CUSTO BENEFÍCIO E IMPACTOS ORGANIZACIONAIS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO – EAD Capítulo 1 - Introdução O departamento de tecnologia da informação (TI) das empresas tem estado intimamente ligado a todas as grandes mudanças organizacionais dos últimos tempos. Seu papel, presença e relevância para o sucesso do negócio sofreram alterações significativas, viabilizando a implementação de inúmeras teorias e práticas de gestão. Entretanto, é importante que você perceba que a tecnologia da informação e os sistemas de informação possam ser mal administrados e mal aplicados, de forma que criem um fracasso tecnológico e, também comercial. Portanto, a administração correta dos sistemas de informação é um desafio maior para os gerentes. A função dos sistemas de informação representa: Uma grande área funcional dos negócios que é tão importante para o sucesso empresarial como as funções de contabilidade, finanças, administração de operações, marketing e administração de recursos humanos. Uma contribuição importante para a eficiência operacional, produtividade e moral dos funcionários e atendimento e satisfação do cliente. Uma fonte principal de informação e apoio necessária para promover a decisão eficaz dos gerentes Um ingrediente importante no desenvolvimento de produtos e serviços competitivos que conferem à organização uma vantagem estratégica no mercado global Uma parte importante dos recursos de um empreendimento e seu custo de realização de negócios, representando por isso um desafio maior à administração de recursos. Uma oportunidade vital, dinâmica e desafiadora de carreira para milhões de profissionais. As corporações fazem crescentes esforços para racionalização do uso da tecnologia da informação e de melhoria dos processos operacionais e de gestão de TI. Se antes era necessário investir muito em TI para ser competitivo, hoje o que as corporações buscam é investir melhor e de forma mais seletiva e rever seus processos e serviços para obter maiores ganhos. Algumas ações podem evitar maiores gastos futuros como: Aplicar a tecnologia para auxiliar os usuários em vez de forçá-los a recorrerem ao help desk para tudo Reduzir complicações utilizando aplicativos e computadores pessoais padronizados sempre que possível Implementar um treinamento aos usuários Atualizar o computador com sistemas operacionais de última geração, não esquecendo de atualizar a máquina para agüentar o novo sistema operacional. O maior gargalo de custos na área de software está na distribuição e instalação de upgrades para aplicativos. O problema não é a compra inicial do programa, mas o tempo gasto na instalação dos mesmos. Composição do orçamento de TI Os recursos financeiros de TI incluem as despesas esperadas para TI corporativa, um bom gerenciamento de projetos pode ajudar a TI a alavancar os negócios da empresa e reduzir custos que envolvam as despesas gerais de TI e as despesas já conhecidas das unidades de negócio. As categorias incluídas no orçamento de despesas corporativas de TI são: Hardware: Despesas com aluguel, desvalorização, novas compras não capitalizadas, taxas de suporte e manutenção de cliente (PCs, notebook e laptops), informática corporativa (servidores e sistemas de médio porte e mainframe), gerenciamento de documentos (impressoras, scanners e plotters) e infra-estrutura de rede (hubs, roteadores, etc). Software: Taxas de licença, suporte e manutenção, novas aquisições, taxas únicas e amortização e desvalorização de software, aplicações de infra-estrutura. Pessoal interno de TI: Inclui pessoal de desenvolvimento, de produção e operações, gerenciamento de TI, recrutamento e treinamento. Contratados de TI: Não funcionários que realizam tarefas de TI mediante contrato, geralmente nas instalações da empresa. Taxas de serviços de rede e telecomunicação: Incluem equipamentos de rede corporativa, telefones móveis e serviços de telecom (voz e dados). Provedores externos de serviços para a unidade de TI Consultoria Terceirização de processos de negócios e serviços de gerenciamento de processos Desenvolvimento e integração Manutenção e suporte de hardware Terceirização de atividades centrais de TI e serviços de gerenciamento de TI Manutenção e suporte de software Outras despesas: Incluem custos de viagem, ajuda temporária, treinamento, reparos e manutenção, mobília e acessórios, postagens e material de escritório, desvalorização de itens que não sejam hardware e software, assinaturas e obrigações, custos diretamente cobrados das unidades de negócios e aluguel. Essa categoria também inclui despesas com a área física, eletricidade, gás, água e aluguel, se esses custos fizerem parte do orçamento de despesas da TI central. Embora a ênfase em redução de custos ainda seja muito relevante, todas as áreas reconhecem o papel estratégico que a TI tem para garantir a flexibilidade e agilidade da empresa na resposta dos desafios do ambiente competitivo. Capítulo 2 - Sistemas e Empresas A tecnologia da informação trouxe imensas possibilidades de desenvolvimento e operacionalização de idéias que convergiam para uma teoria de sistemas aplicada à administração. O conceito de sistemas não é uma tecnologia em si, mas resultante dela. O conceito de empresas e sistemas já existe há muito tempo, veja abaixo: 4.000 a.C., Jacó e Labão tinham controle quantitativo de criação e de comercialização de ovelhas, caracterizando um sistema e uma empresa conseqüentemente. 3.000 a.C., egípcios e babilônios registravam em pedras as transações financeiras. Assim, com a chegada do século XVIII outros tipos de sistemas marcaram época: Taylor (1890) com a administração científica e os processos administrativos; Fayol (1900) com o sistema de centralização e organização formal e impessoal; Weber(1910) com o sistema de burocracia empresarial. Os sistemas são compostos por diversas partes, tais como o hardware, software, dados e pessoas, constituindo uma parte de ordem social e outra parte técnica. Por isso, os sistemas requerem investimentos substanciais para funcionarem apropriadamente. Abordagem sistêmica e redução de custos nas empresas A abordagem sistêmica é integrativa e corporativa de todos os sistemas da empresa que combina ciência administrativa e comportamental, utiliza uma orientação sistêmica para definir problemas e oportunidades e desenvolver soluções. Envolvem as seguintes atividades inter-relacionadas: Identificar e definir um problema ou oportunidade, utilizando o pensamento sistêmico. Desenvolver e avaliar soluções sistêmicas alternativas Escolher a solução de sistemas que melhor atenda aos seus requisitos Projetar a solução de sistemas escolhida Implantar e avaliar o sucesso do sistema projetado A redução de custos no trabalho tem sido o objetivo constante dentro das empresas, visando a: Minimização de esforços humanos e de todos os tipos; Melhor produtividade e fluência dos processos e atividades; Redução de tempo, equipamento, materiais e procedimentos desnecessários. Maximização do lucro e da competitividade das empresas Capítulo 3 - Atualidade dos sistemas nas empresas Os sistemas atualmente possuem o objetivo de auxiliar os respectivos processos decisórios, tais como: Ferramentas para exercer o funcionamento das empresas e sua abrangência complexa Instrumentos para uma avaliação analítica Facilitar os processos internos e externos Melhorar a qualidade, produtividade e inovação tecnológica organizacional. Geradores de modelos de informações para auxiliar os processos decisórios empresariais Produtores de informações oportunas e geradores de conhecimento Composição e constituição dos sistemas A composição moderna dos sistemas está muito além da convenção entrada, processamento e saída de dados. Está dividida em outros componentes: Qual o objetivo do sistema? o Os objetivos devem ser relatados, formalizados e caracterizados, não se teve ter dúvidas ou ocasionar distorções. Qual o ambiente do sistema? o Local de execução de suas funções, considerando tanto o meio interno e externo assim como o físico e lógico. De onde virão os recursos do sistema? o São os meios necessários para que o sistema cumpra suas funções, infra-estrutura logística e de tecnologia Quais são os componentes humanos do sistema? o Pessoas responsáveis pelo acionamento e utilização dos produtos Quais são as funções do sistema? o Quais atividades que o sistema se propõe a fazer, atendendo à execução de seus requisitos funcionais e à geração dos produtos necessários. Quais são os procedimentos do sistema? o Atividades que antecedem e sucedem, ou ainda, paralelas à função principal do sistema, porém necessárias à preparação para funcionamento e remessa de produtos Gestão do sistema o Análise controle do de produto, administração, qualidade, avaliações retroalimentação, de qualidade e atendimentos de requisitos funcionais Gestor de informações O gestor de informações deve atuar na gestão das pessoas, processos e recursos(tecnológicos, financeiros, materiais, etc). Vai além do cargo ou profissão, mas deve ter uma visão clara da corporação e da importância da tecnologia. Freqüentemente o gestor é confundido com os cargos de gerente, dirigente, mestre entre outras, mas ele deve ter a função e nem sempre o cargo de gestor propriamente dito. Sendo assim é um profissional exigente e com alta capacidade de quem exerce a função. Capítulo 4 - Sistemas empresariais Sistemas fechados Nos sistemas empresariais fechados, não existem trocas da empresa com o meio externo que está a sua cerca, as mesmas são insensíveis e indiferentes a qualquer influência ambiental, não se integrando ou interagindo com o mundo. Os sistemas fechados causam muitos danos às empresas, por exemplo: Gestão e administração rudimentar Dificuldades de mudanças Baixa produtividade e qualidade nos serviços e produtos Incapacidade de administrar diferenças ambientais, organizacionais e comportamentais Falta de flexibilidade e de adaptações diversas Complicações para sobrevivência no mercado de negócios Os processamentos de dados(CPD), modelo de informática na década de 60 é um exemplo de sistema fechado, onde não existia internet entre outras ligações como meio externo. Sistemas abertos Nos sistemas empresariais abertos, existem permutas da empresa com o meio ambiente externo. Para maior vantagem competitiva o sistema aberto é o escolhido pelas empresas que desejam destacar-se. As empresas devem ser sistemas abertos, com integridade, planejamento, normas e procedimentos, regras, envolvimentos das pessoas, tudo de forma estruturada e organizada, possibilitando uma dinâmica de funcionamento sistêmico e integrativo. Os sistemas abertos propiciam muitos facilitadores na condução quotidiana, na manutenção e crescimento da empresa, favorecendo e destacando: Gestão e administração participativa; Mudanças e adaptações internas; Produtividade e qualidade nos serviços e produtos; Capacidade de administrar diferenças ambientais, organizacionais e comportamentais; Vantagem competitiva e melhoria nos negócios; Lucro, inteligência competitiva e inteligência empresarial Organização para informatização Muitas empresas acreditam que o simples ato de informatizar a empresa, espalhando computadores e impressoras pelas unidades departamentais, ligando-os em rede e instalando sistemas aplicativos, possa organizar as mesmas. A Tecnologia da Informação e seus recursos nem sempre resolvem os problemas nas empresas e muito menos as organizam, ou mesmo sem planejamento, sem gestão e ação efetiva, não traz contribuição para empresa. É necessário elaborar a organização interna e externa da empresa, primeiramente as funções empresariais básicas. Tal como organização dos procedimentos do negócio principal, recursos humanos e respectivos aspectos legais e jurídicos. Na atividade de organizar a empresa deve elaborar de forma implícita ou explícita as tarefas: Elaborar modelos de estruturação organizacional; Ajustar layouts de processos e procedimentos; Orientar em metodologias de trabalho, normas e políticas; Atividades complementares de construção, manutenção e implementação de sistemas de informação; Levantamento de dados para o tratamento e geração de informações; Pesquisas com concorrentes ou empresas de serviços semelhantes; Desenhos ou layouts de telas ou relatórios dos Sistemas de Informação; Auxílio nos projetos de qualidade e produtividade, vinculados a melhoria de processos e dos negócios da empresa. Lembre-se de que não é necessário o conhecimento técnico da Tecnologia da Infomação e seus recursos. A arte de organizar compreende uma série de fatores, financeiros, processuais, pessoais, espaciais, materiais e tecnológicos. Espera-se do organizador um sistema que seja dotado de menor custo, menor esforço, melhor qualidade, maior produtividade e maior lucratividade. Informação e planejamento Logo após as empresas sistematizarem e organizarem as informações por meio de um planejamento adequado, dinâmico e interativo, pode-se pensar em informatização e na configuração de hardware, software, telecomunicações e gestão de dados. Para a geração do conhecimento personalizado em sistemas depende do talento humano da corporação. Dessa forma, a primeira pergunta que deve ser feita é:”Quais são as informações necessárias para gerir uma determinada atividade?” Para somente depois descritas e modeladas que a empresa deve-se preocupar “Como serão elaboradas ou apresentadas?” Os dados, as informações e os conhecimentos permitem que os gestores tomem as decisões. As decisões permitem que os gestores possam executar as ações. Os planejamentos das empresas devem contemplar as informações personalizadas e as informações oportunas(de qualidade inquestionável e antecipada) Capítulo 5 - Sistemas de Informação Os sistemas de informação, independentemente de seu nível ou classificação, têm como maior objetivo auxiliar os processos de tomada de decisões na empresa. Se os Sistemas de Informação não se propuserem a atender a esse objetivo, sua existência não será significativa para a empresa. O foco dos Sistemas de Informação está direcionado para o principal negócio empresarial. Caso contrário seria se os esforços estivessem direcionados aos negócios secundários ou de apoio. As características atuais dos Sistemas de Informação apresentam-se principalmente da seguinte maneira: Grande volume de dados e informações; Complexidade de processamentos; Muitos clientes e usuários envolvidos; Contexto abrangente, mutável e dinâmico; Interligação de diversas técnicas e tecnologias; Suporte à tomada de decisões empresariais; Auxílio da qualidade, produtividade e competitividade organizacional. Para atender a todas características citadas é necessário planejamento, organização, qualidade e recursos financeiros. Benefícios e usos dos sistemas de informação Os benefícios promovidos pelos sistemas de informação são inúmeros, tanto para as empresas como para as pessoas, veja abaixo algumas vantagens: Suporte à tomada de decisão; Valor agregado ao produto (bens e serviços); Melhor serviço e vantagens competitivas; Produtos de melhor qualidade; Oportunidade de negócios e aumento da rentabilidade; Mais segurança nas informações, menos erros, mais precisão; Aperfeiçoamento nos sistemas, eficiência, eficácia, efetividade e produtividade; Carga de trabalho reduzida; Redução de custos e desperdícios; Controle de operações. Porém, vale ressaltar que a tecnologia e os sistemas não irão resolver todos os problemas da empresa, a criatividade e a imaginação na solução de problemas é um fator que pode diferenciar a empresa de seus concorrentes. Ela envolve a capacidade de originar ou gerar novas idéias para agregar valores aos serviços ou produtos. Sistemas de informação como diferencial de negócios A informação e o conhecimento serão os diferenciais das empresas e dos profissionais que pretendem destacar-se no mercado, garantir a sobrevivência, competitividade e a inteligência empresarial. A informação deve ser considerada como diferencial de negócios quando proporciona alternativas de lucratividade e retornos para a empresa, criando oportunidades de negócios. O ser humano é parte fundamental nesse processo, porque faz as engrenagens da empresa funcionar plenamente. As habilidades e individualidades dos profissionais se bem explorados e capacitados oferecem um valor incalculável. Ciclo de vida A vida dos sistemas trata-se de sua utilização plena ou sua maturidade no atendimento de seus requisitos funcionais e na satisfação do cliente. Os sistemas morrem quando está em desuso ou foi substituído, principalmente quando se utiliza a tecnologia de software precária ou desatualizada. Os sistemas para fins de gestão da empresa podem ter uma vida curta, principalmente se foram mal estruturados e mal construídos. Também morrem rapidamente se as informações de sua base, considerando o meio ambiente interno e externo à empresa, foram mal selecionadas, estão desestruturados, desatualizado ou desacreditado. Não existe um sistema pronto e acabado, pois ao longo de sua vida pode exigir: Manutenção para atender à legislação Melhorias e implementações Eventuais correções de erros Fases do ciclo de vida dos sistemas de informação As seguintes fases de um Sistema de Informação abrangem: a) Concepção – Nascimento do sistema, também chamado projeto de sistema, embasado na análise de sistemas b) Construção – Execução do sistema, programação c) Implantação – Disponibilizar junto ao cliente e aos usuários, após a elaboração dos testes d) Implementações – Agregação de melhorias e funções no sistema e) Maturidade – Utilização plena do sistema f) Declínio – Dificuldade de continuidade, impossibilidade de agregação de funções necessárias e insatisfação do cliente g) Manutenção – Elaboração de manutenções por exigência legal ou correção de erros, visando à tentativa de sobrevivência do sistema h) Morte – Descontinuar o sistema Capítulo 6 - Tecnologia da Informação A Tecnologia da Informação não deve ser trabalhada e estudada de forma isolada. Sempre é necessário envolver e discutir as questões conceituais dos negócios e das atividades empresariais, que não podem ser organizadas e resolvidas simplesmente com os computadores e seus recursos de software, por mais tecnologia que detenham. As tecnologias e seus recursos devem ser compatíveis, modernas, econômicas, úteis e padronizadas entre hardware e software(de base e operacional) e os aplicativos ou Sistemas de Informação. Componentes da tecnologia da informação A Tecnologia da Informação está fundamentada nos seguintes componentes: Hardware e seus dispositivos periféricos; Software e seus recursos; Sistemas de telecomunicações; Gestão de dados e informações; Além dos componentes comentados acima, é fundamental a participação humana, denominada de peopleware. Embora conceitualmente esse componente não faça parte da Tecnologia da Informação, sem ele esta tecnologia não teria funcionalidade e utilidade. Hardware e seus dispositivos periféricos Os computadores e seus respectivos dispositivos e periféricos, parte integrante da Tecnologia da Informação, são conjuntos integrados de dispositivos físicos, posicionados por mecanismos de processamento que utilizam eletrônica digital, usados para entrar, processar, armazenar e sair com dados e informação. Computadores Incluem dispositivos que executam as funções de entrada, processamento, armazenamento de dados e saída. Embora as maioria das pessoas acharem que só existem os microcomputadores, computador pessoal ou PC, existem outras variedades de tipos de computadores, veja abaixo: Mainframes – Possuem alta capacidade de processamento – centenas de milhões de instruções por segundo(MIPS), são utilizados para gerenciar as necessidades de processamento de informações das principais empresas e agências governamentais com muitos funcionários e clientes ou com problemas computacionais complexos. Servidores – Gerenciam estações de trabalho(ou seja outros micros) Computadores desktops – Computadores de mesa Laptops ou notebooks e Palmtops – Computadores de mão Periféricos dos computadores Os periféricos são os dispositivos que trabalham em conjunto com o computador. Como dispositivos de entrada(input) do computador pode-se relatar o teclado, mouse, os recursos multimídia(sons e imagens), instrumentos musicais, dispositivos de reconhecimento de voz, scanners para digitalização de imagens e leitura de códigos de barras, câmeras, filmadoras, leitores óticos, digitalizadores e microfone. Como dispositivos de saída(output), os monitores, impressoras comuns (jato de tinta, laser ou matricial), plotter, etc. Capítulo 7 - Sistema operacional Os sistemas operacionais podem ser divididos em proprietários (desenvolvido pela empresa que comercializa com hardware e específico) ou genéricos ou portáveis. Os mais populares são: Ms Dos Windows 95, 98, 2000, NT, XP e Vista Linux Unix OS/2 Mac Os X Software aplicativo São programas de computador com conjuntos de comandos, instruções ou ordens elaboradas pelo cliente e/ou usuário para o computador cumprir, visando resolver problemas e desenvolver atividades ou tarefas específicas. Software de automação de escritórios ou office Os softwares utilitários têm como função principal a complementação dos softwares de automação de escritórios e dos aplicativos. Os antivírus, também chamados de vacinas, têm como função básica proteger as bases de dados da empresa contra vírus. Os vírus causam danos ou apagam os dados e informações armazenadas nos computadores ou nos periféricos. Além de proteger os dados, o antivírus deve possibilitar a exclusão de eventuais vírus nos sistemas. Os compactadores são recursos de software que têm como objetivo principal a compactação de dados armazenados nos dispositivos dos computadores. Os desfragmentadores são recursos de software que têm como objetivo principal a reorganização de fragmentos de dados que estão armazenados nos dispositivos dos computadores. Os softwares vinculados aos recursos da Internet permitem principalmente os processos de troca e uso de informação, por meio de recursos de telecomunicação. Softwares de automação Os softwares de automação tratam as automações indutriais, comerciais e de serviços. A automação industrial é a interface com diversas tecnologias, tais como coletores e controladores lógicos e programáveis (PLC), controles numéricos por computador auxiliados por computadores computadores(CAM). (CNC), (CAD), pneumáticos, processos sensores, fabris desenhos auxiliados por Capítulo 8 - Planejamento estratégico O planejamento estratégico é importante para a excelência em gestão de projetos que deve abranger todos os aspectos da empresa: das relações de trabalho entre operários e seus gerentes e do pessoal administrativo com a direção, até as funções dos diversos personagens envolvidos no processo, assim como a cultura e estrutura corporativa da empresa. Os conceitos de Planejamento Estratégico, Sistemas de Informação e Gestão de Tecnologia da Informação e respectivos recursos devem ser disseminados dentro da empresa e multiplicados entre os recursos humanos componentes da mesma. Para tanto, deve-se utilizar de planos de capacitação e treinamento, bem como, de recursos de marketing positivo da informação. Para as empresas é estrategicamente importante melhoria continuada tais como disponibilidade de novos sistemas, hardwares compatíveis, treinamentos, substituição de equipamentos e softwares. Dentro dessa visão de gestão da Tecnologia da Informação, as tecnologias e seus recursos devem ser compatíveis, modernos, econômicos, úteis e padronizados entre hardware e software (de base operacional) e os aplicativos ou Sistemas de Informação. Influência das condições econômicas O tempo decorrido entre a identificação da necessidade de mudanças e o acréscimo das infra-estruturas (hardware) e softwares, são capacidades necessárias ao enfretamento de tais mudanças que deve ser planejado recursos e principalmente os recursos financeiros. Os recursos financeiros são a capacidades da empresa de captar empréstimos, linhas de crédito, de estabelecer o próprio crédito, a facilidades de gerar recursos e de relacionar-se com investidores. Estudo de viabilidade No processo de desenvolvimento de um importante sistema de informação pode ser dispendiosa, a etapa de investigação de sistemas freqüentemente exige um estudo preliminar chamado estudo de viabilidade. Este estudo investiga as necessidades de informação dos potenciais usuários e determina os recursos, custos, benefícios e viabilidade de um projeto proposto. Para isso é preciso utilizar os métodos de coleta de informações. Maneiras de coletar informações para o desenvolvimento de sistemas: Entrevistas com funcionários clientes e gerentes Questionários para os devidos usuários finais na organização Observação, gravação em vídeo ou envolvimento nas atividades de trabalho Documentos, relatórios, manuais de procedimentos e outros registros Desenvolvimento, simulação e observação de um modelo das atividades de trabalho A meta do estudo de viabilidade é avaliar sistemas alternativos e propor os sistemas mais variáveis e desejáveis para desenvolvimento. Fatores de viabilidade são Organizacional – Verifica a eficácia com que o sistema proposto apóia os objetivos estratégicos da organização Econômica – Verifica as economias de custo, o aumento da receita, redução de investimento e aumento de lucros Técnica – Capacidade, confiabilidade e disponibilidade da infraestrurura(hardware), software e rede Operacional – Aceitação do usuário final, apoio administrativo e requisitos dos clientes, fornecedores e governo Além da análise de custos, benefícios, riscos e viabilidade, ainda será necessário dar atenção aos itens abaixo: Respeitar a legislação vigente, evitando a pirataria; Estabelecer um plano de necessidades e de contigência para atender a eventuais deficiências de funcionamento; Focar a intelegência empresarial e não a tecnologia propriamente dita; Elaborar um plano de gestão da mudança decorrente da introdução da tecnologia no contexto organizacional. Os estudos de viabilidade normalmente envolvem a análise de custo benfício. Se os custos e benefícios puderem ser quantificados, são chamados custos tangíveis, caso contrário são chamados de custos intangíveis Recursos tangíveis Os benefícios tangíveis são resultados mais expressivos e vísíveis Aumento nas vendas ou lucros Equipamentos Instalações Mão-de-obra Materiais Dinheiro Informação /tecnologia Recursos intangíveis Os recursos intangíveis são resultados mais difíceis de calcular, geralmente estão implícitos Cultura organizacional Reputação Marca registrada Patente Relação com clientes e fornecedores Melhor posição competitiva Capítulo 9 - As Telecomunicações e a Internet nas Empresas As empresas estão tornando-se empresas conectadas em redes, a Internet e as redes de tipo Internet dentro da empresa(intranets), entre uma empresa e seus parceiros comerciais(extranets) e outros tipos de rede se tornaram a principal infra-estrutura de informática de muitas organizações. O processamento desses dados utiliza recursos de telecomunicações, ou seja, modems, multiplexadores, linhas de comutação(privativas de comunicação), de dados, telefones, etc, pode ser chamado de teleprocessamento de informações. Nesse teleprocessamento, o terminal ( ou microcomputador) transmite sinal digital ou binário ao modem, o qual converte os sinais digitais de baixa freqüência em sinais analógicos modulados (modulador), que por meio de uma linha, pública, privada ou especial de comunicação de dados. Ligado ou não o modem a um telefone, transmite os dados a outro computador. Para que tudo aconteça, o sistema de telecomunicações e seus componentes de hardware e software devem estar interligados. Para tanto são necessários os seguintes recursos essenciais: Computadores e dispositivos de recepção e envio de dados; Canais de comunicação e seus meios físicos ou lógicos de transmissão; Processadores de comunicação; Software de telecomunicação. Algumas redes e aplicações possibilitam que as empresas possam ter sistemas de comércio eletrônico, sistemas de intranets e sistemas de colaboração. As aplicações de colaboração entre as empresas utilizam redes de telecomunicações para apoiar comunicação, coordenação e colaboração entre membros de uma equipe de projeto. Os funcionários e consultores externos de uma equipe de projeto, podem utilizar a Internet, intranets e extranets para correio eletrônico, videoconferências, grupos de discussão eletrônica, ensino à distância(capacitação personalizada) para colaborarem em projetos nas empresas. Capítulo 10 - O Valor Comercial das Telecomunicações A tecnologia da informação, principalmente nas aplicações comerciais baseadas nas telecomunicações, ajuda uma empresa a superar barreiras geográficas, barreiras de tempo e custo e barreiras estruturais ao sucesso dos negócios. Veja os exemplos do valor comercial das telecomunicações: Superar barreiras geográficas – Captar informações sobre transações comerciais de locais distantes o Exemplo - Usar a Intranet e extranet para transmitir pedidos dos clientes dos vendedores em viagem o Valor comercial – Propicia melhor atendimento ao cliente reduzindo o atraso no preenchimento de pedidos Superar barreiras do tempo – Fornecer informações para locais remotos imediatamente após serem requisitadas o Exemplo - Autorizar o crédito no ponto-de-venda utilizando redes POS online o Valor comercial – Consultas de crédito podem ser feitas e respondidas em questão de segundos Superar barreiras de custo – Reduzir o custo dos meios mais convencionais de comunicação o Exemplo – Videoconferência entre uma empresa e seus parceiros comerciais utilizando a Internet intranets e extranets o Valor comercial – Reduz viagens caras para executivos que precisam se locomover para efetuar negócios Superar barreiras estruturais – Apoiar conexões para obter vantagem competitiva o Exemplo – Intercâmbio eletrônico de dados (EDI) de transações com fornecedores e clientes utilizando extranets ou outras redes o Valor comercial – Faz amarrações rápidas e convenientes entre clientes e fornecedores A Revolução da Internet O crescimento da Internet se converteu hoje na maior e mais importante supervia de informações. A internet também se tornou uma plataforma fundamental para uma lista rápida expansão de serviços de informação e entretenimento e aplicações comerciais, incluindo sistemas colaborativos e comércio eletrônico. São diversas as aplicações da Internet, tais como: Comércio Surfar E-mails Downloads e Uploads Ensino à Distância Conectar vários computadores Fazer chamadas telefônicas à longa distância Entre outras... Uso comercial da Internet As empresas estão utilizando a Internet principlamente em aplicações empresariais nas áreas de marketing, vendas e atendimento ao cliente. Permite também alianças estratégicas com clientes e fornecedores e maior vantagem competitiva. Veja a figura abaixo: Capítulo 11 - Fundamentos do Comércio Eletrônico O comércio eletrônico é definido pelo comércio utilizando tecnologias baseadas na Internet. O modelo tradicional de negócios de varejo vem cada vez mais dando espaço ao comércio online. Os sistemas de comércio eletrônico valem-se de recursos da Internet, intranet e extranets para apoiar cada etapa desse processo. O comércio eletrônico pode incluir, por exemplo, processos de marketing interativo, pedidos e pagamentos na rede, acesso extranet a banco de dados de estoque pelos clientes e fornecedores, acesso por intranet a cadastros de clientes por representantes de vendas e atendimento ao consumidor e no desenvolvimento de produtos via grupos de notícias da Internet e trocas de email. As empresas dedicam-se a três categorias básicas de aplicações de comércio eletrônico: Comércio Empresa-Consumidor (B2C) – É o comércio entre empresa e consumidor, oferecendo através de outro canal os produtos e serviços Comércio Empresa-a-Empresa(B2B) – É o comércio entre empresas, é o processo atacadista do processo comercial. Processos empresariais internos – Funções organizacionais e processos empresariais são afetados pelas atividades do comércio eletrônico O e-commerce, ou simplesmente comércio eletrônico, oferece uma experiência mais consistente ao cliente e com a acirrada concorrência nos negócios as empresas precisam marcar sua presença na Internet. A empresa que disponibiliza um site para os clientes está oferecendo: Funcionalidade dia e noite Funcionalidade mundial Flexibilidade de acesso Centralização da complexidade Integração das informações Auto-atendimento Facilidade de uso Privacidade Boas informações, veracidade Mas por que as empresas devem implementar aplicações de comércio eletrônico? Administrando o negócio utilizando poucas instalações, a um custo de propriedade muito baixo Criar vantagem competitiva Melhorar a satisfação do cliente Alinhar-se com a concorrência Reduzir custos operacionais Melhorar a comunicação e satisfação entre funcionários Estabelecer e expandir a marca Encontrar novos mercados para produtos e serviços Gerar novas fontes de receita Melhorar o tempo de chegada do produto ao mercado Podemos utilizar a Internet durante as fases do processo de marketing, tais como: Descobrir o que os clientes querem Descobrir o que os concorrentes estão fazendo Usar o site como forma de obter maior relacionamento com os clientes Conduzir testes de conceito Lançar novos produtos Inserir um marketing viral, gerando publicidade Fornecer manuais de produtos, suporte online, minimizando os custos de ligações aos 0800 das empresas com perguntas ao suporte e ao tempo gasto pelo atendimento ao cliente Algumas empresas tradicionais hesitam em entrar na Internet por causa do desafio assustador de integrar seus sistemas de TI com toda a infraestrutura técnica exigida para suportar um site, mas uma pressão cada vez maior para fincar a sua presença online. Intranets e Extranets nos Negócios Intranet é uma rede interna a uma organização que utiliza tecnologias baseadas na Internet (tais como navegadores, servidores de rede, protocolos de rede TCP/IP entre outros) para fornecer um ambiente de Internet dentro da empresa para compartilhamento de informações e documentos. Assim, as aplicações de intranet apóiam as comunicações e a colaboração, integradas com recursos estendidas a clientes, fornecedores e parceiras comerciais. Os retorno e recuperação dos investimentos da intranet por meio de economias de custo e benefícios de receitas de suas aplicações. Por exemplo, na substituição de documentos, manuais e boletins por meio digital ou mesmo nos treinamentos internos com base nos navegadores e compartilhamento de informações. As extranets são conexões de rede que utilizam tecnologias de seus clientes, fornecedores ou outros parceiros comerciais. Essas conexões diretas e privadas entre si são seguras e também pode utilizar a Internet, por isso as empresas recorrem à criptografia de dados confidenciais e seus próprios sistemas de firewall para fornecer a segurança adequada. O valor comercial da extranet está no fortalecimento de relações estratégicas com clientes e fornecedores Capítulo 12 - Tecnologias Aplicadas a Sistemas de Informações Empresariais As empresas têm como opção a utilização de diversas tecnologias modernas, para facilitar o processo de tomada de decisão dos gestores, visando atender a sua complexidade. As principais tecnologias aplicadas à geração de informações oportunas dos Sistemas de Informação Executivos são: Executive Information Systems (EIS) É um software que fornece informações empresariais de uma base de dados. É uma ferramenta de consulta às bases de dados das funções empresariais para a apresentação de informações de forma simples e amigável atendendo os executivos da alta administração. As informações são transmitidas através de gráficos permitindo detalhes de informação. A implementação de um EIS não devem requerer grandes mudanças nos sistemas de Informações Operacionais da empresa. Na implementação de um EIS toda a infra-estrutura e investimentos devem ser aproveitados, permitindo ao pessoal técnico a utilização das ferramentas de trabalho nas quais estão habilitados. Sem esse aproveitamento, um EIS pode requerer um excesso de trabalho para seu efetivo funcionamento. São desenvolvidos de modo que se enquadre em cultura, filosofia e políticas e no modelo de gestão da empresa. Filtram, resumem e acompanham dados ligados ao controle de desempenho de fatores críticos para o sucesso do negócio. Sistema de Apoio a Decisão (SAD) Os Sistemas de Apoio a Decisões (SAD) são tecnologias fundamentais para a evolução do processo de tomada de decisão nas empresas modernas e usuárias de informações oportunas. Também chamados de Decision Support System (DSS), auxiliam o executivo em todas as fases de tomada de decisão, principalmente nas etapas de desenvolvimento, comparação e classificação dos riscos, além de fornecer subsídios para a escolha de uma boa alternativa. O SAD para geração de dados e informações de simulações, cenários, etc. Como exemplos desses cenários, podem ser relatados: Determinação do local mais adequado para uma unidade comercial ou de um ponto-de-venda (PDV); Elaboração de orçamentos com diversas alternativas; Aumento, diminuição ou segmentação de negócios, juntamente com um possível perfil de clientes; Valor final da rentabilidade de vendas ou da opção de não vender determinado produto Um SAD é composto geralmente por: Banco de dados e seu sistema gerenciador; Banco de modelos e seu sistema gerenciador com um motor de inferência; Software gerenciador de interface Enterprise Resource Planning (ERP) São pacotes de gestão empresarial ou sistemas integrados, com recursos de automação e informatização, visando contribuir com o gerenciamento dos negócios empresariais. A gestão empresarial é facilitada quando uma empresa possui um Software Integrado ERP de alta tecnologia e com total segurança, amparado em uma documentação clara e eficiente. O software integrado é parte de uma tecnologia com recursos de informática que registra e processa cada evento empresarial oriundo das funções empresariais básicas, disponibilizando os dados para todos os membros da empresa que dela necessitem. O ERP deve garantir as informações prestadas, exatidão e credibilidade nas informações geradas. Com informações precisas e seguras os executivos podem tomar decisões mais acertadas. A aquisição dessa tecnologia, a estruturação das funções empresariais, é muito cara por isso a escolha da empresa fornecedora de ERP, deve ser uma importante decisão, esta deve atender às necessidades da empresa contratante. A empresa fornecedora deve ter condições de dar continuidade ao trabalho de implementação do ERP, normalmente complexo, demorado e desafiante. Ao adotar um pacote de gestão, as empresas precisam levar em consideração a existência da necessidade de mudanças em procedimentos, cultura e formas de atuação, carecendo organizar processos e respectivas atividades. Deve estar adequado às necessidades e particularidades de cada empresa considerando para tal decisão os critérios: Fácil entendimento e absorção dos recursos dos sistemas, quanto a sua operação Utilização dos recursos de Tecnologia da Informação de forma efetiva, criativa, permitindo que as informações auxiliem nos processos decisórios de todos os níveis hierárquicos; Envolvimento, educação e capacitação de todos, adequado-se e contribuindo paralelamente com a cultura, filosofia e políticas da empresa; Investimento em recursos de informática e equipamentos de bom desempenho para obtenção da qualidade e produtividade dos processos e dos resultados; Análise e planejamento implementação ou criterioso otimização e dos processos conversão de de dados, minimizando os custos e a resistência às mudanças. Capítulo 13 - Gerenciamento de Banco de dados As organizações estão sujeitas a enorme pressão para o fornecimento de informações de melhor qualidade para as tomadas de decisão, apresentados de forma que sejam fáceis de acessar e manipular. Os usuários empresariais, os maiores consumidores desse tipo de tecnologia, com missões específicas devido a mercados em rápida transformação cada vez mais competitivos e acirrados, bem como o ciclo de vida de produtos cada vez mais curtos. É por isso que as organizações precisam praticar a administração de recursos de dados, uma atividade que aplica tecnologias de sistemas de informação como gerenciamento de banco de dados e outras ferramentas gerenciais à tarefa de administrar os recursos de dados de uma empresa para atender às necessidades de informação dos usuários. Banco de dados é uma coleção de dados organizada como num arquivo convencional, usados para guardar e manipular dados, visando a transformação em informações. Os bancos de dados elementares apenas guardam os dados, criando problemas como redundância de dados, inconsistência ou falta de integridade. Sendo assim, surgiu o Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) permite muito além de armazenar, mas possibilita a manipulação de dados por diferentes recursos tecnológicos de interface. A maioria dos gerenciadores de banco de dados pode realizar quatro tarefas básicas: Desenvolvimento de banco de dados – Definir e organizar o conteúdo, relações e estrutura dos dados necessários para montar o banco, incluindo links em páginas de rede. Consulta ao banco de dados – Acessar os dados em um banco de dados para exibir informações em muitos formatos, tais como: relatórios, documentos entre outros. Manutenção do banco de dados – Adicionar, apagar, atualizar e corrigir os dados em um banco de dados Desenvolvimento de aplicação – Desenvolver protótipos de páginas de rede, consultas, formulários, relatórios e etiquetas para uma proposta de aplicação comercial. Data Warehouse O data warehouse(DW) é um grande banco de dados que armazena dados de diversas fontes para futura geração de informações integradas, tipicamente requerem enormes quantidades de armazenamento, não raro atingindo vários terabytes. Esses depósitos impõem desafios próprios. As empresas devem normalizar dados e formatos de dados a partir de várias construtivamente; aplicações a assegurar que fim de essas regularmente sua saída para o depósito. analisar esses aplicações dados alimentem Atualmente, os DWs fornecem a base para técnicas mais avançadas de análise de dados, conhecidas coletivamente como data mining. Essas técnicas sustentam o desenvolvimento de modelos de exploração de dados e suas aplicações aos DWs, tirando proveito da enorme quantidade de dados armazenados. A Internet facilitou a tarefa de agregar dados através de fronteiras regionais e de acessar os resultados, com a utilização do browser popularmente chamados de navegadores. Data mining Essa tecnologia é formada por um conjunto de ferramentas que, por meio do uso de algoritmos de aprendizado ou baseados em redes neurais e estatística, são capazes de explorar um grande conjunto de dados, extraindo destes conhecimentos na forma de hipóteses e de regras. Identifica fatores e tendências chaves para as atividades de negócios. Business Intelligence O Business Intelligence (BI) possui três objetivos: Inteligência competitiva – Análise das atividades comerciais de uma ou mais empresas concorrentes em relação a uma determinada empresa Inteligência de mercado – Como a empresa investe ou atua num mercado e como fazê-lo no futuro. Inteligência operacional – Análise de operações de uma determinada empresa, com meta de torná-la economicamente viável. O BI oferece inúmeras possibilidades, uma delas é a incorporação e a exploração de informações externas à empresa, abrangendo inteligência competitiva e de mercado mais efetivamente. Aos profissionais de marketing, o Business Intelligence(BI) pode explorar o fluxo imediato de informações, medindo em tempo real a eficácia de campanhas ainda em curso examinando o índice de resposta e ajustando quando necessário, permitindo as empresas economizar ou gerar amplas quantias nas correções no meio do caminho. A administração de recursos de dados Os usuários finais devem encarar os dados como um recurso importante que eles precisem aprender a manejar adequadamente para garantir o sucesso e vantagem competitiva da organização. Entretanto são necessários outros esforços importantes de gerenciamento de recursos de dados, tais como: Administração de dados – Tem a responsabilidade pelo desenvolvimento e manutenção dos dados da organização Planejamento de dados – Planeja e analisa, bem como gerencia os dados Administração de dados – Coleta, armazena e dissemina todos os tipos de dados de tal forma que fiquem padronizados e disponíveis a todos os usuários. Capítulo 14 - Sistemas colaborativos O fenômeno da Internet mudou a mentalidade de computação das pessoas dedicadas aos negócios. Mudando o modo com que trabalhamos juntos. Os sistemas colaborativos fornecem ferramentas essenciais para ajudar a colaborar, comunicamos, compartilhamos recursos e coordenamos projetos a distância, ultrapassando as barreiras físicas. A meta dos sistemas colaborativos é permitir que trabalhemos juntos com mais facilidade e eficiência ao nos ajudarem a: Comunicar – Compartilhar informações uns com outros Coordenar – Coordenar reciprocamente nossos esforços individuais de trabalho e uso dos recursos Colaborar – Trabalhar junto cooperativamente em projetos e tarefas comuns Equipes, grupos de trabalho e colaboração A colaboração quer dizer trabalhar juntos para gerar um produto que é muito maior do que a soma de suas partes. As equipes e grupos de trabalho podem ser formais estruturados, como um escritório ou departamento convencional, mas o ambiente empresarial mudando, dessa forma as equipes não precisam mais seguir esse formato aplicado anteriormente. Hoje as equipes não necessitam compartilhar o mesmo ambiente físico, podem integrar uma equipe virtual, ou seja uma equipe cujo omitir membros estão unidos pelas tarefas nos quais estão colaborando e não pela localização geográfica ou filiação a uma organização mais ampla. Com isso gera uma economia para a empresa e maior produtividade, já que permite as pessoas terem uma maior qualidade de vida com horários e locais flexíveis. Porém vale ressaltar que o treinamento para o comprometimento dos profissionais envolvidos em equipes virtuais, a responsabilidade não diminui. É importante o treinamento à equipe para a utilização de sistemas colaborativos porque: 1. Treinamento é a maneira mais rápida de consolidar um conhecimento 2. O treinamento deve ser feito em benefício do pessoal menos qualificado para aperfeiçoamento da eficácia e eficiência Os benefícios proporcionados pelo treinamento reduzem significativamente a resistência da tecnologia, subutilização de recursos e problemas no andamento das tarefas. Gestão do conhecimento e Inteligência Organizacional O conhecimento em uma organização, também chamado de capital intelectual, competência, habilidade e inteligência empresarial, é um capital inestimável em uma empresa. Esse conhecimento é baseado em ações, experiências, valores e emoções dos indivíduos. Esse conhecimento não pode pertencer a um indivíduo, porque se o mesmo mudar de organização, levará seu conhecimento junto, ocasionando treinamentos ao substituto e gerando custos à empresa. O que é conhecimento e como se captura e compartilha? Ao longo dos anos descobrimos que podemos juntar os dados e colocá-los em relatórios, mas para que sejam úteis eles devem ser interpretados por pessoas. As ferramentas para converter os dados em informações foram um impacto nas organizações, que podem compartilhar com todo o conhecimento que antes era centrado em poucas pessoas. O gerenciamento do conhecimento é uma ferramenta de colaboração nas empresas que os pacotes de groupware utilizam para organizar, gerenciar e compartilhar as diversas formas de informação criadas por indivíduos e equipes na organização. Armazenamento em repositórios de conhecimento e banco de dados em sites na rede. Essa forma de informação armazenada ajuda a criar uma base de conhecimento ou memória organizacional com informações empresariais estratégicas. Ferramentas de administração do trabalho colaborativo As ferramentas de administração do trabalho colaborativo ajudam as pessoas a realizarem ou gerenciem atividades de trabalho em grupo. Esta categoria de ferramenta inclui agendamento e programação, administração de atividades e projetos, sistemas de fluxo de trabalho e repositórios de conhecimento. Outras ferramentas para o trabalho em conjunto, tais como edição e revisão de documento conjuntos. Agendamento e Programação Ferramentas de agendamento e programação são uma extensão de muitas capacidades fornecidas por um software de administração de tempo como o dos pacotes de acessórios para desktop(área de trabalho do computador), gerenciadores de informações pessoais e sistemas de automação de escritórios. Essas ferramentas podem pesquisar automaticamente o calendário eletrônico de membros da equipe em busca de horários vagos, propor horários alternativos para reuniões, notificar e lembrar os participantes por email, além de conter a pauta detalhada juntamente com listas de tarefas individuais para ajudar cada participante a se preparar para uma reunião. Gerenciamento de Projetos e Atividades As empresas precisam organizar suas equipes para não perder o controle das atividades e produtividade de seus funcionários. Por isso utiliza-se o groupware de gerenciamento de projetos para ajudar as equipes de projeto a trabalharem juntas e os membros da equipe a controlarem as muitas atividades e prazos envolvidos. Essas ferramentas produzem cronogramas de projetos, relatórios de programas e lembretes automáticos das datas de encerramento para atividades dos projetos. O gerenciamento de atividades e projetos também produz gráficos para ajudar a planejar e acompanhar projetos. Um desses gráficos é o gráfico de Grantt que especifica os tempos permitidos para as várias atividades requeridas em um projeto empresarial. Outros gráficos utilizam metodologias de rede como o COM (método do caminho crítico) e o sistema PERT (Técnica de Avaliação e Revisão de Programas), que desenvolvem um diagrama de rede das atividades necessárias. Essas técnicas visualizam um projeto como uma série de tarefas e marcos distintos e especificam a quantidade de tempo orçado para a conclusão de cada tarefa. Capítulo 15 - Gestão de projetos Mas o que é um projeto? Projeto é um empreendimento com objetivo bem definido, que consome recursos e opera sob pressões de prazos, custos e qualidade. A gestão de projetos é o planejamento, a programação e o controle de uma série de tarefas integradas de forma a atingir seus objetivos com êxito. As empresas que adotaram a filosofia da prática de gerência de projetos estão mais capacitadas ao sucesso na vantagem competitiva. No mundo empresarial moderno, complexo e competitivo é fundamental adaptar constantemente a importância da gestão de projetos. O benefício da gestão de projetos é que o sistema pode ser integrado com outras formas de gerenciamento. Os quatro sistemas de gestão mais relevantes atualmente são a engenharia simultânea, a gestão da qualidade total, o gerenciamento de risco e a gestão da mudança. Abaixo veja as vantagens de introduzir a gestão de projetos em uma organização: A gestão de projetos permite que se complete mais trabalho em menos tempo e com redução de pessoal Maior lucratividade Proporciona maior controle nas mudanças durante o projeto Deixa a empresa mais eficiente e eficaz ao utilizar melhores princípios de comportamento organizacional Melhora na resolução de problemas Aumenta a qualidade Reduz custos Permite que as pessoas tomem melhores decisões para a empresa Alguns executivos não são convencidos das vantagens na implantação da gestão de projetos, algumas empresas resistem por considerar que se os funcionários estão realizando corretamente as tarefas seria um desperdício a gestão de projetos. À medida que as empresas entendem que os custos passam a ser controlados mais de perto, o sucesso é definido com a conclusão da programação no prazo, no custo e no nível de qualidade preestabelecidos. Pressões externas podem forçar uma empresa a aceitar a necessidade de mudar sua maneira de fazer negócios. Por exemplo: Concorrência – Os clientes esperam um baixo custo e a utilização da gestão de projetos Padrões de qualidade – Os clientes esperam alta qualidade, menos falhas e menos necessidade de manutenção Resultados financeiros – Os clientes esperam que os fornecedores aceitem margens de lucro menores Preocupações legais – Os clientes querem sistemas que estejam dentro dos limites e regulamentações legais Fatores tecnológicos – Os clientes esperam a mais moderna tecnologia a preços razoáveis Preocupações sociais – Os funcionários querem um sistema que lhes permitam realizar mais trabalho em menos tempo, afim de reduzir a necessidade de horas extras Fatores políticos – As empresas competem em uma economia global que necessita de processos uniformes Pressões econômicas – As empresas precisam realizar mais trabalho em menos tempo com um custo menor Porém, algumas empresas acabam acreditando em mitos sobre o gerenciamento de projetos, ao invés de incluir boas práticas de gestão de projetos. Veja alguns mitos: A lucratividade não garante excelência nos negócios O corte contínuo do orçamento dos projetos em 10% não leva a excelência na gestão de projetos A postura administrativa de presença constante de executivos, tanto quanto sua ausência não leva a excelência na gestão de projetos. Para que um projeto tenha êxito será necessário um profissional chamado Gerente de projetos onde sua responsabilidade é: Definir o escopo do projeto Identificar facilitadores em áreas funcionais que precisam fazer alguma coisa para que o projeto tenha sucesso Identificar os custos e benefícios Negociar comprometimento com a equipe Gerenciar e identificação da resolução de problemas Controlar as mudanças(evitar oscilações de objetivos) Providenciar o manual do usuário e do material de treinamento Planejar e executar testes e verificação de dados Desenvolver análise de riscos Fornecer relatórios periódicos sobre o projeto Existem outras responsabilidades de um gerente de projeto, mas a mais elementar é garantir que o projeto chegue ao final sem estourar prazo e custo. A gestão de projetos, não importa quão sofisticada e treinada seja a equipe, não dará certo se a empresa e toda a alta cúpula não acreditarem ou não se comprometerem com o sucesso dos resultados do projeto. Capítulo 16 - Metodologias de Desenvolvimento e de Implantação de Sistemas de Informação A metodologia é um roteiro que permite o uso de uma ou várias técnicas por opção dos desenvolvedores do Sistema de Informação ou software. A metodologia deve auxiliar o desenvolvimento de projetos, sistemas ou software, de modo que os mesmos atendam de maneira adequada às necessidades do cliente ou usuário, com os recursos disponíveis e dentro do prazo ideal definido em conjunto com os envolvidos. Como a metodologia é uma ferramenta de trabalho de toda empresa, suas fases e subfases devem sempre ser elaboradas em equipe multidisciplinar. Esta equipe reúne talentos das diversas áreas da empresa somando conhecimentos para a geração de um produto consistente. As justificativas do desenvolvimento de sistemas por meio de metodologias devem ser formalizadas de modo que seus produtos: Forneçam a visão do estado do projeto a qualquer instante Sirvam como comunicação entre envolvidos Indiquem o nível de participação dos envolvidos Detalhes nos níveis adequados da equipe envolvida Mantenham um histórico documental do projeto, sistema ou software Sejam sempre base para as fases e subfases seguintes As fases de desenvolvimento de sistemas Estudo Preliminar – Visão global e genérica do projeto, sistema ou software concebido, com a primeira definição dos requisitos e objetivos Análise do sistema atual – Levantar informações para verificar as vantagens e desvantagens na organização das informações Projeto lógico – Mostra o que o sistema ou software fará Projeto físico – Elaborado para ter uma visão do ponto de vista físico Projeto de implantação – Planejamento de implantação, treinamento e capacitação do cliente, ou seja a entrega do produto Equipe multidisciplinar e responsabilidades No desenvolvimento do projeto, deve ser elaborada uma equipe, sendo cada membro participante com um papel específico que pode sofrer alterações ao longo do projeto. Estão distribuídos em: Patrocinador o Cliente ou usuário, normalmente diretor ou o gerente da maior área envolvida. Gestor do projeto o Responsável pelo cumprimento do planejamento e de e cronograma Equipe técnica o Técnicos em informática, analistas sistemas engenheiros de software o Executores das atividades operacionais planejadas Equipe usuária o Técnicos do negócio, assistentes e auxiliares Gestor técnico o Profissional de Gestão em informática, diretamente ligado aos procedimentos técnicos de Tecnologia da Informação em questão, com poder de decisão o Responsável pelo suporte em Tecnologia da Informação à equipe Coordenador do projeto(líder técnico) o Responsável pela coordenação de todas as reuniões e aprovações, avaliação de todos os resultados dos produto Engenheiro do conhecimento ou especialista o Especialista em um domínio específico ou em um negócio determinado Qualquer que seja o projeto, é indispensável definir os objetivos a serem concretizados e decidir de que forma o projeto atingirá essas metas. Você observou que um projeto precisa de muitas pessoas envolvidas, com isso o custo é alto, e não estamos só falando em contratar, mas também de envolver funcionários que terão que comprometer seu tempo no projeto, e este tipo de custo também deverá estar contido no projeto. Ao longo do projeto, o controle e a gestão do processo devem ser mantidos. Esta é a oportunidade para o gerente e a equipe avaliarem o projeto e controlarem o desenvolvimento dos produtos a serem entregues. Uma metodologia de gestão de projetos eficiente deve possuir esses quatro fundamentos são: Reconhecimento, nos níveis executivos, da necessidade de haver uma metodologia. Alto nível executivo combinado com uma visão clara Estabelecimento de uma organização, subordinada à alta administração, comprometida com o processo do desenvolvimento. Uso do PMBOK como ponto de partida para o desenvolvimento da metodologia De qualquer maneira, quando a opção for o desenvolvimento interno, a empresa deverá determinar uma metodologia de desenvolvimento apropriada para sua realidade. Capítulo 17 - A segurança e o controle da Tecnologia da Informação Os controles eficazes propiciam a segurança dos sistemas de informação, ou seja a precisão, integridade e segurança das atividades de recursos dos sistemas de informação. Os controles podem minimizar erros, fraudes, destruição e prejuízos nos sistemas de informação interconectados que hoje ligam entre si usuários finais das organizações. Com isso garante-se qualidade. Entretanto, muito trabalho precisa ser feito antes que os controles adequados sejam implementados em muitas empresas. Três tipos principais de controle devem ser desenvolvidos para garantir a qualidade e segurança dos sistemas de informação. Essas categorias são: Controles de sistemas de informação Controles de procedimentos Controles de instalações Controles dos Sistemas de Informação São métodos e dispositivos que procuram garantir a precisão, validade e propriedade das atividades dos sistemas de informação. Os controles são necessários para garantir a correta entrada de dados, técnicas de processamento, métodos de armazenamento e saída de informações. Mantêm a qualidade e segurança das atividades de entrada, processamento, saída e armazenamento de um sistema de informação. Controles de Procedimentos São métodos que especificam como os recursos de computadores e redes da organização devem ser operados para a segurança máxima. Eles ajudam a garantir a precisão e integridade das operações dos computadores e redes e das atividades de desenvolvimento de sistemas. Controles de Instalações São métodos que protegem as instalações de computação de redes de uma organização e seu conteúdo contra a perda ou destruição. As redes e os centros de computação estão sujeitos a casualidades como acidentes, desastres naturais sabotagem, vandalismo, uso não autorizado, espionagem industrial, destruição e roubo de recursos. Consequentemente, vários procedimentos de controle são necessários para proteger os recursos vitais de hardware, software, rede e dados de uma empresa. Auditoria de Sistemas de Informação Um departamento de serviços de informática deve ser periodicamente examinado ou auditado por pessoal de auditoria interna da empresa. Além disso, auditorias periódicas realizadas por auditores externos de firmas de contabilidade profissional constituem uma boa prática empresarial. Tais auditorias devem analisar e avaliar se foram desenvolvidos e implementados controles corretos e adequados dos sistemas de informação, controles de procedimento, controles de instalações e outros controles administrativos. Existe a auditoria de sistemas de informação – ou seja, realiza auditoria de atividades de processamento de informações dos sistemas de informação computadorizados. Auditoria em torno do sistema de computação - envolve a verificação da precisão e propriedade da entrada e saída de dados que é produzida sem avaliar o software que processou os dados. Este método mais simples e mais fácil, mas não acompanha uma transação ao longo de todas as suas etapas de processamento e não testa a precisão e integridade do software utilizado. Portanto, ela é recomendada apenas como complemento de outros métodos de auditoria. Auditoria por meio do sistema de computação envolve a verificação da precisão e integridade do software que processa os dados, bem como da entrada e saída de dados produzidos pelos sistemas e redes de computadores. A auditoria por meio do computador exige um conhecimento do sistema de computação e operações de rede e desenvolvimento do software. Algumas empresas adotam auditores de sistemas para esta tarefa. Eles podem utilizar dados de teste para checarem a precisão do processamento e os procedimentos de controle embutidos no software. Os auditores podem desenvolver programas de testes especiais ou utilizar pacotes de software de auditoria. Uma trilha de auditoria pode ser definida como a presença de documentação permite que uma transação seja rastreada ao longo de todas as etapas de seu processamento de informações. Esta jornada pode começar com o surgimento de uma transação em um documento original e pode terminar com sua transformação em informações em um documento final de saída ou relatório. A trilha de auditoria dos sistemas de informação manuais são totalmente visíveis e fáceis de rastrear. Entretanto, os sistemas de informação computadorizados alteraram a forma da trilha de auditoria. Atualmente, os auditores devem saber procurar eletronicamente nos arquivos em discos de atividade passada para acompanhar a trilha de auditoria da maioria dos sistemas empresariais. Algumas vezes, a trilha de auditoria eletrônica assume a forma de registros de controle(log) que automaticamente gravam toda a atividade na rede. Este dispositivo de auditoria pode ser encontrado em muitos sistemas online de processamento de transações, monitores de desempenho e segurança, sistemas operacionais e programas de controle de redes. Softwares que registram toda atividade da rede também amplamente utilizados na Internet, bem como intranets e extranets empresariais. Este tipo de trilha de auditoria ajuda aos auditores a encontrarem fraudes ou erros, e avaliarem ataques de hackers na rede. Capítulo 18 - Tecnologia e a gestão de pessoas As mudanças são inevitáveis todos os projetos e implantações devem ser negociadas, as pessoas reagem às mudanças com resistência e receio. Devem-se mostrar para a equipe os benefícios da Tecnologia. Os sistemas computadorizados são criticados como sistemas impessoais que desumanizam e despersonalizam as atividades que foram informatizadas, já que eliminam as relações humanas presentes nos sistemas sem computadores. Outro aspecto é a busca incessante das empresas na obtenção de economizar os custos e aumentar a produção, muitas vezes sem planejamento pode acarretar uma imensa desmotivação nos funcionários. Onde muitos funcionários sentem medo de perder seus empregos, já que reduz o número de pessoas envolvidas nos processos, a empresa deve ter um papel decisivo no treinamento e comunicação dos planos da empresa na implantação da tecnologia. Demonstrar que a tecnologia pode criar novas oportunidades, permite que as pessoas se concentrem em atribuições mais desafiadoras e interessantes, atualiza o grau de qualificação de trabalho a ser realizado. Podemos dizer que a tecnologia eleva a qualidade das condições de trabalho. O ensino a distância (e-learning) oferece treinamento adequado e tem boa aceitação entre os funcionários é um exemplo de aplicação da tecnologia para benefício da empresa e funcionários. Já que a empresa cria treinamentos adequados as suas necessidades, e os funcionários são valorizados com a oportunidade oferecida pela empresa. A tecnologia pode ajudar no gerenciamento de carreiras, aplicando as pessoas certas nos cargos corretos além de oferecer outras vantagens como: Redução de burocracia – Criar meios mais rápidos de atender às necessidades da empresa Flexibilidade – Em horários, condições físicas e decisões. Empowerment – Independência dos indivíduos de tomarem decisões Equipes virtuais – Equipes formadas pelo compromisso e não pela união física Identificar e descrever funções ou cargos Nos sistemas de informação é sugerido destacar as relações das funções (ou cargos)com atividades, conhecimentos e com os recursos da tecnologia da informação para atuais e futuros projetos. Cada perfil deve ser descrito e avaliado no planejamento estratégico ou plano de negócios da organização. Individualmente, cada pessoa deve ser avaliada para identificar o enquadramento nos respectivos perfis, valores e políticas de recursos humanos da organização. As estratégias dos recursos humanos devem estar alinhadas com as estratégias da organização. Alguns exemplos de estratégias: Formalização do planejamento estratégico de pessoas Elaboração de políticas de recursos humanos Utilização de metodologias para estruturação Desenvolvimento Seleção e manutenção de talentos humanos Modelos de gestão de pessoas Multiplicação e disseminação de conhecimentos Emissão de relatórios periódicos com marketing positivo Documentação de atividades As pessoas nas áreas corretas ou mesmo bem aplicadas geram lucros e produzem mais, por isso, a preocupação em catalogar as pessoas para futuros projetos ou reestruturação da organização. Avalie o Impacto Antes de comprometer a empresa numa mudança, avalie o impacto que terá nas pessoas envolvidas, onde os custos serão maiores na resistência das pessoas. Monitoração pelo computador Algumas corporações monitoram a produtividade e o comportamento de milhões de funcionários em seu trabalho. Alegam que podem coletar informações sobre produtividade para aumentar a eficiência, gerar lucros e garantir a qualidade de serviço. Entretanto, a monitoração pode deixar um desconforto nos funcionários. Questão de Privacidade A tecnologia com seus termos técnicos e econômicos a coleta, armazenamento, integração, intercâmbio, e recuperação rápida e fácil de dados e informações. Esta característica produz um efeito benéfico importante na eficiência e eficácia dos sistemas de informação computadorizados. Entretanto, o poder da tecnologia da informação de armazenar e recuperar informações pode ter um efeito negativo no direito à privacidade de cada indivíduo, criando um clima desconfortável entre os funcionários. Eles devem ser avisados que serão monitorados. Diversas empresas implantam diferentes políticas de privacidade, a maioria aplica aos seus sistemas de correio eletrônico ou os sites visitados pelos funcionários. Isto ocorre porque quando um funcionário utiliza os recursos da empresa para fins pessoais, gastando energia, gerando muitas vezes tráfego com downloads indevidos gerando prejuízos para a organização. Capítulo 19 - Tecnologia à favor das organizações Na atualidade, as organizações não concebem lucrar ou mesmo diminuir seus lucros sem a tecnologia, todos os setores são afetados e modificados constantemente para atender cada vez mais um mercado acirrado. Setores como contabilidade, finanças, administração, operacional, marketing e recursos humanos ou qualquer outra função organizacional, a tecnologia se tornou um componente vital para o aumento da produtividade, redução de custos e organização da empresa. Os sistemas de informação executiva propiciam a altos executivos uma maneira fácil de obter as informações críticas que eles desejam. Não substituindo o talento humano de gerenciar, mas facilitando tomadas de decisões precisas. Tornando a empresa com uma boa vantagem competitiva. Considerando que qualquer gestor ou trabalhador deve estar preparado para as mudanças organizacionais e tecnológicas. Porém, na realidade existe sempre alguma resistência, cabe a empresa retirar com campanhas e treinamentos para evitar transtornos nos futuros projetos. Que podem ser boicotados pelas pessoas que não aceitam a tecnologia. Seja qual for a metodologia aplicada na organização, deve ser repassados aos membros participantes. Nesse caso, várias oportunidades de carreira podem surgir, cabe aos recursos humanos gerenciar as pessoas para obter o melhor delas. O maior desafio da administração correta da tecnologia sem dúvida é gestão de pessoas. Afinal as pessoas é quem vão produzir através dessa tecnologia oferecida pela empresa. Sabemos que os papéis fundamentais dos sistemas de informação: Suporte de seus processos e operações Suporte na tomada de decisões Suporte nas estratégias Melhor desempenho dos funcionários(produtividade) Redução de custo ou mesmo de tempo Treinamentos personalizados de acordo com a necessidade da empresa Melhores condições de trabalho Porém, não podemos esquecer que através da tecnologia muitas empresas estão com seus planos baseados pela Internet, esse é o impacto nos negócios, na sociedade e sobre o modo de operar com a tecnologia. Esses negócios feitos pela Internet geram lucros, seu concorrente não é mais o vizinho, mas o mundo. A Internet somada a outros recursos tecnológicos se tornou plataforma vital nas comunicações e colaboração das empresas. Gerando uma massa trabalhadora espalhada por diversas partes do mundo. Os sites das empresas também servem como ponto de atacado e varejo para compra e venda de uma ampla variedade de produtos e serviços. Entretanto, a Internet também oferece as empresas prejuízos em caso dos funcionários utilizarem para fins pessoais à rede. Gerando problemas de tráfego em caso de downloads de músicas, filmes e jogos. Nos emails mensagens indevidas e vírus que provocam muitos problemas aos sistemas. Com isso, muitas empresas estão se utilizando de monitorar os funcionários como modo de barrar esses efeitos nocivos da má utilização dos recursos tecnológicos nas empresas. Cada indivíduo deve ser treinado para não causar danos à empresa. Isso gera muitas vezes um desconforto entre os funcionários que se sentem vigiados, mas cada empresa deve adotar medidas para evitar prejuízos, mas não afetar a privacidade e motivação dos funcionários. Enfim, o uso da tecnologia possui muitos benefícios e pode ajudar a resolver inúmeros problemas, mas cada parte assumindo sua responsabilidade, com funcionários contribuindo e a empresa desempenhando seu papel de administrar consciente a tecnologia.