Prof. Dr. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia [email protected] AVISO Turmas de ambulatório da SEGUNDA e SEXTA terão aula de EXAME ORL na próxima SEXTA (6/ago) das 13:30 às 15:00 h no Ambulatório de Otorrino. A turma de SEXTA terá ainda pacientes após as 15 h. • FILTRAR • UMIDIFICAR • AQUECER AR INSPIRADO Anatomia do nariz ÓSSEO CARTILAGINOSO Características da pirâmide nasal FORMAS Vascularização da parede lateral Art.etmoidais ant. e post. (ramos da Art. Carótida int.) Art. Esfenopalatina (ramo da Art. Carótida Externa) (LIGADURA DE ART. CARÓTIDA EXTERNA É INEFICAZ EM EPISTAXES DECORRENTES DE ART. ETMOIDAIS) Vascularização da parede septal Art. etmoidais Ramos da Art. Carótida INTERNA Art. esfenopalatina Ramo da Art. Carótida EXTERNA Inervação da fossa nasal e face N. Olfatório (I): Olfato N. Trigêmio (V): Sensibilidade da face e cavidades; motor músculos mastigatórios N. Facial (VII): gustação 2/3 ant da língua; motor músculos da face N. Glossofaringeo (IX): sensibilidade 1/3 post da lingua e garganta; motor do faringe N. Hipoglosso (XII): motor da língua Seios paranasais 4 seios paranasais revestidos com epitélio cilíndrico ciliado e células caliciformes Frontal Maxilar Etmóide Esfenóide Desenvolvimento dos seios paranasais Recém-nascido Óstios são amplos e cavidades pequenas 10 anos Desenvolvimento dos seios paranasais 15 anos Óstios são estreitos e cavidades amplas Epitélio cilíndrico ciliado Normal: Movimentos ciliares Enfermidade: Paralisia de movimentos ciliares com estase de secreções e colonização de bactérias Seios paranasais Transporte mucociliar Movimento ciliar na fossa nasal ANT. POST. Seios paranasais Ventilação - drenagem FRONTAL ETMÓIDE ANTERIOR MAXILAR MEATO MÉDIO ETMÓIDE POSTERIOR ESFENÓIDE MEATO SUPERIOR Fisiopatologia Fatores anatômicos BLOQUEIO DO ÓSTIO-> MÁ VENTILAÇÃO DO SEIO PARANASAL-> SINUSITE Otite Média Polipose Nasal IVAS RINITE SINUSITE Asma Spector J Allergy Clin Immunol 1997 Fossa nasal e seios paranasais 1 – Seio frontal 2 - Olho 3 – Seio etmoidal 4 – Seio maxilar 5 – Corneto superior 6 – Corneto médio 7 – Corneto inferior 8 – Septo nasal Fossas nasais e seios paranasais 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Nariz Olho Células etmoidais anteriores Células etmoidais médias Células etmoidais posteriores Seio esfenoidal Nervo óptico Lobo frontal Parede septal 1. 2. 3. 4. 5. Cartilagem septal Lâmina perpendicular do etmóide Vomer Osso palatino Processo palatino do maxilar Parede lateral da fossa nasal 1. 2. 3. 4. 5. 6. Cartilage lateral Corneto inferior Corneto médio Corneto superior Seio esfenoidal Septo nasal Meato médio (complexo óstio-meatal) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Seio frontal Células etmoidais anteriores Infundibulum Células etmoidais médias Células etmoidais posteriores Corneto médio (parte) Seio esfenoidal Corneto inferior Palato duro Parede lateral da fossa nasal (1) TUBA AUDITIVA Parede lateral da fossa nasal (2) MEATO SUPERIOR Etmóide posterior MEATO MÉDIO Esfenóide Frontal Etmóide anterior Maxilar Semiologia: DOR • Localização • Tipo: Pressão CEFALÉIA TENSIONAL ENXAQUEC A ENFERMIDADE S OCULARES Pulsátil Pontadas SINUSITES DISFUNÇÃO ATM NEVRALGIA DO TRIGÊMIO DENTE S Semiologia: DOR Edvard Munch (1863-1944) “O Grito” (1893) DOR NA FACE NÃO É SEMPRE DECORRENTE DE SINUSITE ! Semiologia OBSTRUÇÃO NASAL RINORRÉIA: coriza, catarral, purulenta OLFATO: anosmia, hiposmia PALADAR: ageusia, hipergeusia Exame ORL Exame das fossas nasais 2- Rinoscopia anterior 1- Inspeção 3- Endoscopia nasal Exames complementares Radiografia de seios paranasais Incidências de Waters, Caldwell, Perfil e Hirtz Tomografia computadorizada Axial e coronal Endoscopia nasal SEIO FRONTAL Incidência de Waters ETMÓIDE ÓRBITA SEIO MAXILAR SEPTO Incidência de Caldwell FRONTAL ETMÓIDE MAXILAR SEPTO CORNETO INFERIOR Incidência de Perfil FRONTAL ETMÓIDE ESFENÓIDE MAXILAR RINOFARINGE ETMÓIDE ESFENÓIDE Incidência de Hirtz RXSF: Sinusite ag maxilar E Secreção com nível hidroaéreo CALDWELL WATERS CT-scan coronal de seios paranasais CTSF: Complexo ostio-meatal livre CT-scan axial de seios paranasais CTSF: IVARS Endoscopia naso-sinusal W.Messerklinger (Austria - 60s) Bloqueio óstio-meatal CTSF normal CTSF com sinusite maxilo-etmoidal Para não esquecer... Drenagem dos seios paranasais Meato superior: Seio esfenoidal e etmoide posterior Meato médio: Seio frontal e maxilar, e etmoide anterior OBSTRUÇÃO A DRENAGEM = ENFERMIDADE NASO-SINUSAL Meato médio “Complexo óstio-meatal” Livre Obstruído com sinusite frontomaxilar e etmoidal anterior Epitélio cilíndrico ciliado Normal: Movimentos ciliares Enfermidade: Paralisia de movimentos ciliares com estase de secreções e colonização de bactérias Sinusite: celulite palpebral sec a etmoidite ag Outras “funções” do nariz Caso clínico 1 74 anos, homem, HAS, com epistaxe severa esquerda. Atendido no PS é feito tamponamento nasal anterior: Permanece sangrando (epistaxe em idoso hipertenso é quase sempre posterior) Caso clínico 1 Retorna ao PS; é feito tamponamento nasal antero-posterior. O sangramento parece ser do teto da fossa nasal, na região posterior da parede lateral. Permanece sangrando ! O QUÊ FAZER ? Caso Clínico 1 Ligadura da artéria carótida externa ? NÃO, pois o sangramento é da artéria etmoidal posterior (ramo da carótida interna) Repetir o tamponamento ? SIM, sob anestesia geral, com possível cauterização, e maior pressão no tamponamento Transfundir ? Sim, se hemorragia severa com repercussões hemodinâmicas Rezar ? Pode ser que ajude... Caso clínico 2 26 anos, mulher, sinusites freqüentes há mais de 5 anos Cefaléia frontal esq, pulsátil, as vezes acompanhada de náuseas Nega obstrução nasal ou rinorréia Caso Clínico 2 Exame ORL: Mucosa sem congestão ou hiperemia Ausência de rinorréia Radiografias de seios paranasais: Caso Clínico 2 O diagnóstico provável é ? ENXAQUECA Habitualmente os pacientes aceitam como SINUSITE qualquer dor na face; em particular as cefaléias tencionais ou crises de enxaqueca recorrente, associadas a estresse, são “melhor assimiladas” como se fossem “sinusites”. Entretanto tratá-las como sinusite, é um grande equívoco... Prof. Dr. Lucio A. Castagno Otorrinolaringologia [email protected] Lesões mais comuns em atividades esportivas Em tecidos moles: Contusões (Tratamento: gelo, AINEs) Abrasões Lacerações FRATURAS NASAIS (epistaxe) Hematoma septal Fratura dos ossos da face Fratura nasal Possível epistaxe Estalido: “crunch” ou “crack”. Diagnóstico clínico Radiografia de ossos próprios nasais Anatomia do nariz ÓSSEO CARTILAGINOSO Características da pirâmide nasal FORMAS Fratura nasal: Exame físico Palpação do dorso do nariz e rebordo orbitário Avaliar crepitações, e se fragmentos justapostos ou sobrepostos Dor Rinoscopia anterior Avaliar desvio de septo, crostas ou hematoma septal Fratura nasal: Radiografia simples Avalia em perfil os ossos próprios nasais Fratura nasal: Tratamento inicial Hemostasia s/n Minimizar edema (gelo) Tratamento: Analgésico (Aspirina contraindicada) Descongestionantes nasais Se fragmentos sobrepostos ou desvio de septo severo -> Reduzir ou encaminhar em 3-5 dias Se fragmentos justapostos -> Não necessita tratamento !!! Fratura nasal: Complicações Obstrução nasal crônica Desvio de septo e pirâmide nasal Hematoma septal Infecção local Epistaxe Rinoliquorréia Hematoma Septal Massa azulada no septo nasal Forma-se em horas após o trauma Requer incisão e drenagem imediata Antibióticos Fratura Nasal FRAGMENTOS JUSTAPOSTOS OU SOBREPOSTOS ??? Desvio de Septo Dúvidas (As notas de arte não caem na prova) www.clinicadrcastagno.com.br/Arquivos