Avanços no Tratamento do Diabetes Tipo 2 Miguel Nasser Hissa Centro de Pesquisas em Diabetes e Doenças Endócrino-metabólicas Universidade Federal do Ceará Visão Geral Fisiopatologia do diabetes mellitus tipo 2 Informações básicas sobre incretinas Dados clínicos da exenatide e inibidores do DPP-IV Diabetes Mellitus Tipo 2: Fisiopatologia Resistência à insulina Aumento da produção hepática de glicose Redução na captação de glicose mediada pela insulina Aumento na Glicemia de Jejum Perda da fase inicial de secreção da insulina Picos Hiperglicêmicos Pós-Prandiais Adaptado de Mitrakou A. et al. N Engl J Med, 1992;326:22 Histórico do Tratamento do DM2 1900 1920 1950 2000 >2000 Conceito do Glucagon Unger RH em 1971 (NEJM) descreveu: “…o glucagon, assim como a insulina, é extremamente importante na homeostase da glicose. Uma célula alfa pancreática que funcione adequadamente parece ser essencial para a glico-regulação normal, qualquer anormalidade da função da célula alfa pancreática pode causar, contribuir ou resultar em uma varidade de desordens metabólicas, sendo a mais comum o diabetes mellitus.” Secreção de Glucagon no Diabetes Tipo 2 após uma Refeição Rica em Carboidratos Glucagon Glucagon (pg/mL) 160 140 DM2 120 Normais 100 Refeição 80 –60 0 60 120 Tempo (min) Adaptado de Muller WA – NEJM 1970; 283:109 180 240 Jejum Pós-prandial p < 0,001 p < 0,001 Glucagon pós-prandial a 240 min (pmol/l) Glucagon em jejum (pmol/l) Aumento dos níveis de glucagon em jejum e pós-prandial em pessoas com Intol. à Glicose e com DM2 14 12 10 8 6 4 2 14 12 10 8 6 4 2 0 0 TNG IG Diabetes tipo 2 TNG IG Diabetes tipo 2 Toft-Nielsen MB y cols. J Clin Endocrinol Metab 86:3717, 2001 Glucagon é responsável por 75% da produção hepática de glicose Supressão seletiva de glucagon através da infusão de somatostatina e insulina Produção Hepática de Glicose (mg/min) 150 100 75% no débito hepático de glicose 50 vs. basal <.01 –30 0 < .01 < .01 < .01 < .01 < .01 < .01 < .01 30 60 90 (n= 8) 120 Tempo (min) Liljenquist JE, et al. J Clin Invest. 1977;39:369-374. Incretinas Que são incretinas? “Incretinas são enterohormonios liberados no intestino….” (Qual é a relação com níveis de glicose?) “Incretinas aumentam a secreção de insulina”… (então são um novo tipo de sulfoniluréias?) As Incretinas 90% do Efeito das Incretinas GLP-1: Glucagon-like peptide-1 H A E G T A L E G Q S D Y T A A I F E K K R L W V G G F S V S GIP: Glucose-dependent insulinotropic polypeptide A E G T F I S D Y S I A M D K I H Q K N G K L A F D Q D N L K Q W W V K T H N I Q Y Local de Síntese do GLP-1 GLP-1 Regulação e Ações do GLP-1 Após a ingestão de alimentos… This in turn… •Estimula secreção de insulina dependente de glicose •Inibe a secreção de glucagon GLP-1 é secretado pelas cels. L no íleo Aumenta a captação de glicose nos tecidos Reduz a produção hepática de glicose •Reduz o esvaziamento gástrico •Reduz a ingestão de alimentos Efeitos crônicos demonstrados em animais: • Aumenta a massa de cel-β e mantém a função da cel β Drucker DJ. Diabetes Care. 2003;26:2929-2940. Reduz a glicose pprandial O GLP-1 Aumentou a Proliferação e Inibiu a Apoptose de Células Beta em Ratos Zucker Diabéticos Proliferação de células beta Apoptose de células beta 2.5 30 2.0 25 1.5 20 Aumento de 1.4 vezes (p<0.05) Diminuição de 3.6 vezes (p<0.001) 15 1.0 10 0.5 5 0 0 Controle Tratamento com GLP-1 Controle Tratamento com GLP-1 Estudo em ratos Zucker diabéticos que receberam durante dois dias infusões de GLP-1 ou de solução salina, seguidas de um teste de tolerância à glicose. Foram retirados fragmentos de pâncreas para medir massa de ilhotas, proliferação de células βe apoptose. Adapteado de Farilla L et al Endocrinology 2002;143:4397–4408. Diabetes e GLP-1 Defeitos no DM2 Secreção de insulina Secreção de glucagon Qt células Beta Ingesta de alimentos Esvaziamento gástrico Efeito da insulina Ação da insulina ou Excessivo ou Efeitos do GLP1 (in vitro) 0 0 Prova da hipótese: A tolerância à Glicose pode ser restaurada pela infusão de GLP-1 no DM2 16 Diabético - salina Diabético - GLP-1 14 (1.2 pmol/kg/min) Não-diabético Glicose (mmol/L) 12 10 8 6 4 2 Desjejum Almoço Lanche 0 00:00 Rachman J et al., Diabetologia 1997;40:205-211 04:00 08:00 horário 12:00 16:00 Redefinindo a Fisiopatologia do DM 2 Redução Da secreção de GLP-1 Secreção Aumentada de Glucagon Resistência Insulínica Deficiência Relativa Insulina Intolerância à glicose Diabetes tipo 2 Estratégias para Aumentar a Ação de Incretinas no Diabetes Análogos do Glucagon-Like Peptide-1 (GLP-1) Exenatide (Byetta) Liraglutide Albiglutide Inibidores da dipeptidil peptidase-IV (DPP-IV) Vildagliptina Sitagliptina Saxagliptina O Potencial Terapêutico do GLP-1 é Limitado Pela Sua Rápida Inativação 50 nmol 5 nmol 0.5 nmol Registro Médio (SE) GLP-1 Pasmático (pM) 100000 10000 1000 100 10 10 0 1 2 3 4 5 6 Tempo Após Bolus SC (h) Dipeptidil peptidase - IV (DPP-IV) cliva o GLP-1 GLP-1 Humano H A E G T F T S D V S S Y L E G Q A A K E F I A W L V K G R – NH2 Mean ± SEM;N = 4-7 (rats); P <.05. Adapted from Parkes D, et al. Drug Dev Res. 2001;53:260-267.; Eng J, et al. J Biol Chem. 1992;267:7402-7405. Reimpresso com permissão da John Wiley and Sons Inc. Desenvolvimento da Exenatide: Um incretino-mimético Exenatide (Exendin-4) • Versão sintética de proteina da saliva do monstro Gila • Aproximadamente 50% idêntico ao GLP-1 humano Liga-se aos receptores de GLP-1 humano nas células in vitro Resistente a inativação pelo DPP-IV Exenatide H G E G T F T S D L S K Q M E E E A V R L F I E W L K N G G P S S G A P P P S – NH2 GLP-1 H A E G T F T S D V S S Y L E G Q A A K E F I A W L V K G R – NH2 Humano Local de inativação pelo DPP-IV Adaptado de: Nielsen LL, et al. Regulatory Peptides. 2004;117:77-88.; Fineman MS, et al. Diabetes Care. 2003;26:2370-2377. Reprinted from Regulatory Peptides, 117, Nielsen LL, et al, Pharmacology of exenatide (synthetic exendin-4): a potential therapeutic for improved glycaemic control of type 2 diabetes, 77-88, 2004, with permission from Elsevier for English use only. Atributos de GLP-1 versus Exenatida Melhora a secreção de insulina dependente de glicemia Inibe secreção de glucagon inapropriadamente alta Diminui o ritmo do esvaziamento gástrico Diminui a ingestão de alimento e inibe o ganho de peso Estimula a neogênese e a proliferação de células produtoras de insulina em animais Resistente à degradação do DPP-IV Meia-vida plasmática após uma injeção SC GLP-1 Exenatide <2 min 2,5 h Drucker DJ. Diabetes Care. 2003;26:2929-2940.; Fineman MS, et al. Diabetes Care. 2003;26:2370-2377.; Zander M, et al. Lancet 2002;359:824-830. Exenatida Restaura a Primeira Fase da Resposta da Insulina nos Pacientes com Diabetes Tipo 2 Indivíduos Saudáveis, Placebo Diabetes Tipo 2, Placebo Diabetes Tipo 2, Exenatida P = 0,0002 Secreção de Insulina (pmol•kg-1•min-1) P = 0,0002 P = 0,0029 Exenatida vs Placebo Exenatida vs Saudáveis Tempo (min) Média (EP); N = 25. Fehse F, et al. J Clin Endocrinol Metab. 2005 Nov;90(11):5991-7. Copyright 2005, The Endocrine Society. Exenatide: Redução na A1C em 30 semanas Placebo 2x Exenatide 5 µg 2x Exenatide 10 µg 2x SFU MET MET + SFU 0.5 0.2 Variação na A1C (%) 0.1 0.1 0 -0.5 -0.5 * -0.4 -0.6 * * -0.9 -1 -0.8 * * ITT population; Mean (SE); MET (N = 336), SFU (N = 377), MET + SFU (N = 733); *p<0.005 vs placebo. Mean baseline A1C ranged from 8.2% to 8.7% across all trial arms. DeFronzo RA, et al. Diabetes Care. 2005;28:1092-1100. Buse JB, et al. Diabetes Care. 2004;27:2628-2635. Kendall DM, et al. Diabetes Care. 2005;28:1083-1091. -0.8 * Exenatide: Redução na glicemia de jejum em 30 semanas Placebo 2x Exenatide 5 µg 2x Exenatide 10 µg 2x SU MET Variação na GJ (mmol/L) 1.25 +0.8 1.00 MET + SU 1.25 1.25 1.00 1.00 .75 .75 +0.4 .50 .50 .5 .25 .25 .25 0 0 0 -.25 -.25 -.25 -.50 -.50 -.75 -1.00 -0.4 * -.75 -0.6 * -1.00 +0.8 .75 -.50 -0.3 -.75 -0.6 * -1.00 ITT population; Mean (SE); MET (N = 336), SFU (N = 377), MET + SFU (N = 733); *p<0.05 vs placebo. Mean baseline FPG ranged from 9.3 mmol/L to 10.8 mmol/L across all trial arms. DeFronzo RA, et al. Diabetes Care. 2005;28:1092-1100. Buse JB, et al. Diabetes Care. 2004;27:2628-2635. Kendall DM, et al. Diabetes Care. 2005;28:1083-1091. -0.5 * -0.6 * Exenatide: Redução no peso em 30 semanas Placebo 2x Exenatide 5 µg 2x Exenatide 10 µg 2x MET 0 10 SFU 20 30 0 10 20 MET + SFU 30 0 10 20 30 Variação no peso (kg) 0 -0.5 * -1.0 -1.5 * * * ** -2.0 -2.5 -3.0 -3.5 * * * * ** ** ** Semanas ** Semanas Semanas ITT population; Mean (SE); MET (N = 336), SFU (N = 377), MET + SFU (N = 733); *p<0.05 vs placebo; **p<0.001 vs placebo. Mean baseline weight ranged from 95 kg to 101 kg across all trial arms. DeFronzo RA, et al. Diabetes Care. 2005;28:1092-1100. Buse JB, et al. Diabetes Care. 2004;27:2628-2635. Kendall DM, et al. Diabetes Care. 2005;28:1083-1091. Reprinted with permission from the American Diabetes Association. * * Extensão Aberta: A Exenatida Reduziu Progressivamente o Peso Corporal ao Longo de 82 Semanas Estudos Controlados por Placebo Placebo 10 µg de Exenatida BID 5 µg BID 10 µg de Exenatida BID 10 µg BID 10 µg de Exenatida BID Alteração Média no Peso Corporal desde a Visita Basal (kg ± SEM) 0 -1 Extensão Aberta (Todos os indivíduos 10 μg BID) -2 -3 -4 -5 0 10 20 30 40 50 Tempo (semana) Riddle MC et al. Diabetes Metab Res Rev, Jun 2006 Média (EP); N = 393; População de completadores; dados de 82 semanas; A alteração do peso foi um desfecho secundário. Peso basal: placebo = 98 kg, 5 µg = 98 kg, 10 µg = 100 kg. 60 70 80 90 Exenatide x Insulina Glargina: Equivalência da A1C Exenatide Insulina Glargina 60 50 % Pacientes que alcançaram A1C ≤ 7% Variação na A1C (%) 0.0 -0.5 -1.0 -1.1% -1.5 -1.1% 46% 48% 40 32% 30 25% 20 10 0 A1C <7% ITT population; Mean ± SE shown. Heine RJ, et al. Ann Intern Med. 2005;143:559-569. A1C <6.5% Exenatide x Insulina Glargina: Exenatide Promoveu Redução Progressiva de Peso Variação no Peso (kg) 3 2 1 Exenatide Insulin Glargine 0 * -1 * * -2 * * -3 0 2 4 8 12 18 * 26 SEMANAS ITT population; Mean ± SE shown; *p <0.0001, exenatide vs insulin glargine at same time point. Heine RJ, et al. Ann Intern Med. 2005;143:559-569. Reprinted with permission from The American College of Physicians.. Efeitos da Exenatida sobre os Fatores de Risco Cardiovasculares após 82 Semanas Valor Basal ±SE Parâmetro Alteração Média do Valor Basal ±SE 95% Intervalo de Confiança (CI) Colesterol Total (TC) (mg/dl) 185,9 2,4 -2,5 2,0 -6,4 to +1,4 HDL (mg/dl) 38,0 0,6 +4,5 0,4 +3,6 to +5,3 LDL (mg/dl) 115,1 2,2 -1,4 1,8 -5,0 to +2,2 Apo B (mg/dl) 91,6 1,5 -1,3 1,3 -3,8 to +1,2 Triglicerídeos (mg/dl) 239 11 -37 10 -56 to -18 Pressão Sistólica (mmHg) 128,6 0,8 -1,5 1,0 -3,5 to +0,5 Pressão Diastólica (mmHg) 78,7 0,5 -3,2 0,6 -4,4 to -2,1 Blonde L, Klein EJ, Han J et al. Diabetes Obes Metab 2006; 8:436-47 n=265 Estudos Clínicos: fase III Eventos adversos Resultados combinados de 30 semanas Placebo (N = 483) Náusea Hipoglicemia Diarréia Vômitos Cefaléia Data on file, Amylin Pharmaceuticals, Inc. 18% 8% 6% 4% 6% 5 µg Exenatide10 µg Exenatide (N = 480) (N = 483) 39% 15% 11% 13% 10% 48% 25% 15% 13% 7% Estudos clínicos: fase III (Combinados) 100 Náusea reduziu com o tempo Incidência de náuseas (%) 75 Placebo 5 µg Exenatide 2x 10 µg Exenatide 2x Dose aumentou de 5 µg para 10 µg na semana 4 60 45 30 15 0 0-4 >4-8 ITT 30-week data; N = 1446. Data on file, Amylin Pharmaceuticals, Inc. >8-12 >12-16 >16-20 Semanas >20-24 >24-28 >28 Sumário Nos estudos de fase III-IV controlado por placebo, a exenatide: Reduziu A1C ≈ 1,5-2% Reduziu o peso ≈ 4,6 kgs Efeitos mantidos por um período de 2 anos Quando comparado à insulina, exenatide promove efeito similar na redução da A1C, com uma vantagem potencial de levar a um melhor controle com perda de peso Sumário EA mais comum: Náuseas de média a moderada intensidade Em geral no início ou no período da titulação da dose Reduz com a continação do tratamento Baixo índice de hipoglicemia Qd associado à MET não aumenta o risco de hipoglicemia Qd associado a SU, aumenta o risco de hipo quando comparado ao uso isolado de SU Facilmente controlado pela redução da dose de SU Estratégias para Aumentar a Ação de Incretinas no Diabetes Análogos do Glucagon-Like Peptide-1 (GLP-1) Exenatide (Byetta) Liraglutide Albiglutide Inibidores da dipeptidil peptidase-IV (DPP-IV) Vildagliptina Sitagliptina Saxagliptina Inativação do GLP-1 GLP-1: Glucagon-like peptide-1 H A E G T F T G S R D V S S Y L E K V L W A I G G Q A F E K Local de inativação pelo DPP-IV A Inativação do GLP-1 pelo DPP-IV Alimentação Mista GLP-1 Inativo Liberação Intestinal de GLP-1 DPP-IV GLP-1 Ativo Rápida inativação (>80%) Excretado pelos Rins Ações do GLP-1 Deacon CF et al. Diabetes. 1995;44:1128 Inativação do GLP-1 pelo DPP-IV Alimentação Mista GLP-1 Inativo Liberação Intestinal de GLP-1 DPP--IV GLP-1 Ativo Plasma Excretado pelos Rins Ações do GLP-1 Deacon CF et al. Diabetes. 1995;44:1128 Eficácia : associação com metformina < 65 anos Alteração da HbA1c (%) HbA1c inicial 8.4% 8.4% ≥ 65 anos 8.3% 8.4% 0,31 -0,16 -0,85 Placebo + metformina Vildagliptina 100 mg + metformina Adaptado de Garber A. Apresentado no ADA 2006; 121-OR LAF237A2303 -1,26 Eficácia: associação com sulfoniluréias < 65 anos HA1c inicial 8.7 8.6 ≥ 65 anos 8.2 8.5 Alteração da HbA1c (%) 0,13 0,06 -0,54 -0,81 Placebo + glimepirida 4 mg/d Vildagliptina100 mg/d + glimepirida 4 mg/d Data on file, Novartis Pharmaceuticals, LAF237A2305 Eficácia: associação com glitazonas < 65 anos Alteração HbA1c (%) HbA1c inicial= 8.8 8.7 8.7 ≥ 65 anos 8.5 8.0 8.4 -1,3 -1,2 -1,0 -1,4 -1,9 -2,3 Vildagliptina 100 mg/d + Pioglitazona 30 mg/d Vildagliptina 100 mg/d ITT population (intention-to-treat) Baron MA e cols. Diabetologia 2006 (suppl 13): 485-486 LAF237A2355 Pioglitazona 30 mg/ d Eficácia: associação com insulina Adição ao tratamento com insulina Toda Coorte N = 125 131 ≥65 anos N = 42 41 0.0 Alteração HbA1c (%) -0.24 †p = 0.022 -0.51 † * p < 0.001 Placebo + insulina (n=131) Vildagliptina 100mg/d + insulina (n=125) Fonseca V et al. Diabetologia 2007; 50 (6): 1148-1155 -0.7 * Perfil lipídico Vildagliptina: Perfil lipídico 15.0 Vildagliptina 100 mg/ dia Placebo Variação Média (%) 10.0 5.0 0.0 -5.0 -10.0 * *p = 0.03 Triglicérides -15.0 Colesterol total Adaptado de Matikainen N. Diabetologia 2006; Epub LDL colesterol HDL colesterol Não HDL colesterol Sumário – Inibidores do DPP-4 O Tratamento com inibidores da DPP-4 constituem uma nova alternativa terapêutica que corrige algúns dos efeitos fisiopatológicos iniciais associados ao DM2 O Tratamento inibidores da DPP-4 podem modificar o curso desfavorável associado com a progressão natural do diabetes tipo 2 Resumo: Gliptina Conveniência posológica: terapia oral Mecanismo fisiológico: aumento do GLP-1 em resposta à refeição. Mecanismo de ação múltiplo: • Aumenta a secreção de insulina glicose dependente; • Controla a hipersecreção de glucagon; • Diminui a neoglicogênese hepática; • Discreta redução na resistência à insulina. Não aumenta peso Histórico do Tratamento do DM2 Análogos do GLP-1 Inibidores da DPP4 1900 1920 1950 INCRETINAS 2000 >2000 Algoritmo do consenso ADA/EASD para Diabetes Mellitus tipo 2 (2008) Diagnóstico Alteração de estilo de vida e metformina Não HbA1c 7% Sima Análogo do GLP-1 Inibidor DPP IV Adicionar insulina basalc − mais efetivo Adicionar sulfoniluréia − mais barato Nathan D, et al. Diabetologia 2006;49:1711−21. a Checar HbA1c cada 3 meses até que HbA1c esteja <7%, e depois ao menos a cada 6 meses. b Embora 3 agentes orais possam ser utilizados,a iniciação ou intensificação da insulinoterapia é preferível, baseada em eficácia e custo. c Ver Nathan et al para iniciação e ajuste da insulina. Adicionar glitazona − Sem hipoglicemia Muito Obrigado! n Faculdade de Medicina UFC [email protected]