Antônio Carlos Gomes da Costa* O Nó e a Rede A articulação está para a política de atendimento como o nó está para a rede. Sem o lento, penoso e persistente amarrar, dia-a-dia, dos nós, a rede seguirá sendo apenas um desenho frágil e vulnerável. Por isso, as organizações governamentais devem atuar como aprendizes insaciáveis e professores incansáveis nesse processo de trabalhar com zelo e determinação na lenta urdidura de um novo tecido social mais justo, solidário e fraterno. (…) Trabalho em redes é compartilhamento, é transparência, é democracia. É um exercício constante de convivência democrática e sinérgica com a diversidade. As redes de atenção à criança e ao adolescente, com qualquer outro tipo de rede, são resultado de uma equação de coresponsabilidade, construída com diálogo, confiança, integração de recursos e preservação da autonomia das partes. *Antonio Carlos Gomes da Costa é pedagogo, diretor da empresa de consultoria Modus Faciendi ex-oficial de projetos da Unicef e fez parte do grupo que idealizou o Estatuto da Criança e do Adolescente. 15 de abril de 2010, de 14 às 18 horas Fórum Cível: “Auditório Des. Floriano da Nóbrega Espínola João Pessoa-PB