LISTA PRELIMINAR DAS AVES DA USINA TRAPICHE,
SIRINHAHÉM, PERNAMBUCO.
Dra. Sônia Aline Roda
Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste - CEPAN
Recife/Fevereiro/2004
LISTA PRELIMINAR DAS AVES DA USINA TRAPICHE,
SIRINHAHÉM, PERNAMBUCO.
D R A. S Ô N I A AL I N E R O D A
Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste. Rua Major Médico Vicente Fonseca de
Matos, 750, 302/A, Candeias, Jaboatão dos Guararapes, PE. CEP 54440-370
[email protected]
Introdução
A floresta Atlântica é uma das 25 prioridades mundiais para a conservação (Myers
et al. 2000). Apesar dos índices de desmatamento serem bastante elevados, restando
aproximadamente 5% de sua cobertura original (Fundação SOS Mata Atlântica & INPE
1993), essa região apresenta um alto grau de endemismo para vários grupos taxonômicos,
tais como plantas (Mori et al. 1981), aves (Haffer 1985) e primatas (Kinsey 1982).
A floresta Atlântica não é não é homogênea do ponto de vista biogeográfico. Vários
autores (e.g., Coimbra-Filho & Mittermeier 1977; Jackson 1978; Brown 1982; Kinzey
1982; Prance 1982; Haffer 1985) têm reconhecido várias áreas de endemismo dentro desta
região. Uma delas é o “Centro de Endemismo Pernambuco” (Brown 1982; Prance 1982).
Esta região inclui as florestas situadas ao norte do Rio São Francisco, nos estados de
Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
O Centro Pernambuco apresenta uma rica avifauna, com 434 espécies biológicas
(excluindo-se as aves marinhas) (Roda 2003). Um total de 29 espécies foram incluídas em
alguma categoria de ameaça na nova lista de animais ameaçados do Brasil (MMA 2003),
entre elas, sete espécies biológicas apresentam suas áreas de distribuição restritas à Floresta
Atlântica do Centro Pernambuco (Stattersfield et al. 1998, Silva et al. 2002): Glaucidium
mooreorum, Philydor novaesi, Terenura sicki, Myrmotherula snowi, Synallaxis infuscata,
Phylloscartes ceciliae e Tangara fastuosa. Uma espécie, o Mitu mitu, é considerada extinta
na natureza (BirdLife International 2003, MMA 2003, Silveira et al. in press).
É apresentado neste relatório, como parte de vários inventários avifaunísticos
realizados em áreas de atuação do CEPAN no Centro Pernambuco, uma listagem das
espécies registradas em vários ambientes da Usina Trapiche com informações sobre o
status, uso do hábitat, conservação e grupos tróficos.
Área de Estudo
A Usina Trapiche, localizada no município de Sirinhahém, no estado de
Pernambuco, possui cerca de 4.000 ha de florestas do tipo Ombrófila Densa de terras
baixas. Este tipo vegetacional está estabelecido em sedimentos Terciários da Formação
Barreiras e ocorre em altitudes inferiores a 100 m (Ferraz 2002). Destacam-se as seguintes
espécies vegetais: Bowdichia virgilioides (Leguminosae), Virola gardneri (Myristicaceae),
Didymophanax morototoni (Araliaceae), Parkia pendula (Leguminosae) e Virola gardneri
(Myristicaceae). Estas florestas foram incluídas no Atlas da Biodiversidade de Pernambuco
como áreas de extrema importância biológica (SECTMA 2002).
Os fragmentos de florestas visitados situam-se em topos de morros entre plantios de
cana-de-açúcar ou nas margens do rio Sirinhahém (Figuras 1 e 2).
Os manguezais (Figura 3) que são as áreas localizadas sobre solos ricos em matéria
orgânica e material argilo-limoso (Leal 1998), apresentam uma vegetação mais
especializada,
adaptada
(Rhyzophoraceae),
ao
ambiente
Laguncularia
mais
racenosa
salobro,
como
(Combretaceae),
Rhizophora mangle
Conocarpus
erectus
(Combretaceae) e Avicennia schaueriana e A. germinans (Verbenaceae).
Na Usina Trapiche, os 3.000 ha de manguezais são áreas de proteção ambiental
incluídas na categoria “extrema importância biológica” no Atlas da Biodiversidade de
Pernambuco (SECTMA 2002).
Figura 1 – Paisagem comum na Usina Trapiche, campos de cultivo de cana-de-açúcar,
vegetação ao longo dos riachos e florestas nos topos dos morros. Ao fundo, a Mata do
Dêra. (Foto: S. A. Roda).
Figura 2 – Floresta Ombrófila Densa na barragem do Jindaí, Usina Trapiche.
(Fotos: S. A. Roda).
Figura 3 – Área de manguezal da Usina Trapiche, próximo à foz do rio
Sirinhahém. (Fotos: S. A. Roda).
Métodos
A Usina Trapiche foi inventariada com relação à avifauna durante alguns dias nos
meses de dezembro/2002, setembro/2003 e fevereiro/2004. O manguezal foi visitado
durante apenas uma manhã. Estes inventários tiveram características de rapid assessment,
ou seja, não são quantitativos. A identificação das espécies foi feita tanto visualmente como
através de vocalizações das espécies. Para tanto utilizou-se binóculo (Pentax 8X30) e
gravador Sony TCM 5000 EV, com microfone Sennheiser ME 88 long shotgun.
Quanto ao seu status no Centro Pernambuco as espécies foram classificadas em: (a)
Residente, espécie que se reproduz na região; (b) Migrante, espécie que não se reproduz na
região; e, (c) Introduzida, espécie trazida acidentalmente para a região. Para esta
classificação seguiu-se Sick (1997).
No que se refere ao uso do habitat, as espécies foram classificadas em três
categorias: (a) Independente de floresta, espécie associada a vegetação aberta como campos
de cultivo, pastagens, praias e restingas; (b) Semi-dependente de floresta, espécie que
ocorre tanto em vegetação secundária (e.g. capoeiras) como em florestas maduras e suas
bordas, algumas entretanto podem estar associadas a vegetações abertas e bordas de
florestas; e, (c) Dependente de floresta, espécie associada a florestas maduras, podendo,
também, ocorrer em ambientes de borda. Esta classificação foi baseada em informações
retiradas de Roda (2003).
Com relação à conservação, são incluídas informações sobre endemismo e espécies
ameaçadas. Para a classificação das espécies endêmicas da Floresta Atlântica, seguiu-se
Parker et al. (1996) e Roda (2002). Para as espécies restritas ao Centro Pernambuco seguiu-
se Stattersfield et al. (1998), Roda (2002) e Silveira et al. (2003). Para a classificação das
espécies ameaçadas e as suas categorias seguiu-se MMA (2003).
As espécies foram agrupados em grupos tróficos baseados nos seus hábitos
alimentares: a) Frugívoros, quando a base da alimentação são os frutos podendo também,
alimentar-se de artrópodos; b) Granívoros, quando se alimentam de grãos; c) Insetívoros,
quando os táxons alimentam-se de artrópodos; d) Nectarívoros, quando a base da
alimentação é o néctar das flores, no entanto inclui nesta categoria, também, uma grande
quantidade de artópodos; e) Onívoros, inclui nesta categoria, os táxons que se alimentam de
artrópodos, frutos, grãos e pequenos vertebrados; e f) Predadores, quando alimentam-se de
pequenos vertebrados e/ou grandes insetos. Esta classificação baseou-se em informações
obtidas em Roda (2003).
Resultados e Discussão
Até o momento foram registradas para a Usina Trapiche um total de 210 espécies
pertencentes a 55 famílias (Apêndice 1). A grande maioria das aves (96,67%) são
residentes (Apêndice 1). Muitos grupos não foram detectados ou foram pouco amostrados
nos inventários realizados (Anatidae, Strigidae, Caprimulgidae, Accipitridae). Acredita-se
que, com a continuidade dos estudos e visitas mais regulares aos diferentes ambientes que
compõem a área, o número de espécies possa ser acrescido em cerca de 1/3 do total das
espécies.
As cinco famílias mais numerosas são em ordem decrescente: Emberizidae
(20,0%), Tyrannidae (16,67%), Thamnophilidae (6.67%), Trochilidae (6,19%) e
Columbidae (4,29%) (Figura 4).
45
40
Número de espécies
35
30
25
20
15
10
5
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
Famílias
Figura 4. Distribuição do número de espécies de aves por família na Usina Trapiche. 1, Emberizidae; 2, Tyrannidae; 3,
Thamnophilidae; 4, Trochilidae; 5, Columbidae; 6, Furnariidae; 7, Psittacidae; 8, Pipridae; 9, Picidae; 10, Muscicapidae; 11,
Ardeidae; 12, Rallidae; 13, Hirundinidae; 14, Falconidae; 15, Dendrocolaptidae; 16, Cuculidae; 17, Troglodytidae; 18,
Tinamidae; 19, Charadriidae; 20, Cathartidae; 21, Caprimulgidae; 22, Alcedinidae; 23, Accipitridae; 24, Vireonidae; 25,
Strigidae; 26, Scolopacidae; 27, Ramphastidae; 28, Cotingidae; 29, Apodidae; 30, Tytonidae; 31, Trogonidae; 32, Passeridae;
33, Nyctibiidae; 34, Motacilidae; 35, Mimidae; 36, Jacanidae; 37, Galbulidae; 38, Estrildidae; 39, Conopophagidae; 40,
Os insetívoros e os frugívoros foram os grupos tróficos mais abundantes da avifauna
analisada, 39,52% e 25,24% respectivamente (Figura 4).
45
40
83
Percentual de espécies
35
30
53
25
20
15
18
10
17
14
12
10
5
3
0
Insetívoro
Frugívoro
Aquático
Onívoro
Nectarívoro
Granívoro
Predador
Detritívoro
Grupos tróficos
Figura 4 – Percentual de espécies por grupos tróficos assinalados para as aves da Usina
Trapiche.
Os grandes frugívoros, como as arapongas e os jacus, não foram detectados nos
fragmentos florestais visitados. Entre os frugívoros destaca-se a ocorrência do Tropeiro
(Lipaugus vociferans), da Maitaca-de-cabeça-azul (Pionus menstruus), do Apuim-decauda-vermelha (Touit surdus), o Surucuá-de-barriga-vermelha (Trogon curucui), do
Tucano-de-bico-preto
(Ramphastus
vitelinus), do Araçari-miudinho-de-bico-riscado
(Pteroglossus inscriptus) e da Sururina (Crypturellus soui). O Tropeiro foi detectado em
apenas uma ocasião na Mata de Xanguá, no entanto, pessoas que freqüentam este
fragmento afirmam que esta espécie vocaliza muito nos meses de outubro a janeiro. Com
exceção do Tropeiro e da Sururina, as demais espécies citadas acima são vistos com
freqüência sobrevoando os diversos fragmentos da usina.
Outro grupo bastante representativo nas florestas da usina são os insetívoros. Entre
os que forrageiam nos troncos, destacam-se dois grandes pica-paus, o Pica-pau-de-cabeçaamarela (Celeus flavescens) e o Pica-pau-de-banda-branca (Dryocopus lineatus), além de
quatro Arapaçus: o Arapaçu-pardo (Dendrocincla fuliginosa taunayi), o Arapaçu-verde
(Sittasomus griseicapillus), o Arapaçu-de-bico-branco (Xiphorhynchus picus) e o Arapaçurajado (Xiphorhynchus fuscus atlanticus). Os insetívoros que forrageiam muito próximo
ao chão ou no chão das florestas são bastante representativos nas florestas da Usina
Trapiche. Destacam-se: o Choca-lisa (Thamnophilus aethiops distans), o Papa-taoca
(Pyriglena leuconota pernambucensis), o Formigueiro-de-cauda-ruiva (Myrmeciza
ruficauda soror) e o Cuspidor-de-máscara-preta (Conopophaga melanops nigrifrons), todos
incluídos na lista de animais ameaçados do Brasil (MMA 2003).
Entre as espécies de aves registradas para a Usina Trapiche, 63 (30,0%) são
independentes de florestas, 57 (27,14%) são semi-dependentes e 90 (42,86%) são
dependentes de florestas (Apêndice 1). As 147 espécies que habitam as florestas (incluídas
nas categorias dependente e semi-dependente de florestas) reforçam a importância da das
florestas na manutenção de diversos grupos tróficos, principalmente como os frugívoros e
insetívoros (Tabela 1). Algumas espécies de aves florestais são apresentados na Figura 5.
A
C
E
B
D
F
Figura 5 – Algumas aves florestais da Usina Trapiche. A, Tangara cyanocephala corallina;
B, Thalurania watertonii; C, Pipra rubrocapilla; D, Thamnophilus aethiops distans;
E, Heliothrix auritus; e, F, Xiphorhynchus picus. (Fotos: S. A. Roda).
Tabela 1 - Distribuição dos grupos tróficos das espécies de aves da Usina Trapiche por
categoria de uso do hábitat.
Uso do hábitat
Grupos tróficos
Dependente de
florestas (%)
Semi-dependente de
florestas (%)
Independente de
florestas (%)
Total (%)
Insetívoros
39 (18,57)
25 (11,90)
19 (9,05)
83 (39,52)
Frugívoros
35 (16,67)
15 (7,14)
3 (1,43)
53 (25,24)
Nectarívoros
8 (3,81)
5 (2,38)
1 (0,48)
14 (6,67)
Onívoros
4 (1,90)
7 (3,33)
6 (2,86)
17 (8,10)
Predadores
3 (1,43)
2 (0,95)
5 (2,38)
10 (4,76)
Granívoros
1 (0,48)
-
11 (5,24)
12 (5,71)
Aquáticos
-
3 (1,43)
15 (7,14)
18 (8,57)
Detritívoros
-
-
3 (1,43)
3 (1,43)
90 (42,86)
57 (27,14)
63 (30,00)
210 (100,00)
Total
Nas margens do rio Sirinhahém, em direção ao manguezal, foram observados
muitos indivíduos do Socozinho (Butorides striata) e do Martim-pescador-grande (Ceryle
torquatus). Chamou a atenção, ainda nas margens deste rio, a presença do Xexéu (Cacicus
cela) e de seus ninhos (Figura 6). Foram avistados cerca de dez ninhos em
aproximadamente 100 m de leito de rio. Esta espécie pode ser considerada rara em muitas
regiões do Centro Pernambuco.
No manguezal, apesar de ter sido visitado apenas por um dia, observou-se uma
grande quantidade de aves típicas deste ambiente como a Figuinha-do-mangue
(Conirostrum bicolor) além de batuíras e maçaricos como: o Batuíra-de-bando (Charadrius
semipalmatus), o Batuíra-de-coleira (Charadrius collaris), o Maçarico-rasteirinho (Calidris
pusilla) e o Maçarico-branco (Calidris alba). Uma grande quantidade da Andorinhaserrador (Stelgidopteryx ruficollis) foi observada no interior do manguezal, pousadas em
galhos da vegetação ou em vôos rasantes na água. Esta espécie geralmente captura insetos
na lâmina d’água.
Figura 6 – Ninho do Xexéu, Cacicus cela, na vegetação ao longo do rio Sirinhahém,
Usina Trapiche. (Fotos: S. A. Roda).
Um total de 20 espécies de aves estão incluídas em alguma categoria de ameaça
segundo a nova lista de animais ameaçados do Brasil (MMA 2003), sendo apenas uma
classificada como “criticamente em perigo”, seis como “em perigo” e treze como
“vulnerável” (Apêndice 1). Quanto à presença de espécies endêmicas, as florestas da Usina
Trapiche abrigam 30 espécies, sendo dezoito endêmicas ao Centro Pernambuco e doze à
floresta Atlântica em geral (Apêndice1).
As áreas de florestas da Usina Trapiche, foram incluídas, junto com outras quinze
áreas no estado de Pernambuco, no programa de IBA’s (Important Bird Areas) da BirdLife
Brasil devido à presença de muitas espécies de aves endêmicas e ameaçadas na região.
De todos os setores da Floresta Atlântica, o Centro Pernambuco é o mais crítico,
restam menos de 4% de florestas. As florestas do Centro Pernambuco necessitam de
medidas urgentes de ações de proteção e preservação, com a criação de reservas e um
planejamento regional direcionado à preservação dos ambientes.
A ocorrência de muitas espécies endêmicas e ameaçadas nas florestas da Usina
Trapiche é um dos resultados positivos da preservação da área e do compromisso dos
proprietários com a conservação dos recursos naturais. Este fato demonstra que apesar das
florestas apresentarem-se bastante fragmentadas, a grande maioria das espécies tem
conseguido manter populações viáveis. Salvo uma ou outra espécie que apresenta-se
naturalmente em baixa densidade populacional, como por exemplo o Caburé-dePernambuco (Glaucidium mooreorum), espécie descrita recentemente e que ocorre apenas
em duas localidades: Reserva Biológica de Saltinho e Usina Trapiche (Silva et al. 2002).
Agradecimentos
Ao CEPAN e Conservation International pelo apoio às pesquisas nas usinas
Trapiche e Serra Grande. Ao Marcelo Tabarelli pelo apoio e sugestões ao trabalho. A Assis
Coutinho, Clodoaldo José Bakker e Mário Jorge Aguiar da Usina Trapiche, pelo apoio
logístico, incentivos ao bom andamento dos inventários e também pelo carinho que sempre
nos recebem na usina. A Evânia Freire da Silva, Hélio de Almeida Bahia e Severino
Manoel da Silva, pela atenção dedicada e ensinamentos sobre a história natural de muitos
organismos durante a visita ao manguezal. A Adriano José da Silva por nos levar aos
fragmentos e pela companhia durante as caminhadas nas matas. A Caio José Carlos, Paulo
Sávio e Carlos Alberto Mergulhão Uchoa Neto pela amizade e companheirismo durante a
primeira visita à área. A Alexandre Grillo e Marcondes Oliveira pelas informações sobre a
vegetação dos fragmentos visitados, além do companheirismo na nossa última viagem.
Bibliografia
BROWN, K. S. 1982. Paleoecology and regional patterns of evolution in neotropical
butterflies. In: G. T. Prance (ed.). Biologia Diversification in the Tropics. New York,
Columbia University Press. p. 255-308.
COIMBRA-FILHO, A. F. & R. A. MITTERMEIER. 1977. Conservation of the Brasilian lion
tamarins (Leontopithecus rosalia). In: Prince Ranier of Monaco & G. H. Bourne
(Eds.). Primate Conservation. New York, Academic Press.
FERRAZ, E. M. N. 2002. Panorama da Floresta Atlântica no Estado de Pernambuco. In:
Biodiversidade, Conservação e Uso Sustentável da Flora do Brasil. E. L. Araújo, A.
N. Moura, E. V. S. B. Sampaio, L. M. S. Gestinari & J. M. T. Carneiro (eds.). UFRPE,
Sociedade Botânica do Brasil, Seção Regional de Pernambuco. Recife, Universidade
Federal Rural de Pernambuco/Imprensa Universitária. p. 23-26.
FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA & INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
1993 Evolução dos remanescentes florestais e ecossistemas associados do domínio da
Mata Atlântica. São Paulo, Fundação SOS Mata Atlântica & INPE.
HAFFER, J. 1985. Avian zoogeography of the neotropical lowland. Ornithological
Monographs 36: 113-146.
JACKSON, J. F. 1978. Differentiation in the genera Enyalius and Strobilurus (Iguanidae):
implications for Pleistocene climatic changes in eastern Brasil. Arquivos de Zoologia,
30: 1-79.
KINZEY, W. G. 1982. Distribution of primates and forest refuges. In: G. T. Prance
Biological Diversification in the Tropics. New York, Columbia University Press.
LEAL, J. P. 1998. Área de proteção Ambiental de Guadalupe. Diagnóstico do meio físicobiótico. Recife, Prodetur/PE, CPRH. 49 p.
MMA (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE) (Brasil). 2003. Instrução normativa Nº 3, de 27 de
maio de 2003. Diário Oficial da União - Seção 1 101:88-97.
MORI, S. A., B. M. BOOM & G. T. PRANCE. 1981. Distribution patterns and conservation of
eastern Brazilian coastal forest tree species. Brittonia, 33: 233-245.
MYERS, N., R. A. MITTERMEIER, C. G. MITTERMEIER, G. A. B.
DA
FONSECA & J. KENT.
2000. Biodiversity hotspots for conservation priorities. Nature, 403: 853-858.
PARKER, T. A., D. F. STOTZ & J. W. FITZPATRICK. 1996. Ecological and distributional
databases. p. 113-436. In: Neotropical birds: ecology and conservation. D. F. Stotz,
J.W. Fitzpatrick, T. A. Parker & D. K. Moskovits (eds.). Chicago, University of
Chicago Press, 1996.
PRANCE, G. T. 1982. Forest refuges: evidences from woody angiosperms. p. 137-158. In:
G. T. Prance (Ed.). Biological Diversification in the Tropics. New York, Columbia
University Press.
RODA, S. A. 2002. Aves endêmicas e ameaçadas de extinção no estado de Pernambuco. p.
537-556 In: Tabarelli, M. and J. M. C. Silva (orgs). Diagnóstico da biodiversidade de
Pernambuco. Recife: Secretaria da Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Ed.
Massangana.
RODA, S. A. 2003. Aves do Centro de Endemismo Pernambuco, composição, biogeografia
e conservação. UFPA, Tese de Doutorado. 520 p.
SECTMA (Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente) 2002. Atlas da
Biodiversidade de Pernambuco. CD-ROM.
SICK, H. 1997. Ornitologia Brasileira. Rio de Janeiro, Cia das Letras.
SILVA, J. M. C., G. COELHO & L. P. GONZAGA 2002. Discovered on the brink of extinction:
a new species od Pygmy-owl (Strigidae: Glaucidium) from Atlantic forest od
northeastern Brazil. Ararajuba, 10: 123-130.
SILVEIRA, L. F., F. OLMOS & A. J. LONG 2003a. Birds in Atlantic forest fragments in
northeastern Brazil. Cotinga, 20: 32–46.
SILVEIRA, L. F., OLMOS, F., LONG, A. J. (In press). History, taxonomy and status of
Alagoas Curassow Mitu mitu (Linnaeus, 1766). The word’s most threatened cracid.
Bird Conservation International.
STATTERSFIELD, A. J., M. J. CROSBY, A. J. LONG & D. C. WEGE 1998. Endemic Bird
Areas of the World: Priorities for Biodiversity Conservation. BirdLife Conservation
Series 7. BirdLife International, Cambridge, U.K. 846 pp.
APÊNDICE 1 – Lista preliminar das aves observadas na Usina Trapiche, Sirinhahém, PE.
Ambientes freqüentados:
AA - Áreas abertas
FLO - Florestas
MA - Manguezal
RS - Margem do rio Sirinhahém
Status:
INT - Introduzido
MI - Migratório
RES - Residente
Ordem/Família/Espécie (*)
Uso do hábitat:
DEP - Dependente de florestas
SDE - Semi-dependente de florestas
IND - Independente de florestas
Conservação:
Ameaça
CR - Criticamente ameaçado
EP - Em perigo
VU – Vulnerável
Endemismo
CP - Centro de Endemismo Pernambuco
FA - Floresta Atlântica
Grupo trófico:
AQUA - Aquático
DETR - Detritívoro
FRU - Frugívoro
GRA - Granívoro
INS - Insetívoro
NEC - Nectarívoro
ONI - Onívoro
PRE - Predador
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Sururina, Little Tinamou
FLO
RES
-
DEP
FRU
Inhambu-chororó, Small-billed Tinamou
AA
RES
-
IND
FRU
Inhambu-chintã, Tataupa Tinamou
AA
RES
-
SDE
FRU
ORDEM TINAMIFORMES
F AMÍLIA TINAMIDAE (3)
Crypturellus soui
Crypturellus parvirostris
Crypturellus tataupa
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Garça-branca-grande, Great Egret
AA
RES
-
IND
AQUA
Egretta thula
Garça-branca-pequena, Snowy Egret
AA, RS
RES
-
IND
AQUA
Bulbucus ibis
Garça-vaquiera, Cattle Egret
MA, RS
RES
-
IND
AQUA
Socozinho, Striated Heron
AA, FLO, MA, RS
RES
-
IND
AQUA
Socó-boi, Rufescent Tiger-Heron
AA, MA, RS
RES
-
IND
AQUA
Urubu-de-cabeça-preta, Black Vulture
AA, FLO, MA, RS
RES
-
IND
DETR
Cathartes aura
Urubu-de-cabeça-vermelha, Turkey Vulture
AA, FLO
RES
-
IND
DETR
Cathartes burrovianus
Urubu-de-cabeça-amarela, Lesser Yellowheaded Vulture
AA, FLO, RS
RES
-
IND
DETR
Gavião-peneira, White-tailed Kite
AA, FLO, MA,
RES
-
IND
PRE
Gavião-de-rabo-barrado, Zone-tailed Hawk
FLO
RES
-
DEP
PRE
Gavião-carijó, Roadside Hawk
AA, FLO, MA, RS
RES
-
IND
PRE
Acauã, Laughing Falcon
FLO, RS
RES
-
SDE
PRE
Ordem/Família/Espécie
ORDEM CICONIIFORMES
F AMÍLIA ARDEIDAE (5)
Ardea alba
Butorides striata
Tigrisoma lineatum
F AMÍLIA CATHARTHIDAE (3)
Coragyps atratus
ORDEM F ALCONIFORMES
F AMÍLIA ACCIPITRIDAE (3)
Elanus leucurus
Buteo albonotatus
Rupornis magnirostris
F AMÍLIA F ALCONIDAE (4)
Herpetotheres cachinnans
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Micrastur ruficollis
Gavião-caburé, Barred Forest-Falcon
FLO
RES
-
DEP
PRE
Milvago chimachima
Carrapateiro, Yellow-headed Caracara
AA
RES
-
IND
PRE
Caracará, Crested Caracara
AA, FLO, MA, RS
RES
-
IND
PRE
Aramides cajanea
Três-potes, Grey-necked Wood-Rail
AA, RS
RES
-
SDE
AQUA
Porzana albicollis
Sanã-carijó, Ash-throated Crake
RS
RES
-
IND
AQUA
Gallinula chloropus
Frango-d’água-comum, Common Gallinule
RS
RES
-
IND
AQUA
Porphyrio martinica
Frango-d’água-azul, Purple Gallinule
AA, RS
RES
-
IND
AQUA
Jaçanã, Wattled Jacana
AA, FLO, MA, RS
RES
-
IND
AQUA
Quero-quero, Southern Lapwing
AA, FLO, RS
RES
-
IND
AQUA
Batuira-de-bando, Semipalmated Plover
MA
MI
-
IND
AQUA
Batuíra-de-coleira, Collared Plover
MA
RES
-
IND
AQUA
Maçarico-rasteirinho, Semipalmated Sandpiper
MA
RES
-
IND
AQUA
Maçarico-branco, Sanderling
MA
MI
-
IND
AQUA
Ordem/Família/Espécie
Caracara plancus
ORDEM GRUIFORMES
F AMÍLIA RALLIDAE (4)
ORDEM CHARADRIIFORMES
F AMÍLIA JACANIDAE (1)
Jacana jacana
F AMÍLIA CHARADRIIDAE (3)
Vanellus chilensis
Charadrius semipalmatus
Charadrius collaris
F AMÍLIA SCOLOPACIDAE (2)
Calidris pusilla
Calidris alba
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Pombo-doméstico, Rock Dove
AA
INT
-
IND
ONI
Pomba-trocal, Scaled Pigeon
FLO
RES
-
DEP
FRU
Rolinha-cinzenta, Scaly Ground-Dove
AA, FLO
RES
-
IND
GRA
Columbina minuta
Rolinha-de-asa-canela, Plain-breasted GroundDove
AA, MA
RES
-
IND
GRA
Columbina talpacoti
Rolinha-caldo-de-feijão, Ruddy Ground-Dove
AA, FLO
RES
-
IND
GRA
Fogo-apagou, Scaled Dove
AA, FLO
RES
-
IND
FRU
Leptotila verreauxi
Gemedeira, White-tipped Dove
FLO, MA
RES
-
SDE
FRU
Leptotila rufaxilla
Gemedeira, Grey-fronted Dove
FLO
RES
-
DEP
FRU
Pariri, Ruddy Quail-Dove
FLO
RES
-
DEP
FRU
Diopsittaca nobilis
Maracanã-nobre, Red-shouldered Macaw
AA, FLO, MA, RS
RES
-
SDE
FRU
Aratinga solstitialis
Jandaia, Sun Parakeet
MA
RES
-
SDE
FRU
Forpus xanthopterygius
Tuim, Blue-winged Parrotlet
RS
RES
-
IND
FRU
Brotogeris tirica
Periquito-rico, Plain Parakeet
FLO, RS
RES
FA
DEP
FRU
Apuim-de-cauda-vermelha, Golden-tailed
Parrotlet
FLO
RES
FA
DEP
FRU
Ordem/Família/Espécie
ORDEM COLUMBIFORMES
F AMÍLIA COLUMBIDAE (9)
Columba livia
Columba speciosa
Columbina passerina
Scardafella squammata
Geotrygon montana
ORDEM P SITTACIFORMES
F AMÍLIA P SITTACIDAE (6)
Touit surdus
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Maitaca-de-cabeça-azul, Blue-headed Parrot
FLO
RES
-
DEP
FRU
Alma-de-gato, Squirrel Cuckoo
AA, FLO, RS
RES
-
SDE
INS
Anu-preto, Smooth-billed Ani
AA, FLO, RS
RES
-
IND
INS
Anu-branco, Guira Cuckoo
FLO
RES
-
IND
INS
Saci, Striped Cuckoo
AA, RS
RES
-
IND
INS
Suindara, Barn Owl
AA
RES
-
IND
PRE
Glaucidium brasilianum
Caburé, Ferruginous Pygmy-Owl
FLO
RES
-
SDE
PRE
Glaucidium mooreorum
Caburé-de-Pernambuco, Pernambuco PygmyOwl
FLO
RES
CR, CP
DEP
PRE
Urutau, Common Potoo
FLO
RES
-
SDE
INS
Curiango, Pauraque
FLO
RES
-
SDE
INS
Ordem/Família/Espécie
Pionus menstruus
ORDEM CUCULIFORMES
F AMÍLIA CUCULIDAE (4)
Piaya cayana
Crotophaga ani
Guira guira
Tapera naevia
ORDEM STRIGIFORMES
F AMÍLIA TYTONIDAE (1)
Tyto alba
F AMÍLIA STRIGIDAE (2)
ORDEM CAPRIMULGIFORMES
F AMÍLIA NYCTIBIIDAE (1)
Nyctibius griseus
F AMÍLIA CAPRIMULGIDAE (3)
Nyctidromus albicollis
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
João-corta-pau, Rufous Nightjar
AA
RES
-
SDE
INS
Bacurau-tesoura, Scissor-tailed Nightjar
FLO
RES
-
SDE
INS
Chaetura spinicaudus
Andorinhão-de-sobre-branco, Band-rumped
Swift
AA, FLO, MA, RS
RES
-
SDE
INS
Panyptila cayennensis
Taperá-tesoura, Lesser Swallow-tailed Swift
AA
RES
-
SDE
INS
Balança-rabo-de-bico-curvo, Hook-billed
Hermit
FLO
RES
-
DEP
NEC
Phaethornis pretrei
Rabo-branco-de-sobre-amarelo, Planalto Hermit
FLO
RES
-
SDE
NEC
Phaethornis ruber
Besourinho-da-mata, Reddish Hermit
FLO
RES
-
DEP
NEC
Eupetomena macroura
Tesourão, Swallow-tailed Hummingbird
AA, FLO, MA, RS
RES
-
IND
NEC
Melanotrochilus fuscus
Beija-flor-preto-e-branco, Black Jacobin
FLO
RES
FA
DEP
NEC
Anthracothorax nigricollis
Beija-flor-preto, Black-throated Mango
FLO, RS
RES
-
SDE
NEC
FLO
RES
-
DEP
NEC
FLO
RES
VU, FA
DEP
NEC
FLO
RES
-
DEP
NEC
AA, FLO, RS
RES
-
SDE
NEC
FLO
RES
-
DEP
NEC
Ordem/Família/Espécie
Caprimulgus rufus
Hydropsalis torquata
ORDEM APODIFORMES
F AMÍLIA APODIDAE (2)
F AMÍLIA TROCHILIDAE (13)
Glaucis hirsutus
Chlorestes notata
Thalurania watertonii
Hylocharis cyanus
Amazilia fimbriata
Amazilia leucogaster
Beija-flor-de-garganta-azul, Blue-chinned
Sapphire
Beija-flor-da-costa-violeta, Long-tailed
Woodnymph
Beija-flor-roxo, White-chinned Sapphire
Beija-flor-de-garganta-verde, Glittering-throated
Emerald
Beija-flor-de-barriga-branca, Plain-bellied
Emerald
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Beija-flor-cinza, Sombre Hummingbird
FLO
RES
FA
SDE
NEC
Beija-flor-de-bocheca-azul, Black-eared Fairy
FLO
RES
-
DEP
NEC
Surucuá-de-barriga-vermelha, Blue-crowned
Trogon
FLO
RES
-
DEP
FRU
Ceryle torquatus
Martim-pescador-grande, Ringed Kingfisher
FLO, MA, RS
RES
-
IND
AQUA
Chloroceryle amazona
Martim-pescador-verde, Amazon Kingfisher
RS
RES
-
SDE
AQUA
Chloroceryle americana
Martim-pescador-pequeno, Green Kingfisher
FLO, MA, RS
RES
-
SDE
AQUA
Bico-de-agulha-de-rabo-vermelho, Rufoustailed Jacamar
FLO
RES
--
DEP
INS
Rapazinho-dos-velhos, Spot-backed Puffbird
FLO, RS
RES
-
IND
INS
Pteroglossus inscriptus
Araçari-miudinho-de-bico-riscado, Lettered
Aracari
FLO
RES
-
DEP
FRU
Ramphastos vitellinus
Tucano-de-bico-preto, Channel-billed Toucan
FLO
RES
-
DEP
FRU
Ordem/Família/Espécie
Aphanthochroa cirrochloris
Heliothryx auritus
ORDEM TROGONIFORMES
F AMÍLIA TROGONIDAE (1)
Trogon curucui
ORDEM CORACIIFORMES
F AMÍLIA ALCEDINIDAE (3)
F AMÍLIA GALBULIDAE (1)
Galbula ruficauda
F AMÍLIA B UCCONIDAE (1)
Nystalus maculatus
F AMÍLIA RAMPHASTIDAE (2)
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Pica-pau-anão-de-pintas-amarelas, Goldenspangled Piculet
FLO
RES
VU, CP
DEP
INS
Pica-pau-anão-de-pernambuco, Tawny Piculet
FLO
RES
-
SDE
INS
FLO
RES
-
SDE
INS
FLO
RES
-
SDE
INS
Pica-pauzinho-anão, Little Woodpecker
FLO
RES
-
SDE
INS
Choró-boi, Great Antshrike
AA, FLO
RES
-
SDE
INS
Thamnophilus palliatus
Choca-listrada, Chestnut-backed Antshrike
AA
RES
-
SDE
INS
Thamnophilus pelzelni
Choca-bate-cabo, Planalto Slaty-Antshrike
FLO
RES
-
DEP
INS
Choca-da-mata, Variable Antshrike
FLO
RES
VU, CP
DEP
INS
Choca-lisa, White-shouldered Antshrike
FLO
RES
EP, CP
DEP
INS
Dysithamnus mentalis
Choca-lisa, Plain Antvireo
FLO
RES
-
DEP
INS
Thamnomanes caesius
Uirapuru-de-bando, Cinereous Antshrike
FLO
RES
-
DEP
INS
FLO
RES
-
DEP
INS
FLO
RES
-
DEP
INS
Ordem/Família/Espécie
F AMÍLIA P ICIDAE (5)
Picumnus exilis pernambucensis
Picumnus fulvescens
Celeus flavescens
Dryocopus lineatus
Veniliornis passerinus
Pica-pau-de-cabeça-amarela, Blond-crested
Woodpecker
Pica-pau-de-banda-branca, Lineated
Woodpecker
ORDEM P ASSERIFORMES
F AMÍLIA THAMNOPHILIDAE (14)
Taraba major
Thamnophilus caerulescens
pernambucensis
Thamnophilus aethiops distans
Myrmotherula axillaris
Herpsilochmus rufimarginatus
Choquinha-de-flanco-branco, White-flanked
Antwren
Chorozinho-de-asa-vermelha, Rufous-winged
Antwren
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Chorozinho-de-chapéu-preto, Black-capped
Antwren
FLO
RES
-
DEP
INS
Papa-formigas-pardo, White-fringed Antwren
FLO
RES
-
SDE
INS
Chororó-didi, Lower Amazonian Antbird
FLO
RES
VU, CP
DEP
INS
Papa-taoca, White-backed Fire-eye
FLO
RES
VU, CP
DEP
INS
Formigueiro-de-cauda-ruiva, Scalloped Antbird
FLO
RES
EP, CP
DEP
INS
Cuspidor-de-máscara-preta, Black-cheeked
Gnateater
FLO
RES
VU, CP
DEP
INS
Synallaxis infuscata
Tatac, Plain Spinetail
FLO
RES
EP, CP
DEP
INS
Synallaxis frontalis
Petrim, Sooty-fronted Spinetail
FLO
RES
-
SDE
INS
Certhiaxis cinnamomeus
Curutié, Yellow-chinned Spinetail
FLO, RS
RES
-
IND
INS
Cranioleuca semicinerea
João-de-cabeça-cinza, Grey-headed Spinetail
FLO
RES
-
DEP
INS
Phacellodomus rufifrons
João-de-pau, Rufous-fronted Thornbird
AA, FLO, RS
RES
-
IND
INS
Barranqueiro-de-olho-branco, White-eyed
Foliage-gleaner
FLO
RES
EP, CP
DEP
INS
Bico-virado-miúdo, Plain Xenops
FLO
RES
VU, CP
DEP
INS
Arapaçú-pardo, Plain-brown Woodcreeper
FLO
RES
EP, CP
DEP
INS
Ordem/Família/Espécie
Herpsilochmus atricapillus
Formicivora grisea
Cercomacra laeta sabinoi
Pyriglena leuconota pernambucensis
Myrmeciza ruficauda soror
F AMÍLIA CONOPOPHAGIDAE (1)
Conopophaga melanops nigrifrons
F AMÍLIA F URNARIIDAE (7)
Automolus leucophthalmus lammi
Xenops minutus alagoanus
F AMÍLIA DENDROCOLAPTIDAE ( 4)
Dendrocincla fuliginosa taunayi
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Sittasomus griseicapillus
Arapaçu-verde, Olivaceous Woodcreeper
FLO
RES
-
DEP
INS
Xiphorhynchus picus
Arapaçu-de-bico-branco, Straight-billed
Woodcreeper
FLO
RES
-
SDE
INS
Arapaçu-rajado, Lesser Woodcreeper
FLO
RES
VU, FA
DEP
INS
Phyllomyias fasciatus
Piolhinho, Planalto Tyrannulet
FLO
RES
-
DEP
FRU
Zimmerius gracilipes
Poiadeiro-de-pata-fina, Slender-footed
Tyrannulet
FLO
RES
-
DEP
FRU
Risadinha, Southern Beardless Tyrannulet
FLO
RES
-
IND
INS
Phaeomyias murina
Bagageiro, Mouse-coloured Tyrannulet
FLO
RES
-
SDE
FRU
Myiopagis gaimardii
Guaracava-de-olheiras, Greenish Elaenia
FLO
RES
-
DEP
FRU
Guaracava-de-barriga-amarela, Yellow-bellied
Elaenia
FLO, MA, RS
RES
-
SDE
FRU
Mionectes oleagineus
Abre-asas, Ochre-bellied Flycatcher
FLO
RES
-
SDE
FRU
Leptopogon amaurocephalus
Cabeçudo, Sepia-capped Flycatcher
FLO
RES
-
DEP
FRU
Marianinha-amarela, Yellow Tyrannulet
FLO
RES
-
SDE
INS
Hemitriccus margaritaceiventer
Sebinho-de-olho-de-ouro, Pearly-vented Todytyrant
AA, FLO
RES
-
SDE
INS
Hemitriccus zosterops naumburgae
Maria-de-olho-branco, White-eyed Tody-Tyrant
FLO
RES
CP
DEP
INS
Relógio, Common Tody-Flycatcher
AA, FLO
RES
-
SDE
INS
Ferreirinho-de-testa-parda, Smoky-fronted
Tody-Flycatcher
FLO
RES
-
SDE
INS
Ordem/Família/Espécie
Xiphorhynchus fuscus atlanticus
F AMÍLIA TYRANNIDAE (35)
Camptostoma obsoletum
Elaenia flavogaster
Capsiempis flaveola
Todirostrum cinereum
Poecilotriccus fumifrons
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Bico-chato-grande, Olivaceous Flatbill
FLO
RES
-
DEP
INS
Bico-chato-de-orelha-preta, Yellow-olive
Flycatcher
FLO
RES
-
SDE
INS
Bico-chato-amarelo, Yellow-breasted Flycatcher
FLO
RES
-
DEP
INS
Patinho, White-throated Spadebill
FLO
RES
VU, CP
DEP
INS
Assanhadinho, Sulphur-rumped Flycatcher
FLO
RES
-
DEP
INS
Myiophobus fasciatus
Filipe, Bran-coloured Flycatcher
AA
RES
-
IND
INS
Lathrotriccus euleri
Enferrujado, Euler's Flycatcher
FLO
RES
-
DEP
INS
Fluvicola nengeta
Lavadeira-mascarada, Masked Water-Tyrant
AA, MA, RS
RES
-
IND
INS
Arundinicola leucocephala
Lavadeira-de-cabeça-branca, White-headed
Marsh-Tyrant
AA, FLO, RS
RES
-
IND
INS
Capitão-de-saíra-amarelo, Bright-rumped Attila
FLO
RES
-
DEP
INS
Vissiá, Greyish Mourner
FLO
RES
-
DEP
INS
Maria-cavaleira, Short-crested Flycatcher
FLO
RES
-
SDE
INS
AA, FLO, RS
RES
-
SDE
INS
FLO
RES
-
DEP
INS
Bemtevi, Great Kiskadee
AA, FLO, MA, RS
RES
-
IND
INS
Bentevi-de-bico-chato, Boat-billed Flycatcher
FLO
RES
-
DEP
INS
Bentivizinho-de-penacho-vermelho, Social
Flycatcher
AA, FLO
RES
-
SDE
INS
Ordem/Família/Espécie
Rhynchocyclus olivaceus
Tolmomyias sulphurescens
Tolmomyias flaviventris
Platyrinchus mystaceus niveigularis
Myiobius barbatus
Attila spadiceus
Rhytipterna simplex
Myiarchus ferox
Myiarchus tyrannulus
Myiarchus tuberculifer
Pitangus sulphuratus
Megarynchus pitangua
Myiozetetes similis
Maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado, Browncrested Flycatcher
Maria-cavaleira-pequena, Dusky-capped
Flycatcher
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Bentevi-rajado, Streaked Flycatcher
FLO
RES
-
DEP
INS
Bentevi-pirata, Piratic Flycatcher
FLO
RES
-
DEP
FRU
Suiriri, Tropical Kingbird
AA, FLO, RS
RES
-
IND
INS
Pachyramphus viridis
Caneleiro-verde, Green-backed Becard
FLO
RES
-
DEP
INS
Pachyramphus polychopterus
Caneleiro-preto, White-winged Becard
FLO
RES
-
DEP
INS
Cabeça-encarnada, Red-headed Manakin
FLO
RES
-
DEP
FRU
Tangará-falso, Blue-backed Manakin
FLO
RES
-
DEP
FRU
Rendeira, White-bearded Manakin
FLO
RES
-
DEP
FRU
Neopelma pallescens
Fruxu-do-cerradão, Pale-bellied TyrantManakin
FLO
RES
-
DEP
FRU
Schiffornis turdina intetrmedia
Flautim-marrom, Thrush-like Mourner
FLO
RES
CP
DEP
FRU
Ananbezinho, Buff-throated Purpletuft
FLO
RES
EP, CP
DEP
FRU
Tropeiro, Screaming Piha
FLO
RES
-
DEP
FRU
Andorinha-do-rio, White-winged Swallow
AA, FLO, RS
RES
-
IND
INS
AA, MA, RS
MI
-
IND
INS
AA, FLO, MA, RS
RES
-
IND
INS
Ordem/Família/Espécie
Myiodynastes maculatus
Legatus leucophaius
Tyrannus melancholicus
F AMÍLIA P IPRIDAE (5)
Pipra rubrocapilla
Chiroxiphia pareola
Manacus manacus
F AMÍLIA COTINGIDAE (2)
Iodopleura pipra leucopygia
Lipaugus vociferans
F AMÍLIA HIRUNDINIDAE (4)
Tachycineta albiventer
Progne chalybea
Stelgidopteryx ruficollis
Andorinha-doméstica-grande, Grey-breasted
Martin
Andorinha-serrador, Southern Rough-winged
Swallow
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Andorinha-de-bando, Barn Swallow
AA, FLO, MA, RS
MI
-
IND
INS
Donacobius atricapilla
Japacanim, Black-capped Mockingthrush
AA, FLO, RS
RES
-
IND
INS
Thryothorus genibarbis
Garrinchão-pai-avô, Moustached Wren
FLO
RES
-
DEP
ONI
Corruíra, House Wren
AA, FLO, RS
RES
-
IND
INS
Ramphocaenus melanurus
Bico-assovelado, Long-billed Gnatwren
FLO
RES
-
DEP
INS
Polioptila plumbea
Balança-rabo-de-chapéu-preto, Tropical
Gnatcatcher
AA, FLO, RS
RES
-
SDE
INS
Turdus rufiventris
Sabiá-laranjeira, Rufous-bellied Thrush
AA, FLO, RS
RES
-
SDE
ONI
Turdus leucomelas
Sabiá-barranco, Pale-breasted Thrush
FLO
RES
-
SDE
ONI
Sabiá-poca, Creamy-bellied Thrush
FLO
RES
-
SDE
ONI
Sabiá-do-campo, Chalk-browed Mockingbird
AA
RES
-
IND
ONI
Caminheiro-zumbidor, Yellowish Pipit
FLO
RES
-
IND
INS
Pitiguari, Rufous-browed Peppershrike
AA, FLO, RS
RES
-
DEP
INS
Juruviara, Red-eyed Vire
FLO
RES
-
DEP
INS
Ordem/Família/Espécie
Hirundo rustica
F AMÍLIA TROGLODYTIDAE (3)
Troglodytes musculus
F AMÍLIA MUSCICAPIDAE (5)
Turdus amaurochalinus
F AMÍLIA MIMIDAE (1)
Mimus saturninus
F AMÍLIA MOTACILIDAE (1)
Anthus lutescens
F AMÍLIA VIREONIDAE (2)
Cyclarhis gujanensis
Vireo olivaceus
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Basileuterus flaveolus
Canário-do-mato, Flavescent Warbler
FLO
RES
-
DEP
INS
Basileuterus culicivorus
Pula-pula, Golden-crowned Warbler
FLO
RES
-
DEP
INS
Cambacica, Bananaquit
AA, FLO
RES
-
SDE
NEC
Thlypopsis sordida
Saíra-canário, Orange-headed Tanager
AA, FLO, RS
RES
-
SDE
FRU
Hemithraupis guira
Saíra-de-papo-preto, Guira Tanager
FLO
RES
-
DEP
FRU
Saíra-galega, Yellow-backed Tanager
FLO
RES
CP
DEP
FRU
Saíra-de-chapéu-preto, Hooded Tanager
FLO
RES
-
SDE
FRU
Tachyphonus cristatus
Tiê-galo, Flame-crested Tanager
FLO
RES
-
DEP
FRU
Tachyphonus rufus
Pipira-preta, White-lined Tanager
AA, FLO, RS
RES
-
SDE
FRU
Tiê-sangue, Brazilian Tanager
AA, FLO
RES
FA
DEP
FRU
Sanhaço-cinzento, Sayaca Tanager
FLO, MA, RS
RES
-
SDE
FRU
Thraupis palmarum
Sanhaço-do-coqueiro, Palm Tanager
FLO, MA, RS
RES
-
SDE
FRU
Euphonia chlorotica
Vivi, Purple-throated Euphonia
AA, FLO
RES
-
SDE
FRU
Euphonia violacea
Gaturamo-verdadeiro, Violaceous Euphonia
FLO
RES
-
DEP
FRU
Euphonia pectoralis
Ferro-velho, Chestnut-bellied Euphonia
FLO
RES
FA
DEP
FRU
Pintor-verdadeiro, Seven-coloured Tanager
FLO
RES
VU, CP
DEP
FRU
Saíra-militar, Red-necked Tanager
FLO
RES
VU, FA
DEP
FRU
Ordem/Família/Espécie
F AMÍLIA EMBERIZIDAE (42)
Coereba flaveola
Hemithraupis flavicollis
melanoxantha
Nemosia pileata
Ramphocelus bresilius
Thraupis sayaca
Tangara fastuosa
Tangara cyanocephala corallina
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Tangara cayana
Saíra-amarelo, Burnished-buff Tanager
AA, FLO, RS
RES
-
SDE
FRU
Tangara velia cyanomelas
Saíra-diamante, Opal-rumped Tanager
FLO
RES
FA
DEP
FRU
Saí-azul, Blue Dacnis
FLO
RES
-
DEP
FRU
Chlorophanes spiza
Saí-verde, Green Honeycreeper
FLO
RES
-
DEP
FRU
Cyanerpes cyaneus
Saíra-beija-flor, Red-legged Honeycreeper
FLO
RES
-
DEP
FRU
Figuinha-de-rabo-castanho, Chestnut-vented
Conebill
FLO
RES
-
DEP
FRU
Conirostrum bicolor
Figuinha-do-mangue, Bicoloured Conebill
MA
RES
-
SDE
FRU
Zonotrichia capensis
Tico-tico, Rufous-collared Sparrow
AA
RES
-
IND
GRA
Ammodramus humeralis
Tico-tico-do-campo-verdadeiro, Grassland
Sparrow
FLO
RES
-
IND
GRA
Emberizoides herbicola
Canário-do-campo, Wedge-tailed Grass-Finch
AA
RES
-
IND
GRA
Volatinia jacarina
Tiziu, Blue-black Grassquit
FLO, RS
RES
-
IND
GRA
Sporophila lineola
Bigodinho, Lined Seedeater
AA, FLO
RES
-
IND
GRA
Sporophila nigricollis
Baiano, Yellow-bellied Seedeater
AA, FLO, RS
RES
-
IND
GRA
Sporophila leucoptera
Chorão, White-bellied Seedeater
AA, FLO, RS
RES
-
IND
GRA
Cigarra-do-coqueiro, Sooty Grassquit
FLO
RES
-
DEP
GRA
Tico-tico-do-mato-de-bico-preto, Pectoral
Sparrow
FLO
RES
-
DEP
ONI
Galo-de-campina, Red-cowled Cardinal
AA
RES
-
IND
ONI
Furriel, Yellow-green Grosbeak
FLO
RES
VU, FA
DEP
ONI
Ordem/Família/Espécie
Dacnis cayana
Conirostrum speciosum
Tiaris fuliginosus
Arremon taciturnus
Paroaria dominicana
Caryothraustes canadensis frontalis
Nome Popular
Ambientes
freqüentados
Status
Conservação
Uso do
hábitat
Grupo
Trófico
Tempera-viola, Buff-throated Saltator
FLO
RES
-
DEP
ONI
Xexéu, Yellow-rumped Cacique
RS
RES
-
SDE
ONI
Encontro, Epaulet Oriole
FLO
RES
-
SDE
ONI
Concriz, Troupial
RS
RES
-
SDE
ONI
Garibaldi, Chestnut-capped Blackbird
AA, RS
RES
-
IND
ONI
Polícia-inglesa, White-browed Blackbird
AA
RES
-
IND
ONI
Anumará, Forbes's Blackbird
AA, FLO
RES
VU, FA
SDE
ONI
Pardal, House Sparrow
AA, FLO, RS
INT
-
IND
ONI
Bico-de-lacre, Common Waxbill
AA, RS
INT
-
IND
GRA
Ordem/Família/Espécie
Saltator maximus
Cacicus cela
Icterus cayanensis
Icterus jamacaii
Agelaius ruficapillus
Sturnella militaris
Curaeus forbesi
F AMÍLIA P ASSERIDAE (1)
Passer domesticus
F AMÍLIA ESTRILDIDAE (1)
Estrilda astrild
(*) Seqüência taxonômica de Sick (1997).