PORTO D’OURO Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado Relatório e Contas Fundger – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, SA Sede Social: Av. João XXI, 63 - 1000-300 Lisboa - Capital Social € 600.000 - CRL de Lisboa e contribuinte 501 783 601 – www.fundger.pt PORTO D’OURO _____________________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO DE GESTÃO ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO Internacional Segundo as estimativas intercalares de janeiro divulgadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em 2014, a economia mundial terá crescido a um ritmo idêntico ao do ano anterior, 3,3%. A evolução do crescimento não foi, uma vez mais, homogénea entre as principais regiões e economias. Enquanto, por exemplo, nos EUA e no Reino Unido a atividade ganhou intensidade ao longo de 2014, assente sobretudo na procura interna, na Área Euro, embora a economia tenha voltado a crescer após dois anos de contração, o ritmo de atividade permaneceu modesto. Apesar da notória exceção da Reserva Federal norte-americana, a qual, conforme planeado, finalizou em outubro o seu programa de compra de ativos, a tendência dominante foi de adição de novos estímulos monetários por parte dos principais bancos centrais. O avolumar das preocupações com os níveis muito baixos da inflação e a necessidade de incentivar a concessão de crédito para induzir maior crescimento económico, constituiu as principais razões para as medidas tomadas. Estas traduziram-se na descida de taxas de juro e no uso de instrumentos não convencionais, como a compra de ativos. INDICADORES ECONÓMICOS MUNDIAIS Taxas de variação (em %) PIB União Europeia (a) Área do Euro Alemanha França Reino Unido Espanha Itália EUA Japão Rússia China Índia Brasil 2013 0,0 -0,5 0,1 0,3 1,7 -1,2 -1,9 2,2 1,6 1,3 7,7 5,0 2,5 2014 1,3 0,8 1,5 0,4 2,6 1,4 -0,5 2,4 0,1 0,2 7,4 5,6 0,3 Inflação (b) 2013 2014 1,5 0,6 1,4 0,4 1,6 0,8 1,0 0,6 2,6 1,5 1,5 -0,2 1,3 0,2 1,5 2,0 0,4 2,7 6,8 7,4 2,6 2,3 9,5 7,8 6,2 6,3 Taxas (em %) Desemprego (b) 2013 2014 10,8 10,3 12,0 11,6 5,2 5,0 10,3 10,3 7,6 6,3 26,1 24,3 12,2 12,8 7,4 6,3 4,0 3,7 5,6 5,6 4,1 4,1 n.d. n.d. 5,4 5,5 FMI: World Economic Outlook - Update - janeiro de 2015 (a) Comissão Europeia: European Economic Forecast - fevereiro de 2015 (b) FMI: World Economic Outlook - outubro de 2014 (para os países não membros da UE) Outros fatores que mereceram a atenção dos agentes económicos e dos mercados financeiros ao longo do ano tiveram origem em acontecimentos de ordem geopolítica. Neste âmbito, duas crises se destacaram, a primeira entre a Ucrânia e a Rússia, a segunda decorrente dos avanços de grupos radicais no Iraque e na Síria. A outro nível, salienta-se a realização de eleições antecipadas no Japão, na sequência da decisão de postecipar a nova subida do IVA, das quais resultou a recondução do Primeiro-Ministro, Shinzo Abe. _____________________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2014 1 PORTO D’OURO _____________________________________________________________________________________________________ Nos EUA, após um início de ano marcado pelo impacto negativo das condições climatéricas adversas, que levaram o PIB a registar o primeiro trimestre de contração dos últimos três anos, os indicadores económicos recuperaram de forma assinalável a partir da primavera. E nos dois trimestres seguintes assistiu-se, inclusive, ao período de maior crescimento da última década, o qual se cifrou em 4,6% e 5,0%, em cadeia e anualizado, em cada um dos trimestres, respetivamente. No Japão, em consequência do aumento do IVA, a economia japonesa voltou a cair em recessão técnica, o que levou, como referido, à convocação de eleições antecipadas e à adoção de novas medidas de estímulo por parte do banco central, num ano em que a inflação registou o segundo ano consecutivo de variação positiva, algo a que já não se assistia desde 2008. As economias emergentes denotaram um novo abrandamento, apesar de manterem um nível de crescimento superior ao verificado nos países desenvolvidos. Condições menos favoráveis, quer de natureza cíclica, quer de natureza estrutural, ditaram esse arrefecimento.Os países mais dependentes da exportação de matérias-primas foram particularmente afetados pela evolução negativa dos preços das mesmas. No bloco asiático, onde o crescimento continua a ser mais forte, a China obteve uma expansão de 7,4%, ainda assim o valor mais baixo dos últimos 24 anos. Por seu turno, o Brasil, principal economia da América Latina, registou uma recessão técnica durante o primeiro semestre; não obstante, e em consequência dos níveis elevados de inflação, o Banco Central do Brasil manteve o processo de aumentos da taxa diretora, que encerrou o ano em 11,75%. Na Rússia, o ano foi marcado por uma elevada incerteza, decorrente da queda do preço do petróleo e do abrandamento da atividade induzido pelas sanções económicas impostas ao país, o rublo registou nesse período uma depreciação de 79,8% face ao dólar, tendo o Banco Central da Rússia sido obrigado a decretar aumentos da taxa diretora em cinco ocasiões, a qual encerrou o ano em 17%. Os níveis de desemprego a nível global permanecem, em termos históricos, ainda muito elevados, apesar de terem registado de uma forma geral uma redução. A pressão sobre o crescimento dos salários manteve-se, desta forma, muito contida, o que, em conjunto com a queda do preço das matérias-primas, sobretudo do petróleo no segundo semestre do ano, levou a uma descida dos níveis de inflação em diversos países desenvolvidos. Europa De acordo com as Estimativas do Outono da Comissão Europeia, a atividade na Área Euro terá crescido 0,8% em termos anuais, primordialmente devido ao contributo da procura doméstica. Nos principais Estados Membros registaram-se taxas de crescimento positivas, com exceção da Itália. O desempenho das economias sob pressão foi também positivo, destacando-se a recuperação da Irlanda e, em menor magnitude, de Espanha. O Euro registou em 2014 um ano de depreciação face à generalidade das moedas, fruto do reforço do caráter expansionista da política monetária na Área Euro, decorrente da conjuntura de descida da inflação para valores considerados muito baixos, e manutenção de um ritmo de crescimento lento. TAXAS DE CÂMBIO DO EURO Valores médios mensais Dezembro de 2011 Dezembro de 2012 Dezembro de 2013 Dezembro de 2014 USD 1,3179 1,3120 1,3704 1,2330 GBP 0,8441 0,8130 0,8364 0,7880 JPY 102,55 110,02 141,68 147,06 _____________________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2014 2 PORTO D’OURO _____________________________________________________________________________________________________ A moeda única perdeu 10,0% face ao dólar norte-americano, fruto da atuação divergente dos respetivos bancos centrais, com a Fed a concluir do programa de aquisição de ativos, enquanto o BCE reforçava os estímulos monetários. Contra o iene, o euro apreciou pelo terceiro ano consecutivo, desta feita de 3,8%, tendo, no final do ano, alcançado o valor mais elevado em mais de seis anos (144,85 ienes por euro). O desemprego na região registou uma ligeira redução em 2014, após dois anos consecutivos de aumento. A taxa de desemprego média, até novembro, fixou-se em 11,6%, menos 0,4 pontos percentuais do que o registado em 2013. Na Área Euro, a evolução dos preços acentuou os receios de um prolongado período de inflação muito baixa ou mesmo de deflação O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), registou uma variação média de 0,4%, um ponto percentual abaixo do verificado em 2013, apenas superior ao valor observado em 2009, quando a referida taxa média foi de 0,3%. O Banco Central Europeu (BCE) revelou-se particularmente ativo ao longo do ano. A evolução da conjuntura levou a que decidisse reduções das taxas de referência, em junho e em setembro, tendo fixado, pela primeira vez na história, a taxa de depósito em terreno negativo. Adicionalmente, anunciou novas Operações de Refinanciamento de Prazo Alargado Direcionadas, com o propósito de incentivar a disponibilização de crédito bancário às empresas não financeiras e às famílias, e ainda dois programas de compra de títulos de dívida em mercado secundário. As taxas de juro praticadas desceram em 2014, em sintonia com o comportamento das taxas Euribor e com a redução dos custos de financiamento das instituições financeiras nos mercados de capitais. TAXAS EURIBOR 2,0% 1,8% 1,6% 1,4% 1,2% 1,0% 0,8% 0,6% 0,4% 0,2% 0,0% 2011-12 2012-12 1m 3m 2013-12 6m 2014-12 12m Os progressos efetuados no que concerne à União Bancária, nomeadamente o entendimento alcançado no Parlamento Europeu e no Conselho Europeu no que respeita ao Mecanismo Único de Resolução, e a conclusão do processo de análise da qualidade dos ativos (Asset Quality Review) e do teste de stress, no âmbito da assunção pelo BCE das suas competências ao nível do Mecanismo Único de Supervisão, foram fatores adicionais na contínua melhoria do sentimento na região. _____________________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2014 3 PORTO D’OURO _____________________________________________________________________________________________________ ECONOMIA PORTUGUESA A economia portuguesa registou em 2014, segundo as projeções divulgadas pelo Banco de Portugal no seu Boletim Económico de dezembro de 2014, um crescimento positivo, o que sucedeu pela primeira vez em quatro anos. Esta evolução ficou a dever-se ao comportamento da procura interna, dado que, diferentemente do verificado no passado recente, o contributo do comércio externo para o PIB em 2014 foi negativo, uma vez que o aumento das importações suplantou o das exportações. De acordo com o banco central, em 2014 as exportações interromperam a tendência de aumento de quota que se observou durante os três anos anteriores, uma evolução que foi, contudo, significativamente afetada pela componente dos bens energéticos, refletindo o encerramento prolongado de uma unidade de refinação durante o primeiro trimestre do ano. INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA taxas de variação homóloga em % 2012 Produto Interno Bruto) Consumo privado Consumo público FBCF Procura Interna (b) Exportações Importações Taxa de Inflação (IHPC) Rácios Taxa de desemprego Défice do SPA (em % do PIB) Dívida Pública (em % do PIB) 2013 2014 (a) -3,3 -5,2 -4,3 -15,0 -6,9 3,1 -6,6 2,8 -1,4 -1,4 -1,9 -6,3 -2,4 6,4 3,6 0,3 0,9 -1,8 -0,6 1,5 1,4 3,7 4,7 -0,3 15,8 -5,5 124,8 16,4 -4,9 128,0 14,1 -4,8 127,2 Fonte: INE (a) OE: Relatório Orçamento de Estado para 2015 - outubro de 2014, exceto quando identificados (*) (b) Contributo para o crescimento do PIB (pontos percentuais) Na frente orçamental continuaram os esforços no sentido de redução do défice que se estima que se tenha situado abaixo da meta definida pelo Governo. Para esta evolução contribuiu, sobretudo, o crescimento da receita fiscal acima do esperado acompanhado por um decréscimo da despesa pública. Em sintonia com o verificado na generalidade dos países da Área do Euro, o índice de preços português decresceu visivelmente registando, em 2014, uma taxa de variação média de -0,3%, após 0,3% em 2013. Em 2014 a taxa de desemprego desceu nos três primeiros trimestres de 2014, altura em que atingiu 13,1%, o registo mais baixo em 4 anos, sendo a população desempregada de 688,9 mil indivíduos, o que representa um decréscimo de 16% face a igual trimestre de 2013. Em maio, Portugal concluiu com sucesso o Programa de Assistência Económica e Financeira sem que tenha sido considerado necessário qualquer conjunto de medidas de natureza cautelar. _____________________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2014 4 PORTO D’OURO _____________________________________________________________________________________________________ MERCADO IMOBILIÁRIO Em Portugal, as restrições e incertezas de carácter orçamental colocaram à prova a capacidade de gestão das organizações que atuam na área imobiliária. As mudanças aceleradas e constantes observadas no setor impuseram uma crescente necessidade de adaptação a realidades extremamente desafiantes. Após alguns anos de diminuição nos volumes de procura, o mercado de Escritórios da grande Lisboa registou uma subida dos montantes negociados. A retoma da procura, assim como as quebras continuadas de nova oferta ao longo dos últimos anos, contribuíram para a diminuição da vacancy rate, que encerrou o ano com 11,9%. O otimismo do mercado de escritórios é corroborado pelos valores das rendas, designadamente pela correção em alta da renda prime na Zona do CBD, que subiu 50 cêntimos face ao ano anterior, situando-se nos € 19 m2/mês. O aumento de operações concretizadas no mercado Industrial contribuiu para uma recuperação ligeira, acompanhada de uma perceção positiva gradual por parte dos diferentes operadores. Ainda assim, os níveis reduzidos de procura dos últimos anos têm contribuído para o aumento da oferta e, por conseguinte, uma quebra das rendas. Perante um desenvolvimento diminuto de novas construções, a oferta de armazéns de qualidade apresentou sinais de escassez, apenas contrariada por pequenas operações pontuais resultantes de ocupações próprias. O segmento Residencial, com exceção das vendas realizadas no âmbito do programa Golden Visa — cujas características, pecuniária e geográfica, o circunscrevem a um número de operações ainda muito limitado — continuou a ser marcado pela conjugação de cortes significativos no rendimento das famílias e por um acesso ao crédito que se manteve restrito e dispendioso. O novo ciclo iniciado pelo setor de Retalho de rua, ainda que muito delimitado a zonas específicas, foi um claro sinal do crescente interesse dos operadores por este formato. Face à escassez de oferta, as rendas prime registaram um crescimento moderado. O aumento registado no volume de investimento em ativos de rendimento veio confirmar que a taxa de rendibilidade se manteve elevada quando comparada com outros mercados, designadamente europeus. Este facto atraiu capital internacional dos mais diversos pontos do globo, revelando uma elevada heterogeneidade de investidores interessados em Portugal. O aumento da procura provocou uma compressão nas yields que incidiu inicialmente apenas nos setores de escritórios e retalho high street, estendendo-se durante o segundo semestre aos restantes segmentos, com exceção apenas dos retail parks. Importa ainda assinalar o crescente interesse de investidores estrangeiros na reabilitação de imóveis no centro de Lisboa e Porto, para a promoção de uso residencial ou hoteleiro. Para 2015, em termos globais, as previsões apontam para um crescimento generalizado do setor, suportado pela solidez dos fundamentais subjacentes, pela persistência de um contexto de taxas de juro relativamente baixas e pelas políticas acomodatícias dos bancos centrais. _____________________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2014 5 PORTO D’OURO _____________________________________________________________________________________________________ MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2014, o valor líquido dos fundos de investimento imobiliário ascendia a 11.398 milhões de euros (M€), o que traduz uma diminuição dos montantes sob gestão de 894 milhões de euros (7,3%) desde o início do ano. Na mesma data o património imobiliário detido por estes fundos (incluindo imóveis, participações em sociedades imobiliárias e unidades de participação de fundos imobiliários) totalizou 13.340 M€, o que representa 117% do total das carteiras e engloba o recurso ao financiamento por parte destes fundos. Todas as categorias de fundos imobiliários sofreram decréscimos nos montantes sob gestão: os Fundos de Investimento Imobiliário de Arrendamento Habitacional (FIIAH) registaram uma diminuição de 11,5%, os Fundos Especiais de Investimento Imobiliário (FEIIF) diminuíram 16,6%, os Fundos Imobiliários Abertos baixaram 5,1% e os Fundos Fechados sofreram um decréscimo de 3,3%. MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS 14.000 M€ 12.000 M€ 10.000 M€ 8.000 M€ 6.000 M€ 4.000 M€ 2.000 M€ 0 M€ 2010 2011 Abertos 2012 Fechados 2013 FEIIF 2014 FIIAH Fonte: APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios Em 2014 não se constituíram novos fundos e registou-se a liquidação de 6 fundos fechados geridos por diversas sociedades, baixando para 248 o número de fundos imobiliários portugueses em atividade. No final do ano, os fundos imobiliários portugueses eram geridos por 34 sociedades, sendo que as dez maiores concentravam 75% do mercado. A sociedade com maior volume de ativos sob gestão era a Interfundos, com uma quota de 13,3%, seguida pela Fundger, com uma quota de 11,6%. _____________________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2014 6 PORTO D’OURO _____________________________________________________________________________________________________ ATIVIDADE DO FUNDO Caracterização O Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado PORTO D’OURO iniciou a sua atividade em 29 de Dezembro de 2009, com um capital social inicial de 16.800.000 € e com uma duração de 10 anos, prorrogável por períodos não superiores a 10 anos. O Fundo tem como principal objectivo alcançar uma valorização crescente do capital investido, numa perspetiva de médio e longo prazo, através da constituição e gestão de uma carteira de valores e ativos predominantemente imobiliários, e em obediência a sãos critérios de segurança, rentabilidade e liquidez. O investimento é essencialmente feito em ativos imobiliários sitos no distrito do Porto. Estratégia No ano de 2014 a atividade do Fundo traduziu-se nas seguintes ações principais: • Manutenção da carteira de arrendamentos em diversos imóveis na cidade do Porto; • Divulgação dos ativos para venda e arrendamento no mercado; • Desenvolvimento de projetos para imóveis do Fundo, nomeadamente a realização de Pedidos de Informação Prévia (PIP), com vista à melhor definição da viabilidade de construção e preparação dos imóveis para venda. O Fundo não tem endividamento bancário. Avaliação do desempenho No final do ano, o Ativo Imobiliário do Fundo encontrava-se avaliado em 13.755.500 euros e o valor global líquido era de 16.443.068 euros. Durante o exercício de 2014, o Fundo obteve 687.881 euros de Proveitos, sendo 645.452 euros de Rendas e suportou 334.597 euros de Custos, apurando-se um Resultado Líquido do Exercício de 353.285 euros. Dados Históricos Valores em euros Ano Valor Líquido Número de UPs Valor UP Rendibilidade 2009 16.793.516,37 € 16.800 999,6141 € 2010 17.159.650,64 € 16.800 1.021,4078 € 2,18% 2011 16.672.947,42 € 16.800 992,4373 € - 2,84% 2012 16.963.887,62 € 16.800 1.009,7552 € 1,74% 2013 16.089.783,71 € 16.800 957,7252 € - 5,15% 2014 16.443.068,24 € 16.800 978,7541 € 2,20% * Dados relativos a 31 de Dezembro, a Rendibilidade refere-se aos últimos doze meses. Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP) As rendibilidades divulgadas representam dados passados e não garantem rendibilidades futuras. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo) _____________________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2014 7 PORTO D’OURO _____________________________________________________________________________________________________ Valores em euros 2012 2013 2014 Proveitos 676.101 686.543 687.881 Custos 385.161 1.560.647 334.597 Resultado Líquido 290.940 -874.104 353.285 Valores em euros Alguns custos suportados pelo fundo - Impostos 2012 2013 2014 175.721 224.819 238.179 71.546 71.118 69.697 - Comissão de Depósito 8.489 8.052 8.229 - Taxa de Supervisão 5.379 5.336 5.209 - Custos de Auditoria 2.706 2.706 2.706 - Comissão de Gestão 27 de Fevereiro de 2015 _____________________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2014 8 PORTO D’OURO _____________________________________________________________________________________________________ DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS _____________________________________________________________________________________________________ RELATÓRIO E CONTAS 2014 9 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”PORTO D’OURO” VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 31-dez-14 (Euros) Valor Global 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA 1.3. Outros Projectos de Construção Outros Prédio Urbano Martins Sarmento Rua Martins Sarmento Porto Prédio Urbano Dionisio Santos Silva Rua Dionisio Santos Silva, Porto Prédio Urbano Cruzes - AEP Rua das cruzes, Avenida AEP Porto 991.500 882.500 3.772.000 1.4. Construções Acabadas 1.4.1 Arrendadas Serviços Prédio Urbano Bolhão Rua do Bolhão n. 162 a 180 Porto 1.035.000 Prédio Urbano Oficinas do Carvalhido Rua Monte dos Burgos, Lugar do Carvalhido Porto Prédio Urbano Edifício DMASU Rua de São Dinis, 207 a 301 (Edifício DMASU Divisão Municipal do Ambiente e Salubridade Urbana) Porto 1.4.2 Não Arrendadas 4.426.500 2.215.500 Serviços Prédio Urbano Entreparedes Rua Entreparedes, 51 a 63 Porto 432.500 7 - LIQUIDEZ 7.1. À vista 7.1.2. Depósitos à Ordem 250.424 7.2. A Prazo 7.2.1. Depósitos com pré-aviso e a prazo 2.750.000 9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR 9.1. - Valores Activos 9.1.2. Outros 9.902 9.2. - Valores Passivos 9.2.2. Outros -322.758 VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 16.443.068 1 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO PORTO D'OURO BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros) 2014 Activo ACTIVO ACTIVOS IMOBILIARIOS 31 Terrenos 32 Construções 33 34 Notas 2013 mv/df Mv/Af bruto Activo Activo líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO - - 15.800.328 - Direitos - - Adiantamentos por compra de imóveis - TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 15.800.328 - (2.044.828) (2.044.828) CAPITAL DO FUNDO - - 13.755.500 13.755.500 61 Unidades de participação - - 62 Variações patrimoniais - - 64 Resultados transitados 13.755.500 13.755.500 65 Resultados distribuidos 66 Resultado líquido do exercício CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES 24 Notas 2014 2013 1-3 2 16.800.000 (710.216) 353.285 TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO Unidades de participação - - - - 16.800.000 163.888 (874.104) 16.443.068 16.089.784 - AJUSTAMENTOS E PROVISÕES CONTAS DE TERCEIROS 412 413+….+419 Devedores por rendas vencidas 8 Outras contas de devedores TOTAL DOS VALORES A RECEBER - - - - - - - - - 47 Ajustamentos de dividas a receber - 48 Provisões acumuladas - - - - - TOTAL DAS PROVISÕES ACUMULADAS CONTAS DE TERCEIROS DISPONIBILIDADES 12 Depósitos à ordem 13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 7 TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 422 Rendimentos a pagar aos participantes - 423 Comissões e outros encargos a pagar - - 136.260 137.588 - 250.424 250.424 146.626 2.750.000 2.750.000 2.500.000 424+…+429 Outras contas de credores 3.000.424 3.000.424 2.646.626 432 Empréstimos não titulados - 44 Adiantamentos por venda de imóveis - - 136.260 137.588 15 TOTAL DOS VALORES A PAGAR ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimos de proveitos 52 Despesas com custo diferido 58 Outros acréscimos e diferimentos TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS TOTAL DO ACTIVO 16 2.057 2.057 8.255 - - - 53 Acréscimos de custos 95.128 100.081 7.845 7.845 7.845 56 Receitas com proveito diferido 53.788 53.788 9.902 9.902 16.100 58 Outros acréscimos e diferimentos 37.582 36.986 186.498 16.765.826 190.854 16.418.226 18.810.654 - (2.044.828) 16.765.826 16.418.226 16.800 16.800 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS TOTAL DO PASSIVO 16 Número total de unidades de participação em circulação 2 Valor unitário da unidade de participação 978,7541 957,7252 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO PORTO D'OURO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros) CUSTOS Notas 2014 2013 PROVEITOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES - - 17 Da carteira de títulos e participações - - 723 Em activos imobiliarios - - 83.135 84.506 Outras, de operações correntes PERDAS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS 812 811+818 722 724+…+728 Da carteira de títulos e participações - - 36.914 47.418 Da carteira de títulos e participações - - De outras operações correntes - - - - - - - - Outros, de operações correntes 828 20 GANHOS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS Na carteira de títulos e participações - - 832 Na carteira de títulos e participações 733 Em activos imobiliarios - 1.177.019 833 Em activos imobiliarios Outras, de operações correntes - - IMPOSTOS 18 RENDIMENTO DE TITULOS 822+…+825 732 731+738 2013 JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS De operações correntes COMISSÕES 2014 PROVEITOS E GANHOS CORRENTES JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS 711+718 Notas 831+838 12 Outros, de operações correntes 20 REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES 7411+7421 Impostos sobre o rendimento 147.001 143.878 851 De ajustamentos de dividas a receber - - 7412+7422 Impostos indirectos 80.842 80.941 852 De provisões para encargos - - 7418+7428 Outros impostos 10.336 13.277 645.452 639.125 - - PROVISÕES DO EXERCICIO 751 752 Ajustamentos de dividas a receber Provisões para encargos 76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 19 - - 10.530 24.095 2.752 - 334.596 1.523.716 CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 782 Perdas extraordinárias - - 783 Perdas de exercícios anteriores - 36.931 Outras perdas eventuais 0 - 0 36.931 353.285 687.881 1.560.647 784+…+788 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 66 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO TOTAL Resultados da carteira de titulos - - 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIARIOS 87 OUTROS PROVEITOS E CUSTOS CORRENTES TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES - - 682.367 686.543 - - 5.514 - PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 882 Ganhos extraordinários 883 Ganhos de exercicios anteriores 884+…+888 Outros ganhos eventuais TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 66 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO TOTAL - 5.514 - 687.881 874.104 1.560.647 5.514 (36.931) Resultados de activos imobiliarios 634.922 (561.989) Resultados antes de imposto s/ rendimento 500.285 (730.226) Resultados correntes 347.770 (837.173) Resultados Liquidos do periodo 353.285 (874.104) 3 Resultados eventuais - FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”PORTO D’OURO” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros) FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO PORTO D'OURO DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS MONETÁRIOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 e 2013 (Montantes expressos em Euros) DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 2013 2012 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 0 0 0 0 PAGAMENTOS: Resgates/reembolsos de unidades de participação Rendimentos pagos aos participantes 0 0 0 0 0 0 Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 0 OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS RECEBIMENTOS: Alienação de activos imobiliários Rendimentos de activos imobiliários Adiantamentos por conta de venda de act. Imob. Outros recebimentos de activos imobiliários 0 646.049 0 0 PAGAMENTOS: Aquisição de activos imobiliários Comissões em activos imobiliários Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários Adiantamentos por conta de compra de act. Imob. Construções/Projectos em Curso + Grandes Reparações Outros pagamentos de activos imobiliários 0 0 14.697 0 0 0 Fluxo das operações sobre valores imobiliários 646.049 0 677.847 0 0 677.847 14.697 0 0 19.996 0 1.269 0 21.265 631.352 656.582 OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários Empréstimo Outros recebimentos correntes 34.088 32.776 0 0 PAGAMENTOS: Comissão de gestão Comissão de depósito Impostos e taxas Juros de Empréstimos Outros pagamentos correntes 69.574 8.052 232.704 0 0 32.776 0 0 34.088 310.330 71.391 8.489 214.642 0 0 294.522 -277.554 Fluxo das operações de gestão corrente -260.434 OPERAÇÕES EVENTUAIS RECEBIMENTOS: Ganhos extraordinários 0 Fluxo das operações eventuais 0 0 0 0 0 353.798 396.149 Disponibilidades no início do período 2.646.626 2.250.477 Disponibilidades no fim do período 3.000.424 2.646.626 Saldo dos fluxos monetários do período 4 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”PORTO D’OURO” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros) INTRODUÇÃO O Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado “PORTO D’OURO” foi autorizado em 16 de Dezembro de 2009, tendo iniciado a sua actividade em 29 de Dezembro de 2009. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A..As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas, cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas anuais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARIBILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. Este Regulamento impõe a divulgação de informação que se destina não só a desenvolver e a comentar os valores incluídos nas referidas Demonstrações Financeiras, mas também informações consideradas úteis para os participantes do fundo de investimento. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes: a) Especialização de exercícios O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o principio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimentos ou pagamento. b) Comissão de gestão A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão de seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestoras, sendo registada na rubrica de “Comissões”. Segundo o Regulamento de Gestão, a Sociedade Gestora será remunerada por uma comissão anual de 0,42 %, calculada e cobrada mensalmente sobre o valor do activo total do Fundo. c) Comissão de depositário Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. A comissão do banco depositário é calculada e cobrada anualmente através da aplicação de uma taxa anual de 0,05%, sobre o valor líquido global do Fundo. d) Comissão de supervisão A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013, esta taxa ascendia a 0,00266%. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um destes limites. e) Activos imobiliários Os terrenos adquiridos pelo Fundo foram registados pelo valor da escritura, acrescido de outras despesas relacionadas com a compra. Os terrenos, nos quais estão a ser edificadas construções, incluem o valor de aquisição do terreno e os custos já incorridos com as respectivas obras. As construções acabadas adquiridas pelo Fundo são registadas de acordo com os pagamentos efectuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados. 5 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”PORTO D’OURO” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros) Nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário. f) Unidades de participação O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, resultados transitados e resultado líquido do exercício. 1. VALOR CONTABILÍSTICO VS VALOR MÉDIO DAS AVALIAÇÕES A rubrica Activos Imobiliários é composta pelos seguintes imóveis: (Euros) Valor Contabilístico Média dos valores em 31-12-2014 (A) da Avaliação (B) Prédio Urbano Martins Sarmento Rua Martins Sarmento Porto 991.500 991.500 0 Prédio Urbano Dionisio Santos Silva Rua Dionisio Santos Silva, Porto 882.500 882.500 0 Prédio Urbano Cruzes - AEP Rua das cruzes, Avenida AEP Porto 3.772.000 3.772.000 0 Prédio Urbano Bolhão Rua do Bolhão n. 162 a 180 Porto 1.035.000 1.035.000 0 Prédio Urbano Oficinas do Carvalhido Rua Monte dos Burgos, Lugar do Carvalhido Porto Prédio Urbano Edifício DMASU Rua de São Dinis, 207 a 301 (Edifício DMASU Divisão Municipal do Ambiente e Salubridade Urbana) Porto Prédio Urbano Entreparedes Rua Entreparedes, 51 a 63 Porto 4.426.500 4.426.500 0 2.215.500 2.215.500 0 432.500 432.500 0 13.755.500 13.755.500 0 Total 2. Diferença (B) - (A) CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam. O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o exercício de 2014 e 2013, apresenta o seguinte detalhe: 2014 Descrição Valor Base Saldo em 31-12-2013 Subscrições Distribuição Resultados Resgates Resultado Periodo Outros Saldo em 31-12-2014 16.800.000 - - - - - 16.800.000 Diferença em Sub. Resgates - - - - - - - Resultados Distribuidos - - - - Resultados Transitados 163.888 - - - (874.104) (874.104) - - - 874.104 16.089.784 - - 0 Resultado Liquido do Periodo SOMA Nº Unidade de participação Valor Unidade Participação (unitário) - - 353.285 353.285 (710.216) 353.285 16.443.068 16.800 16.800 957,7252 978,7541 6 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”PORTO D’OURO” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros) 3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS O inventário das aplicações em activos imobiliários em 31 de Dezembro de 2014 é o seguinte: (Euros) Área(m 2) Data Avaliação 1 Valor Avaliação 1 Data Avaliação 2 Valor Avaliação 2 Valor do Im óvel 1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA 1.3. Outros Projectos de Construção Outros Prédio Urbano Martins Sarmento Rua Martins Sarmento Porto 9.024 16-09-2013 933.000 16-09-2013 1.050.000 Prédio Urbano Dionisio Santos Silva Rua Dionisio Santos Silva, Porto 3.532 16-09-2013 857.000 16-09-2013 908.000 882.500 11.000 16-09-2013 3.532.000 16-09-2013 4.012.000 3.772.000 Prédio Urbano Cruzes - AEP Rua das cruzes, Avenida AEP Porto 991.500 1.4. Construções Acabadas 1.4.1 Arrendadas Serviços Prédio Urbano Bolhão Rua do Bolhão n. 162 a 180 Porto Prédio Urbano Oficinas do Carvalhido Rua Monte dos Burgos, Lugar do Carvalhido Porto Prédio Urbano Edifício DMASU Rua de São Dinis, 207 a 301 (Edifício DMASU Divisão Municipal do Ambiente e Salubridade Urbana) Porto 1.4.2 Não Arrendadas 1.721 16-09-2013 1.018.000 16-09-2013 1.052.000 1.035.000 14.185 16-09-2013 4.325.000 16-09-2013 4.528.000 4.426.500 5.140 15-04-2013 2.094.000 15-04-2013 2.337.000 2.215.500 1.260 16-09-2013 429.000 16-09-2013 436.000 Serviços Prédio Urbano Entreparedes Rua Entreparedes, 51 a 63 Porto 432.500 Total 13.755.500 7. DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades durante o exercício de 2014 foi o seguinte: CONTAS Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final Depósitos à ordem Depósitos a prazo 146.626 2.500.000 6.179.214 5.300.000 (6.075.416) (5.050.000) 250.424 2.750.000 TOTAL 2.646.626 11.479.214 (11.125.416) 3.000.424 12. IMPOSTOS E TAXAS Nos termos do disposto no artigo 22ª do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime especifico de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada: Rendimentos prediais Os rendimentos prediais são tributados autonomamente a uma taxa de 25%, a qual incide sobre o valor das rendas auferidas, após dedução dos encargos de conservação e de manutenção que tenham sido efectivamente suportados com os prédios em causa, desde que tais encargos se mostrem devidamente documentados. Mais-valias prediais As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%. No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%. Não são registados impostos diferidos relativamente às mais-valias potenciais reconhecidas no capital do Fundo. 7 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”PORTO D’OURO” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros) Património Os bens adquiridos pelo Fundo encontram-se sujeitos ao pagamento do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóvel e do Imposto Municipal sobre os Imóveis às taxas legais em vigor. A propriedade, o usufruto ou direito de superfície de prédios urbanos, com afetação habitacional, que tenham um valor patrimonial tributário (“VPT”) igual ou superior a € 1.000.000, encontram-se sujeitos a Imposto do Selo à taxa de 1% sobre o VPT utilizado para efeitos do Imposto Municipal sobre Imóveis (“IMI”), devendo o imposto ser pago nos prazos, termos e condições definidos no Código do IMI. Outros rendimentos No que respeita aos rendimentos obtidos em território português que não tenham a natureza de maisvalias, a tributação é efectuada por retenção na fonte, como se de pessoa singular residente em território português se tratasse, isto é, são tributadas apenas por retenção na fonte, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes. Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2014 e 2013, foram os seguintes: Imposto sobre o rendimento : Imposto de rendimentos prediais Imposto de mais-valias Impostos indirectos : Imposto de selo IMI Outros Outros impostos : Aplicações financeiras - juros de depositos 2014 2013 147.001 147.001 143.878 143.878 31.216 49.626 80.842 61.422 19.519 80.941 10.336 238.179 13.277 238.096 15. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO Estas rubricas têm a seguinte composição: Estado e Outros Entes Públicos - Imposto retido - IRC a pagar Outros valores a pagar : - Fornecedores Fast Value, Lda. Barbas, Martins, Mend.& Ass. 8 2014 2013 133.554 133.554 133.468 133.468 2.706 2.706 4.121 4.121 136.260 137.588 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”PORTO D’OURO” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros) 16. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Estas rubricas têm a seguinte composição: 2014 2013 ACTIVO Acréscimos de proveitos 2.057 8.255 - De disponibilidades 2.057 8.255 Acréscimos e diferimentos 7.845 7.845 - 7.845 7.845 9.902 16.100 95.128 100.081 - - 14.539 14.230 5.873 8.229 437 5.750 8.052 428 Custos a pagar Imposto de Selo IMI 80.589 30.964 49.626 85.850 30.711 55.139 Receitas com proveito diferido 53.788 53.788 - Rendas adiantadas 53.788 53.788 Acréscimos e diferimentos 37.582 36.986 - 37.582 36.986 186.498 190.854 Seguros PASSIVO Acréscimos de custos - Juros de empréstimos contraidos - Comissões a pagar Comissão de gestão Comissão de depósito Taxa de Supervisão - Inquilinos 17. COMISSÔES Esta rubrica tem a seguinte composição: Comissão de Gestão Comissão de Depositário Taxa de supervisão Comissão de Garantia Outras comissões 2014 2013 69.697 8.229 5.209 --------------83.135 --------------- 71.118 8.052 5.336 --------------84.506 --------------- 83.135 84.506 9 FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”PORTO D’OURO” ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euros) 18. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS Esta rubrica inclui os juros de depósitos à ordem e a prazo. Em 31 de Dezembro de 2014, os depósitos à ordem domiciliados da CGD venciam juros à taxa de Euribor a 1 mês deduzida de 0,2%. 2014 2013 321 36.593 --------------36.914 69 47.349 --------------47.418 Juros e proveitos equiparados Juros de Depósito à Ordem Juros de Depósito à Prazo 19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Esta rubrica tem a seguinte composição: 2014 Seguros Reparação Higiene e limpeza Auditoria Avaliação de Imóveis Publ. e Marketing 2013 7.824 2.706 7.803 265 406 2.706 - 11.501 1.415 10.530 24.095 20. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS Os “Ajustamentos favoráveis e desfavoráveis em activos imobiliários” correspondem aos ajustamentos pela valorização dos imóveis que nos termos de Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro são registados em resultados do exercício. 2014 2013 Perdas em operações financeiras e activos imobiliários Menos valias na alienação de activos mobiliários Perdas na alienação de activos imobiliários Ajustamentos desfavoráveis em activos imobiliários 10 - 1.177.019 - 1.177.019