Cavidade nasal e
seios paranasais
Ana Cristina Antunes
Cavidade nasal
Nariz externo
Nariz
Cavidade nasal
Aquece e umidifica o ar inspirado
Filtra o ar
Funções olfativas – epitélio olfatório (I par)
Nariz externo
Ápice (extremidade livre)
Raiz do nariz (parte fixa)
Nariz
Dorso do nariz (entre o ápice a raiz)
Narina (abertura externa do nariz)
Esqueleto ósteo-cartilaginoso
Nariz externo
Esqueleto ósteo-cartilaginoso
Parte óssea
Delimitada pelos
processos frontais
da maxila e ossos
nasais
Parte cartilaginosa
Cartilagens:
•Do septo;
•Nasais laterais;
•Alares;
Abertura piriforme
•Alares acessórias.
Cavidade nasal
Comunicações
Anterior: narinas
Posterior: coanas
Nasofaringe
Outras comunicações:
Aberturas dos seios paranasais
Ducto nasolacrimal
Aberturas no crânio seco:
•Canal incisivo;
•Lâmina crivosa do etmóide;
•Forame esfenopalatino
Cavidade nasal
Comunicações
Aberturas no crânio seco:
Canal incisivo
Comunica cavidade nasal com a bucal
Dá passagem a vasos e nn. nasopalatinos
Lâmina crivosa
do etmóide
Comunica cavidade nasal com a fossa anterior do crânio
Forame
esfenopalatino
Comunica cavidade nasal com a fossa pterigopalatina
Dá passagem a filetes nervosos do n. olfatório
Dá passagem ao feixe vásculo-nervoso esfenopalatino
Cavidade nasal
Revestimento
Maior parte da cavidade
nasal é revestida por mucosa
do tipo respiratório
Epitélio simples prismático
pseudoestratificado com células
ciliadas e caliciformes
Contínua com a mucosa que
reveste os seios paranasais
Apenas 1/3 superior do septo
nasal e a região das conchas
nasais superiores apresentam um
neuroepitélio = filetes do n. olfatório
Cavidade nasal
Relações
Superior: seio frontal, fossa anterior do
crânio e seio esfenoidal
Anterior:
meio externo
Posterior:
nasofaringe
Inferior: separa a cavidade bucal pelo palato
Cavidade nasal
Relações
Lateral: Com o exterior e com seios maxilares, etmoidais,
órbita, fossa pterigopalatina e fossa pterigóide
Cavidade nasal
Limites
•Teto
•Soalho
•Parede lateral
•Parede medial
Cavidade nasal
Limites
Teto
formado pelas
cartilagens nasais
laterais e pelos
ossos: nasais,
frontal, lâmina
crivosa do
etmóide e corpo
do esfenóide
Cavidade nasal
Limites
Soalho
•Mais largo que o teto;
• Liso;
•Quase horizontal;
•Se interpõe entre as
cavidades nasal e bucal;
•Formado pelos
processos palatinos da
maxila e pelas lâminas
horizontais do osso
palatino
Cavidade nasal
Limites
Parede medial
•Formada pelo septo nasal, que
divide a cavidade nasal em duas
metades.
•Apresenta parte cartilaginosa
anterior (cartilagem do septo);
•Apresenta parte óssea posterior;
•Ossos do septo nasal são: lâmina
perpendicular do etmóide superior e
anterior e o vômer, inferior.
Cavidade nasal
Limites
Parede lateral
•Irregular e complexa;
•Formada por partes dos
ossos nasal, maxilar, lacrimal,
etmóide, concha nasal inferior,
lâmina perpendicular do
palatino e lâmina medial do
processo pterigóide;
Cavidade nasal
Limites
Parede lateral
•Vestíbulo nasal: pequena parte da
parede lateral adjacente às narinas
que é revestido de pele, com pêlos,
glândulas sudoríparas e sebáceas;
•Narinas: continuação do vestíbulo
nasal – porta de entrada do ar
inspirado;
Cavidade nasal
Limites
Parede lateral
•Átrio: anterior às conchas nasais;
•Recesso frontal: espaço entre o
osso frontal e nasal – pode receber
o ducto fronto-nasal que drena o
seio frontal.
•Conchas nasais: projeções ósseas
do etmóide (superior e a média);
Cavidade nasal
Limites
Parede lateral
•Meatos nasais: depressões abaixo de
cada concha nasal.
Meato
nasal
supremo
Meato nasal
superior
Recesso
esfenoetmoidal:
Recebe a
abertura do seio
esfenoidal
Posterior ao
meato:
forame
esfenopalatino
Recesso
esfenoetmoidal
Meato nasal
médio
Meato nasal
inferior
Recebe a abertura do
ducto nasolacrimal
Forame
esfenopalatino
Cavidade nasal
Inervação
Sensibilidade geral:
•Região ântero-superior:
• N. Oftálmico
•N. etmoidal anterior
Ramo do
n.
trigêmeo
Cavidade nasal
Inervação
Sensibilidade geral:
•Região póstero-inferior:
•N. maxilar (n. esfenopalatino)
•Ramos nasais posteriores superiores
•Região posterior das conchas e meatos
nasais superior e médio;
•Ramos nasais posteriores inferiores
•Região posterior das conchas e meatos
nasais médio e inferior;
•Nervo nasopalatino
•Região póstero-inferior do septo nasal
Ganglio
pterigopalatino
Cavidade nasal
Inervação
Sensibilidade especial (olfativa):
•N. olfatório (I par)
•Fibras se originam no epitélio olfatório, no teto da cavidade
nasal.
N. olfatório
Bulbo olfatório
Cavidade nasal
Inervação
Inervação autônoma (SNA):
Inervação parassimpática
•Ramos do N. facial (VII par)
•Originados do gânglio
pterigopalatino.
•As fibras vasodilatadoras e
secretomotoras para as diversas
glândulas nasais.
Inervação simpática
•Filetes nervosos simpáticos
acompanham as aa. Até chegar à
cavidade nasal. Fibras
vasoconstrictoras.
Cavidade nasal
Irrigação
•Região ântero-superior
•Irrigada por ramos da a.
carótida interna:
•A. etmoidais anterior e
posterior
•Região póstero-inferior
•Irrigada por ramos da a.
carótida externa;
•A. esfenopalatina;
•Ramo septal da a.
esfenopalatina.
a. esfenopalatina
a. etmoidal anterior
Cavidade nasal
Drenagem venosa e linfática
Drenagem venosa:
•Veias formam um plexo sob a mucosa e em geral acompanham as aa.
•Drenam para a veia facial, para o plexo venoso pterigóide e para a veia
oftálmica.
Plexo venoso
pterigóide
Seios paranasais
Generalidades
•Cavidades pneumáticas em ossos do
crânio;
•Se relacionam com a cavidade nasal;
•Seios frontal e esfenoidal no plano
mediano;
•Aquecem e umidificam o ar;
•Seios maxilar e etmóide são paramediais;
•Variam em tamanho e forma;
•Drenam para a cavidade nasal (óstios);
•Crescimento importante na modificação
no tamanho e forma da face (1ª - 2ª
infâncias) e na ressonância da voz na
adolescência.
Seios paranasais
Seio Frontal
•Entre as lâminas interna e externa do
frontal;
•Separado do contralateral por um
septo;
•Variável no tamanho e forma;
•Apresenta ducto fronto-nasal, que
drena para a cavidade nasal;
•Localização do ducto fronto-nasal: no
infundíbulo etmoidal ou no recesso
frontal ou à frente ou acima do
infundíbulo.
Seios paranasais
Seio etmoidal
•Conjunto de pequenas
cavidades: células etmoidais;
•No interior da massa lateral
do osso etmóide;
•Entre a cavidade nasal e a
órbita (labirinto etmoidal);
•Cavidades separadas por
septos delgados revestidos
por mucosa;
Seios paranasais
Seio etmoidal
•Drenagem:
•Grupo posterior: pelo meato nasal
superior ou supremo;
•Grupo médio: meato nasal médio;
•Grupo anterior: infundíbulo
etmoidal.
Seios paranasais
Seio esfenoidal
•No corpo do esfenóide;
•Dividido por septo ósseo;
•Tamanho variável;
•Drenagem: recesso esfenoetmoidal.
Seios paranasais
Seio maxilar
•Ampla cavidade no corpo
e processo zigomático da
maxila;
•Não totalmente
desenvolvido até a erupção
de todos os dentes
permanentes;
•Forma de pirâmide
quadrangular;
•4 paredes: anterior,
posterior, superior e
inferior ou soalho.
Seios paranasais
Seio maxilar
Seios paranasais
Seio maxilar
•Paredes medial ou base:
•Parede lateral da cavidade
nasal;
•Óstio do seio maxilar –
comunica com meato médio.
•Parede anterior ou facial:
•Da borda inferior da órbita
ao processo alveolar;
•Convexa e muito fina;
•Facilita abordagens
cirúrgicas (na fossa canina).
Seios paranasais
Seio maxilar
•Paredes posterior ou
infratemporal:
• Separa o seio maxilar das
fossas infratemporal e
pterigopalatina;
•Foraminas e canalículos
alveolares (n. alveolar
superior posterior – ramifica
para a mucosa).
•Parede superior ou infra-orbital:
•Forma soalho da órbita;
•Apresenta canal infra-orbital.
Seios paranasais
Seio maxilar
•Paredes inferior ou soalho:
• É o processo alveolar;
•Contém ramos terminais
vásculo-nervosos alveolares
superiores;
•Cúpulas alveolares:
projeções dos ápices dentais;
•Cristas ósseas podem dividir
o soalho em divertículos:
dificultam drenagem e acesso
cirúrgico.
Seios paranasais
Seio maxilar
•Drenagem:
• Para o meato nasal médio > através do óstio do seio maxilar,
no hiato semi-lunar;
• Drenagem difícil: cabeça em posição ereta – óstio mais alto
que o soalho;
•Drenagem por atividade ciliar e pressão negativa na
inspiração.
Seios paranasais
Seio maxilar
•Inervação:
• Ramos alveolares superiores anteriores,
médios e posteriores – ramos do n. maxilar (V/2).
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Cavidade nasal e seios paranasais