DEA-Data Envelopment Analysis Marco Aurélio Reis dos Santos [email protected] Sumário Introdução Exemplo de aplicação Análise Envoltória de Dados Medidas de Desempenho Unidades Tomadoras de Decisão (DMU) Modelo CCR Análise de Sensibilidade Modelo BCC Referências Introdução Objetivo Desenvolver modelos matemáticos para tratar de problemas de avaliação de desempenho em organizações produtivas. Motivação Obtenção de uma medida de eficiência a partir de dados reais (sem a utilização de fórmulas teóricas) Otimização da utilização dos recursos Apontar o quanto os níveis de insumos ou produtos podem ser melhorados Apontar quais unidades produtivas são benchmarks (referências) Servir de subsídio para tomada de decisões multicritério por meio da avaliação de desempenho das alternativas de ação. Introdução Origem Surgiu a partir do problema abordado na tese de Ph.D. de Edward Rhodes sob a supervisão de William W. Cooper em 1978 Avaliação do desempenho de Escolas Públicas Desafio Encontrado Escores aritméticos Melhoria da auto-estima Como comparar Eficiências Escolas Públicas Habilidade psicomotora Baseados Nº professores-hora Tempo gasto pela mãe em leituras com o filho Unidades diferentes de medidas Solução do Desafio Charnes, Cooper e Rhodes propuseram um modelo baseado em Programação Linear Modelo CCR Sem converter os KPI em uma única unidade de medida Eficiência Mais vantagens do Modelo Proposto Permitiu indicar o quanto cada indicador deveria ser melhorado para que as escolas públicas consideradas ineficientes tornassem eficientes. Permitiu indicar qual combinação de escolas eficientes serviriam como benchmarks para as escolas consideradas ineficientes. Suporte para concepção de ações estratégicas em escolas ineficientes Exemplo de Aplicação Considera-se uma empresa que para conseguir atender a crescente demanda de um determinado produto dependa do fornecimento de peças de nove fornecedores e que estes noves são os únicos fornecedores para este tipo de peça no mercado. Zé da Logística, respeitado gerente de compras desta empresa, visando obter as melhores condições operacionais para o fornecimento destas peças resolve propor a diretoria da empresa que ela ofereça uma assessoria para alguns destes fornecedores. Mas antes disso, ele resolve avaliar as eficiências relativas de cada um destes noves fornecedores por meio do método DEA. Exemplo de Aplicação Zé da Logística considerou os seguintes indicadores de desempenho: Taxa de atendimento do pedido[%] Capacidade de produção do fornecedor [peças] Custo Total=Custo do pedido+Custo de Transporte[$] Lead-time [dias] Obs.:Notem que os indicadores possuem unidades diferentes de medidas Exemplo de Aplicação Fornecedores Taxa de Atendimento 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0,00% 75,00% 89,50% 70,00% 60,00% 96,00% 60,00% 100,00% 90,00% 88,00% 50,00% 100,00% Taxa de Atendimento 150,00% Taxa de Atendimento Exemplo de Aplicação Fornecedores capacidade 9 8 7 6 5 4 3 2 1 4400 3000 5500 4200 3300 capacidade 2000 3000 4000 3500 0 2000 4000 peças 6000 Exemplo de Aplicação Fornecedores Custo 9 8 7 6 5 4 3 2 1 R$ 0,00 R$ 83,00 R$ 95,00 R$ 70,00 R$ 75,00 R$ 50,00 R$ 50,00 R$ 45,00 R$ 60,00 Custo R$ 80,00 R$ 20,00 R$ 40,00 R$ 60,00 R$ 80,00 R$ 100,00 Exemplo de Aplicação Fornecedores lead time 9 8 7 6 5 4 3 2 1 5 6 7 7 5 lead time 4 1 3 3 0 2 4 Dias 6 8 Exemplo de Aplicação Fornecedores Eficiência Técnica Relativa 93,26% 91,92% 100,00% 80,93% 99,23% 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0,00% 61,54% 100,00% 100,00% 94,62% 20,00% 40,00% 60,00% Eficiência 80,00% 100,00% 120,00% Exemplo de Aplicação Custos R$ 64,79 9 R$ 83,00 R$ 48,95 8 R$ 95,00 R$ 70,00 R$ 70,00 Fornecedores 7 R$ 67,93 R$ 75,00 6 5 R$ 49,88 R$ 50,00 4 R$ 48,75 R$ 50,00 Atual R$ 45,00 R$ 45,00 3 R$ 60,00 R$ 60,00 2 R$ 55,49 1 R$ 0,00 Alvos R$ 80,00 R$ 20,00 R$ 40,00 R$ 60,00 R$ 80,00 R$ 100,00 Exemplo de Aplicação capacidade 4.718 4400 9 3.264 3000 8 5.500 5500 5.190 Fornecedores 7 6 4200 Alvos 3.326 3300 3.250 5 4 Atual 2000 3.000 3000 3 4.000 4000 3.699 3500 2 1 0 1000 2000 3000 Peças 4000 5000 6000 Exemplo de Aplicação Taxa de atendimento 9 80,42% 75,00% 97,36% 89,50% Fornecedores 8 7 6 70,00% 70,00% 74,14% 60,00% 96,74% 96,00% 97,50% 5 4 3 2 1 0,00% 60,00% 100,00% 100,00% 90,00% 90,00% 93,01% 88,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% Alvos Atual Exemplo de Aplicação Capacidade Fornecedor 4(Alvo)=0,25x4000+0,75X3000=3250 peças Capacidade fornecedor 2 Benchmarks 9 8 0,00% 26,36% 7 0,00% 0,00% 6 0,00% 5 4 3 2 1 Capacidade fornecedor 3 47,88% 52,12% 0,00% 73,64% 100,00% 79,31% 20,69% 0,00% 32,56% 0,00% 25,00% 67,44% Fornecedor 2 75,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Fornecedor 7 Fornecedor 3 100,00% 100,00% 30,08% 69,92% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% Exemplo de Aplicação Após a apresentação dos resultados do estudo para diretoria da empresa, os membros da diretoria ficaram intricados como Zé da Logística obteve tais resultados. Evidentemente ele não revelou os detalhes do método utilizado! Obs.: Os detalhes de como Zé da Logística aplicou o método serão revelados ao longo do curso! Análise Envoltória de Dados (DEA) O que é ? É uma técnica que pode ser usada para avaliar o desempenho de sistemas através do conceito de eficiência relativa Aplicações mais comuns: Bancos Hospitais Universidades Indústrias Restaurantes Medidas de desempenho Eficácia: Considera apenas o que é produzido, sem levar em conta o nível em que os recursos são usados para a produção. Produtividade: É a razão entre o que foi produzido e o que foi gasto para produzir • (unidades de medida diferentes para cada caso) Medidas de desempenho Eficiência Técnica: É um conceito relativo. Compara o que foi produzido, dado os recursos disponíveis, com o que poderia ter sido (melhor) produzido com os mesmos recursos ou que poderia ter sido economizado em recursos para produzir os mesmos produtos. Medidas de desempenho Eficiência Técnica: Segundo ParetoKoopmans (1951), um vetor input-output é tecnicamente eficiente se e somente se: Nenhum dos outpts seja aumentado sem que nenhum outro output seja reduzido ou algum input necessite ser aumentado. Nenhum dos inputs seja reduzido sem que algum outro input seja aumentado ou algum output seja reduzido. Folgas Medidas de desempenho Eficiência Técnica: Produtividade atual Eficiência Produtividade max Benchmark Medidas de desempenho Análise de eficiência e produtividade: Na Figura, mostra-se a diferença entre os conceitos de produtividade e eficiência. As unidades B e C são eficientes (uma vez que estão localizadas na fronteira de eficiência). Apenas a unidade C é a mais produtiva. Medidas de desempenho Existem três formas de uma unidade não eficiente tornar-se eficiente. 1. Fixar Produtos (Y) 2. Fixar Recursos (X) 3. Reduzir Recursos (X) Reduzir os Recursos (X) Aumentar os Produtos (Y) Aumentar os Produtos (Y) Unidades Tomadoras de Decisão (Decision Making Units) Insumos (inputs) Transformação pelas DMU Produtos (outputs) Exemplo: Agências Bancárias, Hospitais, Fornecedores, Escolas etc. Definição das DMU São unidades produtivas e, para poderem ser analisadas, devem utilizar os mesmos insumos e produzir os mesmos produtos; O número de DMU consideradas deve ser no mínimo duas vezes maior que a soma dos números de produtos e insumos considerados. Características do DEA Não necessita que os insumos e produtos sejam transformados em uma única unidade de medida (Exemplo: $, %, Quantidade); Possibilita a identificação do nível de ineficiência de cada DMU; Permite a identificação de DMU eficientes que são referências (benchmarks) para aquelas que foram detectadas como ineficientes. Vantagens do DEA Lida com modelos de múltiplas entradas & saídas com variadas unidades de medidas (Exemplo: $, %, Quantidade); As DMU são comparadas diretamente com uma outra DMU ou com uma combinação delas; Considera a possibilidade de que os outliers não representam apenas desvios em relação ao comportamento médio, mas possam ser possíveis benchmarks Exemplo do Zé da Logística Considerando apenas dois indicadores DMU - Fornecedores Custo (inputs) Transformação pelas DMU Capacidade (outputs) Exemplo do Zé da Logística DMU Custo Capacidade Produtiva (Peças) 1 R$ 80,00 3500 43,75 55,68% 2 R$ 60,00 4000 66,67 84,85% 3 R$ 45,00 3000 66,67 84,85% 4 R$ 50,00 2000 40,00 50,91% 5 R$ 50,00 3300 66,00 84,00% 6 R$ 75,00 4200 56,00 71,27% 7 R$ 70,00 5500 78,57 100,00% 8 R$ 95,00 3000 31,58 40,19% 53,01 67,47% 9 Máxima4400 R$ 83,00 Produtividade Produtividade (Peças/R$) Eficiência Relativa Exemplo do Zé da Logística Benchmark para 1 Orientado a input 7 5 3 4 2 6 9 1 8 Modelo CCR Output virtual Input virtual Em que: u é a importância relativa do output ; v é a importância relativa do input . Obs.:Modelo com múltiplas soluções ótimas Modelo CCR Se normalizarmos 80v=1 temos v=0,0125; desta forma o modelo se torna linear e passa a ter uma única solução: max h0 3500u Modelo CCR sujeit o à : u 0,000188; u 0,000188; u 0,000313; u 0,000189; u 0,000223; u 0,000159; u 0,000396 u 0,000236; u 0. Logo: u 0,000159 h0 3500x0,000159 0,556818ou 55,68% Mínimo Valor Modelo CCR Alvo:Orientado a input: 3500u 80 v h1 ymaxu xminv Se ymax 3500e u 0 então xminv xmin h1 ; se v 0 entãoh1 h1 80 xmin ; 80v 80 Se o fornecedor7 é eficienteentão ymax 5500 e xmin 70 ; 3500 5500 ; 0,556818 80 70 ; 0,6364. Alvos DMU Virtual Benchmark Importância do fornecedor 7 como referência para o fornecedor 1 xmin R$44,55 Modelo CCR Logo pode-se definir eficiência também como sendo: Eficiência o u1 y1o u2 y2 o u3 y3o ... max v x v x v x ... u ,v 1 1o 2 2 o 3 3o u1 y1max u2 y2 max u3 y3 max ... v x 1 1max v2 x2 max v3 x3 max ... u1 y1max u2 y2 max u3 y3 max ... 1 Normalizando v1 x1max v2 x2 max v3 x3 max ... u y u2 y2 o u3 y3o ... maxOw / I w Eficiência o max 1 1o u ,v v1 x1o v2 x2 o v3 x3o ... Em que: ui é a importância relativa do output i; yi é o valor do output i; vj é a importância relativa do input j; xj é o valor do input j; Ow é o Output virtual; Iw é o Input virtual. Medida Radial de Eficiência Técnica Coeficiente de utilização de recursos (Debreu, 1951): È uma medida radial que busca a máxima redução equiproporcional de todos os inputs ou a máxima expansão equiproporcional de todos os outputs. O uso do coeficiente independe da unidade de medida. Medida Radial de Eficiência Técnica Orientado a input: Em que: h0 é a medida radial de eficiência técnica; Y é o output vitual; Y0 X0 Po ho h0 ; h0 1 Pmax Ymax X min X é o input vitual. Se fixamosos outputs, ent ãoY0 Ymax X min h0 h0 X 0 X min X0 Alvo ou Benchmark Medida Radial de Eficiência Técnica Orientado a output: 1 X0 P0 Y0 ho h0 , h0 1 1 X min Pmax Ymax Se fixamosos inputs, então X 0 X min Ymax h0 h0Y0 Ymax Y0 Em que: h0 é a medida radial de eficiência técnica; Y é o output vitual; X é o input vitual. Alvo ou Benchmark Modelo CCR(orientado a input) Generalizando o modelo dos multiplicadores tem-se: Onde: Eficiência=h0 Modelo CCR(orientado a input) Normalizando-se tem-se: Folgas Dual Modelo CCR(orientado a output) r Min h0 v x i 1 s u j 1 i i0 j y jo sujeito à : Eficiência=1/h0 r vi xi 0 i 1 s u j 1 j Onde: 1, k , y jo u j 0 j, vi 0 i, Modelo CCR(orientado a output) s Normalizando-se u y j 1 j jo 1, tem-se: r Min h0 vi xi 0 i 1 sujeito à : s u j 1 j s u j 1 y jo 1, r j y jk vi xik 0 k , i 1 u j 0 j, vi 0 i, Dual Modelo CCR Conjunto de Possibilidades de Produção Y Fronteira de Eficiência P(x,y) X Modelo CCR Propriedades de P: As atividades observadas (xj ,yj) (j=1,2,...,n) pertencem a P Se uma atividade (x,y) pertence a P, então a atividade (kx,ky) pertence a P para k 0. Propriedade dos retornos constante de escala. Para uma atividade (x,y) em P, qualquer atividade (x’,y’) com x’ x e y’ y esta incluído em P Qualquer combinação linear das atividades em P pertencem a P LOGO: P ( x, y) / x x j j , y y j j , j 0 j Modelo CCR (orientado input) Modelo Envelope Min h0 sujeito à : n h 0 xio xik ik i, k 1 n y j 0 y jk k , j, Em que: h0 é a medida radial de eficiência técnica; yi é o valor do output i; xj é o valor do input j; k é a importância da DMU k como referência para DMU 0 k 1 Primal k 0, k. Modelo CCR (orientado output) Modelo Envelope Max h0 sujeito à : n xio xik ik i, k 1 n h0 y j 0 y jk k , j, Em que: h0 é a medida radial de eficiência técnica; yi é o valor do output i; xj é o valor do input j; k é a importância da DMU k como referência para DMU 0 k 1 Primal k 0, k. Modelo CCR (orientado input) Modelo Envelope Min h0 sujeito à : n h 0 xio s xik ik i, i Alvos k 1 n y j 0 s y jk k , j, j DMU Virtual Benchmark k 1 k 0, k. Primal Modelo CCR Teorema das Folgas Complementares vi si 0 i, u j s j 0, j, Logo: i Se s 0 entãovi 0, ou se sj 0, entãou j 0, Primal Modelo CCR (orientado input) Análise de Sensibilidade Se h0 1 e si 0 ou s j 0; então : n 1 xio s xik ik , i k 1 Pareto n y j 0 s y jk k , j k 1 k 0, k. Primal Modelo CCR Uma DMU é Pareto-Koopmans Eficiente se e somente se: h0 1 , si 0 i, j s 0, j, Segunda parte Primal Exemplo do Zé da Logística Considerando apenas dois indicadores DMU - Fornecedores Custo (inputs) Transformação pelas DMU Capacidade (outputs) Taxa de atendimento (outputs) Exemplo do Zé da Logística Exemplo do Zé da Logística A Exemplo do Zé da Logística Eficiência9 = d09 43,7638 = = 0,6167 d09+d9A 43,7638+ 27,1975 Exemplo do Zé da Logística Eficiências Fornecedor_10 100.00% Fornecedor_9 61.67% Fornecedor_8 92.03% Fornecedor_7 100.00% Fornecedor_6 58.53% Fornecedor_5 95.91% Fornecedor_4 72.24% Fornecedor_3 100.00% Fornecedor_2 46.15% Fornecedor_1 0.00% 69.99% 20.00% 40.00% 60.00% 80.00% 100.00% 120.00% Exemplo do Zé da Logística Benchmarks Fornecedor 9 20.08% Fornecedor 8 Fornecedor 7 179.88% 100.00% 0.00% Fornecedor 6 97.72% 14.66% 12.88% Fornecedor 5 Fornecedor 3 95.48% 0.00% 100.00% Fornecedor 2 41.54% Fornecedor 1 41.01% 0.00% Fornecedor 7 91.08% 10.05% Fornecedor 4 Fornecedor 3 90.34% 43.91% 50.00% 68.71% 113.98% 100.00% 150.00% 200.00% Exemplo do Zé da Logística Taxa de Atendimento Fornecedor 10 35.00% 70.00% Fornecedor 9 97.79% 90.00% Fornecedor 8 100.00% 100.00% Fornecedor 7 Fornecedor 6 102.51% 60.00% Alvo 100.09% 96.00% Fornecedor 5 Fornecedor 4 60.00% Atual 83.06% 70.00% 70.00% Fornecedor 3 Fornecedor 2 193.94% 89.50% Fornecedor 1 0.00% 142.69% 88.00% 75.00% 50.00% 107.15% 100.00% 150.00% 200.00% 250.00% Modelo BCC Conjunto de Possibilidades de Produção Y Fronteira de Eficiência P(x,y) X Modelo BCC Propriedades de P: As atividades observadas (xj ,yj) (j=1,2,...,n) pertencem a P Se uma atividade (xj ,yj) (j=1,2,...,n) pertencem a P e j (j=1,2,...,n) são escalares não negativos tais que j 1, então j x j j , y j j pertence a P, propriedade dos retornos de j variáveis de escala ou da convexidade Para uma atividade (x,y) em P, qualquer atividade (x’,y’) com x’ x e y’ y esta incluído em P Qualquer combinação linear das atividades em P pertencem a P LOGO: P ( x, y) / x x j j , y y j j , j j j 1, j 0 Modelo BCC (orientado input) Modelo Envelope Min h0 sujeito à : n h 0 xio xik ik i, n k 1 y j 0 y jk k , j, k 1 n k 1 k 1, k 0, k. Em que: h0 é a medida radial de eficiência técnica; yi é o valor do output i; xj é o valor do input j; k é a importância da DMU k como referência para DMU 0 Modelo BCC(orientado a input) Modelo dos multiplicadores: h0 Em que: uj é a importância relativa do output i; u* é o fator de escala; yjk é o valor do output i para DMU k; vi é a importância relativa do input; xjk é o valor do input j para DMU k. Modelo BCC (orientado output) Modelo Envelope Max h0 sujeito à : n xio xik ik i, k 1 n h0 y j 0 y jk k , j, k 1 n k 1 k 1, k 0, k. Em que: h0 é a medida radial de eficiência técnica; yi é o valor do output i; xj é o valor do input j; k é a importância da DMU k como referência para DMU 0 Modelo BCC(orientado a output) Modelo dos Multiplicadores: h0 Em que: uj é a importância relativa do output i; v* é o fator de escala; yjk é o valor do output i para DMU k; vi é a importância relativa do input; xjk é o valor do input j para DMU k. Modelo BCC (orientado input) Interpretação Gráfica Modelo BCC (orientado input) Interpretação Gráfica output’ Invariante a translações de outputs (output' ) y' jk y jk a k input Modelo BCC (orientado input) Interpretação Gráfica Modelo BCC (orientado input) Interpretação Gráfica output input’ Invariante a translações de inputs (input' ) x'ik xik a k Exemplo do Zé da Logística Considerando apenas dois indicadores DMU - Fornecedores Custo (inputs) Lead time (inputs) Transformação pelas DMU Capacidade (output) Taxa de atendimento (output) Exemplo de Aplicação Fornecedores Eficiência Técnica Relativa 93,26% 91,92% 100,00% 80,93% 99,23% 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0,00% 61,54% 100,00% 100,00% 94,62% 20,00% 40,00% 60,00% Eficiência 80,00% 100,00% 120,00% Exemplo de Aplicação Custos R$ 64,79 9 R$ 83,00 R$ 48,95 8 R$ 95,00 R$ 70,00 R$ 70,00 Fornecedores 7 R$ 67,93 R$ 75,00 6 5 R$ 49,88 R$ 50,00 4 R$ 48,75 R$ 50,00 Atual R$ 45,00 R$ 45,00 3 R$ 60,00 R$ 60,00 2 R$ 55,49 1 R$ 0,00 Alvos R$ 80,00 R$ 20,00 R$ 40,00 R$ 60,00 R$ 80,00 R$ 100,00 Exemplo de Aplicação Taxa de atendimento 9 80,42% 75,00% 97,36% 89,50% Fornecedores 8 7 6 70,00% 70,00% 74,14% 60,00% 96,74% 96,00% 97,50% 5 4 3 2 1 0,00% 60,00% 100,00% 100,00% 90,00% 90,00% 93,01% 88,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% Alvos Atual Exemplo de Aplicação capacidade 4.718 4400 9 3.264 3000 8 5.500 5500 5.190 Fornecedores 7 6 4200 Alvos 3.326 3300 3.250 5 4 Atual 2000 3.000 3000 3 4.000 4000 3.699 3500 2 1 0 1000 2000 3000 Peças 4000 5000 6000 Exemplo de Aplicação Capacidade Fornecedor 4(Alvo)=0,25x4000+0,75X3000=3250 peças Capacidade fornecedor 2 Benchmarks 9 8 0,00% 26,36% 7 0,00% 0,00% 6 0,00% 5 4 3 2 1 Capacidade fornecedor 3 47,88% 52,12% 0,00% 73,64% 100,00% 79,31% 20,69% 0,00% 32,56% 0,00% 25,00% 67,44% Fornecedor 2 75,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Fornecedor 7 Fornecedor 3 100,00% 100,00% 30,08% 69,92% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% Modelo Aditivo Modelo Envelope r Max wi si i 1 m wj s j j 1 sujeito a xio si n xik k xi min i, k 1 n y jo s j y jk k y j max j, k 1 n k 0 k. k 1 k 1, Em que: h0 é a medida radial de eficiência técnica; yi é o valor do output i; xj é o valor do input j; k é a importância da DMU k como referência para DMU 0 Modelo Aditivo Modelo dos Multiplicadores r m i 1 j 1 Min vi xio u j y jo v * sujeito a r m v x u i 1 i ik j 1 j y jk v * 0 k , vi wi i, u j wj j , v * livre. Em que: uj é a importância relativa do output i; v* é o fator de escala; yjk é o valor do output i para DMU k; vi é a importância relativa do input; xjk é o valor do input j para DMU k. Medida de Eficiência baseado em Folgas SBM (Slack Based Measure of Efficiency) r i s 1 1 r i 1 xio 0 m s 1 j 1 m j 1 y jo Fronteira Invertida Fronteira Invertida: A fronteira invertida é composta pelas DMU com as piores práticas gerenciais É uma avaliação pessimista troca os inputs pelos outputs nos modelos originais Fronteira Invertida Fronteira Composta Restrições aos pesos Restrições Diretas aos Pesos Restrições aos pesos Regiões de Segurança Tipo I: Método Cone Ratio : Restrições aos pesos Regiões de Segurança Tipo II Restrições aos pesos Restrições aos Inputs e Outputs Virtuais Restrições aos pesos Restrições aos Inputs e Outputs Virtuais Condições de viabilidade: j 1 j 1 j j Avaliação da Eficiência dos Aeroportos Brasileiros com o Uso da Análise Envoltória de Dados (DEA) Trabalho Apresentado no XLIII Simpósio Brasileiro de PESQUISA OPERACIONAL (2011); Níssia Carvalho Rosa Bergiante Universidade Federal Fluminense – Departamento de Ciência e Tecnologia Rua Recife s/n, Jardim Bela Vista, 28890-000 Rio das Ostras, RJ, Brazil [email protected] João Carlos Correia Baptista Soares de Mello Universidade Federal Fluminense – Departamento de Engenharia de Produção Rua Passo da Patria, 156 – São Domingos, 24210-240 Niterói, RJ, Brazil [email protected] Respício Antônio do Espírito Santo Jr. Universidade Federal do Rio de Janeiro – Departamento de Engenharia de Transportes Av. Athos da Silveira Ramos, 149 - Centro de Tecnologia - Cidade Universitária - Rio de Janeiro – RJ, CEP 21945-970 - Brasil [email protected] Avaliação da Eficiência dos Aeroportos Brasileiros com o Uso da Análise Envoltória de Dados (DEA) Desde o anúncio da Copa do mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, o Brasil encontra-se em foco no cenário mundial. Níssia et al. propõe (2011) uma avaliação de investimentos dos Aeroportos Brasileiros. O estudo aponta a urgente necessidade de revisão de estratégias e políticas de Investimento. Investimento (inputs) Transformação pelas DMU Demanda (2014) (outputs) Demanda (2020) (outputs) Avaliação da Eficiência dos Aeroportos Brasileiros com o Uso da Análise Envoltória de Dados (DEA) Referências Charnes, A., Cooper, W., W. e Rhodes, E. (1978), Measuring the Efficiency of Making Units. European Journal of Operational Research, 429444. Cooper,W. W., Seiford, L. M. e Tone, K.(1951) Data Envelopment Analysis: a comprehensive text with models, applications, references and DEA – solver software, Kluwer Academic Publisher. Debreu, G., The Coefficient of Resource Utilization. Econometrica, vol. 19, nº 3, 273-292, 1951. Mello, J. C. C. B. S., Meza, L. A., Gomes, E. G. e Neto, L. B.(2005), Curso de Análise de Envoltória de Dados. In: Simpósio Brasileiro de Pesquisa Operacional, 37. Gramado. Anais: Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional, 2520-2547. Thanassoulis, E. (2003), Introduction to the theory and application of data envelopment analysis: a foundation text with integrated software (2), Kluwer Academic Publisher, 1-312, 2003.