SEMÂNTICA DAS PREDICAÇÕES ESTATIVAS PARA UMA CARACTERIZAÇÃO ASPECTUAL DOS ESTADOS SUB Hamburg Luís Filipe Cunha 2007 LINCOM EUROPA A 2007/9518 ÍNDICE AGRADECIMENTOS i RESUMO iii ABSTRACT v RESUME vii INTRODUÇÃO 1 CAPÍTULO 1 9 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ASPECTO 9 1.1. ASPECTO E CONCEITOS RELACIONADOS 1.1.1. 10 Aspecto e Tempo. 10 1.1.2. Aspecto e Aktionsart 12 1.1.3. Aspecto e Classes Aspectuais 15 1.1.4. Tipos de Situação e Pontos de Vista 16 1.1.5. Sistematização 18 1.2. AS CLASSES ASPECTUAIS DE PREDICAÇÕES 1.2.1. Propriedades e Comportamentos das Diversas Classes Aspectuais de Predicações 19 19 1.2.1.1. Estados 20 1.2.1.2. Actividades 23 1.2.1.3. "Accomplishments" 26 1.2.1.4. "Achievements" 29 1.2.1.5. Pontos 1.2.2. Integração das Classes Aspectuais num Sistema "Unificado" 1.2.3. Factores Linguisticos Envolvidos na Determinação do Aspecto 1.2.3.1. 32 36 44 O Verbo enquanto Item Lexical .45 1.2.3.2. O Argumento Interno Objecto Directo .46 1.2.3.3. O Argumento Externo Sujeito 48 1.2.3.4. Sintagmas Preposicionais 49 1.2.3.5. Os Adverbiais Temporais 50 1.2.3.6. Os Verbos Aspectuais 1.2.3.7. Os Tempos Gramaticais íl _ 52 1.2.3.8. 1.3. Factores Contextuais 53 PARA UMA CONCEPÇÃO UNIFICADA DO ASPECTO 54 1.3.1. Aspecto Micro-Estrutural. 55 1.3.2. Aspecto Macro-Estrutural 57 CAPÍTULO 2 63 OS ESTADOS: PRIMEIRA ABORDAGEM 63 2.1. AS DIVERSAS CONCEPÇÕES DE ESTADO 2.1.1. 64 As Primeiras Propostas: Vendler (1967) e Dowty (1979) 64 2.1.1.1. Vendler (1967) 65 2.1.1.2. Dowty (1979) 66 2.1.2. Os Estados e a "Derivação Aspectual": Moens (1987) 2.1.3. Os Estados nas Formalizações Semânticas: Parsons (1990) e Kamp e Reyle (1993) 71 73 2.1.3.1. Parsons (1990) 73 2.1.3.2. Kamp e Reyle (1993) 75 2.1.4. Estados e Genericidade: Krifka et ai. (1995) 2.1.5. Predicados de Indivíduo vs. Predicados de "Estádio ": Kratzer (1995) e Chierchia (1995) 81 2.1.6. A Questão da "Faseabilidade" dos Estados: Cunha (1998a) 85 2.1.7. 2.2. 77 Estados: um Primeiro Esboço 90 CRITÉRIOS DE ESTATIVIDADE 2.2.1. 92 Critérios Baseados na Interacção com Verbos de Operação Aspectual 2.2.1.1. 93 Estar a e Andar a .93 2.2.1.2. Começar a e Passar a 34 2.2.1.3. Parardes Acabar de. 98 222 Os Critérios de Agentividade 2.2.3. Leituras Preferenciais de Certos Tempos Gramaticais 100 104 2.2.4. Compatibilidades com Adverbiais Temporais 107 2.2.5. Comportamento no Contexto de Orações Temporais com Quando 2.2.6. Notas Finais 109 111 CAPÍTULO 3 115 A REPRESENTAÇÃO LINGUÍSTICA DA ESTATIVIDADE: OS DIFERENTES TIPOS DE ESTADOS 3.1. 115 OS ESTADOS LEXICAIS 116 3.1.1. Estruturas com Predicadores Verbais 116 3.1.2. Estruturas com Predicadores Adjectivais, Nominais e Preposicionais 121 3.1.2.1. Ser vs. Estar. 3.1.2.2. Continuar 130 3.1.2.3. Andar 131 3.1.2.4. Ficar 132 3.1.2.5. Ser, Estar e Estar a Ser. 3.2. ESTADOS OBTIDOS .". A 137 PARTIR PERSPECTIVAÇÃO ASPECTUAL 3.2.1. DE VERBOS DE OPERAÇÃO E DE 141 Os Estados Progressivos 3.2.1.1. 121 142 Evidência Indirecta 142 404 3.2.1.2. Os "Testes" de Agentividade 144 3.2.1.3. Os Adverbiais Temporais 146 3.2.1.4. Os "Testes" de Estatividade 147 3.2.1.5. O Operador Andara 150 3.2.2. Estativos Associados a Outros Verbos de Operação Aspectual 154 3.2.2.1. Verbos de Operação Aspectual com"Input" e "Outpuf Estativos 154 3.2.2.2. Os Estados Cessativos 158 3.2.2.3. Os Estados Consequentes 160 3.2.3. 3.3. Os Estados Preliminares ou Pré-Preparatórios ESTRUTURAS INDUTORAS DE 161 ESTADOS RESULTATIVOS CONSEQUENTES 3.3.1. 169 O "Sistema do Perfeito" e a Questão da Perfectividade. 3.3.1.1. OU 170 O Perfeito como Suporte de Informação Essencialmente Aspectual 170 3.3.1.2. O Perfeito como Suporte de Informação Essencialmente Temporal 172 3.3.1.3. O Perfeito como Suporte de Informação Simultaneamente Temporal e Aspectual 173 3.3.1.4. O Perfeito como Potencial Gerador de Ambiguidade entre uma Leitura Temporal e uma Interpretação Aspectual 3.3.2. 174 O Sistema do Perfeito Vs. a Construção Perfectiva Ter + Objecto Directo + Particípio Passado Flexionado 175 3.3.2.1. A Questão da "Sistematicidade" 3.3.2.2. Os Adverbiais Temporais 178 3.3.2.3. A Questão da Cancelabilidade 182 3.3.2.4. A Questão dos Estados "não faseáveis" 185 3.3.3. 176 O Particípio Absoluto e a Construção Estar + Particípio Passado Flexionado 192 3.3.3.1. O Particípio Absoluto 192 3.3.3.2. A Construção Estar + Particípio Passado Flexionado 197 3.3.4. 3.4. O Participio Passado Flexionado como Suporte Preferencial de Estados Consequentes. ESTRUTURAS INDUTORAS DE ESTADOS HABITUAIS CAPÍTULO 4 202 211 225 A INTERACÇÃO ENTRE OS ESTADOS E ALGUNS COMPONENTES DA GRAMÁTICA 4.1. 225 OS ESTADOS E OS TEMPOS GRAMATICAIS 4.1.1. Tempos Gramaticais Desencadeadores de Estatividade 4.1.1.1. O Presente do Indicativo 226 226 227 4.1.1.2. O Pretérito Imperfeito do Indicativo 231 4.1.1.3. O Pretérito Perfeito Composto 236 4.1.2. Tempos Gramaticais Relativamente "Neutros " Quanto à Estatividade 238 4.1.2.1. O Pretérito Perfeito Simples do Indicativo 239 4.1.2.2. Tempos do "Sistema do Perfeito" 244 4.1.2.3. A Expressão do Futuro (Ir + Infinitivo) 246 4.1.3. 4.2. 4.2.1. A Estatividade e os Tempos do Conjuntivo 247 OS ESTADOS E OS ADVERBIAIS TEMPORAIS 255 Adverbiais de Medição e de Localização Temporal. 2.5o" 405 4.2.2. Adverbiais de Frequência ede Quantificação sobre Eventos 4.2.3. A Construção "HáNTempo" 4.3. 259 261 OS ESTADOS E AS ORAÇÕES TEMPORAIS 270 4.3.1. As Orações Temporais com Quando 271 4.3.2. As Orações Temporais com Enquanto 277 4.3.3. 4.4. As Orações Temporais com Antes e com Depois OS ESTADOS E A NEGAÇÃO PROPOSICIONAL 4.4.1. Comportamento sob o Escopo de Verbos de Operação Aspectual 4.4.2. Comportamento das Orações Subordinadas Temporais Introduzidas por Quando 4.4.3. Compatibilidades com Adverbiais Temporais 4.4.4. A Negação Proposicional enquanto "Perspectivador" Aspectual 281 288 290 292 293 295 CAPÍTULO 5 299 OS ESTADOS E A ORGANIZAÇÃO TEMPORAL DO DISCURSO 299 5.1. QUESTÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO TEMPORAL DO DISCURSO NARRATIVO: ALGUMAS PROPOSTAS 300 5.1.1. As Propostas da DRT (Kamp e Reyle (1993)) 301 5.1.2. As Propostas de Dowty (1986) 304 5.1.3. 5.2. As Propostas de Lascarides (1992), Lascarides e Asher (1993) e Lascarides e Oberlander (1993)312 OS ESTATIVOS NA ORGANIZAÇÃO TEMPORAL DOS DISCURSOS 5.2.1. O Papel das Subclasses de Estativos na Organização Temporal do Discurso 5.2.1.1. 318 319 Estados de Indivíduo "não Faseáveis" 319 5.2.1.2. Estados de Indivíduo "Faseáveis" 321 5.2.1.3. Estados de "Estádio" ("Faseáveis" e "não Faseáveis") 322 5.2.2. 5.3. O Papel da Estatividade na Leitura de Acesso Duplo DA TEORIA À PRÁTICA: ANÁLISE DE ALGUNS TEXTOS NARRATIVOS CAPÍTULO 6 326 329 343 CONTRIBUTOS PARA UMA CARACTERIZAÇÃO DAS PREDICAÇÕES ESTATIVAS: RECONSIDERANDO ALGUMAS QUESTÕES 6.1. ESTATIVIDADE: REAVALIANDO ALGUMAS QUESTÕES 343 344 6.1.1. Propriedades e Comportamentos Comuns aos Estativos 6.1.2. Homogeneidade Vs. Uniformidade. 347 344 6.1.3. As Noções de "Fase" ede "Estádio" 350 6.1.4. Propriedades e Comportamentos Específicos das Diferentes Subclasses de Estativos 351 6.1.4.1. A Questão da "Faseabilidade" 352 6.1.4.2. Estados de Indivíduo vs. Estados de "Estádio" 354 6.1.5. Consequências Semânticas da Interacção entre os Vectores de Classificação dos Estativos 6.1.5.1. 357 Estados de Indivíduo "não Faseáveis" 357 6.1.5.2. Estados de Indivíduo "Faseáveis" 358 6.1.5.3. Estados de Estádio "não Faseáveis" 361 6.1.5.4. Estados de Estádio "Faseáveis" 363 6.1.6. O que são Estados? 366 406 6.2. PISTAS PARA UM TRATAMENTO FORMAL DAS PREDICAÇÕES ESTATIVAS: ALGUMAS QUESTÕES SINTÁCTICAS E SEMÂNTICAS 369 6.2.1. Estados Básicos vs. Estados Derivados. 372 6.2.2. Operadores vs. Perspectivadores Aspectuais 373 CONCLUSÕES 377 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 389 ÍNDICE 403 407