Elaine Carneiro Jaciana Torre Karoliny Silva Orientador: Marcos Generoso Coorientadores: Eduardo Lima e Natalli Araújo “Variações de desenvolvimento sexual que podem ser problemáticas para o indivíduo” – Organização Mundial de Saúde; Diferença entre pedófilo e abusador; Criança lesada de qualquer forma; Conforme o artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente ECA é considerado crime, inclusive, o ato de “adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente”. Compreender o comportamento de crianças abusadas sexualmente do ponto de vista psicológico dentro do âmbito escolar, ajudando assim, na identificação da pedofilia. Identificar os sintomas que a criança mostra quando se encontra em tal situação; Verificar as mudanças comportamentais dentro do espaço-escola e instruir a comunidade escolar para que eles sejam capazes de identificar as características e os sintomas da pedofilia; Confeccionar uma cartilha de caráter informativo acerca dos resultados do projeto. Psicólogos e psicopedagogos presentes nas escolas poderiam ajudar a identificar mais rápido as características de uma criança que sofre abuso sexual e que os mesmos saibam lidar com a situação em questão. Os professores deveriam receber uma “capacitação” para lidar e reconhecer esses aspectos, já que muitas vezes, a criança acaba por não contar, então, se faz necessário a observação. Ajudando a reconhecer e tratar; Pertinente e multidisciplinar; • História; • Geografia; • Filosofia e Sociologia. Classificação de modo explicativo e descritivo; Pesquisa de campo com psiquiatras, psicólogos e pediatras; Pesquisa de campo com os alunos do 7º e 8º ano da Escola São Jorge do turno da tarde; Hipotético-dedutiva. De acordo com a psicanalista, Fani Hisgail, a pedofilia vem desde os tempos antigos e os abusadores eram protegidos pelas crenças da falta de sexualidade infantil. Pedófilo manipulando o abusado para conseguir manter o abuso por mais tempo, de acordo com a professora e especialista na área da violência contra Crianças e Adolescentes Mariza Alberton. De acordo com a Clinica Geral Ana Maria Iencarelli, ocorre de as vezes algumas crianças gostarem do abuso e se sentirem culpas e sujas depois que entendem o ocorrido. Art. 217-A. (Redação da LEI Nº 12.015/07.08.2009)” (Constituição Federal, ed. 2014) “Pedófilo Voyeurs” Pedofilia incestuosa De acordo com a citação de Sara Viega, a criança abusada apresenta determinadas mudanças comportamentais cotidianas em aspectos físicos, emocionais, sexuais e em relações interpessoais. Corpo docente a par das características; Conseqüência recorrente como “síndrome da repetição” Tratamento para os danos mentais e sociais. Dados coletados do CRIAR (Centro de Referência Interprofissional na Atenção a Crianças e Adolescentes Vitimas de Violência da Capital) de Janeiro a Outubro de 2011. *38,7 dos casos são com Referente as vítimas crianças dos 6 aos 11 anos, ou seja, a maioria. Meninos; 20% Meninas; 80% Referente aos acusados 90% 35% 80% 30% 70% 25% 60% 20% 50% masculino 40% feminino 15% 30% 20% 10% 10% 5% 0% 0% 18 a 25 anos 26 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 a 74 anos Pesquisa feita com 8 professores de ensino médio e fundamental instituição de ensino Escola São Jorge; 9 8 8 7 6 5 4 3 2 1 0 0 “Você como professor, se referindo a tudo que você estudou até hoje, se acha capaz de saber se uma criança e/ou adolescente está sofrendo algum tipo de violência (principalmente sexual)?" Sim Não Quantidade de alunos 30 25 20 15 10 confiam nos pais confiam nos professores 5 0 7º ano = 37 8º ano = 29 Você confia o suficiente nos seus pais e/ou professores para contar qualquer coisa? Baseado nas profissionais: Allayni Vasconcelos, Camila Vieira,Graça Pinto, Joelma Silva e Karina Siqueira, definimos um “guia” de indícios de que uma criança vem sofrendo abuso; Nunca julgar de maneira fragmentada, mas de modo integral no contexto da situação. Dores (cabeça, estômago); Odores estranhos e san- Comportamento sexuado em crianças menores; gramento na região ge- Distúrbios do sono; nital; Baixa concentração, déficit Hematomas; Mudança brusca de com- portamento; Mudança de estilo visual; de notas. Aumento ou redução do apetite Com a pesquisa o grupo notou a extrema importância de observar o comportamento de crianças e adolescentes pois o corpo reflete a mente Seria interessante o interesse das pessoas no conhecimento do tema e o interesse da escola e do governo em oferecer palestras com pais e discussões do tema com alunos. Alertar que tal situação pode acontecer com qualquer pessoa, ninguém está imune a isso. ALBERTON, Mariza Silveira. Violação da infância – crimes abomináveis: humilham, machucam, torturam e matam!.Porto Alegre: Age Ltda., 2005 ASSOCIATION, American Psychiatric. DSM – IV- TR. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. American Psychiatric, 2010. HISGAIL, Fani. Pedofilia: Um Estudo Psicanalítico. São Paulo: Iluminiuras, 2007 IENCARELLI, Ana Maria Brayner. Abuso Sexual: uma tatuagem na alma de meninos e meninas. São Paulo: Zagodoni, 2013. LISBOA, Maria da Graça Blacene. Pedofilia um olhar interdisciplinar. 125 f. Pós-graduada em ciências criminais (Dissertação de Mestrado em ciências criminais). Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012. SAÚDE, Organização Mundial de. CID-10: classificação de transtornos mentais e de comportamentos. Porto Alegre: Artmed, 1993 VIEGA, Sara. Como saber se uma criança é vítima de abuso sexual. Disponível em: <http://educacao.umcomo.com.br/articulo/como-saberse-uma-crianca-e-vitima-de-abuso-sexual-62.html>. Acesso em: 29 abr. 2014.