19/09/2014
1. INTRODUÇÃO
ALTERNATIVAS FORRAGEIRAS PARA O
PERÍODO OUTONO-INVERNO
Prof. Dra. Ana Cláudia Ruggieri
2014
Híbrido de sorgo
Gramíneas tropicais – C4
 Cruzamento: Sorghum sudanense x Sorghum bicolor
Híbrido de sorgo
 Planta anual (sementes inviáveis)
 Origem: nordeste da África
 Cultivares no Brasil: AG 2501C (1998); 1P-400 (2002); BRS
800 entre outros
 Principal objetivo: fornecer alimento de boa qualidade no
período em que as gramíneas tropicais perenes apresentam
baixa produção – estacionalidade
produção de matéria seca (%)
Híbrido de sorgo
Híbrido de sorgo - características
120
100
80
60
HSS
40
Convencional
20
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
meses
Rodrigues, (2000)
 Crescimento: ereto
 Intenso perfilhamento
 Alto valor nutritivo
 Colmos tenros: 10%MS
 Tolerante ao déficit hídrico e temperaturas baixas
 Sensível à lagarta
 Alto desempenho dos animais: produção de leite ou
carne
 Flexibilidade de plantio
 Florescimento tardio
1
19/09/2014
Híbrido de sorgo - manejo
 Época de plantio: fevereiro – maio (plantio direto)
 Densidade de semeadura: 12 a 20 kg/ha
 Espaçamento: 30 - 80 cm (menor > perdas)
 Altura de entrada: 0,8 a 1,0m
 Altura de saída: 30 cm
 Perdas: plantas muito altas
acamamento e pisoteio
semeadura
colmos finos
semeadura
1,70 m de altura
40 cm
80 cm
Resíduo 40 cm
1,0 m de altura
Híbrido de sorgo - resultados
ÉPOCA 1 (dez/04 a fev/ 05)
% de MS
Kg de MS/ha
Entrada
Resíduo
PI na
Folha na
Resíduo
entrada
entrada
Densidade de semeadura (kg/ha)
20
11,7
10,8
3.212,4
1.160,5
1.472,5
16
11,5
12,7
3.283,2
1.337,1
1.534,8
12
11,4
11,6
3.207,9
1.176,9
1.554,2
Espaçamento entre linhas (metros)
0,40
11,5
11,6
3.438,6ª
1.288,3
1.617,4
0,80
11,6
11,9
3.030,4b
1.160,1
1.423,7
Ciclo de pastejo
11/01/05
9,5b
7,1b
2.405,5b
1.207,1
781,7b
16/02/05
13,6ª
16,3ª
4.063,5ª
1.238,9
2.259,4ª
Perdas
Perdas por pastejo - 2006
721,3
794,7
779,3
891,1ª
639,2b
600,8b
929,4ª
Simili et al., (2006)
2
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Híbrido de sorgo pastejado por ovinos
Híbrido de sorgo - vantagens
 Flexibilidade de plantio
 Alta produção e alto valor nutritivo no outono-inverno
 Tolerância relativa à seca
 Desempenho dos animais:
 1,12 kg/animal/dia (Restle et al., 2002)
 18 – 20 kg de leite com 3 kg de concentrado (Simili et al.,
2006)
Híbrido de sorgo - desvantagens
 Valor da semente – 25,00 reais/kg
Intoxicação por HCN
Planta contem glicosídeos cianogênicos e a enzima -glicosidase
 Não é resistente a falta de água prolongada– safrinha – chuvas
irregulares
Estresse: falta de água, frio, pastejo e pisoteio – rompimento as
célula vegetal
 Infestação de lagarta
Enzima transforma o composto glicosídeo cianogênico em açúcar e
ácido cianídrico (HCN)
 Menos de 3 ciclos na safrinha – não compensa plantar –
prejuízo pro produtor rural
 Quantidade de ácido cianídrico (HCN)
PH do rúmen = 7,0 facilita a transformação
Quando ingerido e absorvido →HCN combina-se com a
hemoglobina para formar a cianohemoglobina, impedindo o
transporte de O² para as células
Sintomas
Tratamento
Asfixia
Dissolver 20g de nitrito de sódio e 30 g de hipossulfito de sódio em 500
ml de água
Entorpecimento
Confusão mental
40 ml/ 100 kg via endovenosa
Cianose – sangue azul
Convulsões, coma
Dor de cabeça
Enfraquecimento muscular
3
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Prevenir
Híbrido de sorgo - safrinha
 Problemas:
HCN volátil – emurchecimento
 Distribuição de chuva irregular
 Incerteza do números de pastejos
Pastejo no sorgo acima de 60 cm de altura
Pastejo após 25 dias de descanso
A folha é a parte mais rica em glicosídeo
35
500
30
25
400
300
20
15
10
5
02/06
12/07
jun
jul
100
0
Temperatura º C
 Problemas:
 Distribuição de chuva irregular
 Incerteza do números de pastejos
0
fev
mar
abr
precipitação
35
30
25
20
15
10
5
0
mai
temp máx
ago
temp mín
500
400
19/05
300
04/07
17/03
200
100
0
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
35
500
30
25
400
10/03
300
20
15
200
10
5
2º Pastejo
2009
0
fev
1º Pastejo
2008
100
03/05
0
Híbrido de sorgo - experimento
2007
200
01/03
Precipitação pluviométrica (mm)
Híbrido de sorgo - safrinha
17/04
mar
abr
mai
jun
jul
ago
Híbrido de sorgo - irrigação
60 mm ao mês
4
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Gramíneas tropicais – C4
Milheto
Pennisetum americanum
MILHETO
 Gramínea tropical
 Planta anual
 Cultivares utilizados: milheto comum, BN1, BN2 e, mais
recentemente, BR 1501.
 Origem: África (alimentação humana)
 Principal objetivo: alimento de boa qualidade quando
gramíneas tropicais perenes apresentam produção →
estacionalidade
Milheto – melhoria do solo
RAÍZES DE MILHETO – MELHORIA DO SOLO
Milheto - características
 Crescimento – ereto
 Intenso perfilhamento
 Alto valor nutritivo
 Colmos tenros
 Tolerante ao déficit hídrico e temperaturas baixas
 Alto desempenho dos animais – produção de leite
ou carne
 Flexibilidade de plantio
 Florescimento precoce
5
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Milheto - manejo
 Época de plantio: fevereiro – março (plantio direto)
 Densidade de semeadura: 12 a 20 kg/ha
 Espaçamento: 40 x 80 cm (menor > perdas)
 Altura de entrada: 50 a 70 cm (antes do
emborrachamento – estimula perfilhamento)
 Altura de saída: 20-30 cm
 Perdas: plantas muito altas
acamamento e pisoteio
colmos finos
Milheto - vantagens
 Flexibilidade de plantio: Brasil Central
 Semeadura:
 início da primavera - 80 a 150 dias;
 no início do verão, de 50 a 100 dias;
 no início do outono, variará de 30 a 60 dias
Milheto - desvantagens
 Não é resistente a falta de água prolongada– safrinha – chuvas irregulares
 Alto acamamento
 Florescimento precoce – influencia do fotoperíodo curto no outono-inverno
 Alta produção e alto valor nutritivo
 Tolerante à seca
 Sementes mais baratas que do sorgo
 Pode-se colher a semente para ser utilizado mais tarde
 Produção de semente de 500 a 1.500kg/ha
 Não é tóxica aos animais
 Desempenho animal – 950 g/dia
Experimento
Milheto X Sorgo com Ovinos
Duas espécies: Sorgo – Milheto
Raposo, (2008)
6
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Duas espécies: Sorgo – Milheto
Tabela 2. Valores médios de altura pré-pastejo, altura póspastejo, massa seca total (MS) em Kg/ha e massa seca de
resíduo em Kg/ha de híbrido de sorgo e milheto.
Altura
de resíduo
Espécies
Altura
pré (cm)
Altura
pós (cm)
MS
kg/ha
Resíduo
kg/ha
15 cm
Sorgo híbrido
62,62 b
22,68 c
3209,28 a
1506,89 a
15 cm
Milheto
75,93 a
45,29 a
4231,27 a
2093,93 a
30 cm
Sorgo híbrido
72,87 ab
34,36 b
4488,23 a
2589,54 a
30 cm
Milheto
80,46 a
52,46 a
3977,50 a
2666,65 a
Raposo, (2008)
Kg/ha
3000,00
2000,00
1000,00
0,00
S 15 cm
M 15 cm
S 30 cm
M 30 cm
Tratamento
Colmo
Folha
Relação folha/colmo para híbrido de sorgo (S) e milheto (M)
nas alturas de resíduo pós pastejo de 15 e 30 cm.
Relação Folha/Colmo
Massa de colmos, folhas e material morto em Kg MS/ha para
híbrido de sorgo (S) e milheto (M) nas alturas de resíduo pós
pastejo de 15 e 30
1,50
S 15 cm
1,00
S 30 cm
0,50
M 15 cm
M 30 cm
0,00
Material morto
Raposo, (2008)
Raposo, (2008)
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Porcentagem (%)
Porcentagem de tempo gasto em pastejo pelos animais em cada altura de
resíduo pós-pastejo e valores de tempo gasto pelos animais pastejando em
cada cultura por tratamento.
Gramíneas Temperadas – C3
 Aveia branca – Avena sativa (grãos)
60
40
20
0
 Aveia amarela – Avena byzantina
 Aveia preta – Avena strigosa
 Azevém – Lolium multiflorum
15 cm
 Triticale – híbrido – cruzamento entre centeio (Secale cereale) x trigo
(Triticum sp.)
30 cm
Tratamento
Pastejo total
Pastejo Sorgo
 Trigo forrageiro- Triticum sp
Pastejo Milheto
Raposo, (2008)
Características das espécies
 Crescimento ereto
 Alto valor nutritivo
 Baixa % de fibra
 Alta digestibilidade
 Colmos tenros e alta % de folhas
 Plantas anuais de regiões com temperaturas mais
baixa – Sul do Brasil
 Objetivo: pastejo de inverno
 Exigentes em umidade do solo e fertilidade
 Adaptação dos animais ao pastejo
 1 hora por dia e aumentar gradativamente
 Plantas com alto teor de umidade - diarréia
Aveias – características e manejo
Aveias
Avena sativa (branca)
Panícula
piramidal e
difusa
Importante
 Aveia preta:
Rápido crescimento inicial
 Altos rendimentos no 1º pastejo diminuindo nos cortes
posteriores
 Precoce, com maior resistência às doenças
 Aveias branca e amarela:
 Duplo propósito: grãos e forragem
 Essas espécies são mais susceptíveis à ferrugem da folha
 Inverso a aveia preta: rendimento aumenta após o 2º pastejo –
aumento de perfilhos – quebra da dominância apical
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Aveias – características e manejo
Plantio:
 Abril/maio; 60 kg/ha
 Espaçamento: 20 cm
Azevém (Lolium )
Azevém (Lolium ) – características e manejo
 Plantas parecidas com as aveias
 2-3 cortes durante o inverno – 4-5 t MS/ha
 Plantio – abril/maio; 30 a 40 kg/ha
 Plantio à lanço
 Altura de pastejo – 20 (Azevém) a 30 (Aveia) cm de altura,
em torno de 35 a 50 dias após o plantio
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Triticale (Triticum secale)
Triticale – características e manejo
Triticale
 Buscou-se incorporar a qualidade e a produção dos
grãos do trigo e a rusticidade do centeio
Resistente à ferrugem, à solos ácidos e pobres, à
seca ou excesso de umidade
 Plantio: abril/maio; 30 a 40 kg/ha;
 Espaçamento: 20 cm
 Altura de pastejo: 30 cm de altura, em torno de 35
a 50 dias após o plantio
 Pastejo com plantas para diminuir as perdas
Trigo forrageiro (Triticum aestivum L.)
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Trigo forrageiro
Trigo forrageiro – características e manejo
 Estudo para → qualidade e produção dos grãos do trigo e
resistência ao pastejo
 Resistente à ferrugem, à solos ácidos e pobres, à seca ou
excesso de umidade
 Plantio: abril/maio; 30 a 40 kg/ha;
 Espaçamento de 20 cm
 Altura de pastejo – 25 cm de altura, em torno de 50 dias
após o plantio
 Pastejo com plantas mais baixas para diminuir as perdas
 Atualmente os dois cultivares mais utilizados são o umbu e
tarumã
Sobressemeadura
Sobressemeadura
é
a
prática de se estabelecer
culturas forrageiras anuais
em pastagens formadas
com espécies perenes,
normalmente
dominadas
pôr gramíneas, ou áreas
destinadas a produção de
feno, sem destruir a
vegetação existente.
 A técnica de sobressemeadura vem sendo usada com
sucesso durante muitos anos no Sul do Brasil
(Nabinger, 1980) e Sul dos USA (Ball et al., 1991).
11
19/09/2014
Qual espécie utilizar para sobressemear??
 Crescimento de inverno ou de verão podem ser introduzidas
em pastagens já formadas com vistas a aumentar a produção,
qualidade da forragem e estender o período de oferta de MS
 Melhores resultados → quando se introduz espécies de
clima temperado em áreas de pastagens formadas com
gramíneas tropicais
Espécies, época de semeadura para a introdução em áreas com gramíneas
Espécie existente
Espécie semeada
Época de semeadura
Gramíneas perenes de
Alfafa, trevo vermelho,
Outono ou inverno para os
clima temperado
trevo branco, cornichão
trevos, fim do inverno para
Gramíneas perenes
Aveia, centeio, trigo,
de clima tropical
triticale, azevém, trevo
a alfafa
Outono
branco, trevo vermelho,
trevo encarnado,
ervilhaca,
 Os capins dos gêneros Cynodon e Paspalum, são espécies
adequadas para serem sobressemeadas com as anuais
apresentam alta produção de forragem durante seis meses,
mas nas secas apresentam baixa produção
Áreas cultivadas para
Milheto, híbrido de sorgo-
grãos (espécies de
capim sudão, alfafa, trevo do verão
inverno)
vermelho
Fonte: Ball et al., 1991
Fatores que podem causar insucesso
Benefícios da associação entre espécies
 Maior eficiência na utilização da luz
 Aumento na produção de massa seca (MS)
 Aumento na qualidade da forragem
 Melhoria na fertilidade do solo
 Melhor controle de plantas invasoras
 Maior resistência a pragas e doenças
 Maior estabilidade da produção entre estações
Fim da primavera até o fim
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Utilização de espécies não adaptadas a região
Utilização de sementes de baixa qualidade
Uso de sementes de leguminosas não inoculadas
Avaliação da fertilidade do solo
Época de semeadura inadequada
Semeadura com quantidade inadequada de sementes
Contato solo-semente
Controle da competição da vegetação existente
Controle de pragas e doenças
 Maior retorno econômico da atividade
Redução da competição da vegetação existente
Redução da competição da vegetação existente
o
o
o
o
o
o
Pastejo pesado
Corte e remoção da forragem
Uso de herbicidas
Preparo mínimo do solo
Combinações destas práticas
Queima esporádica
Pastejo pesado
12
19/09/2014
Redução da competição da vegetação existente
Corte e remoção da forragem
Corte e remoção da forragem
Rebaixamento
Corte e remoção da forragem
Redução da competição da vegetação existente
SOBRESSEMEADURA E ADUBAÇÃO DE PLANTIO
Aplicação de herbicidas
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19/09/2014
Implantação de Aveia: 28/04/04
Semeadura
Implantação de Aveia: 28/04/04
Semeadura
Estabelecimento
SOBRESSEMEADURA
Adubação Cobertura  40 kg/ha N e 40 kg/ha K2O
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19/09/2014
Estabelecimento
Época de semeadura
Época de semeadura
 Quando ocorre a queda na temperatura noturna, o que
reduz a competição das espécies de estação quente e
permita o crescimento das espécies de inverno
 Semeaduras precoces: quando as espécies de
verão ainda estão em pleno crescimento, resultam
em implantação deficiente
 No Brasil Central → A semeadura das espécies de
inverno até meados do outono (abril/maio), quando
ainda há ocorrência de chuvas e as temperaturas
noturnas decrescem permitindo o crescimento das
espécies introduzidas
 Atraso na semeadura: até que as gramíneas de
verão estejam dormentes é desejável, resultando
em decréscimo na competição por água e
nutrientes.
Época de semeadura
 Atraso na semeadura: pode resultar em menor
número de pastejos
Contato solo semente
 A produção das espécies de inverno continuará
alta, até que se inicie o crescimento das forrageiras
de verão, quando aumenta a competição pelos
fatores ambientais.
 Deve-se considerar que existem muitos
métodos para se proceder a sobressemeadura:
 A rebrota das espécies de verão pode ser
prejudicada se ocorrer acúmulo de forragem
oriunda das forrageiras de inverno durante o
crescimento do fim da primavera.
 Máquinas de semeadura direta ou cultivo
mínimo
 Esparramadora de calcário
15
19/09/2014
Fertilidade do solo
Fertilidade do solo
 No cultivo de espécies forrageiras de inverno →
observar a fertilidade dos solos → são plantas exigentes.
 Os aspectos relacionados à irrigação devem ser
considerados, uma vez que para o desenvolvimento
dessas culturas durante o período seco do inverno, há
necessidade do fornecimento contínuo de água.
 É importante analisar os aspectos relacionados aos custos
de implantação e manutenção das áreas destinadas ao
cultivo de forrageiras de inverno.
 A aplicação de nitrogênio é de fundamental
importância para o rápido crescimento das plantas,
além de influenciar o conteúdo de proteína da
forragem.
 A quantidade e a época de aplicação variam de acordo
com as plantas e sistema de utilização (pastejo,
produção de feno, ensilagem). A aplicação de N pode
estimular o crescimento de gramíneas e promover
aumento da competição com as plântulas das
leguminosas (Mayland e Wilkinson, 1996).
Produção de gramíneas (G) e leguminosas (L) em áreas de
Tifton85 sobressemeada com forrageiras de inverno
Produção (kg/ha) de gramíneas (G) e de leguminosas (L) adubadas e colhidas em
Tratamento
Leg.
Gram.
diferentes épocas
Invasora.
---------------- kg ha- 1 ------------------
Trat.
GL N0
780
643
481
GL N40 (Nov.)
874
1641
176
GL N40 (Nov.) + N40 (Dec.)
356
3160
264
GL N40 (Nov.) + N40 (Dec.) + N40 (Feb.)
510
4907
253
GL N40 (Nov.) + N40 (Dec.) + N40 (Feb.) + N40
358
4778
328
(Mar.)
G N160
2957
404
09 Fevereiro
29 Março
29 Abril
G
L
Total
G
L
Total
G
L
Total
Total
GL
102
111
240
273
54
371
266
554
1540
2151
GL-40
277
152
445
687
67
779
676
654
1675
2899
GL-80
522
72
628
1777
71
1935
860
212
1488
4051
GL-120
613
88
756
2964
103
3141
1328
318
2138
6035
GL-160
659
84
775
3135
78
3257
983
194
2411
6442
G-160
482
529
1933
1984
540
1852
4364
Adaptado de Reis et al.(2009)
Adaptado de Reis et al. (2009)
AP
AA
T
T-85
120
Incremento (%)
100
80
60
40
20
0
30/05 a 27/07
31/07 a 10/09
14/09 a 19/10
23/10 a 19/11
23/11 a 10/01
Crescimento - Data
Massa total de forragem disponível (t MS/ha) antes da entrada dos animais na
pastagem de capim Tifton-85 exclusivo e sobressemeado com forrageiras de
inverno.
Legenda: AP: aveia preta; AA: aveia amarela; T: triticale; T-85: Tifton-85 avaliado
em 2001/2002.
Moreira et al, (2004)
Incremento na produção das pastagens de tifton 85 sobressemeada com forrageiras de
inverno em relação ao capim Tifton-85 exclusivo (%) avaliado em 2001/2002.
AP: aveia preta; AA: aveia amarela; T: triticale; T85 Tifton-85.
Moreira et al, (2004)
16
19/09/2014
AP
AA
T
AP
T-85
10
AA
T
T-85
140
9
120
7
Incremento (%)
Massa disponível (t/ha)
8
6
5
4
3
100
80
60
40
2
20
1
0
0
30/05 a 27/07
28/07 a 10/09
11/09 a 19/10
20/10 a 19/11
20/11 a 10/01
19/06 a 06/08 10/08 a 13/09 17/09 a 25/10 29/10 a 09/12 13/12 a 1501
Crescimento - Datas
Crescimento - Data
Massa total de forragem disponível (t MS/ha) antes da entrada dos animais na
pastagem de capim Tifton-85 exclusivo e sobressemeado com forrageiras de
inverno avaliado em 2002/2003.
AP: aveia preta; AA: aveia amarela; T: triticale; T-85: Tifton-85.
Incremento na produção das pastagens de capim Tifton-85 sobressemeadas com
espécies de inverno sobre a pastagem de capim Tifton-85 exclusivo (%) avaliado em
2002/2003
AP: aveia preta; AA: aveia amarela; T: triticale; T-85: Tifton-85.
Moreira et al., (2004)
Moreira et al., (2004)
1o Pastejo
2o Pastejo
3o Pastejo
Aveia Preta 1o Pastejo
Aveia Preta 3o Pastejo
17
19/09/2014
Resíduo Pós-pastejo
Aveia Preta
Resíduo Aveia Amarela
Aveia Amarela
Ganhos de peso de novilhos em pastagem melhorada por adubação e
sobressemeadura (Guaíba, RS).
Estação
Inverno
Testemunha
4,5
Sobressemeadura com aveia*
Com Yuchi
Com 90 kg N/ha
84,5
171,0
Primavera
20,5
214,5
130,5
Verão
56,5
130,5
168,5
Outono
9,0
37,5
-1,5
Totais
90,5
467,0
468.5
* 400 kg/ha/ano de fertilizante da fórmula 10-30-10 para manutenção
Adaptado de Scholl et al.,1976.
Utilização de pastagens nativas melhoradas para produção animal
Pastagens
Ganho
Carga
Ganho
Renda líquida
(g/dia)
animal
(kg/ha)
(R$)
PV/ha
Trit + Azev
693
1210
650,7
167,6
Ave + Azev
685
1055
568,8
113,9
Trit + Ave + Azev
665
1116
592,4
127,8
Adaptado de Restle et al., 1999.
Obrigada
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18
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Produção de forragem, características estruturais