LETRAMENTO MATEMÁTICO
Capacidade de identificar e compreender o
papel da Matemática no mundo moderno,
Utilizar e envolver-se com a Matemática.
A principal confusão é pensar que o aluno ingressa na
escola sem conhecimento matemático...
Pesquisas sobre a didática da disciplina de Matemática
aos poucos chegam aos cursos de formação e começam a
difundir uma nova maneira de ensinar. O
que antes era considerado erro do aluno ou falta de
conhecimento do conteúdo, agora se revela como a
expressão de diferentes formas de
raciocinar sobre um problema, que devem
ser compreendidas e levadas em consideração pelo
professor
no
intervenções.
planejamento
das
"No Brasil, foi nas décadas de 1950 e 60
que os educadores passaram a se
preocupar com a baixa qualidade do
desempenho dos estudantes. Em diversos
países, propostas para enfrentar as
dificuldades começaram a ser construídas
e, da busca de soluções, surgiu um novo
campo de conhecimento", explica Célia
Maria Carolino Pires.
“Se analisarmos o cotidiano das pessoas hoje, em
especial nos centros urbanos, constataremos que elas
utilizam diferentes tipos de cálculo, em função da
situação com a qual se deparam. Muitas vezes utilizam
o cálculo sem papel e lápis (também conhecido como
cálculo mental) e, outras vezes, o cálculo escrito. Em
determinados casos, usam a calculadora. Algumas
vezes necessitam obter um resultado exato e outras
vezes, um resultado aproximado é suficiente. Em
função disso, na escola, os diferentes tipos de cálculo
devem estar presentes.” Célia Maria Carolino Pires.
“A problematização deve orientar o trabalho do
professor, por isso precisa estar sempre inserida
no processo de aprendizagem dos estudantes,
que serão levados a desenvolver algum tipo de
estratégia
para
resolver
as
situações
apresentadas. Um problema não é traduzido por
um enunciado contendo uma pergunta a ser
respondida de uma única maneira; é uma
situação que demanda a realização de ações ou
operações para obter um resultado. Desse
modo, a solução não está disponível de início,
mas será possível construí-la.” Célia Maria
Carolino Pires
No centro dos estudos aparece a resolução de
problemas. Cada vez mais, pesquisadores
reforçam a ideia de que a disciplina não pode ser
reduzida a um conjunto de procedimentos
mecânicos e repetitivos. "Hoje a base das aulas
está em levar a turma a construir diversos
caminhos para chegar aos resultados", explica
Daniela Padovan, autora de livros didáticos. O
interessante é que durante esse processo haja
registro, discussões e explicações sobre os
caminhos encontrados.
“Nas atividades em que são desenvolvidos caminhos
próprios para chegar ao resultado de uma operação. A
garotada pode fazer estimativas, decompor, arredondar
e aproximar números.”
“Ao construir estratégias pessoais de cálculo e a se
decidir, em várias situações, pela mais eficaz,
adquirem ainda hábitos de reflexão sobre os cálculos e
dispõe de meios permanentes de aproximação e
controle sobre o que obtém usando técnicas como o
algoritmo. Ao estimar resultados, consegue fazer a
autocorreção: se a resposta fica muito distante da
estimativa, algo está errado.”
“É necessário refletir, produzir uma solução, registrar,
justificar, explicar e discutir o que foi feito, revisar, corrigir
e validar no grupo a solução. As discussões são momentos
importantes para confrontar, questionar e defender
possibilidades de resolução, sempre utilizando argumentos
vinculados aos conhecimentos matemáticos.”
“Trabalho em que são explicitados os procedimentos e as
formas de pensamento empregados na resolução de um
problema ou uma operação. Também são atividades
relacionadas à escrita e à leitura numéricas, em que se
interpreta e produz o registro matemático.
Isso pode ser feito oralmente, em discussões e exposições em
aula, e por escrito. Os percursos pessoais de registro, que
aparecem num primeiro momento, são depois substituídos pela
escrita formal dos procedimentos matemáticos, com a
utilização de números, sinais e símbolos.”
Desde o nosso nascimento já vivemos em
contato com os números e quantidades, mesmo
sem compreender de fato os significados que
terão ao longo da vida.
Os rótulos, as placas que encontramos nas ruas,
tanto de carros como para as identificações, são
lidas pelas crianças, até mesmo sem saber ler ou
entender ao certo o significado real dos numerais
em destaque.
Os rótulos no dia a dia
dos nossos alunos...
Diferenças e semelhanças...
Unidade de medidas: questão 6 da AAP e no EMAI 4º ano Vol 1
Sequência 15
TABELAS
Atualidades e a Matemática nas
Disciplinas do Currículo.
Explorar todos os dados
matemáticos nas mídias
impressas e digitais.
Estudando a matemática nas notícias atuais
O São Paulo que venceu o Corinthians por 2 a 0, nesta
quarta-feira, e garantiu com folga a vaga nas oitavas de
final da Copa Libertadores não havia entrado em campo
em 2015. Veloz, objetivo e vibrante, acabou com uma
invencibilidade de 26 jogos do rival com autoridade e
garantiu o segundo lugar do Grupo 2 para enfrentar o
Cruzeiro. O Corinthians, já classificado, enfrentará o
Guaraní, do Paraguai.
O jogo tenso do estádio do Morumbi e a arbitragem rigorosa
- foram duas expulsões do Corinthians (Emerson e
Mendoza) e uma do São Paulo (Luis Fabiano)- vão
desfalcar os dois nas oitavas de final. Com a vaga, o time
da casa tirou um nó da garganta: há 13 jogos, desde 2007,
não vencia o Corinthians na sua casa.
A alma do São Paulo também deu o ar de sua graça e a equipe mostrou
atitude de quem precisava vencer para não depender do jogo do San
Lorenzo na Argentina - o atual campeão ainda acabou perdendo por 1 a 0
para o Danubio, do Uruguai. Era como se o rock tocado em show antes do
jogo continuasse a tocar e a tocar, em um volume cada vez mais alto.
Só faltou consertar uma coisa: a insegurança dos zagueiros. Dória ficou
pendurado com cartão amarelo logo no início por causa um carrinho
estabanado em Fagner e Rafael Toloi confundia intensidade com insanidade.
A atitude do São Paulo foi surpreendente até para o líder invicto do Grupo 2
da Libertadores. Acuada no início do jogo, demorou 10 minutos para
conseguir a primeira finalização. Renato Augusto e Elias mal pegaram na
bola.
Foi aos 18 minutos que Emerson definiu a queda definitiva do Corinthians
no jogo. Embora cascudo e tarimbado, o herói da Libertadores de 2012
agiu como juvenil, revidou um pisão de Rafael Toloi e foi expulso. O lance
teve o efeito de um gol contra.
Foi questão de tempo - 13 minutos exatamente - para que a pressão dos
donos da casa fizesse evaporar o zero do placar.
Foi com Luis Fabiano em um lance sem beleza. O atacante fez seu primeiro
gol nesta Libertadores, mas, juntando as outras edições, foi seu 14.º tento.
Irregular, é um artilheiro que vive de lampejos do passado.
Na mesma toada - sim, ainda o rock -, Michel Bastos chutou de fora e Cássio
falhou - depois culpou o morrinho artilheiro.
TÁTICA - O jogo não foi só coração. O técnico interino Milton Cruz foi bem ao
escalar Bruno na direita. Teve atitude ainda mais acertada em transformar
Michel Bastos em um atacante. Conseguiu finalmente colocar o dedo de
Ganso na tomada. Denilson colocou Jadson no bolso.
Tite teve pouco tempo para descobrir se daria certo a mudança que fez no
intervalo, quando trocou o inexpressivo Vagner Love pelo promissor
Mendoza. Aos 9 minutos da etapa final, o colombiano foi expulso com Luis
Fabiano. O primeiro por tentar um safanão; o segundo por simular que
tivesse sido atingido.
Se o jogo estava encaminhado lá atrás, passou a se arrastar quando o São
Paulo ficou com 10 e o Corinthians, 9. Aí, faltou ousadia para Milton Cruz. Era
o momento de resgatar de vez a confiança - foi a primeira vitória do São
Paulo em clássicos no ano - e tentar uma goleada. Demorou para trocar um
dos três volantes. Satisfeito com a proeza que havia conseguido, o time
pecou pela acomodação. O Corinthians se fechou do jeito que deu.
NO CADERNO DO GESTOR, VOLUME 02, ANO 2008
FICHA 10: ENCAMINHAMENTO INDIVIDUAL DO ALUNO PARA A
RECUPERAÇÃO PARALELA EM ALFABETIZAÇÃO – MATEMÁTICA
Escola:
Nome do Aluno:
Disciplina: Matemática
Série:
Turma:
Bimestre:
Professor:
O encaminhamento de um aluno para a recuperação paralela em
Alfabetização Matemática deve ser feito após um diagnóstico realizado
pelo professor, que apresenta ao aluno situações que lhe permitam
avaliar as habilidades desenvolvidas no aprendizado de:
→ Sistema de numeração decimal
→ Operações com números naturais
Para esse diagnóstico, o professor deve propor:
 um ditado de números;
 a leitura e a contagem dos elementos de coleções;
 cálculos envolvendo adição, subtração, multiplicação e divisão;
 problemas envolvendo
multiplicação e divisão.
as
operações
de
adição,
subtração,
Na elaboração do diagnóstico o professor deverá considerar as habilidades e seus
códigos, descritos a seguir:
1. Significado dos números.
1.1. Compreender o significado de números pela análise de sua ordem.
1.2. Identificar números naturais evidenciando a compreensão de algumas regras da
escrita posicional como a formação de agrupamentos e o princípio aditivo.
1.3. Ler números naturais evidenciando a compreensão de algumas regras da
escrita posicional.
1.4. Escrever números naturais evidenciando a compreensão de algumas regras da
escrita posicional.
1.5. Utilizar procedimentos de contagem, de correspondência e de estimativa para
identificar quantidades.
1.6. Identificar sequencias numéricas e localizar escritos com três ou quatro dígitos.
2. Operações envolvendo adição, subtração,
multiplicação e divisão
2.1 Resolver cálculos envolvendo adição, por meio de
estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias.
2.2 Resolver cálculos envolvendo subtração, por meio de
estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias.
2.3 Resolver cálculos envolvendo multiplicação, por meio de
estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias.
2.4 Resolver cálculos envolvendo divisão, por meio de
estratégias pessoais e pelo uso de técnicas operatórias.
3. Resolução de problemas
3.1 Resolver problemas expressos oralmente ou por meio de enunciados escritos,
envolvendo a adição e subtração, em situações relacionadas aos seus diversos
significados.
3.2 Resolver problemas expressos oralmente ou por meio de enunciados escritos,
envolvendo a multiplicação e divisão, em situações relacionadas aos seus
diversos significados.
3.3 Expressar verbalmente e por meio de registros os procedimentos de solução
de um problema.
Ao emitir o diagnóstico, o professor deve mencionar as habilidades nas
quais o aluno tem um desempenho insuficiente, justificando o seu
encaminhamento para uma recuperação paralela.
Referências
A CONSTRUÇÃO DE FATOS BÁSICOS E CÁLCULO MENTAL: CÉLIA MARIA CAROLINO PIRES
 Materiais do EMAI: Educação Matemática nos Anos Inicias
 Caderno do Gestor – Volume 02 – Ano 2008
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/fundamentos/assim-turma-aprende-mesmo-panoramasperspectivas-427209.shtml?page=0
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/04/1611568-em-3-meses-mortes-por-dengue-em-sao-paulo-ja-superam-total-de2014.shtml
http://www.dgabc.com.br/Noticia/1316602/sao-paulo-bate-o-corinthians-por-2-a-0-e-avanca-as-oitavas-da-libertadores
http://www.editoradobrasil.com.br/educacaoinfantil/letramento_e_alfabetizacao/matematica.aspx
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/multipla-escolha-parte-reportagem-capa-427107.shtml?page=0
Materiais do EMAI: Educação Matemática nos Anos Inicias
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