Forças intermoleculares Ligação de hidrogênio © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Forças intermoleculares Ligação de hidrogênio © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Forças intermoleculares Ligação de hidrogênio • As ligações de hidrogênio são responsáveis pela: – Flutuação do gelo • Os sólidos são normalmente mais unidos do que os líquidos; • Portanto, os sólidos são mais densos do que os líquidos. • O gelo é ordenado com uma estrutura aberta para otimizar a ligação H. • Conseqüentemente, o gelo é menos denso do que a água. • Na água, o comprimento da ligaçao H-O é 1,0 Å. • O comprimento da ligação de hidrogênio O…H é 1,8 Å. • O gelo tem águas ordenadas em um hexágono regular aberto. • Cada δ+ H aponta no sentido de um par solitário no O. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Forças intermoleculares Ligação de hidrogênio © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Forças intermoleculares © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Algumas propriedades dos líquidos Viscosidade • Viscosidade é a resistência de um líquido em fluir. • Um líquido flui através do deslizamento das moléculas sobre outras. • Quanto mais fortes são as forças intermoleculares, maior é a viscosidade. Tensão superficial • As moléculas volumosas (aquelas no líquido) são igualmente atraídas pelas suas vizinhas. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Algumas propriedades dos líquidos Viscosidade © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Algumas propriedades dos líquidos Tensão superficial © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Algumas propriedades dos líquidos Tensão superficial • As moléculas da superfície são atraídas apenas para dentro no sentido das moléculas volumosas. – Conseqüentemente, as moléculas da superfície estão mais densamente empacotadas do que as moléculas volumosas. • A tensão superficial é a energia necessária para aumentar a área superficial de um líquido. • As forças de coesão ligam as moléculas entre si. • As forças de adesão ligam as moléculas a uma superfície. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Algumas propriedades dos líquidos Tensão superficial • Menisco é a forma da superfície do líquido. – Se as forças de adesão são maiores do que as forças de coesão, a superfície do líquido é atraída para o seu recipiente mais do que as moléculas volumosas. Portanto, o menisco tem formato de U (por exemplo, água em um copo). – Se as forças de coesão são maiores do que as forças de adesão, o menisco é curvo para baixo. • Ação capilar: Quando um tubo de vidro estreito é colocado em água, o menisco puxa a água para o topo do tubo. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Mudanças de fase • As moléculas da superfície são atraídas apenas para dentro no sentido das moléculas volumosas. • Sublimação: sólido → gás. • Vaporização: líquido → gás. • Derretimento ou fusão: sólido → líquido. • Deposição: gás → sólido. • Condensação: gás → líquido. • Congelamento: líquido → sólido. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Mudanças de fase © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Mudanças de fase Variações de energia acompanhado as mudanças de fase • • • • • • Sublimação: ∆Hsub > 0 (endotérmica). Vaporização: ∆Hvap > 0 (endotérmica). Derretimento ou Fusão: ∆Hfus > 0 (endotérmica). Deposição: ∆Hdep < 0 (exotérmica). Condensação: ∆Hcond < 0 (exotérmica). Congelamento: ∆Hcong < 0 (exotérmica). © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Mudanças de fase Variações de energia acompanhando as mudanças de fase • Geralmente o calor de fusão (entalpia de fusão) é menor do que o calor de vaporização : – mais energia é gasta para separar completamente as moléculas do que para separá-las parcialmente. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Mudanças de fase © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Mudanças de fase Variações de energia acompanhando as mudanças de fase • Todas as mudanças de fase são possíveis sob as condições corretas. • A sequência aquecer sólido → derreter → aquecer líquido → ferver → aquecer gás é endotérmica. • A sequência resfriar gás → condensar → resfriar líquido → congelar → resfriar sólido é exotérmica. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Mudanças de fase Curvas de aquecimento • O gráfico de variação da temperatura versus calor fornecido é uma curva de aquecimento. • Durante a mudança de fase, a adição de calor não provoca nenhuma variação na temperatura. – Esses pontos são usados para calcular o ∆Hfus e o ∆Hvap. • Super-resfriamento: ocorre quando um líquido é resfriado abaixo de seu ponto de fusão e ele permanece como um líquido. • Atingido através da manutenção da temperatura baixa e do aumento da energia cinética para a quebra das forças intermoleculares. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Mudanças de fase © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Mudanças de fase Temperatura e pressão críticas • Os gases são liquefeitos sob o aumento da pressão a uma temperatura. • Temperatura crítica: a temperatura mínima para liquefação de um gás utilizando pressão. • Pressão crítica: a pressão necessária para a liquefação. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Mudanças de fase Temperatura e pressão críticas © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Pressão do vapor Explicando a pressão de vapor no nível molecular • Algumas das moléculas na superfície de um líquido têm energia suficiente para escaparem da atração do líquido volumoso. • Essas moléculas se movimentam na fase gasosa. • À medida que aumenta o número de moléculas na fase gasosa, algumas das moléculas atingem a superfície e retornam ao líquido. • Após algum tempo, a pressão do gás será constante à pressão de vapor. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Pressão do vapor Explicando a pressão de vapor no nível molecular © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Pressão do vapor Explicando a pressão de vapor no nível molecular • Equilíbrio termodinâmico: o ponto em que tantas moléculas escapam da superfície quanto as que atingem. • A pressão de vapor é a pressão exercida quando o líquido e o vapor estão em equilíbrio dinâmico. Volatilidade, pressão de vapor e temperatura • Se o equilíbrio nunca é estabelecido, então o líquido evapora. • As substâncias voláteis evaporam rapidamente. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Pressão do vapor Volatilidade, pressão de vapor e temperatura • Quanto mais alta for a temperatura, mais alta a energia cinética média, mais rapidamente o líquido evaporará. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Pressão do vapor Volatilidade, pressão de vapor e temperatura © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Pressão do vapor © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Pressão do vapor Pressão de vapor e ponto de ebulição • Os líquidos entram em ebulição quando a pressão externa se iguala à pressão de vapor. • A temperatura do ponto de ebulição aumenta à medida que a pressão aumenta. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Pressão do vapor Pressão de vapor e ponto de ebulição • Duas maneiras de levar um líquido à ebulição: aumentar a temperatura ou diminuir a pressão. – As panelas de pressão operam a alta pressão. A alta pressão o ponto de ebulição da água é mais alto do que a 1 atm. Conseqüentemente, há uma temperatura mais alta em que a comida é cozida, reduzindo o tempo necessário de cozimento. • O ponto de ebulição normal é o ponto de ebulição a 760 mmHg (1 atm). © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Diagrama de fases • Diagrama de fases: gráfico da pressão versus temperatura resumindo todos os equilíbrios entre as fases. • Dada uma temperatura e uma pressão, os diagramas de fases nos dizem qual fase existirá. • Qualquer combinação de temperatura e pressão que não esteja em uma curva representa uma fase única. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Diagrama de fases • Características de um diagrama de fases: – Ponto triplo: temperatura e pressão nas quais todas as três fases estão em equilíbrio. – Curva de vapor-pressão: geralmente, à medida que a pressão aumenta, a temperatura aumenta. – Ponto crítico: temperatura e pressão críticas para o gás. – Curva de ponto de fusão: à medida que a pressão aumenta, a fase sólida é favorecida, se o sólido é mais denso do que o líquido. – Ponto de fusão normal: ponto de fusão a 1 atm. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Diagrama de fases © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Diagrama de fases Diagramas de fases de H2O e CO2 © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Diagrama de fases Diagramas de fases de H2O e CO2 • Água: – A curva do ponto de fusão inclina para a esquerda porque o gelo é menos denso do que a água. – O ponto triplo ocorre a 0,0098°C e a 4,58 mmHg. – O ponto de fusão (congelamento) é 0°C. – O ponto de ebulição normal é 100°C. – O ponto crítico é 374°C e 218 atm. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Diagrama de fases Diagramas de fases de H2O e CO2 • Dióxido de carbono: – O ponto triplo ocorre a -56,4°C e a 5,11 atm. – O ponto de sublimação normal é -78,5°C. (A 1 atm, o CO2 sublima, ele não funde.) – O ponto crítico ocorre a 31,1°C e a 73 atm. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos Células unitárias • Sólido cristalino: arranjo definido e bem ordenado de moléculas, átomos ou íons. • Os cristais têm uma estrutura ordenada, que se repete. • A menor unidade que se repete em um cristal é uma célula unitária. • A célula unitária é a menor unidade com toda a simetria de um cristal inteiro. • Uma pilha tridimensional de células unitárias é a rede cristalina. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos Célula unitária © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos Células unitárias • Três tipos comuns de células unitárias. – Cúbica primitiva, átomos nas extremidades de um cubo simples, • cada átomo é compartilhado por oito células unitárias. – Cúbica de corpo centrado (ccc), átomos nos vértices de um cubo mais um no centro do corpo do cubo. • Os átomos das extremidades são compartilhados por oito células unitárias, e o átomo central está completamente incluso em uma célula unitária. – Cúbica de face centrada (cfc), átomos nas extremidades de um cubo mais um átomo no centro de cada face do cubo. • os átomos das extremidades são compartilhados por oito células unitárias, e os átomos das faces são compartilhados por duas células unitárias. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos Células unitárias © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos Células unitárias © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos Células unitárias © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos A estrutura cristalina do cloreto de sódio • Duas maneiras equivalentes de definir a célula unitária: – os íons de Cl- (maiores) estão nas extremidades da célula, ou – os íons de Na+ (menores) estão nas extremidades da célula. • A proporção cátion-ânion em uma célula unitária é a mesma para o cristal. No NaCl, cada célula unitária contém o mesmo número de íons de Na+ e de Cl-. • Observe que a célula unitária para o CaCl2 precisa de duas vezes mais íons Cl- do que íons Ca2+. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos A estrutura cristalina do cloreto de sódio © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos A estrutura cristalina do cloreto de sódio © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos Empacotamento denso de esferas • • • • Os sólidos têm forças intermoleculares máximas. As moléculas podem ser modeladas por esferas. Os átomos e íons são esferas. Os cristais moleculares são formados através de empacotamento denso de moléculas. • Racionalizamos a força intermolecular máxima em um cristal através do empacotamento denso de esferas. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10 Estruturas dos sólidos Empacotamento denso de esferas • Quando as esferas são empacotadas da maneira mais densa possível, há pequenos espaços entre as esferas adjacentes. • Os espaços são denominados orifícios intersticiais. • Um cristal é formado pela superposição de camadas de esferas densamente empacotadas. • Existe apenas uma posição para a segunda camada de esferas. © 2005 by Pearson Education Capítulo 10