conexao | maio-junho/2009 nº 013 MULTI disciplinaridade Diversificar para crescer BIOPLÁSTICO: inovação a favor do meio ambiente Transporte público de qualidade em Fortaleza Capacitação de Norte a Sul Página • conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009 2 Palavra do Presidente Falando de: Estreitando FRONTEIRAS O cérebro e a corporação O tema da pesquisa do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, publicada no jornal Folha de São Paulo, além de muito interessante, chamou-me particularmente a atenção pela sincronicidade com a matéria de capa deste número de nossa revista: Multidisciplinaridade. Segundo seus estudos, cada seção do cerébro pode assumir diferentes e variadas funções conforme a necessidade, para atingir um objetivo. Como o cérebro humano, um grupo integrado de empresas funciona com seus diversos setores e suas subsidiárias complementando-se uns aos outros, e todas as partes adquirem cada vez mais experiências multidisciplinares. Como um organismo vivo e múltiplo, o Grupo TÜV Rheinland pode atuar de forma individualizada para cada necessidade, nos mais variados graus de complexidade, integrando conhecimento e trocando experiências. Exigir mais de nós mesmos, explorar nossas inúmeras capacidades. Este é o nosso grande desafio de todos os dias. Antonio Carlos Caio da Silva Presidente da TÜV Rheinland do Brasil Desde o início do ano, a Ductor conectou-se à rede de computadores TÜV Rheinland do Brasil, que está ligada à toda rede virtual do Grupo pelo mundo. Esta conexão funciona como uma ponte, permitindo a acessibilidade do Grupo no Brasil a todo conhecimento e expertise das subsidiárias do mundo todo. A partir de agora teremos uma troca de experiências, conhecimentos e soluções muito mais rapidamente! O projeto de integração do setor de TI da Ductor ao do Grupo TÜV Rheinland vem sendo discutido desde a aquisição da empresa e foi acordado, em 2008, durante o IT South America Meeting, encontro que reúne os CIOs da região da Europa Ocidental e América do Sul e o CIO global TRG. Esta integração permite que os profissionais de TI da Ductor trabalhem juntamente à equipe do IT Service Center, que é a unidade responsável pela administração dos sistemas e redes na região do Oeste Europeu e América do Sul (WESA). Adaptações já foram feitas em nosso Sistema de Tecnologia da Informação (TI), realizamos adequações e nos alinhamos aos padrões de qualidade e segurança mundialmente conhecidos e difundidos pelo Grupo, para que pudéssemos oferecer serviços cada vez melhores! A conexão à rede TÜV Rheinland permite a utilização de recursos de hardware e software em qualquer uma das instalações do grupo espalhadas pelo mundo, bem como algumas atividades de manutenção remota. Assim, passamos a dispor de um maior número de profissionais aptos para nos auxiliar nas várias atividades relacionadas à gestão de TI, propiciando uma intensa troca de conhecimentos que tende a nos enriquecer profissionalmente. Toda esta tecnologia traz mais qualidade e inovação aos nossos serviços prestados. A conexão do Grupo no Brasil às subsidiárias do Grupo TÜV Rheinland presentes no mundo todo permite o acesso à tecnologia, soluções e cases de sucesso das outras empresas, podendo adequá-los de acordo com a necessidade de nossos clientes. Vladimir França Cella Gerente de TI do Grupo TÜV Rheinland no Brasil TÜV Rheinland do Brasil Holding Ltda http://www.tuvbrasil.com.br Esta é uma publicação de: Tel.: 11 3638-5700 • Fax: 11 3638-5844 • End.: Avenida Paulista, 302 - 4º andar • 01310-000 • São Paulo • SP Projeto gráfico e editorial: Art On Line Comunicação Jornalista responsável: Milena Prado Neves - Mtb 54273 Sugestões e comentários: [email protected] maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland Página • Saiba mais Capacitação de Norte a Sul No mundo totalmente on line, interligado e com as distâncias encurtadas, não demora para que tendências ganhem o mundo, o que exige que estejamos sempre atentos a todas as mudanças e ao intenso dinamismo corporativo. É preciso estarmos atualizados constantemente e alinhados às novas tendências mundiais. Para isso, colaboradores de todos os níveis precisam regularmente participar de cursos de reciclagem profissional. Recentemente, uma das mais difundidas normas de qualidade, a ISO 9001 - Sistemas de Gestão de Qualidade, sofreu uma atualização. Desde novembro passado, a norma segue a versão 2008, e as empresas certificadas pela norma na versão 2000 deverão se atualizar e capacitar devidamente seus colaboradores. A capacitação tem sido uma das principais vertentes na atuação do Grupo TÜV Rheinland no mundo, e sua subsidiária brasileira promoveu neste primeiro semestre uma série de workshops de atualização da ISO 9001 versão 2008, apresentando a mais de 600 pessoas em todo Brasil as mudanças da nova norma. “Através deste workshop pudemos ver de perto as reais necessidades do mercado e buscamos agora novas soluções para oferecer a nossos clientes”, comenta Suzete Schipa Suzuki, coordenadora de certificação de Sistemas de Gestão. P ELO B RASIL AFORA Disseminando conhecimento sobre as mudanças na certificação, a TÜV Rheinland do Brasil organizou workshops para as principais capitais das regiões Norte, Nordeste, Centro-oeste e Sudeste do País: Manaus, Belém, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Campo Grande e São Paulo. Ao fi nal dos workshops, os participantes, clientes e prospects, receberam gratuitamente a atualização de seu certificado na ISO 9001:2008. “A participação dos empresários locais foi grande, como por exemplo em Manaus e Belém, região carente de eventos como estes, com a presença de aproximadamente 200 pessoas”, diz Suzete. As empresas participantes do workshop são atuantes nas mais diversas áreas: TI, laboratórios de análises, constru- “É mais conhecimento ao alcance ção civil, institutos de meteo- de todos os empresários que não rologia, bancos, escritórios de abrem mão da qualidade, e a advocacia, consultores, institu- buscam através do aperfeiçoatos de medicina nuclear, postos mento e capacitação profissional de gasolina, telecomunicações, de seus colaboradores”, conclui a coordenadora. prestação de serviços (como APAE, institutos de recuperação de adictos e universidades), Suzete Schipa Suzuki além dos segmentos da [email protected] ria e construção civil e turismo. A nova versão Foi publicada em novembro pela ISO a versão 2008 da ISO 9001. A nova versão da norma voltada aos Sistemas de Gestão de Qualidade possui pequenas modificações, baseadas em uma revisão crítica, realizada a cada cinco anos pela entidade. As mudanças desta versão estão nos esclarecimentos dos requisitos da antiga versão, a 2000, com base na aplicação dos oito anos da versão da norma. 3 Página • conexao TÜV Rheinland | nº 12 • março-abril/2009 4 Matéria de Capa DIVERSIFICAR As transformações nos paradigmas do mundo corporativo foram surpreendentes nas últimas décadas. Não estamos mais nos anos dourados da revolução industrial em que grandes fábricas podiam pertencer a uma única família, produzindo itens apenas para um segmento de consumo. O crescimento de grupos empresariais com atuação diversificada tem se tornado uma forte tendência. O mercado corporativo demonstra grande interesse por estes grupos multifacetados, com a adesão de investidores de grande porte. Empresas multidisciplinares oferecem diversas soluções nos mais variados segmentos D ADOS COMPROVAM Ao perceber esta tendência, a Roland Berger Strategy Consultants realizou uma pesquisa* sobre a evolução de 1.200 grandes empresas entre os anos 1995 e 2004. Segundo este estudo, 80% das companhias analisadas cresceram em termos de vendas, contra 73% das empresas centradas em um único negócio. Mais de metade das empresas analisadas geraram vendas anuais entre 10 e 100 bilhões de euros. Os números confirmaram que as companhias estão cada vez mais dispostas a entrar em ou- tros segmentos além do seu negócio original. No entanto, o sucesso da diversificação depende de um rigoroso processo de pesquisa e integração dos novos segmentos de negócios. A pesquisa da Roland Berger revelou que apenas 28% das empresas obtém lucros suficientes com a sua atividade principal. “Um crescimento abaixo do esperado obriga muitas empresas a buscar promissores segmentos comerciais fora do seu negócio março-abril/2009 • nº 12 | conexao TÜV Rheinland Página • para crescer principal”, diz Hauke Moje, sócio de Roland Berger Strategy Consultants e autor do estudo. “Por isso estão encontrando diversificações estratégicas atraentes”, acrescenta. C OMO DIVERSIFICAR ? Mais de 80% das empresas diversificaram nos últimos cinco anos, e o sinal verde parece ser indicado pelos investidores, especialmente grandes acionistas, fundos de private equity e outros investidores de grande porte. Depois de decidir sobre um novo segmento de negócios, a gestão deve integrar adequadamente a nova empresa ao grupo empresarial. Analistas sugerem uma gestão centralizada do novo segmento nos primeiros anos. No entanto, as empresas acabam por descentralizar o controle de gestão operacional no longo prazo. “Em todo caso, a palavra chave para um controle centralizado ou descentralizado é a flexibilidade, pois é fundamental para o sucesso do negócio”, diz Hauke Moje em seu estudo. O processo de benchmarking (análise feita por uma empresa de casos de sucesso na sua área de atuação, com o objetivo de melhorar a própria atividade) e a análise setorial são usados por 80% das que souberam se diversificar. E XEMPLO DE DIVERSIFICAÇÃO E MULTIDISCIPLINARIDADE Com uma história de 136 anos, a TÜV Rheinland iniciou há cerca de vinte o trabalho no País, enviando auditores para realizarem seus trabalhos em companhias brasileiras. Em 1997 foi criada a subsidiária brasileira da empresa, e em 2006 houve a aquisição de duas importantes empresas dos setores de certifi cação e inspeção: a União Certificadora (UCIEE) e a Orplan Inspeções, iniciando a ampliação do leque de serviços prestados pela companhia no Brasil. Mas a diversificação do Grupo no Brasil tornou-se mais clara e aparente em 2007, quando assumiu o controle acionário da Ductor Implantação de Projetos, uma das líderes em consultoria de engenharia e gerenciamento de projetos no País. Com esta aquisição, foi reforçado o expertise da empresa, já famoso no exterior nos segmentos de engenharia e projetos. Estas aquisições ao Grupo dão continuidade à ampliação da oferta de serviços especializados, em setores como Construção, Transporte, Telecomunicações, Tecnologia da Informação e Energia, entre outros. O Grupo TÜV Rheinland, não só no Brasil, mas no mundo todo, torna-se cada vez mais sólido e segue investindo nas mais distintas áreas, provendo as mais amplas soluções ao mercado * http://www.rolandberger.com TÜV Rheinland: um Grupo multidisciplinar O Grupo TÜV Rheinland oferece as mais diversas soluções em todo o mundo. No Brasil, os serviços oferecidos pelo Grupo são: Certificações de produtos e sistemas Inspeções Sistema de Gestão da Responsabilidade Social Gerenciamento de projetos e consultoria em engenharia Cursos e workshops in company Selos especiais para mercados diferenciados 5 Página • conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009 6 Por um mundo mais verde a evolução do plástico Há mais de cem anos o plástico está presente em quase tudo o que utilizamos em nosso dia a dia. Impossível pensar na nossa vida sem ele! Porém, o meio ambiente já mostra sinais de saturação, com o acúmulo do material em lixões, já que o plástico pode levar até 500 anos para se decompor. Graças à tecnologia do século XXI, temos agora a novidade da vez: o bioplástico, que chega como opção de uso do material, que se decompõe, em média, em 18 semanas! As pesquisas com plásticos obtidos de matérias-primas vegetais iniciaram-se já na década de 1930, e atualmente ganharam espaço. Impulsionados pela crescente conscientização quanto à sustentabilidade, e após intensa pesquisa, laboratórios chegaram a produtos com os padrões de resistência e facilidade de manipulação que o mercado necessita. A APLICAÇÃO DO PLÁSTICO VERDE O bioplástico pode substituir o uso do plástico tradicional em quase todas as aplicações, como: canaletas, tubulações, espelhos de tomadas e interruptores. Grandes fabricantes de aparelhos celulares desenvolveram recentemente produtos verdes, com carcaças feitas inteiramente com bioplástico. Porém, o maior obstáculo para sua disseminação ainda é o preço, em torno do do- bro e o triplo do plástico prove- Brasil, estudam sistemas de certificação e rastreabilidade dos niente do petróleo. Com grandes pesquisas rea- bioplásticos, para que seja poslizadas com o material, a Uni- sível a todos os elos da cadeia camp, em parceria com a Uni- produtiva identificar o material versidade Federal de São Carlos e manter a biodegradação do proe a USP de São Carlos, desenvol- duto no tempo esperado. Na Europa, a European Bioplasveu um bioplástico que pode ser manipulado no mesmo ma- tic, entidade do setor, criou o selo quinário que o utilizado para os que atesta a certificação do item. plásticos convencionais. O que “A empresa responsável pelo ensaio melhora, e muito, a sua recepti- e inspeção da produção do biovidade pelas indústrias, que não plástico é a Din Certco, empresa precisariam de muitas adequa- do Grupo TÜV Rheinland”, explica ções para trabalhar com a nova Alexandre Kozik, superintendente de desenvolvimento comercial matéria-prima. da TÜV Rheinland do Brasil. O QUE ESPERAR Atualmente, as empresas do O BIOPLÁSTICO NO B RASIL Aliado às tendências mundiais, setor, junto a diversas entidades, dentre elas a TÜV Rheinland do o Brasil começa a buscar uma certificação como a encontrada nos países europeus, para que todo consumidor possa ter acesso ao uso de bioplástico nos produtos consumidos. “Grandes empresas da área estão se reunindo Conceito O bioplástico pode ser produzido a partir de diferentes tipos de matérias-primas renováveis, como: milho, batata, cana-deaçúcar ou madeira, reprocessando os açúcares e amidos, os ingredientes necessários para esta receita ecológica. maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland para criar a entidade brasileira equivalente à European Bioplastic. E nós, da TÜV Rheinland do Brasil, já estamos estudando e nos atualizando para podermos realizar os ensaios e inspeções na produção do bioplástico brasileiro”, salienta Kozik. A expectativa para o futuro é de que leis ambientais e conscientização da necessidade da sustentabilidade popularizem o uso do material de qualidade certificada. “Mais uma vez nós inovamos, oferecendo serviços que possam atender às novas demandas do mercado, além de trazer mais qualidade de vida para a população”, diz o superintendente. Alexandre Kozik [email protected] Página • 7 Página • conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009 8 Vox Ductor MELHORANDO o transporte público emFORTALEZA A capital cearense possui belas praias e recebe milhares de turistas todo ano. Fortaleza começa a preparar sua estrutura para receber ainda mais turistas em 2014, pois foi recentemente confirmada como uma das cidades sedes da Copa do Mundo. Melhorias na rede hoteleira, nos estádios que receberão os jogos e nas redes viárias têm sido feitas. Além disso, vem sendo implementada a primeira fase do Metrô de Fortaleza, o Metrofor, e até 2014 haverá diversos ramais que interligarão a região hoteleira da cidade, o aeroporto, a rodoviária e o estádio Castelão ao sistema de trens e metrô. M ÃOS À OBRA ! O projeto da primeira fase do Metrofor continua a todo o vapor, ganhando as ruas da cidade. Atualmente, a obra está na fase de trabalho da infraestrutura das estações e do fornecimento de seus sistemas fixos e móveis. A Ductor participa ativamente deste projeto, em harmonia com as demais empresas envolvidas. A previsão para início dos testes da linha azul é dezembro de 2010 e quando tudo estiver em total funcionamento, a expectativa é de que atenda 350 mil passageiros por dia, consi- derando a integração do metrô com os meios de transporte coletivo já existentes na cidade: ônibus, trem diesel suburbano e vans. Todas as regiões às margens da atual linha sul do sistema de trens dos municípios de Fortaleza, Maracanau e Pacatuba terão acesso ao metrô, através de integração por ônibus. A conclusão de todo este projeto possibilitará uma cobertura mais ampla da região metropolitana de Fortaleza, garantindo mais qualidade de vida a todos os moradores da terra do sol. Alvaro Rossetto [email protected] maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland Página • Interligando a cidade Entrevistamos o Sr. Rômulo dos Santos Fortes, diretor presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), para saber um pouco mais sobre este grande projeto, principalmente sobra esta primeira fase que vem sendo implementada, a Linha Azul. Leia agora, na íntegra, o nosso bate-papo sobre as principais benfeitorias que estão sendo feitas na cidade. Conexão TÜV Rheinland: Atualmente, como é o sistema de transporte de Fortaleza? Rômulo dos Santos Fortes: A região metropolitana de Fortaleza é atendida pelos seguintes sistemas de transporte: ônibus, trem diesel suburbano, vans, táxis, mototaxis, bicicletas, automóveis e motos particulares. CTR: Qual a futura participação e importância do metrô neste sistema? RSF: A implantação do metrô em sua primeira fase está sendo feita onde hoje opera uma das linhas de trem a diesel suburbano (linha sul), acrescida de uma mudança de trajeto, onde estará o metrô subterrâneo na passagem do trecho mais central, possibilitando a redução do fluxo de ônibus em direção ao centro da cidade. Com isso, será oferecido um transporte de maior capacidade, com mais conforto, segurança e rapidez, retirando todas as interferências com outros sistemas de transportes e vias públicas. CTR: Quais regiões da cidade serão beneficiadas pelas linhas do metrô? RSF: Todas as regiões às margens da atual linha sul do sistema de trens dos municípios de Fortaleza, Maracanau e Pacatuba serão atendidas, possibilitando ainda a integração de outras regiões da cidade com a grande capacidade de transporte que será ofertada pelo sistema do metrô. CTR: Qual parcela da população será beneficiada pelo Metrofor? CTR: Quais os planos do Metrofor para o futuro? RSF: Considerando a integração plena entre todos os transportes existentes, em torno de 350 mil passageiros/dia serão beneficiados com a conclusão da primeira fase do projeto do metrô. RSF: Dar início às próximas fases do projeto: 2 (Município de Caucaia), 3 (Município de Maranguape) e 4 (região leste da cidade de Fortaleza). Dessa maneira, possibilitaremos uma cobertura mais ampla da região metropolitana, também com a CTR: Qual o estágio atual da implan- implantação do Veículo Leve sobre tação e qual a previsão do início de Trilhos (VLT) no atual ramal de carga, entre o Porto do Mucuripe e o bairro operação? da Parangaba, cortando boa parte da RSF: Atualmente, estamos com a re- região nobre da cidade. tomada das obras de infraestrutura e das estações, que estão com 75% do CTR: Qual a participação do Metrofor projeto avançado; também estamos na infraestrutura que será disponibilina fase da obra do fornecimento dos zada para a Copa do Mundo de 2014? sistemas fixos e móveis, que estão com metade do processo concluído. RSF: Está prevista a implantação Abrimos também licitação para aqui- de ramais que interligarão a região sição de mais dez trens, que com- hoteleira da cidade de Fortaleza, o plementarão as exigências da atual aeroporto, a rodoviária e o estádio demanda identificada em estudos. A Castelão ao sistema de trens e metrô, previsão para o início da operação como o Ramal Mucuripe - Parangaem teste é dezembro de 2010. ba - Estádio Castelão. Atualmente, a Ductor faz parte do consórcio recém-contratado para a fiscalização do fornecimento de sistemas fixos e móveis da primeira fase do metrô de Fortaleza. CTR: Como a Ductor participa atualmente dos projetos do Metrofor? RSF: Atualmente, a Ductor faz parte do consórcio recém-contratado para a fiscalização do fornecimento de sistemas fixos e móveis da primeira fase do metrô de Fortaleza, e certamente contribuirá decisivamente para o bom andamento dos fornecimentos de sistemas fixos e móveis, considerando a vasta experiência da empresa no assunto. 9 Página • conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009 10 Vox Ductor Leveza sobre trilhos Os problemas de locomoção na cidade de São Paulo têm tido lugar de destaque na mídia e gerado inúmeras propostas para sua melhoria. Diversas opções foram levantadas e, de dois anos para cá, notícias são publicadas nos grandes veículos de comunicação sobre a possibilidade de implementação de uma linha de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na grande metrópole paulista. Transportes públicos de qualidade trazem benefícios para a população, Governo e ao meio ambiente. “Áreas metropolitanas no mundo todo (como São Paulo) sofrem os impactos negativos do aumento do tráfego de veículos de passeio: ruas congestionadas levam a atrasos, poluição do ar e sonora. Tudo isto traz enormes prejuízos tanto para o Governo como para a população. Os VLTs oferecem conforto e rapidez aos usuários”, afirma Michael Dalacker, diretor da TÜV Rheinland Inter Traffic. VEÍCULO L EVE SOBRE TRILHOS No Brasil, o primeiro sistema de Veículos Leves sobre Trilhos foi o VLT de Campinas - atualmente desativado. Trata-se de uma boa opção para ligar curtas distâncias. O VLT é um trem sob trilhos movido a eletricidade similar a bondes modernos. Porém, ao contrário do bonde, o VLT ten- de a circular em espaço distinto e com estações, como trens e metrôs, e tem se tornado opção de transportes em pequenas cidades como Campinas, Maceió e Recife, ou entre cidades de médio porte como o Trem do Cariri entre Crato e Juazeiro do Norte. Cidades como Natal, Fortaleza, Salvador e São Paulo possuem projetos de VLT para melhorar o tráfego, inclusive com a perspectiva da Copa do Mundo de 2014. maio-junho/2009 • nº 13 | conexao TÜV Rheinland S ÃO P AULO NOS TRILHOS Em abril, o prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab, e o governador do Estado de São Paulo, José Serra, anunciaram o projeto de um corredor de ônibus Expresso Tiradentes na capital paulista, com um trecho de 22,3 quilômetros de VLT, ligando a Vila Prudente até a Cidade Tiradentes, na zona leste da cidade. Além deste trecho, a capital paulista tem projeto de utilização do sistema VLT para ligar a estação São Judas do metrô, da Linha 1 - Azul, ao aeroporto de Congonhas, e um prolongamento da linha para seguir desde a Estação Jabaquara e do aeroporto até a estação Morumbi da CPTM. O ABC paulista também possui projetos para implantação de VLT, ligando a região à futura Estação Tamanduateí, através da construção de uma linha que deverá sair do centro de São Bernardo Página • 11 Expertise do Grupo TÜV Rheinland O Grupo TÜV Rheinland, através da TÜV Rheinland InterTraffic (TRIT), é conhecido mundialmente pela expertise em veículos sobre trilhos. Suas principais competências incluem avaliação e certificação de segurança, qualidade e interoperabilidade para qualquer tipo de sistema ferroviário. “No sistema de VLT, temos vasta experiência em avaliação de segurança em países europeus como Dinamarca, Suíça e Grécia”, exemplifica Michael Dalacker, diretor da TÜV Rheinland Inter Traffic. Filial da TRIT, a TÜV Rheinland Grebner Ruchay Consulting GmbH (TRGRC) fornece serviço total de consultoria de sistemas de VLTs, tais como estudos de mercado e viabilidade de projetos, propostas e apoio, planejamento financeiro, aprovação da gestão, supervisão, manutenção e otimização, gestão da segurança, análise de impacto ambiental, crédito e gestão de projetos. No Brasil, todo este conhecimento do Grupo é somado à vasta experiência da Ductor. Com o intercâmbio de conhecimentos e troca de experiências de projetos realizados, quem sai ganhando é o usuário final, que tem acesso ao que há de mais moderno no mundo neste assunto. “O grande desafio do Grupo TÜV Rheinland com sistemas de VLT é ajudar seus clientes a definir, planejar e implementar soluções globais de transporte ferroviário, otimizando o desempenho do sistema comercial e técnico, tudo dentro dos padrões ecológicos. Chegar à melhor solução possível para os nossos clientes, este é o nosso desafio diário e nossa única proposta”, complementa Dalacker. do Campo seguindo por São Caetano do Sul até alcançar a linha D da CPTM - linha Luz-Rio Grande da Serra -, com consequente interligação com a Linha 2-Verde. Marcos Mariotto [email protected] T I duas letrinhas que fazem toda a diferença O sistema de TI de sua empresa sempre foi importante. Mas ser confiável é fundamental. Um sistema de TI bem estruturado utiliza equipamentos e softwares certificados. Sua empresa garante a confiabilidade das informações e fica tranquila para enfrentar as turbulências dos tempos atuais. Deixe a qualidade de seu departamento de TI a cargo de quem tem mais de 130 anos de experiência e está presente em mais de 60 países. A TÜV Rheinland do Brasil oferece testes, ensaios e certificações em equipamentos de informática e softwares para você manter seu departamento de TI sempre em dia. Para mais informações, acesse www.tuvbrasil.com.br