ID535 Análise do uso de surfactante, suporte ventilatório, tempo de internação e número de óbitos em recém-nascidos de diferentes idades gestacionais Email: [email protected] Marcella Alonso Duarte Teixeira, Gêsylla Brasil da Costa, Joseana Celiza Fernandes Siqueira, Marcos Giovanni Santos Carvalho Contextualização: O aumento da sobrevida de recém-nascidos (RNs) prematuros e/ou com baixo peso de nascimento elevou o período de hospitalização. Assim, o conhecimento de suas características tornou-se importante para planejar políticas de saúde e regionalização deste atendimento. Objetivo: Verificar se a idade gestacional influencia na administração de surfactante, suporte ventilatório, tempo de internação e número de óbitos de RNs prematuros. Método: estudo retrospectivo, transversal de análise de prontuários de RNs internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Maternidade Balbina Mestrinho (Manaus/AM) em 2009. Os dados foram coletados por meio de ficha de avaliação contendo: características dos RNs, necessidade de surfactação, tempo de internação, uso de suporte ventilatório e mortalidade. Participaram do estudo 110 RNs prematuros, divididos em dois grupos: extremo (G1) e moderado (G2). Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste exato de Fisher, considerando-se nível de significância de 5%. Resultados: Não houve diferença significativa das características entre os grupos. No G1 o uso de surfactante foi significativamente maior (p=0,0220) e apesar deste grupo ter apresentado menor peso ao nascer (p<0,05), essa variável não influenciou no uso desta terapia (p=0,1157). Não houve diferença significativa na utilização de suporte ventilatório entre os grupos. O G1 apresentou maior tempo de internação na UTI (p<0,05) e maior número de óbitos (28,57% vs. 13,11%), porém sem significância estatística (p=0,0561). Conclusão: A idade gestacional apresentou associação com o peso ao nascer, o uso de surfactante e tempo de internação em UTI, porém não demonstrou influência em utilização de suporte ventilatório e número de óbitos. Palavras-chave: prematuridade; assistência neonatal; unidades de terapia intensiva. Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 478