TIF 2006/1 Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Farmácia Tecnologia Industrial Farmacêutica Camila Braga TIF 2006/1 Estabilidade INTRODUÇÃO características originais farmacêutica X química formulação prazo de validade registro/comercialização ☛ É a capacidade de um produto de manter suas características originais conforme as suas especificações de pureza, qualidade e potência. O estudo da estabilidade se realiza em uma fase prévia da comercialização de um produto novo, ou quando se efetuaram mudanças no processo de elaboração. Portaria nº 500/MS/SNVS, de 9 de outubro de 1997 ESTABILIDADE FARMACÊUTICA ESTABILIDADE QUÍMICA estimativa do prazo de validade subsídios para o aperfeiçoamento de formulações orientação do desenvolvimento da formulação e do material de acondicionamento adequado auxílio no monitoramento da estabilidade organoléptica, físico-química e microbiológica, produzindo informações sobre a confiabilidade e segurança dos produtos registro e comercialização dos produtos ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 2 TIF 2006/1 Regulamentação HISTÓRICO ⇝DÉCADA DE 50:descobertas e lançamento de novos medicamentos – uso da cinética química (redução de 10% do teor original) metodologias próprias guidelines RE 398/2004 RE 01/2005 FARMACOVIGILÂNCIA: “ciência relativa à identificação, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ⇝DÉCADA DE 80: regulamentos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos” PAÍS GUIDELINE ANO DE INTRODUÇÃO Japão Standards for Stability Testing of New Drugs 1984 UK Guidance Notes on Applications for Products Licenses 1984 USA Submitting Documentation for the Stability of 1987 Human Drugs and Biologicals EU Stability Testing on Active Ingredients and Finished 1988 Products * Brasil (2002): Guia para a Realização de Estudos de Estabilidade ⇝DÉCADA DE 90: harmonização ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 3 TIF 2006/1 O detentor do registro do medicamento é responsável pela manutenção das características especificadas perante o órgão de vigilância sanitária e perante a sociedade. Ex.: 1g vitamina C 900mg + 100mg ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 4 TIF 2006/1 Fatores que influem na estabilidade fatores extrínsecos FATORES EXTRÍNSECOS tempo: envelhecimento do produto temperatura ↑: aceleração de reações físico-químicas ↓: possível aceleração de alterações físicas fatores intrínsecos (produção, transporte, estocagem) luz e oxigênio: radicais livres – reações de oxi-redução umidade:aspecto físico, contaminação... – uso de revestimento e materiais absorventes embalagem: testes de compatibilidade microrganismos: água livre – uso de sistemas conservantes FATORES INTRÍNSECOS incompatibilidade física: precipitação, separação de fases, cristalização... incompatibilidade química: pH, reações químicas, interações fármaco–excipiente / fármaco-fármaco / fármaco-embalagem ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 5 TIF 2006/1 pH INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA - pH Ex.1: minimização da oxidação da adrenalina (inj.) HO pH NHMe HO adrenalina OH OH OH O O O ác. tartárico pH 2,8 – 3,6 O NHMe O NHMe Ex.2: Em geral, formulações de antiretrovirais são tamponadas com carbonato de sódio, de cálcio ou óxido de magnésio para que seja evitada sua degradação em pH ácido (estômago) ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 6 TIF 2006/1 ☛ Metodologia Analítica - ANVISA FUNÇÕES ORGÂNICAS SENSÍVEIS À DEGRADAÇÃO -O método analítico empregado deve ser indicador de estabilidade, demonstrando especificidade e sensibilidade para os produtos de degradação eventualmente formados, não sendo, necessariamente o mesmo empregado no teste de determinação de teor; -O método deve ser validado em presença dos sub-produtos e/ou produtos de degradação; -Na ausência de padrões, deve-se submeter as amostras a condições de estresse (luz, calor, umidade, hidrólise e oxidação). Ex.: métodos cromatográficos, espectrofotométricos Separação Identificação Quantificação ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 7 TIF 2006/1 Reações que causam degradação IMCOMPATIBILIDADE QUÍMICA - REAÇÕES 1) Hidrólise H O CO2H hidrólise O a) H CO2H OH hidrólise O + O oxidação OH ác. salicílico ác. acet il salicílico ác. acét ico H O b) Cl OH NH Cl H OH O 2N Cl NH hidrólise + O OH H O2N OH HO Cl O cloranfenicol 2) Oxidação * AUTO-OXIDAÇÃO ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 8 TIF 2006/1 Outras reações IMCOMPATIBILIDADE QUÍMICA - REAÇÕES 3) Isomerização geométrica e óptica (racemização E epimerização) 4) Reações Fotoquímicas isomerização FÁRMACO(S) EXCIPIENTES polimerização ciclização Fotoestabilidade o ICH aponta o teste de luminosidade como uma parte integrante do teste de estresse. - Teste Teste Teste Teste na no no na substância ativa produto fora da embalagem intermediária produto na embalagem intermediária embalagem comercial ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 9 TIF 2006/1 Fotoestabilidade IMCOMPATIBILIDADE QUÍMICA - REAÇÕES fotoestabilidade Fontes de Luz: Opção 1 – qualquer fonte de luz projetada para produzir saídas similares aos padrões de emissão D65 / ID65 (ISO10977 1993) Ex.: Lâmpadas fluorescentes combinando lâmpadas de Xenônio ou haletos metálicos UV-visível e Opção 2 – exposição da amostra às lâmpadas de UVpróximo e fluorescente branca * Actinômetro químico de quinina: Este sistema descreve um procedimento para monitorar a exposição de uma amostra a uma lâmpada de UV-próximo. ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 10 TIF 2006/1 Interações (1) INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA interação fármaco-excipiente Interação fármacoexcipiente ⇝Os mecanismos de decomposição no estado sólido não são bem conhecidos como aqueles em solução. ⇝Os excipientes podem afetar a estabilidade: - agindo como catalisador de superfície - alterando o pH da fase líquida - reagindo diretamente com o fármaco - modificando sua cristalinidade - formando complexos de solubilidade em água diferente da original Ex.: captopril + estearato de magnésio dissulfeto de captopril interação fármaco-fármaco . Interação fármacofármaco ⇝Não se trata de um problema comumente observado. A maioria das ocorrências envolvem transacilação de um fármaco com outro contendo grupamentos hidroxila ou amina - pode ainda afetar outros parâmetros como a dissolução, por exemplo (amilorida e furosemida). Ex.: vitamina C + vitamina B12 redução da B12 ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 11 TIF 2006/1 Interações (2) INCOMPATIBILIDADE QUÍMICA interação fármaco-embalagem Interação fármacoembalagem PE: amolece com óleos, permeabilidade a gases e vapores PVC: fica mais rígido e duro com a extração do seu plastificante com solventes hidrocarbonados Estágios que devem ser monitorados: - Estudos de pré-formulação - Seleção de excipientes - Desenvolvimento do processo - Avaliação de embalagem - Método analítico - seletivo e sensível - Recomendações apropriadas de condições de estocagem ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 12 TIF 2006/1 Previsão de decomposição ROTEIRO ETAPA 1 Estudo crítico da estrutura do fármaco análise de grupo funcional ÁLCOOL AMIDA ÉSTER AMINA GRUPAMENTO FUNCIONAL LACTONA OLEFINA ARIL HALO DERIVADO ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 13 TIF 2006/1 Previsão de decomposição ROTEIRO ETAPA 2 Informações sobre propriedades físicoquímicas pKa, KpS, máx propriedades físico-químicas estresse ETAPA 3 - Estudos de estresse (decomposição forçada) calor (10oC > est. acelerado) umidade (≥ 75%) hidrólise (pH ácido / pH alcalino) oxidação fotólise X 4 branco amostra condições condições condições condições ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS normais de estresse normais de estresse 14 TIF 2006/1 Previsão de decomposição ROTEIRO padrões ETAPA 4 Identificação e caracterização Preparação de padrões Ex.: cromatografia I.V. validação ETAPA 5 Validação “Evidência documentada” ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 15 TIF 2006/1 Prazo de validade a partir de equações cinéticas (1) CINÉTICA QUÍMICA equação de Arrhenius Cinética química ordem da reação de decomposição, em função da temperatura: cálculo do tempo necessário para que ocorra uma redução de 10% do teor original (= t90 = prazo de validade) Equação de Arrhenius (1889) relação entre constante de velocidade k e a temperatura T onde: = fator de freqüência d[ FA ]d log[ F] x 2,303 ReRe açõe s de mezira e roorde : Km= : K = açõe s deorde prim dt Ea dt = energia de ativação FR = constante de gases F ideais F KK log (40(40 )) log log F F F K(K60) (60) T = temperatura absoluta K(90) a K(90) * Limitação: este tipo de determinação somente pode ser feito para substâncias puras e tempo tempo tempo tempo tempo dissolvidas tempo em água. ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 16 TIF 2006/1 Prazo de validade a partir de equações cinéticas (2) CINÉTICA QUÍMICA lei de Guldberg-Waage Dada uma reação genérica do tipo: a A + b B ----------> c C + d D segundo a lei de Guldberg-Waage: V = k [A]a [B]b onde: V = velocidade da reação [ ] = concentração em mol/L k = constante da velocidade OBS.: sólidos não participam da expressão constante de proporcionalidade K ☛ Reações de ordem zero ☛ Reações de 1a ordem ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 17 TIF 2006/1 K = -d[F]/dt ≡ [F] – [F]0 = -K.t *[F] = 0,9[F]o 0,9[F]o – [F] = - Kt t90 = 0,1 [F]o / K Exemplo: -solubilidade aspirina (pH = 2,5) = 0,33g/100mL -suspensão de 13g/100mL K = 1,65.10-7g/mL.s - [aspirina] = constante - Vreacional: independe da [ ]inicial - equação de ordem zero t90 = 0,1 x 13 t90 = 7,9.106s = 91 dias 1,65.10-7 ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 18 TIF 2006/1 K.[F] = -d[F]/dt ≡ ln[F] = ln[F]0 – K.t *[F] = 0,9[F]o ln 0,9[F]o = ln[F]o – Kt90 t90 = ( ln[F]o – ln0,9[F]o ) / k t90 = 0,105 / K Exemplo: -pH = 2,5; T = 25oC: K para degradação do AAS na solução de aspirina = 5.10-7s-1 - equação de 1a ordem t90 = 0,105 t90 = 2,1.105s = 2 dias 5.10-7 ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 19 TIF 2006/1 RE 398/2004 TIPOS DE ESTUDO estabilidade acelerada * Ementa não-oficial: Determina publicação do guia para a realização de Estudos de Estabilidade TIPOS DE ESTUDO ⇝ Estudo de estabilidade acelerado Estudo mudanças projetado para acelerar a degradação ou * Quando significativas ocorrem durante oquímica estudo de mudanças físicas de um produto farmacêutico em condições estabilidade acelerada, este será desconsiderado, e forçadas de armazenamento. Os dados assim obtidos, prevalecerão os dados do estudo de longa duração juntamente com aqueles derivados dos estudos de longa duração, podem ser usados para avaliar o impacto de curtas exposições a de condições fora ao daquelas - perda 5% em relação valor deestabelecidas teor inicial no rótulo do produto, que podem ocorrer durante o transporte. - 40 qqoC ±produto de5% U.R. degradação do limite 2oC / 75% ± 6 meses fora especificado (0, 1, 2, 3 e 6 meses) MONOGRAFIA 50ofora C ± 2oC 90% ± 5%especificado U.R. 3 meses - pH do/ limite (0, 1, 2 e 3 meses) - dissolução fora do limite especificado (p/ prazo de validade provisório de 24 meses cápsulas ou comprimidos) 12 - produto não atende às especificações para aparência e props. físicas * O prazo de validade deve ser confirmado mediante a apresentação de um estudo de estabilidade de longa duração ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 20 TIF 2006/1 RE 398/2004 TIPOS DE ESTUDO estabilidade de acompanhamento TIPOS DE ESTUDO ⇝ Estudo de estabilidade de acompanhamento Estudo realizado para verificar que o produto farmacêutico mantém suas características físicas, químicas, biológicas e microbiológicas conforme os resultados obtidos nos estudos de estabilidade de longa duração. -Deverão ser realizados testes, no mínimo, a cada ano durante o prazo de validade do produto. -Somente poderá ser realizado se o produto não sofrer nenhuma alteração após a conclusão do estudo de longa duração. - Caso ocorra qq alteração: novo estudo de longa duração. ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 21 TIF 2006/1 RE 398/2004 TIPOS DE ESTUDO estabilidade de longa duração TIPOS DE ESTUDO ⇝ Estudo de estabilidade de longa duração Estudo projetado para verificação das características físicas, químicas, biológicas e microbiológicas de um produto farmacêutico durante e, opcionalmente, depois do prazo de validade esperado. Os resultados serão usados para estabelecer ou confirmar o prazo de validade e recomendar as condições de armazenamento. 30oC ± 2oC / 65% ± 5% U.R. (0, 3, 6, 9, 12, 18 24 meses, e anualmente após o 2o ano até o prazo de validade declarado no registro) ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 22 TIF 2006/1 RE 398/2004 ZONAS CLIMÁTICAS zona IV ZONAS CLIMÁTICAS Espaço ou zona geograficamente acordo com os critérios de umidade aplicável quando da estudos de estabilidade. delimitada de temperatura e realização de Temperatura Cinética Média: temperatura calculada em que o processo de degradação será equivalente àquele resultante da flutuação da temperatura durante o período de estocagem (USP 28) BRASIL ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 23 TIF 2006/1 RE 398/2004 SELEÇÃO DE LOTES SELEÇÃO DE LOTES Amostragem - Para fins de autorização: 3 lotes - Os lotes amostrados deverão conter no mínimo 10% do lote original - Para ativos de concentração menor que 0,99 mg: lotes piloto iguais aos industrias, salvo para soluções - Os lotes deverão ser fabricados com diferentes lotes do princípio ativo * Devem constar do estudo, todos os detalhes sobre o lote n° do lote: tamanho do lote data de fabricação material de acondicionamento condições de armazenamento n° de amostras testadas por lote n° de amostras testadas por período resultado dos ensaios ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 24 TIF 2006/1 RE 398/2004 ARMAZENAMENTO CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO Depois de avaliada a estabilidade do produto, uma das seguintes recomendações deve ser indicada na embalagem 1ria e 2ria do produto farmacêutico: - conservar conservar conservar conservar conservar a temperatura ambiente (15o a 30oC) abaixo de 25oC entre 2o e 8oC, sob refrigeração congelado (-5o a –20oC) abaixo de –18oC ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 25 TIF 2006/1 RE 398/2004 RELATÓRIO RELATÓRIO DE ESTABILIDADE Deve apresentar detalhes do plano do estudo, bem como resultados e conclusões. Os resultados devem ser apresentados em tabela e em gráfico. ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 26 TIF 2006/1 RE 398/2004 RE 01/2005 X RE 01/2005 TIPOS DE ESTUDO ⇝ Estudo de estabilidade de longa duração RE 398/2004 30oC ± 2oC / 65% ± 5% U.R. RE 01/2005 30oC ± 2oC / 75% ± 5% U.R. DISPOSIÇÕES GERAIS RE 398/2004 RE 01/2005 O estudo de estabilidade deve ser executado com o produto farmacêutico em sua embalagem final. O estudo de estabilidade deve ser executado com o produto farmacêutico em sua embalagem primária. ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 27 TIF 2006/1 RE 398/2004 RE 01/2005 X RE 01/2005 RE 398/2004 RE 01/2005 Quando mudanças significativas ocorrem durante o estudo de estabilidade acelerada, este será desconsiderado, e prevalecerão os dados do estudo de longa duração perda de 5% em relação ao valor de teor inicial PV provisório de 24 meses variação menor ou igual a 5,0% do valor de análise da liberação do lote, mantidas as demais especificações. Variações entre 5,1% e 10,0%: prazo de validade provisório será reduzido à metade, ou seja, será de 12 meses. FREQUÊNCIA DOS LOTES ⇝ Estudo de estabilidade acelerado RE 398/2004 RE 01/2005 40oC ± 2oC / 75% ± 5% U.R. (0, 1, 2, 3 e 6 meses) 40oC ± 2oC / 75% ± 5% U.R. (0, 3 e 6 meses) 50oC ± 2oC / 90% ± 5% U.R. (0, 1, 2 e 3 meses) ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 28 TIF 2006/1 RE 398/2004 RE 01/2005 X RE 01/2005 CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO RE 398/2004 RE 01/2005 - conservar a temperatura ambiente (15o a 30oC) - conservar abaixo de 25oC - conservar entre 2o e 8oC, sob refrigeração - conservar congelado (-5o a –20oC) - conservar abaixo de –18oC - conservar a temperatura ambiente (15o a 30oC) - conservar entre 2o e 8oC, sob refrigeração - conservar congelado (-5o a –20oC) ESTABILIDADE DE FORMULAÇÕES FARMACÊUTICAS 29