4 fases da política agrícola brasileira Meados 60 a fins 70 – montagem do sistema nacional de planificação agropecuária Início dos 80 – desequilíbrio externo e crise da dívida Fim dos 80 a início dos 90 – transição para a política liberal Período atual POLÍTICA AGRÍCOLA NO BRASIL O sistema nacional de planejamento Reformas administrativas em fins dos 60 Sistema Nacional de Planejamento e Orçamento, 1967, Ministério do Planejamento e Coordenação Geral Sistema Federal de Planejamento, 1972 SEPLAN, cabeça do sistema, concepção tecnocrática I PND, 72-74 Decisões relevantes: Ministério da Fazenda Crise do petróleo e fim do milagre: renasce o planejamento, II PND Fim da década: acumularam-se contradições Sistema Nacional de Planejamento Agropecuário Componentes: Dificuldades: Secretaria de Planejamento da Presidência da República – cabeça do SNP Secretaria Geral do Ministério da Agricultura – centraliza planejamento setorial Secretaria de Planejamento Agropecuário (SUPLAN): coordenação e operacionalização do SNPA Superintendências Regionais de Desenvolvimento Comissões Estaduais de Planejamento (CEPAs): alimenta SUPLAN com informação, estudos sócio-eco, diagnósticos, planos estaduais, etc. Sistema Nacional de Pesquisa: EMBRAPA e estaduais Sistema Nacional de Extensão Rural: EMBRATER SNPA nunca funcionou plenamente Articulação horizontal: Conselho de Articulação, 1978, não operou Hierarquia não obedecida Ministério da Fazenda: subordinação à política econômica Resultados: estudos e diagnósticos, definição de prioridades Segunda crise do petróleo, alta dos juros internacionais, crise de liquidez, a partir de 1978 Vulnerabilidade e desequilíbrios Fim do SNPA: planos viram declarações de intenção Valoriza-se as funções de acompanhamento de política de curto prazo: estudos da CFP Década de 70: A fase da intervenção planejada Modelo de intervenção: regulação de fluxos e transformações estruturais Os efeitos contraditórios das políticas macro e o papel da política setorial Preços e políticas favoráveis à industria (processamento e insumos): penaliza a agricultura Política cambial (sobrevalorização) e comercial (proteção à indústria): penaliza agricultura Política fiscal e monetária: restrição a políticas setoriais ns ão gi lo Ag rá ri a (IN a( CR EM A) Ru BR ra AP l( PR A) E MB OÁ R LC PR OO ATE OV R) L AR ZE AS PD RI Pr Irr og ig aç ra ão ma sp or Pr od ut os te Ex no dm ma di da Ab ci me nt r a o ri o çã te Ex iza ro gu io te rc as mé Co ol mo rí c ni Ag Mí ial o rc Se me Co i to eç éd Pr Cr AGRI CULTURA Te c Me o ut od ) Pr IAA or C, a p , IB ic C ia as lít LA tár ativ Po CEP ibu r t ( Tr in is o sA Re fo r Modelo de Intervenção Setorial Estado Política Econômica Regulação dos Fluxos Mudanças Estruturais Instrumentos Políticas e Programas Especiais Políticas agrícolas: compensar a agricultura Crédito rural subsidiado e garantido: escapa das restrições fiscais e monetárias Retardar a aplicação da legislação trabalhista na agricultura Isenções tributárias Intervenções nos sinais de mercado: Objetivos de modernização, auto-suficiência, integração agroindustrial distorções virtuosas (complexo soja=contenção exportação, desenv. agroind., Cerrados, etc; Proálcool) ou disfuncionais (incentivos fiscais na Amazônia; tabelamento/controle preços alimentos básicos bloqueando modernização) Instrumentos da intervenção planejada Crédito Rural Fontes: Tesouro Nacional (fundos do BC) e Exigibilidades Banco do Brasil: a conta movimento Conseqüências negativas: desigualdades (produto, produtor e região) na distribuição de recursos concentração fundiária e valorização da terra como ativo, aumento no risco do abastecimento interno de alimentos, agravamento da situação social (mecanização e insumos), problemas ambientais. Política de Garantia de Preços Mínimos EGF como linha de crédito para comercialização Preços mínimos baixos Insuficiente infra-estrutura de armazenamento Condições do crédito rural já suficientes para reduzir riscos e garantir rentabilidade Outros Instrumentos Pesquisa agropecuária: EMBRAPA Programas de desenvolvimento regional e rural: PROTERRA, PIN, Programa de Irrigação do Nordeste, PDRIs, Prog. de Desenv. da Agroindústria, PROVÁRZEAS, Projeto Sertanejo Infra-estrutura, extensão, financiamento Programas específicos para produtos: PLANALSUCAR, PROCACAU, PROBOR, Prog. de Reflorestamento, Proálcool, Programas especiais para pecuária, café, trigo Modernização das cadeias; regulaçao e intervenção; crédito e pacotes tecnológicos; pesquisa e extensão; delimitação geográfica; controle de preços. Órgãos: IAA, IBC, CEPLAC, estruturas dos ministérios e secretarias, legislação A Política Macroeconômica dos Anos 80 no Brasil II PND – Políticas desenvolvimentistas Anos 80: políticas de estabilização, reformas estruturais Fim dos financiamentos externos em 82 Crise externa e ajuste no Balanço de Pagamentos Geração de saldos comerciais Maxi-desvalorizações: 79 e 82 Câmbio indexado à inflação Incentivos às exportações ↓ restrições às exportações agropecuárias Resultados: superávits, recessão Por que reformas estruturais? ↓ PIB, ↑saldos Intervenções Heterodoxas Fortes intervenções nos mercados Combate aos sintomas e não às causas da inflação Controle e congelamento de preços Alterações nas regras de reajustes salariais Aperto de liquidez Congelamento de depósitos Empréstimos compulsórios Mudanças nas regras de indexação Mudanças na política cambial Mudanças na regulação do comércio externo: tarifas, liberalização O Plano Cruzado (fev 86) Diagnóstico da inflação inercial Fonte nova de inflação: estrangulamento na oferta de produtos agropecuários e de consumo de massa. Políticas: Nova moeda: cruzado Congelamento de preços para eliminar inércia Incentivos creditícios, fiscais e tarifários para estimular oferta de produtos agropecuários Causas da insustentabilidade: Expansão econômica com congelamento de preços Restrições externas: pressões sobre o câmbio ↑ restrições às exportações ↑ importações de alimentos Eleições em 86 Deterioração do Plano Cruzado II (nov 86) Choque tarifário (tarifas públicas) Choque tributário Não acalmaram o mercado Elevação preventiva de preços Abandono do cruzado Plano Bresser (1987) Objetivo: apenas conter inflação, não eliminar Diagnóstico: inflação causada por déficit público Políticas: Congelamento de preços pré-anunciado, com data para terminar: corrigir estrutura de preços Ajuste na demanda agregada: ↓ G (déficit público) ↓ Funcionalismo ↓ Subsídios agrícolas (trigo, álcool, PGPM, crédito) ↓ Gastos das estatais e autarquias Midi-desvalorização do câmbio Incentivos às exportações ↑ taxas juros Resultados Desaceleração da economia Retorno da inflação após dois meses ↑ exportações e superávit Plano Verão (1989) Cenário Políticas Alta inflação 1a eleição direta para presidente Congelamento de preços e salários Desvalorização cambial Política monetária restritiva: taxa juros Resultados Devido eleições, não houve disciplina fiscal Inflação retornou em poucos meses Plano Collor (fev 90) Cenário: inflação de 3.000% ao ano Concepção (dois pilares): Hiperinflação devido à massa de liquidez: impedir administrativamente o movimento da riqueza Atacar problemas estruturais Abertura comercial da economia Desregulamentação e privatização Reformas administrativas Politica cambial Reordenamento fiscal Resultados ↓ inflação por curto período Retomada da inflação Forte recessão: desemprego, falências Confisco da poupança Alterou comportamentos típicos de uma economia fechada Fim dos subsídios Reduçao do protecionismo A Política Agrícola da Década de 80 Fase pré-Cruzado Deterioração das condições macroeconômicas Reversão da conjuntura favorável nos mercados agrícolas internacionais Problemas internos de abastecimento Cai o volume de crédito rural e reativa-se a PGPM Produção de grãos estagnada, 80-85, 50 milhões t Crédito Rural: Evolução Nova República e o Plano Cruzado Resgate das dívidas: social, política e econômica Reativar instrumentos para: Aumentar exportações e a oferta interna Evitar pressões inflacionárias Responder ao aumento do poder aquisitivo, do emprego e aos programas sociais 1985: VBC, preços mínimos para alimentos básicos, restabelecimento das categorias de produtores (peq., médio, grande) 1986: Plano Verde Ordenar a política: crédito, preços mínimos, estoques, pesquisa, extensão, infra-estrutura Objetivos: produção, corrigir descompasso (mercado int. X mercado ext.), condições de financiamento compatível, infra-estrutura na fronteira. Plano dependia de estabilidade e crescimento econômico: foi engavetado Fim da conta movimento em 1986 A proposta de política foi consistente com um cenário de estabilidade que não ocorreu. Evidenciou-se a força da política agrícola para afetar a produção. A fase liberal: a partir de 1988 Condicionantes Políticos: Constituinte e extensão do mandato presidencial, UDR e Frente Ampla Agropecuária = pressões, déficit. Econômicos: alta inflação, instabilidade monetária, desequilíbrio macroeconômico, crise fiscal, intervenções erráticas nos mercados agrícolas Institucionais: Constituição e a debilidade financeira da União (transferência de recursos para estados e municípios), unificação do orçamento monetário e financeiro (rigidez orçamentária), incorporação do Orçamento de Crédito ao Orçamento da União Ações: Ampla anistia em 1987 Paralisação da reforma agrária Liberalização e desregulamentação de mercados: criação dos preços de intervenção, preço de remissão (inclui custos de carregamento), remoção de restrições quantitativas às exportações e importações de produtos básicos, restrição às importações governamentais Liberalização estendida no Governo Collor, 1990: taxas importações insumos, início do MERCOSUL, TAB (91-94, média 13%-9%, Tarifas Aduaneiras do Brasil) Fechamento de agências e empresas federais: EMBRATER, Planalsucar, etc. Choque de liquidez em março 90, após a colheita Cai a produção em 1991: choque de liquidez do Plano Collor, falta de crédito e recursos próprios Estoque regulador (PGPM) e estoque estratégico (consumo popular) Instituição do PLE (média móvel preços reais + 15% carregamento, 48-60 meses) em substituição ao preço de intervenção Expansão de importações devido a insuficiência de oferta Crédito Rural nos 80 Plano Cruzado Constituição de 1988 Recursos da extinta conta movimento transferidos para o Fundo de Desenvolvimento Rural Criada caderneta verde Reúne fundos públicos, inclusive da política agrícola, no Orçamento de Operações de Crédito OOC, incorporado no Orçamento Geral da União OGU: impacto sobre as políticas agrícolas dos 90 ↓ crédito não provoca efeitos desastrosos: autofinanciamento, crédito extra-bancário (soja verde, insumos casados com vendas, articulação com agroindústria), PGPM Efeito desigual: penalizou produtores com maior grau de endividamento e menor liquidez, produtores familiares, concentração, áreas de fronteira agrícola. Condições de financiamento ↓ grau de realismo do VBC ↑ da taxa de juros real: indexação parcial, plena, pós-fixação, ↑ risco e custos financeiros. Crédito Rural: Evolução 22.500,0 20.000,0 US$ millions (1997) 17.500,0 15.000,0 12.500,0 10.000,0 7.500,0 5.000,0 2.500,0 0,0 65 67 69 71 Crédito Operacional 73 75 77 79 Investimento 81 83 85 87 89 Comercialização 91 93 95 T otal 97 "Crise da Dívida e da Liberalização Econômica" "Intervenção Maciça" "Inflação Baixa" 25 % crédito/PIB Agrícola 80 20 70 60 15 50 40 10 30 20 5 10 Crédito/PIB Agrícola 2005 2003 2001 1999 1997 1995 1993 1991 1989 1987 1985 1983 1981 1979 1977 1975 1973 1971 0 1969 - Apoio/produção Fonte: BACEN, IBGE, CONAB, elaboração SPA-MAPA in Wedekin, I. A política agrícola brasileira em perspectiva. Revista de Política Agrícola, Ano XIV, edição especial, outubro, 2005. % produção apoiada/produção total 90 Crédito Rural: Fontes Crédito Rural: Condições, taxa de juros Crédito Rural: Taxa Real de Juros Tabela 6:Limites de Financiamento (% VBC), tamanho do produtor e cultivos selecionados Produtos Tamanho dos Produtores 84/85 85/86 80/87 87/88 Arroz Pequeno Médio Grande 100 60 60 100 90 80 100 100 80 80 100 80 Feijão Pequeno Médio Grande 80 60 60 100 90 90 100 100 100 100 100 100 Mandioca Pequeno Médio Grande 80 60 60 100 90 90 100 100 100 100 100 100 Sorgo Pequeno Médio Grande 100 60 60 100 90 90 100 100 100 80 100 100 Algodão Pequeno Médio Grande 60 40 40 60 50 40 100 80 40 100 80 60 Maní Pequeno Médio Grande 80 60 60 60 60 50 100 100 100 100 100 100 Soja Pequeno Médio Grande 60 40 40 60 60 50 100 60 50 100 70 50 Prioritários Exportação PGPM nos anos 80 1979: preços passaram a ser fixados de acordo com custos de produção 1981: criação dos preços base, corrigidos mensalmente pela ORTN até a colheita 1984: correção estendida para meses pós-colheita 1985 e 1986: Plano Cruzado Congelamento de preços: estreitamento das margens de comercialização, saída do setor privado e entrada do governo 1986: dos preços mínimos, evitar repetir o desabastecimento de 85. 1987: PGPM comprometida pela política econômica Problemas operacionais: demanda por proteção superava recursos disponíveis e capacidade de armazenagem oficial atraso ou não realização de aquisições, liberação de empréstimos com atraso, congelamento de preços e uso de estoques para combater inflação Regras de intervenção em 1988 e Lei agrícola de 1991: deixar comercialização para setor privado, inclusive importações, intervenções dentro de limites anunciados, liberação, cria o Conselho Nacional da Política Agrícola (CNPA). § 5° - A formação e a liberação destes estoques obedecerão regras pautadas no princípio da menor interferência na livre comercialização privada O papel contraditório do setor privado na comercializacao: pressão de demanda para formacao de estoques especulativos em anos de baixa oferta e retraçao nos anos de elevada oferta = aumenta a flutuação dos preços. Intervenção do Estado, que possui limitações. Índice de Preços Mínimos Reais: Brasil (1970-95) Política de Garantia de Preços Mínimos Algodão Pluma Política de Garantia de Preços Mínimos Arroz Política de Garantia de Preços Mínimos Feijão Política de Garantia de Preços Mínimos Milho Política de Garantia de Preços Mínimos Soja Índice de Preços Mínimos Reais Brasil (1970-99) forte instabilidade Índice de Preços Mínimos Reais Brasil (1970-99) forte instabilidade 160 140 120 100 80 60 40 20 0 70 72 74 76 78 80 82 Feijão 84 86 Soja 88 90 92 94 PGPM - Stocks de Produtos Selecionados Crédito Rural nos anos 90 Esgotamento das três principais fontes: Tesouro, exigibilidades e emissão monetária Incompatibilidade entre tx de captação e tx do crédito rural: aportes do Tesouro para equalização com tx básica de mercado para incentivar empréstimos voluntários dos bancos privados exigibilidades Principais fontes no fim dos anos 90: Compulsório sobre depósitos a vista Compulsório sobre depósitos a prazo Poupança Verde Fundos Constitucionais FAT Fundo de Commodities Recursos externos Indexação à TR até 1995 (TR + 6% a 12,5%) = custo financeiro Crédito continuou concentrado: produtos (algodão, café, cana, soja, arroz) e produtores (menor participação do BB) A PGPM nos anos 90: Perda de credibilidade Falta de recursos: incompatibilidade entre disponibilidades e custos do Programa preços mínimos Não pagamento dos produtores Não houve ajuste seletivo: cultivos e produtores Falência do PROAGRO Instrumento para garantir cobertura de obrigações financeiras Adesão voluntária e paga = baixa difusão Acúmulo de déficits. Causas: prêmios incompatíveis com risco problemas administrativos Atrasos e não pagamento de indenizações = contribui para agravar situação financeira dos produtores PROAGRO Novo (1991) Amplia cobertura Prêmios mais realistas Maior controle operacional Restrição à participação do tesouro Resultados exposição a sinistros Dificuldades de controle mais fino devido ao desmanche do setor público Perdas climáticas 1989/90 e 1990/91 e perdas financeiras 1991/92 e 1992/93 = impossibilidade de pagamento e de cumprimento da lei por falta de recursos orçamentários = agravamento da crise de inadimplência de 1995 O contexto geral dos anos 90 Rolagem de passivos sem impacto efetivo nas variáveis determinantes do desempenho Políticas não foram adaptadas ao novo contexto institucional restrições monetárias e orçamentárias (Constituição 1988) economia aberta Exemplo: Pacote Agrícola de 1991 crédito, preços mínimos e tx juros produção 1992, preços (contexto recessivo) Incapacidade de intervenção do governo, limitado pelo orçamento Produtores ficam inadimplentes Novos Instrumentos de Política Agrícola Cédula do Produtor Rural (CPR) Compromisso de entrega futura junto a um comprador (agroindústria) Aval de um Banco (Banco do Brasil) Título avalizado pode ser vendido em leilões Produtor recebe preço futuro, descontado da comissão do avalista e deságio Considerações: Custo financeiro elevado Perda em caso de preço de mercado, na época da liquidação, for mais elevado que o preço contratual Acessível apenas para grupo reduzido de produtores e commodities, com mercados estruturados, presença de agroindústrias e traders Contrato de Opção de Vendas Comprador de um Contrato de Opção: pessoa ou entidade disposta a pagar um preço (prêmio) para ter o direito de vender a um determinado preço (seguro de preço). Vendedor ou lançador de um Contrato de Opção: governo, através da CONAB, assume o risco da operação, recebendo um prêmio Características do Contrato Pré-estabelece valor de compra de um dado produto (preço de exercício) na data do vencimento AEC (Aviso Específico de Contrato): informa sobre o produto, preço de exercício (superior ao mínimo para cobrir custos financeiros e estocagem), data, local , horário, forma de acesso ao leilão, datas de vencimento, lista de armazéns credenciados Valor do prêmio: lance vencedor, que pode ser financiado pelo crédito rural, juntamente com despesas pós-colheita (classificação, armazenagem, etc.) Produtor pode realizar EGFsov para prorrogar custeio junto ao banco Se preço mercado > preço contratado, não é necessário exercer o contrato Contrato de Opção de Vendas Considerações: Permite melhor administração da formação e manutenção de estoques públicos: datas de contratação e vencimentos, praças e armazéns Permite sustentar preço sem manutenção de grandes estoques pelo governo CONTRATOS DE OPÇÃO/VENCIMENTO JANEIRO A OUTUBRO PRODUTO VCTO. CONTRATOS PREÇO(R$) VENDIDOS FECHAMENTO QTDE. VALOR(R$) (T) EXERCÍCIO PRÊMIO ALGODÃO EM PLUMA 15/ago/00 816 1.189,56 22.032 58.715,82 970.681,00 15/set/00 1.111 2.390,87 29.997 58.715,82 2.656.251,94 13/out/00 ARROZ EM CASCA 556 2.980,70 15.012 58.715,82 1.657.266,50 TO TAL 2.483 2.128,15 67.041 58.715,82 5.284.199,44 6/jul/00 2.963 999,89 80.001 8.100,00 2.962.665,00 14/jul/00 16.556 274,97 447.012 6.709,50 4.552.388,65 15/jul/00 2.972 437,60 80.244 6.836,40 1.300.555,00 19/jul/00 2.963 992,92 80.001 8.100,00 2.942.030,00 27/jul/00 2.963 1.022,06 80.001 8.100,00 3.028.375,00 3/ago/00 2.000 40,95 54.000 8.100,00 81.900,00 501.942,00 11/ago/00 MILHO EM GRÃOS 370 1.356,60 9.990 8.100,00 1/set/00 90 294,00 2.430 8.100,00 26.460,00 TO TAL 30.877 498,63 833.679 7.042,00 15.396.315,65 14/abr/00 88 21,40 2.376 3.592,42 1.883,20 12/mai/00 270 19,13 7.290 3.585,32 5.165,50 15/jun/00 3.403 19,32 91.881 3.781,84 65.750,60 14/jul/00 1.887 18,50 50.949 3.773,44 34.903,95 15/ago/00 40 16,20 1.080 3.947,77 648,00 15/set/00 10 16,20 270 3.910,50 162,00 13/out/00 0 0,00 0 3.910,50 0,00 5.698 19,04 153.846 3.752,42 108.513,25 15/set/00 818 29,71 22.086 5.751,00 24.304,00 13/out/00 5 28,75 135 5.751,00 143,75 31/out/00 1.782 47,00 48.114 5.751,00 83.754,00 TO TAL T RIGO EM GRÃOS 14/nov/00 0 0,00 0 5.751,00 0,00 30/nov/00 5.567 82,59 150.309 5.751,00 459.797,45 29/dez/00 TO TAL TO TAL GERAL 2.268 34,19 61.236 5.751,00 77.545,60 10.440 61,83 281.880 5.751,00 645.544,80 49.498 433,04 1.336.446 7.497,09 21.434.573,14 PEP – Prêmio de Escoamento de Produto Objetivos: Operacionalização: Garantir preço de referência a produtores e cooperativas Regular abastecimento interno sem aquisição de estoques pelo governo Identificado um problema regional, CONAB oferece um bônus ou prêmio, em leilões públicos, aos interessados em adquirir o produto do produtor ou coop. pelo preço de referência (próximo ao preço mínimo) Antes da realização do pregão o interessado deverá procurar, no mercado, produtores e/ou cooperativas que se disponham a comercializar seus produtos com base no valor de referência. O comprador deve depositar o valor de referência no banco, que repassa ao produtor Valor do bônus: em torno de preço mercado – preço referência Considerações: Estimula o setor privado onde os preços estão deprimidos Evita comprometimento de grandes somas com EGF e AGF CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO DITOP - DIRETORIA TÉCNICO - OPERACIONAL SUTOP - SUPERINTENDÊNCIA TÉCNICO - OPERACIONAL GECOM - GERÊNCIA DE PROGRAMAÇÃO COMERCIAL AVISO ESPECÍFICO DE LEILÃO DE PEP DE ALGODÃO EM PLUMA Nº 387 /00 VINCULADO A CONTRATO DE OPÇÃO DE VENDA 1. DO OBJETO DA OFERTA: Leilão de Prêmio para Escoamento de Produto - PEP de algodão em pluma , safra 1999/00, vinculado a contrato de opção , exercidos em 13/10/00, em conformidade com as condições constantes do REGULAMENTO PARA OFERTA DE PRÊMIO PARA O ESCOAMENTO DE PRODUTO PEP N.º 001/97 e deste Aviso. 2. DA DATA E DO HORÁRIO DO LEILÃO: Dia 26.10.00, após a realização do Aviso nº 0386/00. 3. DA MODALIDADE DA OFERTA: O pregão será realizado pelo sistema de cartela. 4. DA FORMA E LOCAL DO LEILÃO: Através do Sistema de Leilão Eletrônico do Banco do Brasil, em Brasília - DF. VENDAS DE PRÊMIO PARA ESCOAMENTO DE PRODUTOS - PEP JANEIRO A OUTUBRO MÊS JUL AGO SET OUT TO TAL GERAL PRODUTO QUANTIDADE (KG) PREÇO(KG) SUBVENÇÃO OFERTADA VENDIDA ABERT. FECHA.(*) (R$) ALGODÃO EM PLUMA 80.000.000 80.000.000 3,670 3,625 19.486.300,00 TO TAL 80.000.000 80.000.000 ALGODÃO EM PLUMA 100.000.000 89.971.000 TO TAL 100.000.000 89.971.000 ALGODÃO EM PLUMA 60.000.000 43.216.000 TO TAL 60.000.000 43.216.000 ALGODÃO EM PLUMA 23.058.000 13.001.000 TO TAL 23.058.000 13.001.000 3.175.430,00 263.058.000 226.188.000 53.201.470,00 19.486.300,00 3,502 3,466 19.671.420,00 19.671.420,00 4,050 3,717 10.868.320,00 10.868.320,00 4,888 3,878 3.175.430,00 PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar O PRONAF promove negociações de políticas públicas com órgãos setoriais, o financiamento de infra-estrutura e serviços nos municípios, o financiamento da produção da agricultura familiar (crédito rural) e a profissionalização dos agricultores familiares. Fontes:FAT, fundos constitucionais, exigibilidade bancária. Requisitos Utilizar trabalho familiar, admitindo-se apoio de temporários e 2 permanentes Explorar área não superior a 4 módulos rurais 80% da renda proveniente da exploração Limite máximo de renda anual: R$ 27.500 (1999) Certificação de sindicatos e organismos de extensão Nova modalidade crédito rotativo Orçamento simplificado Investimento e manutenção da família Encargos sobre saldo devedor Renovação a cada dois anos, com maior facilidade Utilização livre dos recursos Amortização total ou parcial EVOLUÇÃO DO PRONAF MODALIDADES DE CRÉDITOS - 95 / Custeio - 96 / Custeio Investimento - 97 / Custeio Investimento, Especial Custeio, Rural Rápido e FCO Agr. Fam. - 98 / Custeio Investimento, Especial Custeio, Rural Rápido, FCO Agr. Fam., Especial Invest. e Agregar Agroindústria - 99 / Custeio Investimento, Especial Custeio, Rural Rápido, FCO Agr. Fam., Especial Invest. e Agregar Agroindústria Micro Crédito NE Integrado Coletivo Novo Agricultor Familiar *Financiamento da propriedade familiar, incluindo as atividades de renda não-agrícola.