MARIA APARECIDA FAUSTINO PIRES RESOLUÇÃO ANALÍTICA DA MISTURA TBP-HDBP-H2MBP-H3PO4. APLICAÇÃO AO SISTEMA UO2(NO3)2-HNO3-TBP-DILUENTE. Orientador: Dr. Alcídio Abrão. RESUMO Estudaram-se sistematicamente vários esquemas de separação do ácido di-n-butilfosfórico (HDBP), principal produto de degradação do fosfato de tri-n-butiIa (TBP), em misturas com TBP/diluente, TBP/diluente-nitrato de uranilo e TBP/ diluente-nitrato de tório. Para a resolução dos sistemas HDBP-TBP/diluente ou TBP/diluente-nitrato de uranilo procurou-se aplicar as técnicas de cromatografia de troca iônica, cromatografia de íons com resinas convencionais e separação em coluna de alumina ativada. Para a identificação, determinação e acompanhamento da resolução analítica dos vários sistemas usados aplicaram-se as técnicas de medida de índice de refração, condutimetria, espectrofotometria de absorção molecular, cromatografia a gás e cromatografia de íons. Estudou-se a separação em coluna de alumina, fixando-se e eluindo-se, seletivamente, o ácido HDBP de misturas TBP/diluente-nitrato de uranilo e fizeram-se adaptações deste procedimento para as amostras provenientes da Usina Pilotp de Purificação de Urânio do Centro de Engenharia Química do IPEN. Estudou-se também, com especial ênfase, a determinação de HDBP por um método rápido, a cromatografia de íons. O HDBP é separado do ácido mono-butilfosfórico (H2MBP) e do ácido fosfórico (H3PO4) por cromatografia de íons e é determinado pela medida da altura do pico. Fez-se a determinação dos produtos de degradação do TBP em amostras TBP/diluente-nitrato de uranilo e TBP/diluente-nitrato de tório provenientes das Usinas Piloto de Purificação de Urânio e de Tório. Estabeleceu-se, como limite de detecção, o valor de 1,0 µg HDBP/mL na solução injetada no cromatógrafo de íons.