Físico-Química II Transformações Físicas de Substâncias Puras Este material está disponível no endereço: http://groups.google.com.br/group/otavio_santana Transformações Físicas de Substâncias Puras Programa da Disciplina: Conteúdo • CONTEÚDO – Transformações Físicas de Substâncias Puras: • Diagramas de Fases, Estabilidade e Transições de Fases, Superfície dos Líquidos. – Soluções Não-Eletrolíticas (Misturas Simples). – Diagramas de Fase. – Soluções Eletrolíticas (Eletroquímica de Equilíbrio). Parte 1 Prof. Dr. Otávio Santana Parte 2 Parte 3 Parte 4 2 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Definições: – Diagrama de Fases: Mapa de pressões e temperaturas nas quais cada fase de uma substância é mais estável. • Forma compacta de exibição das mudanças de estado físico. Prof. Dr. Otávio Santana 3 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Definições: – Diagrama de Fases: Mapa de pressões e temperaturas nas quais cada fase de uma substância é mais estável. – Fase: Forma de matéria homogênea em composição química e estado físico. • Ex.: Fases sólida (gelo), líquida e gasosa (vapor) da água. – Transição de Fase: Conversão de uma fase em outra. Ocorre em uma temperatura característica em uma dada pressão. • Ex.: Fusão/Solidificação e Ebulição/Condensação. – Temperatura de Transição: Temperatura característica em que duas fases estão em equilíbrio. • Ex.: Temperaturas de Fusão/Solidificação, ... Prof. Dr. Otávio Santana 4 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Importante: – A Termodinâmica trata de sistemas em equilíbrio, nada informando sobre a cinética da transformação. • Ex.: Diamante. - Nas condições normais de temperatura e pressão o diamante é menos estável que a grafita. - Portanto, existe uma tendência natural do diamante virar grafita! - No entanto, isto não ocorre em uma velocidade mensurável (exceto em altas temperaturas). • Fase Metaestável: Fase termodinamicamente instável que não se altera por impedimento cinético. Prof. Dr. Otávio Santana 5 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Definições: – Diagrama de Fases: Mapa de pressões e temperaturas nas quais cada fase de uma substância é mais estável. – Curvas de Equilíbrio: Curvas que separam as regiões em suas diferentes fases. • Apresentam os valores de pressão e temperatura nas quais as fases coexistem. Prof. Dr. Otávio Santana 6 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Definições: – Pressão de Vapor: Pressão do vapor em equilíbrio com a fase condensada (sólida ou líquida). – Conclusão: • Em um diagrama de fases, as curvas de equilíbrio que fazem fronteira entre a fase gasosa e a condensada mostram como a pressão de vapor varia com a temperatura. Prof. Dr. Otávio Santana 7 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Definições: – Ebulição: Condição na qual bolhas de vapor se formam no interior do líquido. – Ponto de Ebulição: Temperatura na qual a pressão do vapor se iguala a pressão externa. • Sistema aberto. – Ponto de Ebulição Normal: • Teb sob 1 atm de pressão externa. – Ponto de Ebulição Padrão: • Teb sob 1 bar de pressão externa. 1 atm = 1,01325 bar (exato). 1 bar = 0,98692 atm (aprox.). Prof. Dr. Otávio Santana 8 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Definições: – Ponto de Fusão: Temperatura na qual as fases líquida e sólida coexistem (equilíbrio) em uma dada pressão. – Ponto de Congelamento: Temperatura na qual as fases líquida e sólida coexistem... • A curva de equilíbrio sólido-líquido mostra como a temperatura de fusão/congelamento varia com a pressão. Prof. Dr. Otávio Santana 9 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Pontos Característicos: Ponto Crítico (pc & Tc) – A ebulição não ocorre em um recipiente fechado sob volume constante. • Nestas condições a pressão de vapor aumenta continuamente com a temperatura. • Com o aumento da pressão de vapor a densidade do vapor aumenta. • Com o aumento da temperatura a densidade do líquido diminui. • Há um ponto na qual as densidades se igualam e a superfície entre as fases desaparece. • Resultado: Fluido Supercrítico. Prof. Dr. Otávio Santana 10 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Pontos Característicos: Ponto Crítico (pc & Tc) Prof. Dr. Otávio Santana 11 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Pontos Característicos: Ponto Crítico (pc & Tc) Prof. Dr. Otávio Santana 12 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Pontos Característicos: Ponto Triplo (p3 & T3) – Condição de pressão e temperatura na qual três fases coexistem (em geral as fases sólida, líquida e gasosa). • O ponto triplo, assim como o crítico, é uma característica da substância. • Ex.: Água. p3 = 6,11 mbar; T3 = 273,16 K. pc = 221,2 bar; Tc = 647,30 K. Prof. Dr. Otávio Santana 13 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Exemplos de Diagramas de Fase: – Água: Caso da água Prof. Dr. Otávio Santana Caso geral 14 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Exemplos de Diagramas de Fase: – Água: Prof. Dr. Otávio Santana 15 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases • Exemplos de Diagramas de Fase: – Dióxido de Carbono: Prof. Dr. Otávio Santana 16 Transformações Físicas de Substâncias Puras Diagramas de Fases Fim da Parte 1 Transformações Físicas de Substâncias Puras Prof. Dr. Otávio Santana 17 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Condição de Estabilidade: – A condição termodinâmica de espontaneidade é: ΔS 0 Sistema+Vizinhança ΔG 0 Sistema – Energia de Gibbs Molar (Gm): Energia G por mol de substância. • Obs.: A Energia de Gibbs Molar (Gm) depende da fase da substância e é denominada “Potencial Químico” (μ). G nGm nμ – Para uma transição de n mols da fase 1 para a fase 2: ΔG G2 G1 nGm 2 nGm 1 nGm 2 Gm 1 Prof. Dr. Otávio Santana 18 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Condição de Estabilidade: – Conclusões: 1. Uma substância tem a tendência espontânea de mudar para a fase com a menor energia de Gibbs molar. G = n · [ μ(2) - μ(1) ] < 0 μ(2) < μ(1). 2. Duas fases estão em equilíbrio quando: Gm(1) = Gm(2) μ(1) = μ(2). Prof. Dr. Otávio Santana 19 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Variação com as Condições do Sistema: – Para determinarmos a fase mais estável quando as condições de pressão e temperatura do sistema variam, precisamos determinar como G varia quando p e T variam. – A equação diferencial para a variação da energia de Gibbs quando a pressão e a temperatura variam é: dGm Vmdp SmdT Gm Vm p Gm Sm T Equação Fundamental Demonstração… Prof. Dr. Otávio Santana 20 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Variação com a Temperatura: – Para um sistema no qual apenas a temperatura varia: dp 0 dGm SmdT , Gm Sm T p • Conclusão #1: Como as entropias molares são positivas (Sm > 0), a energia de Gibbs molar diminui (dGm < 0) com o aumento da temperatura (dT > 0). • Conclusão #2: Para uma determinada variação de temperatura, a variação resultante na energia de Gibbs molar é maior para substâncias com entropia molar maior. Prof. Dr. Otávio Santana 22 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Variação com a Temperatura: – Para um sistema no qual apenas a temperatura varia: Prof. Dr. Otávio Santana 23 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Variação com a Pressão: – Para um sistema no qual apenas a pressão varia: dT 0 dGm Vmdp, Gm Vm p T • Conclusão #1: Como os volumes molares são positivos (Vm > 0), a energia de Gibbs molar aumenta (dGm > 0) com o aumento da pressão (dp > 0). • Conclusão #2: Para uma determinada variação de pressão, a variação resultante na energia de Gibbs molar é maior para substâncias com volume molar maior. Prof. Dr. Otávio Santana 24 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Variação com a Pressão: – A maioria das substâncias funde a uma temperatura maior quando submetida a uma pressão externa maior. • Exceção água. Gm Vm p T Vm(s) < Vm(ℓ) Prof. Dr. Otávio Santana Vm(s) > Vm(ℓ) 25 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Efeito da Pressão Aplicada sobre a Pressão de Vapor: – Quando se aplica pressão a uma fase condensada a pressão de vapor aumenta. • Pode-se aumentar a pressão sobre a fase condensada pela ação mecânica de um pistão ou pela presença de gás inerte. Possíveis Problemas: 1. O gás inerte pode se dissolver na fase condensada, alterando as propriedades desta fase. 2. O gás inerte pode atrair moléculas da fase condensada, solvatando-as na fase gasosa. Prof. Dr. Otávio Santana 26 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Efeito da Pressão Aplicada sobre a Pressão de Vapor: – Quando se aplica pressão a uma fase condensada a pressão de vapor aumenta. • - Para um excesso de pressão ΔP sobre a fase condensada: p0 Pressão de vapor inicial. p Pressão de vapor após a aplicação de pressão extra ΔP. ΔP Excesso de pressão sobre a fase condensada. p p0eVmΔP RT V ΔP p0 1 m RT , Vm ΔP 1 RT p p0 Vm ΔP p0 RT Demonstração… Prof. Dr. Otávio Santana 27 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Exemplo #1: – Calcule o aumento relativo e percentual da pressão de vapor da água quando se aumenta a pressão externa em 10 bar (1 bar = 105 Pa). Dados: Vm = 18,1 cm3/mol, T = 25°C, ΔP = 10 bar. p p0 Vm P 18,1x10 6 m3mol 1 1,0 x106 Pa r p p0 RT 8,3145 JK 1mol 1 298 K 7,3x10 3 % r p 100 r p 0,73% Prof. Dr. Otávio Santana 29 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Exemplo #2: – Calcule o efeito de um aumento de 100 bar (1 bar = 105 Pa) na pressão externa sobre a pressão de vapor do benzeno, a 25°C. Dados: ρ = 0,879 gcm-3, MM ≈ 78 gmol-1. p p0eVmP RT Grande variação de pressão Comportamento de gás ideal Resp.: 43% Prof. Dr. Otávio Santana 30 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Localização das Curvas de Equilíbrio: – Condição: Gm,(p,T) = Gm, (p,T) μ(p,T) = μ(p,T). – Para cada fase: Prof. Dr. Otávio Santana dμ = dμ dμ = Vmdp – SmdT. 31 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Localização das Curvas de Equilíbrio: – Condição: Gm,(p,T) = Gm, (p,T) μ(p,T) = μ(p,T). – Para cada fase: dμ = dμ dμ = Vmdp – SmdT. – Portanto: Vm,dp - Sm,dT = Vm,dp - Sm,dT. (Vm, - Vm,)dp = (Sm, - Sm,)dT. – Equação de Clapeyron: dp ΔStrs dT ΔVtrs Prof. Dr. Otávio Santana Demonstração… 32 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Curvas de Equilíbrio Sólido-Líquido: Equação de uma reta y y0 m x x0 Hfus T2 T1 p2 p1 T1Vfus Demonstração… Prof. Dr. Otávio Santana 34 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Curvas de Equilíbrio Líquido-Vapor: Hvap p2 p1 exp R Prof. Dr. Otávio Santana 1 1 T2 T1 36 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Curvas de Equilíbrio Sólido-Vapor: p2 p1 Hfus T2 T1 T1Vfus Hvap p2 p1 exp R 1 1 T2 T1 Hs ub 1 1 p2 p1 exp R T2 T1 Prof. Dr. Otávio Santana 37 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Regra das Fases: – Seria possível quatro fases estarem em equilíbrio? • Neste caso: Gm(1) = Gm(2); Gm(2) = Gm(3); Gm(3) = Gm(4). Três equações com duas variáveis (p e T) Solução impossível! – A generalização deste resultado é dada pela regra das fases. • Definições: F = Número de graus de liberdade (variáveis independentes). C = Número de componentes (espécies independentes). P = Número de fases. • Regra das Fases: F = C – P + 2. Prof. Dr. Otávio Santana 38 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição • Regra das Fases: – Exemplo: Sistema com um componente (C = 1 F = 3 – P). Uma fase: P=1F=2 p e T podem variar (região). Duas fases: P=2F=1 p ou T podem variar (linha). Três fases: P=3F=0 p e T fixos (ponto triplo). Quatro fases: P = 4 F = -1 Condição impossível! Prof. Dr. Otávio Santana 39 Transformações Físicas de Substâncias Puras Termodinâmica da Transição Fim da Parte 2 Transformações Físicas de Substâncias Puras Prof. Dr. Otávio Santana 40 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Tensão Superficial: – Líquidos adotam formas que minimizam a sua área superficial. • Conseqüência #1: Quantidade maior de moléculas no interior da fase líquida. • Conseqüência #2: Resultante das forças na superfície e no interior são diferentes. Prof. Dr. Otávio Santana 41 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Tensão Superficial: – Líquidos adotam formas que minimizam a sua área superficial. • Questão #1: Qual a razão termodinâmica para esta observação? • Questão #2: Como expressar isto matematicamente? • Energia Livre: “Trabalho máximo realizado por um sistema em uma determinada transformação.” ou: “Trabalho mínimo necessário para promover uma transformação no sistema.” • Funções Termodinâmicas: Energia Livre de Gibbs (p constante) e Helmholtz (V constante). Prof. Dr. Otávio Santana 42 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Tensão Superficial: – Líquidos adotam formas que minimizam a sua área superficial. • O trabalho (dw) necessário para modificar a área superficial () de uma amostra (volume constante) é proporcional a variação (d): dw = d, Tensão Superficial (Constante de Proporcionalidade). [] = Energia/Área = J/m2 = N·m/m2 = N/m. • O trabalho dw para um sistema a volume constante e temperatura constante é igual a energia livre de Helmholtz (A): dA = d < 0 (para uma transformação espontânea). Prof. Dr. Otávio Santana 43 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Tensão Superficial: – Exemplo #1: Trabalho para erguer um fio metálico de comprimento ℓ na superfície de um líquido e formar uma película de altura h (desprezando a energia potencial gravitacional): ∫dw = ∫d w = = 2hℓ (duas faces) w = 2hℓ Prof. Dr. Otávio Santana 44 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Tensão Superficial: – Exemplo #2: Trabalho para formar uma cavidade esférica de raio r no interior de um líquido de tensão superficial : ∫dw = ∫d w = = 4r2 (uma face) w = 4r2 Prof. Dr. Otávio Santana 45 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Bolhas, Cavidades e Gotículas: – Bolha: Região em que o vapor está confinado em uma fina película de um líquido. [Duas superfícies] – Cavidade: Região em que vapor está confinado no interior do líquido. [Uma superfície] – Gotícula: Pequeno volume de líquido imerso em seu vapor. [Uma superfície] Prof. Dr. Otávio Santana 46 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Bolhas, Cavidades e Gotículas: – A pressão pin no lado interno (côncavo) de uma interface é sempre maior que a pressão pex no lado externo (convexo). – Equação de Laplace: pin = pex + 2/r Nota: De acordo com a equação, a diferença entre as pressões tende a zero quando r (superfície plana). Demonstração… Prof. Dr. Otávio Santana 47 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Bolhas, Cavidades e Gotículas: – Para um líquido disperso como gotículas de raio r a pressão interna excedente 2/r aumenta a sua pressão de vapor. – Equação de Kelvin: pin = pex + 2/r p = p0exp(VmΔP/RT), ΔP = +2/r p = p0exp(2Vm/rRT) Prof. Dr. Otávio Santana 49 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Bolhas, Cavidades e Gotículas: – Para uma cavidade de raio r a pressão reduzida de 2/r diminui a pressão do vapor em seu interior. – Equação de Kelvin: pex = pin - 2/r p = p0exp(VmΔP/RT), ΔP = -2/r p = p0exp(-2Vm/rRT) Prof. Dr. Otávio Santana 50 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Capilaridade ou Ação Capilar: – Tendência de líquidos ascenderem em tubos de pequeno diâmetro. É uma conseqüência da tensão superficial. – Equação de Laplace: pin = pex + 2/r pex = pin - 2/r Prof. Dr. Otávio Santana 51 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Capilaridade ou Ação Capilar: – Tendência de líquidos ascenderem em tubos de pequeno diâmetro. É uma conseqüência da tensão superficial. – Equação de Laplace: pin = pex + 2/r pex = pin - 2/r – Ao nível da superfície do menisco: p = Patm - 2/r – Ao nível da superfície do líquido: Patm = Patm - 2/r + gh Prof. Dr. Otávio Santana 52 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Capilaridade ou Ação Capilar: – Tendência de líquidos ascenderem em tubos de pequeno diâmetro. É uma conseqüência da tensão superficial. – Conseqüência: - 2/r + gh = 0 = ½ghr Ou seja, pode-se calcular a tensão superficial a partir da altura da coluna de ascensão capilar. Prof. Dr. Otávio Santana 53 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos • Exemplo #1: – A água, a 25oC, ascende a uma altura de 7,36 cm em um capilar de 0,20 mm de raio interno. Calcule a tensão superficial da água nesta temperatura. = ½(997,1 kg/m3)(9,81 m/s2)(7,36x10-2 m)(2,0x10-4 m) = 72x10-3 kg/s2 = 72x10-3 N/m Prof. Dr. Otávio Santana 54 Transformações Físicas de Substâncias Puras Superfície dos Líquidos Fim da Parte 3 Transformações Físicas de Substâncias Puras Prof. Dr. Otávio Santana 55 Transformações Físicas de Substâncias Puras Exercícios Adicionais • Exemplo: Questão 1. – ... Resposta: ... p A *A RT ln *A , pA Prof. Dr. Otávio Santana p p G nA *A RT ln *A nB *B RT ln B* pA pB 56 Transformações Físicas de Substâncias Puras Exercícios Adicionais Fim da Parte 4 Transformações Físicas de Substâncias Puras Prof. Dr. Otávio Santana 57 Fim do Capítulo 1 Transformações Físicas de Substâncias Puras