ARTIGOS PERFIL PROFISSIONAL DOS MANIPULADORES DE ALIMENTOS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, RJ. Maria Christina Silva Vianna de Souza Estagiária do Centro de Estudos da Superintendência de Controle de Zoonoses, Vigilância e Fiscalização Sanitária da SMG/RJ José Luiz Peçanha Rosa Controle de Zoonoses, Vigilância e Fiscalização Sanitária SMS/RJ Rinaldini Coralini Philippo Tancredi Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Controle de Zoonoses, Vigilância e Fiscalização Sanitária SMS/RJ R ESUMO Os funcionários de estabelecimentos alimentícios devem ser preparados para o trabalho que desempenham, evitando contaminação ou transferência de micro-organismos de um alimento a outro, bem como do manipulador para o alimento. Neste trabalho, buscou-se compreender as práticas educativas, na área de alimentos, como ação de Vigilância Sanitária e o perfil sócio cultural e profissional dos manipuladores, Higiene Alimentar — Vol. 24 — nº 190/191 quanto à escolaridade, sexo, idade e categoria profissional, daqueles que foram treinados, como forma de facilitar futuros planejamentos em práticas educativas. Foram analisados regulamentos sanitários sobre capacitação e treinamentos inseridos nas atividades de controle de alimentos, em particular o Curso Básico em Noções de Higiene em Alimentos, realizado pela Vigilância Sanitária Municipal da Cidade do Rio de Janeiro. Do total de 148 manipuladores de alimentos que realizaram o 76 curso no período de outubro de 2006 a fevereiro de 2007 na Zona Sul da Cidade, 76,35% eram do sexo masculino e 23,65% feminino, com faixa etária de 20 a 39 anos, predominando como escolaridade o ensino fundamental incompleto. O grupo avaliado atua principalmente na manipulação direta, tais como cozinheiros, padeiros, garçons ou garçonetes, balconistas e auxiliares de produção, entre outros. Conclui-se, a partir dos dados analisados que o perfil predominante é do sexo masculino, jovens adultos, e de baixo nível de escolaridade. O perfil avaliado, permitirá melhor planejamento do conteúdo programático, aperfeiçoando assim a prática educativa, a segurança alimentar e a promoção da saúde. Palavras chave: Práticas educativas. Vigilância Sanitária. Segurança dos Alimentos. S UMMARY Officials of food establishments should be prepared for the work they perform, avoiding contamination or transfer of microorganisms from one food to another, and the handler for the food. In this work, trying to understand the educational practices in the area of food, as action Health Surveillance and profile of sociocultural and professional manipulators, as to education, gender, age and profession, those who were trained as a way to facilitate future planning in educational practices. We analyzed health regulations on capacity building and training activities included in the control of food, in particular the Course on Basic Concepts of hygiene in food, conducted by the Health Surveillance Hall of the City of Rio de Janeiro. A total of 148 food handlers who have done the course in the period October 2006 to February 2007 in the South Zone of the City, 76.35% were male and novembro/dezembro – 2010 ARTIGOS 23.65% female. With the age group of 20 to 39 years , Mainly as primary school education incomplete. The group operates mainly assessed in direct manipulation, such as cooks, bakers, waiters or waitress, shop assistant, and auxiliary production among others. It is concluded from the data analyzed that the profile is predominantly male, young adults, and low level of education. The profile evaluated, will allow better planning of programme content, thereby improving the educational practice, food security and health promotion. Key words: Educational practices. Health Surveillance. Food safety. I NTRODUÇÃO Lei Orgânica da Saúde, lei nº 8.080 de 19 de setembro de1990, estabelece as competências do Sistema Único de Saúde (SUS) e cita o objetivo da Vigilância Sanitária no sentido de desenvolver um conjunto de ações capazes de “eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo o controle de bens de consumo e prestação de serviços que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde em todas as etapas e processos de produção e consumo” (BRASIL,1990). Essas ações podem ser desenvolvidas sob forma de inspeção ou fiscalização sanitária, com o objetivo de corrigir procedimentos inadequados que, no entanto, necessitam serem complementadas com práticas educativas. A Vigilância Sanitária na busca da garantia do direito à saúde, conforme Riccio e Duarte (2001) enfatizam, neste novo modelo de atua- A Higiene Alimentar — Vol. 24 — nº 190/191 ção, a integração com a comunidade é fundamental para que esta possa alcançar o controle sanitário. A prática da educação sanitária, sistemática e continuada, constitui-se em estratégia que pode ampliar a capacidade da população de cuidar da sua saúde e contribuir para o controle social e adquirir conhecimentos que irão alicerçar a construção e consolidação de uma sociedade mais justa e conhecedora de seus direitos e deveres (TANCREDI & SILVA, 2005). Pereira (apud SOUZA, 2002), enfatiza que a Promoção da Saúde e a Educação em Saúde são indissociáveis. A Promoção da Saúde só se concretiza em estilos de vida e políticas públicas, em ações educativas que ocorrem simultaneamente, viabilizando a participação de indivíduos, grupos, enfim, da sociedade como um todo, ou seja, a Promoção da Saúde requer o estabelecimento de parcerias que associem esforços individuais e ações corretivas diferentes em grupos e coletividades, instituições públicas e privadas, além de ações político-governamentais nos diferentes níveis, particularmente aquelas de caráter intersetorial. A Segurança Alimentar, segundo Góes (2001), pode ser definida como direito, inalienável, de todos os cidadãos a terem acesso permanente aos alimentos necessários à vida, em quantidade e qualidade, que a torne digna e saudável. Destaca ainda a necessidade de repensar, após a criação do Código de Defesa do Consumidor, sobre os motivos pelos quais, as unidades de produção de alimentos, se encontram desorganizadas, trazendo deste modo prejuízo aos consumidores, e ressalta ainda a importância da educação, sob forma de capacitação, e implementação de programas de treinamento para controle de qualidade dos alimentos nos serviços de nutrição e alimentação, cumprindo o propósito de proteger a saúde do consumidor. 77 Zaccarelli (2000 apud VENTURI et.al. 2004) relata que “a Organização Mundial da Saúde (1994) reconhece a necessidade de abordagens inovadoras em educação na formação de manipuladores de alimentos, visto que, mudanças nas práticas relacionadas a alimentos, não ocorrem apenas com informação objetiva, devendo-se trabalhar com os conhecimentos prevalentes das crenças e práticas culturais ligados a elas, bem como seu papel social e econômico”. Assim, os funcionários de estabelecimentos alimentícios, precisam ser preparados para o trabalho que desempenham, porque a manipulação é uma importante forma de contaminação ou transferência de micro-organismos de um alimento a outro, bem como do manipulador para o alimento. É importante ressaltar que certas condições de saúde podem determinar que pessoas sejam desqualificadas à função (OLIVEIRA et.al., 2003). Neste sentido, um programa de treinamento em segurança dos alimentos pode beneficiar, tanto consumidores quanto os próprios funcionários, de acordo com Walter (1997 apud SILVA e GERMANO, 2003). Conscientizar estes profissionais é uma necessidade e também um grande desafio, nas questões de higiene, antes, durante e após o processamento de alimentos (SOUZA, 2006). Germano & Germano (2000), destacam entre algumas estratégias a serem adotadas para o controle da venda de alimentos em vias públicas, o estabelecimento de programas educativos para manipuladores de alimentos e vendedores, sendo considerado um suporte indispensável para a obtenção de mudança na atividade e consequente melhoramento integral das condições em que se preparam e vendem os alimentos. O município do Rio de Janeiro, através de seu Centro de Estudos vem desenvolvendo ações de edunovembro/dezembro – 2010 ARTIGOS cação sanitária, a partir do Programa Municipal de Vigilância e Controle de Alimentos desde 1987, que demandou a criação da Lei Municipal 1662 em 23 de janeiro de 1991, do então Departamento Geral de Fiscalização Sanitária, em 1981, com o objetivo de minimizar os efeitos deletérios provocados por alimentos na saúde da população”. Esta Lei dispõe sobre a obrigatoriedade de frequência ao curso de noções básicas em higiene de alimentos, para todos os empregados e titulares de estabelecimentos comerciais que lidam direta ou indiretamente com gêneros alimentícios ( RIO DE JANEIRO, 1987; RIO DE JANEIRO,1991). O Curso Básico em Noções de Higiene, da Vigilância Sanitária Municipal do Rio de Janeiro, é ministrado por profissionais Médicos Veterinários e especialistas do quadro, de forma gratuita e de acordo com a demanda correspondente aos estabelecimentos onde estes são atuantes, é descentralizado, e oferecido em todos os Serviços descentralizados da Vigilância e Fiscalização Sanitária da cidade do Rio de Janeiro. O Curso Básico em Noções de Higiene apresenta conteúdo programático uniforme, conforme manual distribuído e Quadro 01. Os manipuladores de alimentos que participam do Curso Básico em Fonte: Vigilância Sanitária do município do Rio de Janeiro, 2007. QUADRO 01 - Conteúdo Programático ministrado no Curso de Noções de Higiene em Alimentos da Vigilância Sanitária Municipal do Rio de Janeiro. Higiene Alimentar — Vol. 24 — nº 190/191 78 novembro/dezembro – 2010 ARTIGOS Noções de Higiene, são oriundos de estabelecimentos ou serviços de alimentação como: bares, restaurantes tradicionais ou do tipo self service , lanchonetes e fast-food, padarias, açougues, peixarias, quiosques, bombonieres, sorveterias e outros; assim como, estabelecimentos de distribuição, hospedagem e ensino, como: supermercados, hotéis e motéis, depósitos de bebidas, quitandas, hortifrutigranjeiros e cantinas, entre outros (RIO DE JANEIRO, 2007). É solicitado a cada participante o preenchimento de uma ficha de inscrição e um documento, como fotocópia da carteira de identidade, mais uma foto 3X4, e posteriormente são enviados ao Centro de Estudos, anotados os dados em livro específico de controle e expedido a “carteira de habilitação para manipulador de alimentos”, documento este previsto na Lei Municipal 1662 de 1991, comprovando a participação do manipulador no curso (RIO DE JANEIRO, 1991). Neste trabalho, busca-se compreender as práticas educativas, na área de alimentos, e o perfil sócio cultural e profissional dos manipuladores de alimentos, quanto à escolaridade, sexo, idade e categoria profissional, daqueles que foram sensibilizados e treinados, como forma de facilitar futuros planejamentos na aquisição de conhecimentos, processo que ocorre continuamente, no desenvolvimento das ações da Vigilância Sanitária, no âmbito do Município do Rio de Janeiro. M ATERIAL E M ÉTODOS Para a elaboração deste trabalho foram analisados regulamentos sanitários sobre capacitação e treinamento, inseridos na educação sanitária ou práticas educativas, relacionadas às atividades de controle de alimentos, tais como: o Curso Básico em Noções de Higiene em Alimentos, realizado pela Superintendência de Controle de Zoonoses, Vigilância e Fiscalização Sanitária, do município do Rio de Janeiro, com dados coletados na Inspetoria de Vi- gilância da Área de Planejamento, AP 4.2, localizada na Barra da Tijuca, e que abrange os bairros da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. Foi elaborada uma ficha denominada “Ficha de Dados dos Participantes” para anotação e agrupamento das informações obtidas, nos cursos realizados no período de Outubro de 2006 até Fevereiro de 2007, ministrados em auditório com capacidade para 50 participantes. Os dados constantes na ficha foram: nome. idade. sexo (visto através do nome e fotografia), estabelecimento de origem, função e grau de escolaridade, conforme figura 01. Estes foram agrupados, recebendo tratamento estatístico para facilitar a compreensão dos resultados. R ESULTADOS E D ISCUSSÃO A classe dos manipuladores de alimentos não pode ser comparada a qualquer outra classe de profissionais com FIGURA 01 - Ficha de dados dos participantes (parte). Higiene Alimentar — Vol. 24 — nº 190/191 79 novembro/dezembro – 2010 ARTIGOS atribuições e responsabilidades limitadas a determinado ramo de atividades. Existe uma grande variedade de funções, com características de culturas diferentes dentro de um mesmo grupo, conforme destaca Riedel (2005) e Souza (2006). Os alimentos podem ser contaminados ou deteriorados na produção, manipulação, transporte, armazenamento ou distribuição, com isso todos os envolvidos deverão ser conscientizados quanto seu papel na cadeia produtiva. (VENTURI et.al, 2004). Do total de 148 manipuladores de alimentos que realizaram o curso no período Outubro de 2006 a Fevereiro de 2007, verificou-se predomínio do sexo masculino com 76,35% sobre o feminino com apenas 23,65%, e da faixa etária de 20 a 39 anos como a predominante com 79,05%, seguida da faixa de 40 a 59 anos com 16,22% e o menor com 4,73% para a faixa de 0 a 19 anos, conforme pode ser observa- do nos Gráficos 01 e 02. Quanto ao nível de escolaridade, houve o predomínio do atual ensino fundamental, com 58,11%, seguido do ensino médio com 35,13% e ensino superior com 6,76%, conforme Gráfico 03. Caracterizando a escolaridade dos manipuladores que apresentam o ensino fundamental (E.F), o predomínio é de ensino incompleto com 65,12%, enquanto que entre aqueles com o ensino médio (E.M) e superior (E.S) a predominância é do ensino completo, respectivamente 65,38% e 60%, conforme pode ser observado no Gráfico 04. Em relação à categoria profissional observou-se uma pequena predominância da área de distribuição, tais como: maitre, barman, garçon, garçonete, auxiliar de garçon, balconista ou atendente. Com relação à área de produção, foram citados: cheff de cozinha, cozinheiro, auxiliar ou ajudante de co- zinha, padeiro, masseiro, confeiteiro, chapeiro e auxiliares de produção. Os dados obtidos podem ser melhor visualizados na Tabela 01. Considerando que o problema sanitário maior reside naqueles que têm um contacto estreito e permanente com os alimentos (RIEDEL, 2005), e tomando-se os dados obtidos no trabalho, podemos averiguar alguns riscos em relação à predominância do sexo masculino, que é menos orientado na educação familiar para as questões relacionadas à higiene em alimentação, em decorrência da característica de criação brasileira, que prioriza as mulheres na obrigação de cuidar da alimentação, higiene, lar e filhos. Outro fator de risco é a escolaridade, principalmente dos manipuladores diretos, que dificulta a compreensão dos temas e sua importância no processo de segurança dos alimentos (SOUZA, 2006). Esse item particularmente é um verdadeiro desa- GRÁFICO 01 - Gênero dos Manipuladores de Alimentos que realizaram o Curso da Vigilância Sanitária Municipal do Rio de Janeiro em Outubro de 2006 a Fevereiro de 2007. GRÁFICO 03 - Grau de Escolaridade dos Manipuladores de Alimentos que realizaram o Curso da Vigilância Sanitária Municipal do Rio de Janeiro em Outubro de 2006 a Fevereiro de 2007. GRÁFICO 02 - Faixa Etária dos Manipuladores de Alimentos que realizaram o Curso da Vigilância Sanitária Municipal do Rio de Janeiro em Outubro de 2006 a Fevereiro de 2007. Higiene Alimentar — Vol. 24 — nº 190/191 80 novembro/dezembro – 2010 ARTIGOS GRÁFICO 04 - Caracterização da Escolaridade dos Manipuladores de Alimentos que realizaram o Curso da VISA-RIO em Outubro de 2006 a Fevereiro de 2007. Tabela 01 - Categorias Profissionais dos Manipuladores de Alimentos que realizaram o Curso da Vigilância Sanitária Municipal do Rio de Janeiro em Outubro de 2006 a Fevereiro de 2007. *Médico Veterinário e Nutricionista **Considera- se Balconista de Laticínios, de Peixaria, de Açougue, de Pizzaria, de Bomboniere, de Lanchonete / Bar e Balanceiro Higiene Alimentar — Vol. 24 — nº 190/191 81 novembro/dezembro – 2010 ARTIGOS fio para o instrutor do curso, pois não é incomum, verificarmos analfabetos trabalhando no ramo. A prática da educação em saúde, de acordo com Candeias (1997 apud VENTURI 2004), “visa desencadear mudanças de comportamento individual...” e “esta mudança após uma ação educativa, beneficiará de um modo geral, toda a população da qual este indivíduo encontrase envolvido”. Uma das soluções, segundo Germano (2003), é adaptar a linguagem de explanação ao público alvo, ser entusiasmado com o tema, ter criatividade, disponibilizar de recursos áudio - visuais sobre situações, filmes, materiais impressos e outros. C ONCLUSÃO As práticas educativas relacionadas a manipuladores de alimentos são entendidas como ações de vigilância sanitária, e desenvolvidas rotineiramente desde o início dos trabalhos da Vigilância Sanitária no município do Rio de Janeiro, tendo como marco referencial a aprovação da Lei 1662 de 1991. A partir dos dados analisados sobre o curso da Vigilância Sanitária Municipal, ministrado aos manipuladores de alimentos no período de Outubro de 2006 a Fevereiro de 2007, observouse um perfil predominante do sexo masculino, jovens adultos, e baixo nível de escolaridade, apresentando o ensino fundamental incompleto. Atuantes principalmente na manipulação direta, como, cozinheiros, padeiros, garçon e garçonete, balconistas, auxiliares de produção em geral, e outros. De acordo com os dados obtidos, torna-se necessário atentar para o grau de influência dos mesmos, no resultado final da proposta do Curso Noções Básicas de Higiene, que é sensibilizar, treinar e contribuir efetivamente para mudança de comportamento e incorporação às rotinas adequadas de trabalho. Sugere-se que a pesquisa ocorra em outros amostrais, para o conhecimento do perfil profissional dos maniHigiene Alimentar — Vol. 24 — nº 190/191 puladores de alimentos, aperfeiçoando a educação sanitária, e com isso efetuando melhor a promoção da saúde e a segurança dos alimentos. R EFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Institui o Sistema Único de Saúde. Diário oficial da União, Brasília, DF, 20 de setembro de 1990. Seção I, pt. I 1805518059p. GERMANO, M.I.S; GERMANO, P.M.L Comida de Rua: Prós e Contras. 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