Autoplastia Buco-sinusal e Sinusites Maxilares
Histórico
 Leonardo da Vinci – 1489
Anatomia do Seio Maxilar na espécie humana
 Evolução em 5000 anos
Múmia de Innsbruck (Áustria /1991)
Tomografia computadorizada
Similaridade com a população ocidental atual
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Anatomia do Seio Maxilar
 Maior dos seios paranasais
 Cavidade no corpo da maxila
 Forma piramidal
- Base na parede lateral da fossa nasal
- Ápice em direção ao osso zigomático
 Óstio Sinusal Maxilar
Comunicação Seio Maxilar à Fossa Nasal
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Anatomia do Seio Maxilar
 Relação decrescente com os ápices radiculares
3o. Molar
2o. Molar
1o. Molar
2o. Pré-molar
1o. Pré-molar
Canino
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Desenvolvimento do Seio Maxilar
 Primeiro dos seios da face a se desenvolver
 Crescimento por pneumatização (2-3mm/ano)
 Atinge o nível do assoalho da cavidade nasal por volta dos 12 anos
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Desenvolvimento do Seio Maxilar
 Nascimento
 Infância
Tubular
Ovóide
 Dentição permanente (12 anos)
 Regiões edêntulas
Piramidal
Extensão Alveolar
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Desenvolvimento do Seio Maxilar
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Funções
"A natureza não faz nada sem um propósito".
Goss (1968)
Nariz do Macaco-tromba
Pneumatização dos Chifres em
artiodáctilos
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Funções
Estrutural
• Reduzir o peso do crânio;
Funcional
• Auxiliar para ressonância da voz;
• Condicionar o ar inspirado, aquecendo-o e umedecendo-o;
• Contribuir para a secreção de muco;
• Equilibrar a pressão na cavidade nasal durante as variações barométricas
(espirros e mudanças bruscas de altitude);
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Funções
• Reduzir
o peso do crânio
Aumento de 1% no peso craniano
total caso o SM fosse maciço.
• Auxiliar para ressonância da voz
Nos animais não existe relação
clara entre a presença/ausência ou
tamanho dos seios paranasais e a
vocalização.
• Condicionar o ar inspirado,
aquecendo-o e umedecendo-o
Presença de pequenos óstios de
drenagem/trocas gasosas discretas
no SM, sem grande circulação de ar
• Contribuir para a secreção de muco
Nariz - 100.000 glândulas
SM - 50 a 100 glândulas
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Fisiologia do Seio Maxilar
 Membrana Mucosa do tipo respiratória
Epitélio Pseudoestratificado Cilíndrico Ciliado
 Função de remoção de partículas e bactérias em direção ao óstio
 Ação de soluções e drogas sobre a atividade ciliar
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Anatomia Cirúrgica do Seio Maxilar
 A fossa canina pode ser usada para penetração diagnóstica ou
terapêutica
 O Nervo Alveolar Superior Anterior desce pela parede anterior do Seio,
15mm antes da abertura do forame infra-orbitário
 O Nervo Alveolar Superior Posterior desce pela parede posterior do
Seio, ao nível do túber da maxila
 O Nervo Alveolar Superior Médio pode ocorrer nas paredes anterior,
lateral ou posterior
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Anatomia Cirúrgica do Seio Maxilar
 Perda de sensibilidade após acesso de Caldwell-Luc regride em até 4
meses
 A remoção de toda a mucosa leva a migração da mucosa nasal, menos
especializada (tipo transicional)
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Procedimentos Clínicos para Diagnóstico
 Transluminação – luz forte, lábios fechados, ambiente escuro
- Brilho de luz infra-orbitalmente
- Seio contendo pus, sangue, mucosa espessada ou lesões, não dá está
transparência
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Radiologia do Seio Maxilar
 Projeção de Waters
 Panorâmica
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Aspectos de Interpretação
 Espessura normal de mucosa é de 1-2mm, podendo aumentar 10-15
vezes
 Comparação com a órbita e lado oposto
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Etiologia das Comunicações Buco-sinusais
 Lesões traumáticas
 Resultado de intervenções / infecções
 Comunicações Congênitas
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Topografia das Comunicações Buco-sinusais
 Independente da etiologia
- Rebordo Alvelar
- Tábua Vestibular
- Palato
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Tratamento das Comunicações Buco Sinusais
 Prótese
 Tratamento cirúrgico
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Tratamento Cirúrgico
 Considerações
- Haverá deslocamento de retalhos do sítio de origem ao local onde há
comunicação buco sinusal
- Avaliação dos tecidos adjacentes a comunicação, as custas dos quais
se preparam os retalhos.
- A base do retalho deve ter 2/3 de sua altura para evitar necrose
- A incisão deve ser muco-periosteal
- Anestésico injetado a distância, sem vaso constritor
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Comunicações Buco-sinusais
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Profilaxia Comunicações Buco-sinusais
 Planejamento Cirúrgico Adequado
- Radiografias de qualidade
- Instrumentos adequados
 Controle dos movimentos e forças
 Radiografias trans-operatórias quando necessário
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Diagnóstico
 Observação trans-cirúrgica
 Teste de Valsalva
 Sondagem delicada com instrumento rombo
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Tratamento
 Fechamento imediato da comunicação bordo-a-bordo
 Incisão do perióstio para ganhar elasticidade
 Divulsão
 Suturas bem ancoradas e sem tensão
Beatriz Póvoa
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Tratamento
 Antibioticoterapia
 Descongestionantes de mucosa do seio
 Recomendações Pós-operatórias
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Recomendações Pós-operatórias
 Atenção com esquema terapêutico
 Evitar qualquer tipo de pressão de líquidos ou ar na boca ou nariz
 Evitar tossir, espirrar ou assoar o nariz e quando necessário, fazê-lo de
boca e narinas abertas
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Recomendações Pós-operatórias
 Pode ocorrer saída de sangue pelo nariz
 Não perturbar a ferida cirúrgica com bochechos não recomendados ou
mecanicamente
 Remoção de suturas somente após 15 dias
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Preparação dos retalhos
 Retalhos Marginais
- A incisão circunda a comunicação
- O Tecido ao redor é desprendido por instrumento delicado
- A sutura deve ser realizada com Catgut
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Preparação dos retalhos
 Retalhos Pediculados
- Incisão é realizada em tecidos que circundam a comunicação
- São desprendidos da origem e girados em grau variável para serem
acomodados sem tensão excessiva sobre as bordas da comunicação
cujas bordas são previamente “avivados”
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Preparação dos retalhos
 Retalhos em Ponte
- São realizadas incisões paralelas
- Os retalhos se deslocam em ponte
- Aplica-se principalmente no palato onde a fibromucosa pode ser
deslizada na direção desejava
- Deve-se atentar a anatomia dos vasos da região
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Tto das comunicações no Vestíbulo
- Axhausen
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Tto das comunicações no Rebordo Alveolar
 Maxilar dentado
- Axhausen
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Tto das comunicações no Palato
 Krimer
 Axhausen e Wassmund
 Pichler e Trauner
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Sinusites Maxilares
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Sinusite Maxilar
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Anatomia do Seio Maxilar