então(vocês não sa- de grossura cheirando a bem o valoroso papel da papel.os olhos embrenha- privada no processo do vam-se nas folhas amare- pensamento contemporâneo) las, ofuscavam-se no ouro foi aí que dex por mim: das páginas,flutuavam na lista telefônica Novai gema dos números e recor- grupo, coisas de MÍ1 ton e Edu Lobo, entre outros. TTma dica: se qui da descarga,a mão esquer- «er comprar o disce, quanto o polegar e o indi- pegajosa,nojenta andou q^e e ótimo, faca-o no shoví, onde ó vendido cador da direita segura- por aqui.piquei a roçar vam o que vulgarmente naquela inútil higiene chamamos de pica.Assim ate encontrar o número estava eu absorto do mun- ' perdido por entre recla- a W t -5 0 . No pr-ó^iimo - a «nt revi.9 r^ . Paulo Ricardo 12 sem/mat1 0 olhar tocava o pino da,© espelho da pia en- davam a urina do vaso que deixei no fundo.Mas. Bpa. A barata cascuda, I A.LMEIDA me?. Disquei.ocupado. Disquei novamente.cha mava sem ninguém atender. Disquei pela terceira vez.Agora ocupado.Então, automaticamente,chutei com a ponta da língua um merda para aa bandas da Telesp. Quarta.Quinta vez. pôfhumjtchi...cá-rambaj Sexta tentativa. Nada. A tevê ligada sem voz,o pa cote caiu do sofá.oitava discada,A orelha quente a mao na cueca e a sirene da polícia pelas janelas se juntando aos dentes do sílvio santos para me enlouquecer, Não. sim. sim.» Alguém fa lava comigo.o Almeidinha? Alo,alô,aloíAlo?í -—Sabe, já passei por 19 suavam.o pinto nada.Duzen tos pau^o, sapato. A cama chiava de cansélra.A puta era loira e o pinto não crescia e eu suava e a pa rede 3uava~í:e o meu pai suava, meu avô suava, o pinto mole.A mulher cansada,a mulher um monstro com os peito no meu olho.A mulher parecia inchar.Meu pai mole,as parede mole e o meu pinto mole.Tudo se desmanchando.o quarto sem ar.Eu me lembro de um guarda-roupa não sei porquê,um guarda-roupa, A mulher de perna aberta e eu queria que ela fechasse as perna,ou queria beijar ela na boca,eu queria falar de como era a vida,eu queria que ela falasse também... isso.Nos é amigo mas eu Era linha cruzada,só faltava essa.Kas não des- nunca falei.o causo é o seguinte;faz ano,eu fui liguei, talvez fosse o Almeidinha. nas boca. A mulher e eu na cama,Bla er .; loira de —-No fim,paguei calado e desci pelo canto as igual eu visse agora,calada e olhos,agora eu vejo, ao tinham ódio.Do quar to nem guardei a cor do escadarias sem fazer baru lençol.Ela chegou,se atirou na cama.g eu com medo que ela me roubasse.com medo do pegar doença,com medo de algum canivete, alguma faca inruatida,Dei teí.Toma lá,dá cá e mexemexe que remexe.o pinto mole,Eu suava,rapaz,suava, A mulher suava. As paredes lho,3em olhar pra cima, sem mexer os braço,asm me xer os lábio. —E...mas isso quebra a gente,zaco,quebra sim. Eu vejo os viado da praça e fico muito apurrinhado, Zaco,muito.será que eu nao sou um pouco como eles,será que não? NP —Ne não.Quim.yira es sa boca pra lá, seu,Mulher e a coisa mais boa,mais boa do muuundo. —Então,zaco, eu. Desliguei. Dez da noite,O óculos do Plávio Cavalcanti me dava sono.cobri o cadáver da barata com a lista telefônica nova.Recoloquei o pacote no sofá e retirei o fone do gancho. -—Boa noite,zaco.Boa noite,Quim.Boa noite,Almei dinha, B pra você leitor,um bom dia.um dia de pacotes suaves,baratas graciosas e camas macias.sem linhas cruzadas. 20 M2ÍE1Ü& ",D 55,7%- i^ol ^;20f*% p.or., M2J.7J6 2.097.995. 16.548 9^83 todas as épocas do mundo: gente alienada. Sempre * I'777.510 rado. Errado porque essas J.303.Í99 pessoas perderam também existiu, não é inédito. Er a 80.418 12.213 finalidade e e prazer da ' J38L22L vida, não se transam, es tao perdidonas, e nunca » houve um contingente tão grande de gente que não sa be o que quer da vida. Ge^ te congelada na história ' em ura momento em que o mun do está desabando sobre • as nossas cabeças. Ê trági eo. Estou avaliando isso da minha perspectiva, da mi- nha Janela, e deve haver * muitos erros nessa visão ' a^* Uma porrada de erros , por falta de embasamento ' ^o^P teórico, de experiência, de escambau a quatro. Eu MC sinto viva e par ticipando i« mundo,integrada nele na medida to- uma garotai me disse:tenho acho que e algo de novo ódio de política.E aí ou ' Mas ' tal daa coisas.Não sou pensei:puxa",ainda bem que eu vou sair daqui.Agora que estou acrescentando, ' quem sabe. Acho muito fútil e muito simplista f1 . simplesmente um pedaço do percebo que as pessoas da car falando da "alienação universo,eu sou • univer- minha geração foram tão da Juventude brasileira". so na medida das outras massacradas que muitas de- Esquecendo até que não pessoas.Posso sentir isso las só tiveram mesmo essa só a Juventude que está de tantas maneiras:conver sando com um amigo,discutindo Marx num grupo de escolha,partiram pra es- alienada; o fenômeno que ' quizofrenia, e de repente a gente tem isso,uma calami- esta acontecendo é muito * mais amplo e muito «pais as Sociologia,fazendo minhas coisas e inteirando elas com os outros pedacinhos do Universo.Agera entendo o que éHtrabalho alienado" é o que eu fazia no colegial, aprendendo e estudan do inutilmente,bestamente coisas de que eu nunca ir^ a me servirtum trabalho dade,uma endemia,como es- sustador. quis tos somo se ou paralisia perderam o sentido do uni- infantil.Temos uma geração versal. Milhares, milhões de pessoas que não sabem • brasileira inteirinha doen São pessoas que te,uma geração que perdeu esse sõntidiT^do" universal. Vá lá que não se interes- gritante, porque elas ago- sassem por política,acho ra ja não têm mais onde se que a vida não se resolve segurar - não têm mais re- agitando faixa em passeata,não só assim. Q ligião, não têm maiç valo- inútil,cretino,sem finali dade,no meie de um bando diacho é que não se inte- de pessoas alheias a mim, ressam por nada.Na melhor alheias a si mesmo,alheias das hipóteses,em fazer fa entre si,alheias ao mundo. culdade e casar.Pode-se dizer:ahlisso exintiu em Na última semana de aula, é exatamente porque estão vi vas. E nunca isao foi tão res certos estabelecidos,' e não acharam nada pra botar no lugar. Dóris - ICsem.mat. '