A MÚSICA MUDA
A VIDA DAS PESSOAS
Programa
FESTIVAL JOVENS MÚSICOS
30 SETEMBRO - 2 OUTUBRO
LISBOA, FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
29ª EDIÇÃO
5º Festival Jovens Músicos
5º Festival Jovens Músicos
8 + 9 Outubro
quinta, 21:00h / sexta, 19:00h — M/6
Joana
Carneiro
5º Festival Jovens Músicos
Quase a cumprir três décadas a descobrir novos talentos, o PJM volta a fechar mais uma
edição promovendo o 5º Festival Jovens Músicos, de novo em parceria com Fundação
Calouste Gulbenkian.
Durante três dias serão ouvidos os laureados nas várias categorias que estiveram a
concurso na 29ª edição do PJM – solistas e música de câmara.
Como vai sendo habitual neste festival, contamos também com a participação de
alguns históricos vencedores do PJM, que poderemos ouvir como solistas convidados
ou integrados nos agrupamentos e orquestras que se associam a este evento. São disso
exemplo o maestro José Eduardo Gomes, que irá dirigir a Jovem Orquestra Portuguesa e
a Orquestra Juvenil Geração, e os solistas Adriana Ferreira (flauta), Pedro Lopes (violino),
Ricardo Gaspar (viola) e a soprano Marina Pacheco.
ANÚNCIO
GULBENKIAN
O Festival Jovens Músicos marca a diferença também pela atenção que dedica à música
portuguesa, dando especial destaque a novas criações assinadas por jovens compositores.
Neste contexto, voltámos a associar-nos à Sociedade Portuguesa de Autores para promover
a 4ª edição do Concurso de Composição SPA – Antena 2. A obra de Fábio Cachão,
Intermitências, distinguida por um júri formado pelo maestro Jean-Marc Burfin e pelos
compositores Fernando Lapa e Carlos Marecos, será ouvida em estreia absoluta no
Concerto de Gala, interpretada pela Orquestra Gulbenkian.
Orquestra Gulbenkian
Estágio Gulbenkian
para Orquestra
Serão ouvidas mais estreias absolutas de Nuno P. Pinho, Edward Ayres d’Abreu, Filipe
Melo e Gonçalo Gato (Ensemble Mpmp), e uma estreia nacional de uma peça orquestral
de Pedro Lima (JOP).
O Festival Jovens Músicos dedicará ainda especial atenção ao conceito da música como
factor de inclusão, apresentando um conjunto de eventos dedicados a este tema. Neste
contexto, é com grande alegria que nos associamos a projectos de um valor inestimável
como o Ensemble Juvenil de Setúbal e a Orquestra Juvenil Geração, apresentando-os em
dois concertos no dia 1 de Outubro, Dia Mundial da Música.
Conrad Tao
joana carneiro © márcia lessa
nuno da rocha
rachmaninov
stravinsky
A sagração da primavera
sexta, 18:00h — Zona de Congressos / Entrada livre
Conhecer uma obra — Guia de audição
Stravinsky – A sagração da primavera
Destaco ainda a criação de uma nova parceria com o Festival Harmos que nos permitirá
apresentar, pela primeira vez neste festival, um agrupamento internacional: o Stratos Quartett.
Como vai sendo habitual, gostaria ainda de agradecer o formidável apoio dos colegas
da Antena 2 que acompanharam o longo percurso desta edição do Prémio Jovens Músicos,
bem como todo o empenho dos canais RTP – rádio, televisão e web — na cobertura
deste evento.
FUNDAÇÃO
CALOUSTE GULBENKIAN
musica.gulbenkian.pt
2
mecenas
rising stars
mecenas
música de câmara
mecenas
concertos de domingo
mecenas
ciclo piano
mecenas
coro gulbenkian
mecenas
grandes intérpretes
Festival Jovens Músicos
3
5º Festival Jovens Músicos
Programa Geral
30 DE SETEMBRO
E, naturalmente, não posso deixar de referir a estreita colaboração com a Fundação
Calouste Gulbenkian que mais uma vez nos recebeu com um louvável profissionalismo
e espírito de iniciativa.
Saliento e agradeço o precioso apoio das direções e das equipes de produção do
Serviço de Música, Orquestra Gulbenkian e Programa de Desenvolvimento Humano,
da Casa da Música, e da Escola Superior de Música de Lisboa, nossos parceiros
privilegiados.
Agradeço também aos agrupamentos convidados que nos honram com a sua participação
neste Festival e renovo o nosso agradecimento à Gestão dos Direitos dos Artistas por,
pelo oitavo ano consecutivo, se associar ao PJM na atribuição de um Prémio GDA/PJM,
e à Sociedade Portuguesa de Autores por mais uma gratificante parceria na atribuição
do Prémio de Composição SPA-Antena 2.
Presidido pela Profª Maria Teresa de Macedo e, na fase pré-eliminatória desta edição,
sendo Vice-Presidente o ilustre violinista Vasco Barbosa, o júri integrou ainda um prestigiado
conjunto de profissionais e docentes especializados nas diferentes disciplinas a concurso.
A todos agradeço o seu inestimável contributo.
Na expectativa de que o PJM possa continuar a abrir e fomentar novos horizontes
de carreira, resta-me apenas desejar as maiores felicidades e sucesso a todos os jovens
músicos que nos honraram com a sua participação. Luís Tinoco
Director do Prémio e Festival Jovens Músicos
1 DE OUTUBRO
2 DE OUTUBRO
16h / Auditório 3
Cerimónia de Entrega de prémios
17h / Auditório 3
17h / Auditório 3
17h / Auditório 3
Painel 1
MÚSICA E INTERNET
Painel 2
MÚSICA COMO FACTOR DE INCLUSÃO
moderador:
Miguel Cadete
oradores:
José Dias
Jorge Prendas
Pedro Costa
Rui Lopes
moderador:
Beatriz Dilão
oradores:
Luísa Valle
Alexandre Dias
Helena Lima
Narcisa Costa
Painel 3
APRESENTAÇÃO DE NOVO CD
MÚSICOS DO TEJO - IL TRIONFO
D’AMORE, DE FRANCISCO ANTÓNIO
ALMEIDA
18h / Auditório 2
18h / Auditório 2
18h / Auditório 2
NUNO GUEDES DE CAMPOS TRIO
Apresentação do CD: Sensations... Illusions...
ENSEMBLE JUVENIL DE SETÚBAL
dir. Rui Maia
TRIO DO DESASSOSSEGO
Vencedores do PJM em Música de Câmara,
nível superior 2013
Apresentação de novo CD apoiado pela
Fundação GDA
19h / Grande Auditório
19h / Grande Auditório
19h / Grande Auditório
ENSEMBLE MPMP
dir. Jan Wierzba (ex-laureado PJM)
Marina Pacheco (soprano) - ex-laureada PJM;
André Baleiro (barítono)
LAUREADOS PJM
DE MÚSICA DE CÂMARA
MÚSICOS DO TEJO
dir. Marcos Magalhães
2€ Duo
Perspective Trio
Solistas:
Adriana Ferreira (flauta) - ex-laureada PJM;
António Carrilho (flauta de bisel)
De Escárnio E Maldizer
quatro poemas medievais recriados por
quatro compositores contemporâneos
SETE LÁGRIMAS
dir. Filipe Faria e Sérgio Peixoto
moderador:
David Cranmer
oradores:
Marcos Magalhães, Marta Araújo,
Edward Ayres d’Abreu, Rui Magno Pinto
Stratos Quartett*
*em parceria com o Festival Harmos
Diáspora
Obs.: Na deliberação para a eleição do Prémio Maestro Silva Pereira – Jovem Músico do Ano, o júri foi formado pela Prof.ª
Maria Teresa de Macedo (Presidente), Dr. Miguel Sobral Cid (em representação da Fundação Calouste Gulbenkian), Prof. Dr. Rui
Pereira (em representação da Casa da Música), Mª Joana Carneiro (em representação do Teatro Nacional de S.Carlos) e Prof. Luís
Tinoco (em representação da Antena 2). A Orquestra Gulbenkian contribuiu, também, com uma recomendação que foi apreciada
pelo júri na sua votação final.
4
21h30/ Grande Auditório
21h30/ Grande Auditório
21h30/ Grande Auditório
GRANDE FINAL PJM
Solistas laureados PJM com a Orquestra
Gulbenkian
dir. Jean-Marc Burfin
JOVEM ORQUESTRA PORTUGUESA e
ORQUESTRA JUVENIL GERAÇÃO
dir. José Eduardo Gomes - ex-laureado PJM
CONCERTO DE GALA
Solista laureado PJM com a Orquestra
Gulbenkian
dir. Jean-Marc Burfin
João Miguel Silva (oboé)
Lourenço Sampaio (viola de arco)
Bruno Filipe Santos (trompete)
Pedro Corte-Real (saxofone)
Gonçalo Lélis (violoncelo)
Solistas:
Pedro Lopes (violino)
Ricardo Gaspar (viola)
ex-laureados PJM
Solista
Vencedor do Prémio Maestro Silva Pereira
- Jovem Músico do Ano 2015
Festival Jovens Músicos
5
01–24 Nov
CICLO BARROCO BPI
Volta
À
3O | SETEMBRO
Programa
17h / Auditório 3
Akademie für Alte
Musik Berlin
Andreas Staier Ciclo Piano EDP
Coro Casa da Música
Orquestra Barroca
Orquestra Sinfónica
Remix Ensemble
doANÚNCIO
Barroco
16h / Auditório 3
Cerimónia de entrega de prémios
Painel 1
MÚSICA
E INTERNET
moderador:
Miguel Cadete
oradores:
José Dias
Jorge Prendas
Pedro Costa
Rui Lopes
18h / Auditório 3
Apresentação do CD
Sensations... Illusions... de
NUNO GUEDES DE CAMPOS TRIO
Antecipação... Dejà vu... Elementos... Contornos...
Palíndroma... Caminhando... Subindo...
Descendo... Progressão... Transição... Motivos...
Sensações... Ilusões... Linha... Repetição...
Inconsciente... Contemplação... Imprevisto...
Ambiente... Unificador... Algures... Memória...
Emoção... Recorrente... Reflexão... Reação...
Consequência... Impressão... Imagem... Fio...
Condutor... Inserção... Enérgico... Intimista... Ideia...
Algures... Vice-versa... Obsessivas... Rodeando...
Contenção... Direção... Improvisação...
Satisfação...
© fotografia: Bárbara Caz
5º Festival Jovens Músicos
Nuno Guedes Campos — composições e guitarra
Nelson Cascais — contrabaixo
Bruno Pedroso — bateria
Licenciado em Composição pela ESML e diplomado em Arrangement et Orchestration
pelo Institut de Formation Internationale Musique et Multimédia – Centre d’Informations
Musicales, em Paris, Nuno Campos participou em várias formações passando por
variados estilos.
Atualmente é Diretor Artístico da Academia Além-Tejo e professor de Análise e Técnicas de
Composição do Conservatório Regional de Portalegre.
Depois de “Clair Obscur” (2013), “Sensations… Illusions…” é o seu novo trabalho
editado pela Sintoma Records.
Mecenas Ciclo Piano
6
Mecenas Casa da Música
Apoio Institucional
Mecenas Principal Casa da Música
Mecenas Ciclo Barroco
Festival Jovens Músicos
7
5º Festival Jovens Músicos
5º Festival Jovens Músicos
Foi a cítola temperar
sobre poema homónimo
de Martim Soares (ca. 1200-1260)
música de Edward Luiz Ayres d’Abreu
[estreia absoluta]
solistas:
Marina Pacheco, Soprano (ex-laureada PJM)
André Baleiro, Barítono
Tatiana Rosa, Flauta
Miguel Costa, Clarinete
Daniel Bolito, Violino
Catarina Távora, Violoncelo
Duarte Martins, Piano
Tomás Moital, Percussão
Jan Wierzba, Direção (ex-laureado PJM)
André Baleiro
Comendador, u m’eu quitei
sobre poema homónimo
de Rui Pais de Ribela (fl. 1250)
música de Gonçalo Gato
[estreia absoluta]
Lop[o]
sobre poema Foi um dia o Lopo jograr
de Martim Soares (ca. 1200-1260)
música de Nuno Peixoto de Pinho
[estreia absoluta]
Dona fea, velha e sandia!
Sobre o poema Ai, dona fea, foste-vos queixar
de João Garcia de Guilhade (fl. 1250)
música de Filipe Melo
[estreia absoluta]
Marina Pacheco
Sete Lágrimas
Diáspora
Na fomte está Lianor
Anónimo (séc. XVI)
Bastiana
Tradicional (Macau)
Parto triste saludoso
Filipe Faria (n. 1976) e Sérgio Peixoto (n. 1974)
s/ texto de vilancico anónimo (s. XVI)
Flor amorosa
Joaquim António da Silva Calado (1848-1880)
© fotografia: José Caldeira / Teatro
Municipal do Porto
© fotografia Marina Pacheco : Tales of Light/Ricardo Silva Photography
© fotografia André Baleiro :Ana Maria Pinto
Ensemble MPMP
De Escárnio e Maldizer
quatro poemas medievais recriados por
quatro compositores contemporâneos.
(selecção dos textos: José Carlos Araújo)
Ensemble MPMP
Senhora del mundo
Anónimo (séc. XVI)
Biem podera my desvemtura
Filipe Faria e Sérgio Peixoto, s/ texto de
vilancico anónimo (s. XVI)
Díme robadora
Anónimo (séc. XVI/XVII)
Triste vida vivyre
(contrafactum textual sobre salmo La Terre
au Seigneur appartient (Claude Goudimel
(?1514-1572)); Filipe Faria e Sérgio Peixoto
s/ texto anónimo (séc. XVI)
Mosé salió de Misraim
Romance Sefarad (Marrocos)
Filipe Faria, voz
Sérgio Peixoto, voz
Pedro Castro, flauta de bisel e oboé barroco
Tiago Matias, vihuela, guitarra barroca, tiorba
Mário Franco, contrabaixo
Filipe Faria e Sérgio Peixoto, Direção
Em 2015 foi um dos Semi-Finalistas no Concurso de Direção
de Orquestra Georg Solti, dirigiu a Manchester Camerata,
Orquestra Gulbenkian e Orquestra Sinfónica Portuguesa,
bem como as Óperas Ester de António Leal Moreira,
O Cavaleiro das mãos irresistíveis de Ruy Coelho
e Cai uma Rosa de Daniel Moreira.
É Diretor Musical do EnsembleMPMP. Enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian,
terminou o Mestrado em Direção na Royal Northern College of Music com Clark Rundell
e Mark Heron. Licenciou-se em direção de orquestra pela Academia Nacional Superior
de Orquestra com o Prof. Jean Marc Burfin, tendo antes iniciado os estudos com Marc
Tardue e Jean Sebastien Béreau. Participou em várias master classes internacionais com
Neeme Jarvi, Jorma Panula, Juanjo Mena, Mark Stringer, Nicolas Pasquet, Mathias
Pintscher Sir Mark Elder e Paavo Jarvi.
8
© fotografia: Amadeus de Resendes
Jan Wierzba / Maestro
Natural da Polónia e educado no Porto, tem se destacado
como um dos mais promissores diretores de orquestra
da atualidade musical portuguesa.
Destaca-se como um dos seu principais
projectos o ciclo ‘Latitudes’, que se centra
na interpretação de autores portugueses
vivos de diversas origens, experiências,
locais e escolas.
Consort de música antiga e contemporânea
fundado em 1999 por Filipe Faria e Sérgio
Peixoto, desenvolve uma intensa actividade
de mais de 250 concertos em 12 países.
Dos estrellas le siguen
Manuel Machado (c.1590-1646)
O Ensemble MPMP é um grupo de
instrumentação flexível que vem desenvolvendo
um trabalho de proximidade com musicólogos
e compositores com vista à redescoberta
de património passado e à valorização
de repertórios contemporâneos.
Sete Lágrimas
Com uma discografia de 10 títulos, recebe os
maiores elogios nas críticas da especialidade
nos media nacionais e internacionais fazendo
parte das playlists das rádios clássicas de
países como Portugal, Inglaterra, Espanha
ou França. Convidado para assumir o estatuto
de Ensemble Associado da Temporada do
CCB em 2011/12, Sete Lágrimas tem o
apoio da SEC/DGARTES desde 2003.
É representado pela produtora/editora
Arte das Musas/MU.
© fotografia: Renato Silva
19h / Grande Auditório
O Ensemble Sete Lágrimas tem o apoio da SEC/DGArtes
21h30 / Grande Auditório
Grande Final PJM
Solistas laureados PJM com a Orquestra
Gulbenkian
Concerto para Trompete e Orquestra, em Lá
Bemol Maior – (excerto) Alexander Aroutiounian
Bruno Filipe Santos (trompete)
Jean-Marc Burfin, Direção
Concerto para Saxofone e Orquestra
de cordas, Opus 14 (1º andamento — allegro
molto moderato) Lars-Erik Larsson
Pedro Corte-Real (saxofone)
Concerto para Oboé e Orquestra em Dó
Maior, K314 (1º andamento - allegro aperto)
W.A.Mozart
João Miguel Silva (oboé)
Concerto para Viola e Orquestra
(1º andamento - Moderato)
Béla Bartók
Lourenço Sampaio (viola de arco)
Concerto para Violoncelo e Orquestra,
em Si menor, Opus 104 (1º andamento — allegro)
Gonçalo Lélis (violoncelo)
Le Tombeau de Couperin
Maurice Ravel
Festival Jovens Músicos
9
© fotografia: Pedro Pina
João Miguel recebeu vários prémios no concurso internacional
de instrumentos de sopro Terras de La-Salette, 1º prémio na
categoria infantil (2008) e juvenil (2010), o segundo, e único atribuído, na categoria júnior
(2012) e o primeiro prémio na categoria sénior (2015). Foi premiado com o 1º prémio
também no Concurso Fundação Inatel. Em 2012, recebe 2º prémio com o Trio C3PO na
categoria música de câmara nível médio no Prémio Jovens Músicos. Em 2013 recebe 3º
prémio com o Quarteto Oboé Concórdia no mesmo concurso.
É membro do Quinteto Klaue. Desde 2013 estuda na Hochschule für Musik und Tanz Köln
na classe de Christian Wetzel.
Lourenço Macedo
Sampaio / Viola de Arco
[1ª Prémio / Nível Superior] Pedro Corte-Real começou
os seus estudos musicais na Banda Comércio e Indústria
de Caldas da Rainha aos doze anos de idade. Depois de
ter concluído o 5º grau em Saxofone no Conservatório de
Caldas da Rainha, continuou os seus estudos na Escola de
Música do Conservatório Nacional onde concluiu o Curso
Profissional de Instrumentista de Sopro com classificação
máxima. Depois de concluir o 1º ano da licenciatura em
Saxofone na Escola Superior de Musica de Lisboa, Pedro
ingressou no Conservatorium van Amsterdam na classe do
prestigiado professor e solista internacional Arno Bornkamp.
Atualmente encontra-se no último ano da licenciatura.
Ao longo do seu percurso como estudante, Pedro, procurou
conhecer outras vertentes do Saxofone clássico em vários
festivais e master classes com alguns dos mais conceituados
saxofonistas. O seu percurso foi também marcado por várias
prestações de relevo e prémios em vários concursos
nacionais e internacionais. Com o objetivo de aprofundar
a sua interpretação de transcrições assim como repertório
tradicional, Pedro trabalha regularmente com os professores:
Sven Arne Tepl (Viola) e Walter van Hauwe (Flauta Barroca).
[1ª Prémio / Nível Superior] Nascido em 1989,
Lourenço Macedo Sampaio formou-se no CMP
na classe do Professor Jean-Loup Lecomte.
Licenciou-se com nota máxima pela ESMAE
na classe do Professor Ryszard Woycicki.
Concluiu em 2014 o Mestrado da Royal
Academy of Music como bolseiro do Leverhulme
Trust e da Fundação Calouste Gulbenkian.
Gonçalo Lélis / Violoncelo
© fotografia: Pedro Pina
Bruno Santos / Trompete
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[1ª Prémio / Nível Médio] Bruno Santos começou a tocar
trompete com nove anos na Banda Sociedade Filarmónica
Riachense. De seguida, com onze anos, entrou para o
Conservatório de Torres Novas (Choral Phydellius), onde
estudou com o professor Luís Carreira. Nesses cinco
anos ganhou dois concursos “Korinna Ferreira”.
No seu décimo ano ingressou na escola Profissional
Metropolitana na classe do professor Filipe Coelho.
© fotografia: Pedro Pina
Nos últimos anos trabalhou com Nobuko Imai, Maxim Vengerov, Yuri Bashmet, Igor Sulyga
e Gerard Caussé. Venceu o Concurso do Alto Minho em 2008 e foi laureado no Concurso
Internacional Júlio Cardona. Venceu também o Prémio Helena Sá e Costa em 2013 tocando
a solo com a Orquestra da ESMAE. Colaborou com a Orquestra de Paris, Staatskapelle
Dresden, Orquestra Sinfónica do Porto e Orquestra Gulbenkian, atuando em salas de grande
prestígio. Foi membro da Gustav Mahler Jugendorchester 2014 e 2015.
Toca regularmente com grandes orquestras como a Royal Philharmonic Orchestra ou a Philharmonia,
frequentando também o Artist Diploma da RAM, sob a orientação do Professor Paul Silverthorne.
Pedro Corte-Real / Saxofone
© fotografia: Pedro Pina
[1ª Prémio / Nível Médio] João Miguel Moreira da Silva nasceu
a 27 de Outubro de 1995 em Lisboa, Portugal, e frequentou
a Escola de Música do Conservatório Nacional como aluno
do professor Luís Marques após uma passagem pelo Conservatório
Regional de Sintra na classe de Óscar Viana. Colaborou com
várias orquestras de Jovens e profissionais, destacando a Orquestra
de Jovens do Mediterrâneo, a OJ.COM e a Orquestra XXI.
5º Festival Jovens Músicos
João Miguel
Moreira da Silva / Oboé
© fotografia: Pedro Pina
5º Festival Jovens Músicos
[1ª Prémio / Nível Superior] Gonçalo Lélis
nasceu em 1995 em Aveiro. Iniciou os seus estudos
musicais aos sete anos no Conservatório
de Música da mesma cidade com a prof.ª
Isabel Boiça. De 2010 a 2013 estudou
com Pavel Gomziakov na Universidade
do Minho em Braga.
Em Setembro de 2013 iniciou os seus estudos
na Escuela Superior de Musica Reina Sofia
em Madrid com Natalia Shakhovskaya
e Ivan Monighetti.
Na mesma escola, estuda também Música de Câmara com os professores Heime Muller
e Marta Gulyas. Participou em master classes com Truls Mork, Natalia Gutman, Heinrich
Schiff, Lluis Claret, Valentin Erben, Paulo Gaio Lima, Márcio Carneiro, entre outros.
Em orquestra colaborou com maestros como Andras Schiff, Peter Eotvos, Eldar Nelbosin,
Jesus Lopez Cobos, Josep Pons. É bolseiro da Fundacion Albeniz e Fundacion Carolina.
Festival Jovens Músicos
11
5º Festival Jovens Músicos
5º Festival Jovens Músicos
Orquestra Gulbenkian
Jean-Marc Burfin
DIRETOR ARTÍSTICO E MAESTRO TITULAR
DA ORQUESTRA ACADÉMICA
METROPOLITANA
Entra em 1983 para o Conservatório Nacional Superior de Múscia de Paris, onde obtém,
em junho de 1987 e por unanimidade do júri, o 1º prémio de Direção de Orquestra na
classe de Jean-Sébastien Béreau depois de ter feito os seus estudos nos Conservatórios
de Nancy, Metz, Strasbourg e Reims.
Durante as master classes que frequenta, é encorajado pelos seus mestres Franco Ferra,
Charles Bruck, Pierre Boulez e Vitaly Kataev. Diplomado pela Academia de Verão do
Mozarteum, em Salzbourg, é convidado para dirigir a Orquestra do M.I.T. de Boston em
1984, ao lado de Lorin Maazel.
Na sequência de um seminário internacional em Fontainebleau, é notado por Leonard Bernstein
e em julho de 1987 convidado para dirigir a Orquestra de Paris. Em 1990/1991 recebe
uma bolsa franco-soviética para aperfeiçoamento dos seus conhecimentos do repertório
russo com Alezandre Dmitriev, no Conservatório Rimski Korsakov de São Petersburgo.
No Concurso Internacional de Jovens Directores de Orquestra de Besançon em 1991 foi
finalista laureado, e recebeu um prémio especial da Orquestra da Rádio-Televisão de
Moscovo através do seu Diretor Vladimir Fedosseiev.
Jean-Marc Burfin dirigiu várias orquestras, tanto em França como no estrangeiro (Colonne,
Lamoureux, Pays de la Loire, PoitouCharentes, Picardies, Potsdam Phillarmonie, Wurtembergische
Phillarmonie, Sinfónica de Oviedo, entre outras).
Foi diretor Artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa durante a temporada de
2003/2004. Gravou um CD na editora Naxos, consagrado à obra de Vincent d’Indy.
Pedagogo reconhecido, é um dos raros maestros em atividade a ensinar direção de orquestra.
Atualmente é professor na Academia Nacional Superior de Orquestra e Diretor Artístico
e Maestro Titular da Orquestra Académica Metropolitana.
12
Paul McCreesh Maestro Titular
Susanna Mälkki Maestrina Convidada Principal
Joana Carneiro Maestrina Convidada
Pedro Neves Maestro Convidado
Lawrence Foster Maestro Emérito
Claudio Scimone Maestro Honorário
Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral
permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado
por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian
(denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do
qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis
instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos
programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem
interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras
pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente
a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann
podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais
para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura
sonora interior.
Em cada temporada, a Orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório
Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores
nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades
do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano
internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar gradualmente a sua
atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas.
No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às
editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve
e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com
diversos prémios internacionais de grande prestígio.
Paul McCreesh é o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sendo Susanna Mälkki
a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados.
Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular
entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.
Festival Jovens Músicos
13
5º Festival Jovens Músicos
Programa
1 | OUTUBRO
18h / Auditório 3
Ensemble Juvenil de Setúbal
Rui Borges Maia, Direção
17h / Auditório 3
moderador:
Beatriz Dilão
oradores:
Luísa Valle
Alexandre Dias
Helena Lima
Narcisa Costa
Painel 2
Música como
factor de
inclusão
Spirit of Africa, Tradicional (África)
arr. Tony Haynes
Gentes
Luís Salgueiro
Planície
Daniel Bernardes
Inverno e Verão (de As Quatro Estações)
Antonio Vivaldi
arr. Sara Ross
Ensemble Juvenil de Setúbal
Ana Sofia Vilares
Ana Sofia Cavaco
flautas
Ana Marques
clarinete
Gonçalo Baião
saxofone
Pedro Carvalho
eufónio
14
Joana Praça, Joana Rodrigues
violinos
Mónica Imaginário Martins
violoncelo
Catarina Martins
guitarra, baixo eléctrico
Duarte Reis
teclados
Eva Nunes, Miguel Varela
percussão clássica
Carina Moreno
skoog, voz, percussão tradicional
Ana Carolina Ferreirinha,
Inês Escumalha, Inês Matos,
José Carlos Reis, Luís Piçarra,
Pedro Pereira, Rita Cavaco,
Sara Caldeira
percussão tradicional / étnica
Festival Jovens Músicos
15
5º Festival Jovens Músicos
5º Festival Jovens Músicos
Ensemble Juvenil de Setúbal (cont.)
Ian Ritchie
direção artística
Narcisa Costa
coordenação
Rui Borges Maia, Pedro Condinho
Fernando Molina
responsáveis musicais
Inês Mares
produção
O Ensemble Juvenil de Setúbal é um projeto da
A7M – Associação Festival de Música de Setúbal,
que conta com o apoio da Fundação Calouste
Gulbenkian, The Helen Hamlyn Trust e Câmara
Municipal de Setúbal.
19h / Grande Auditório
Laureados PJM de Música de Câmara
níveis médio e superior
2€ Duo e Perspective Trio
Trio para Fagote, Oboé e Piano
André Previn
Stratos Quartett
em parceria com o Festival Harmos
II.Slow
2€ Duo – André Nadais
e Pedro Soares Tavares (percussões)
Stratos Quartett – Katharina Engelbrecht
(violino), Magdalena Eber (viola), Jan Ryska
(violoncelo), Pauli Jämsä (piano)
Wooden Music
Rich O’Meara
Ultimatum II
N. J. Zivkovic
Perspective Trio – Pedro Costa (piano),
Guilherme Sousa (oboé), Paulo Ferreira
(fagote)
16
I. Lively
III.Jaunty
Quarteto com Piano em Sol menor, Opus 25
Johannes Brahms
I. Allegro
II. Intermezzo: Allegro ma non troppo - Trio: Animato
III.Andante con moto
IV.Rondo all Zingarese: Presto
2€ Duo
[1ª Prémio / Nível Médio] O 2€ Duo formou-se no ano de 2015, quando ambos elementos
do grupo decidiram participar no “II Concurso Nacional de Música Gilberta Paiva”,
em Música de Câmara. Nesse mesmo concurso já de elevada concorrência o 2€ Duo
obteve um segundo lugar com voto de louvor do júri.
O seguinte desafio surge com a decisão de participar no Prémio Jovens Músicos,
na categoria de Música de Câmara – Nível Médio.
Atualmente o 2€ Duo, encontra-se distanciado devido a situações escolares, contudo
André Nadais e Pedro Tavares irão dar continuidade a este projeto.
© fotografia: Pedro Pina
O conceito de base deste Ensemble é excecional
entre projetos musicais pela sua componente de
inclusão cultural e social: esta pequena “orquestra”,
espelhando a abordagem do Festival, reflete
verdadeiramente a realidade da atividade musical
da região e, por isso, inclui na sua formação
percussionistas de tradição africana/latino-americana
(20% da população é originária de ex-colónias
portuguesas), instrumentistas clássicos, músicos de jazz
e jovens com necessidades especiais que estão agora
a desenvolver as suas capacidades musicais com
recurso a tecnologia de apoio. Importante é também
o facto deste Ensemble proporcionar trabalho regular
a jovens compositores, tal como as orquestras sempre
fizeram no passado, uma vez que é necessário criar
um repertório com obras especialmente compostas
ou arranjadas para este formato único de
democracia musical. © fotografia: Pedro Pina
Em 2014, após quatro anos de trabalho desenvolvido pelo Festival de Música de Setúbal
com a comunidade local e beneficiando do apoio do programa PARTIS – Práticas Artísticas
para Inclusão Social da Fundação Calouste Gulbenkian, um novo passo foi dado na
criação de oportunidades e consolidação de vivências musicais dos jovens da região
de Setúbal. A criação de um ensemble (ou de uma pequena orquestra) juvenil, no qual
alguns dos jovens músicos mais talentosos da região podem prosseguir a sua viagem
musical depois de terminarem a escola secundária e antes de iniciarem a vida adulta
profissional, começou a tomar forma.
Perspective Trio
[1ª Prémio / Nível Superior] Inspirados pelo raro repertório escrito para oboé, fagote e piano,
o Perspective Trio foi criado em 2014 com perspectiva de mostrar ao público o som distinto
desta formação peculiar.
Com base em Lübeck (Alemanha), o Perspective Trio recebe conselhos de professores como
Diethelm Jonas, Pierre Martens, Ricardo Lopes e Sérgio Azevedo. Sendo um grande objectivo
expandir o seu repertório, o trio desafia jovens compositores a explorarem esta formação
de grande potencial. O Perspective Trio também adapta outras peças e transforma-as suas.
É constítuido por Guilherme Sousa, Paulo Ferreira e Pedro Costa, distinguidos em diversos
concursos como o Prémio Jovens Músicos, o Prémio Helena Sá e Costa, o Concurso de
Interpretação do Estoril, o Concurso de Música Terras de La Sallete, entre outros.
Festival Jovens Músicos
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5º Festival Jovens Músicos
5º Festival Jovens Músicos
O Stratos Quartett foi fundado na Primavera de 2013 por quatro jovens músicos que se
conheceram enquanto frequentavam a Universidade de Música e Artes de Viena. Nesse
mesmo ano, o quarteto impressionou ao conquistar o primeiro prémio de música de câmara
na XX Internacional Johannes Brahms Competition em Pörtschach, na Áustria. A sua apresentação
recolheu grande aceitação do público e do júri tendo por isso recebido o prémio especial
concedido pelo Neue Künstlerforum.
Pedro Lopes
© fotografia: Patrícia Andrade
Stratos Quartett
© fotografia: Patrícia Andrade
Ricardo Gaspar
Os músicos que integram este grupo são vencedores em várias competições nacionais
e internacionais, com extensa atividades de concertos tanto a solo, como em música de
câmara e orquestra.
Também em 2013, o Stratos Quarteto ganhou o prémio Windisch para música de câmara,
e foi admitido na European Academy Chamber Music, sendo-lhes oferecida a oportunidade
de colaborar com formações de câmara e professores de renome em capitais musicais
como Paris, Viena, Manchester ou Prades.
Nos seus estudos na Universidade de Música e Artes de Viena, são orientados por Johannes
Meissl e Avedis Kouyoumdjian.
Este recital tem o generoso apoio do Festival Harmos.
21h30 / Grande Auditório
JOVEM ORQUESTRA PORTUGUESA,
Orquestra Juvenil Geração
dir. José Eduardo Gomes (ex-laureado PJM)
solistas ex-laureados PJM:
Pedro Lopes (violino) e Ricardo Gaspar (viola)
Jovem Orquestra Portuguesa
Solistas ex-laureados PJM
Outra Vez – eternas despedidas
Pedro Lima [estreia nacional]
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Sinfonia Concertante em Mi bemol, K.364
W.A.Mozart
I. Allegro maestoso
II.Andante
III.Presto
Orquestra Juvenil Geração
Finlandia, Opus 26, Jean Sibelius
Cavalaria Ligeira, Abertura Franz von Supée
Marcha Eslava, Opus 31, P.I. Tchaikovsky
Jovem Orquestra Portuguesa
A Jovem Orquestra Portuguesa encerrou a temporada 2014/2015 com uma digressão
à Alemanha, participando nos festivais Kultur Sommer Nordhessen em Kassel e Young
Euro Classic em Berlim onde recebeu excelentes críticas. A destacar o título da crítica
recebida na sequência do concerto em Berlim: “Jovens que sabem o que estão a fazer!
— A Jovem Orquestra Portuguesa foi a primeira surpresa do Young Euro Classic”.
A JOP teve a sua estreia a 9 de março de 2014, na sequência da OCPzero lançada
em 2010. Tem como missão criar e manter em funcionamento uma orquestra juvenil
dedicada a músicos provenientes de todo o território nacional, escolhidos em audição,
pela excelência, talento e potencial. É um projeto da Orquestra de Câmara Portuguesa
(OCP), com o apoio da Linklaters de Portugal e do Reino Unido. Os jovens membros
da orquestra são formados pelo diretor artístico, Pedro Carneiro, músicos e ensaiadores
convidados da OCP.
A JOP tem vindo a apostar no enriquecimento das suas actividades através de experiências
de intercâmbio internacional, sendo a primeira orquestra juvenil portuguesa de âmbito
nacional a tornar-se membro de pleno direito da Federação Europeia de Orquestras
Nacionais Juvenis.
Festival Jovens Músicos
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5º Festival Jovens Músicos
2 | OUTUBRO
© fotografia: Diana Tinoco
Orquestra Juvenil Geração
18h / Auditório 3
Associação das Orquestras Sinfónicas Juvenis Sistema Portugal (AOSJSP) - Orquestra Geração
17h / Auditório 3
Orquestra Geração - Sistema Portugal é um projeto sociopedagógico inspirado no conhecido
El Sistema, da Venezuela, dependente da Fundação Musical Simón Bolívar. Seu objetivo
é promover o sucesso educativo e favorecer a inclusão social de crianças e jovens, através
do ensino da música. Através de parcerias, tanto institucionais como mecenáticas, e com
o apoio pedagógico da Escola de Música do Conservatório Nacional, o projeto tem
desenvolvido inúmeras propostas educativas e culturais, com resultados concretos.
São muitos os alunos que hoje passaram para outros níveis de ensino, conseguindo
o acesso a conhecidas escolas profissionais de música.
© fotografia: Tiago Martins
José Eduardo Gomes / Maestro
José Eduardo Gomes iniciou os seus estudos musicais, em
clarinete na Banda de Música da sua terra natal, V.N.
Famalicão, prosseguindo na ARTAVE, e depois na ESMAE, Porto.
Estudou Direção de Orquestra na Haute École de Musique de
Genève (Suiça) na classe de Laurent Gay e Direcção Coral
na classe de Celso Antunes. Foi maestro titular da Orchestre
Chambre de Carouge (Suiça).
Enquanto maestro convidado dirigiu orquestras tais como, Orquestra
Sinfónica Portuguesa, Orquestra Sinfónica de Kaposvár, Orquestra
Filarmonia das Beiras, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da
Música, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Clássica do Sul, Banda Sinfónica Portuguesa
e Orquestra Sinfónica da Esart. Foi assistente do maestro Peter Eötvös.
Na sua vertente mais pedagógica, dirige regulamente orquestras de jovens com as quais realiza
um trabalho de formação. Colabora regulamente com o projeto Orquestra Geração e com
várias escolas um pouco por todo o país. É membro fundador do Quarteto Vintage, maestro
titular do Coro do Círculo Portuense de Ópera e maestro titular da Orquestra Clássica da FEUP.
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Painel 3
APRESENTAÇÃO
DE NOVO CD
MÚSICOS
DO TEJO
IL TRIONFO D’AMORE
DE FRANCISCO
ANTÓNIO ALMEIDA
© fotografia: Rui Sacadura
O projeto recebeu, entre outras, as notáveis distinções: Prémio Nacional de Professores;
Quadro de Excelência do Município da Amadora, 2013/14; foi considerado um dos
50 melhores projetos sociais da União Europeia. Convidado para eventos de índole
nacional como recepção ao Presidente do Parlamento Europeu; Festival da UEFA; Sessão
de lançamento do programa de fundos europeus 20/20; Comemorações oficiais dos
30 anos de entrada de Portugal para a Comunidade Europeia.
Programa
moderador:
David Cranmer
Marcos Magalhães
Marta Araújo
Edward Ayres d’Abreu
Rui Magno Pinto
Trio do Desassossego
Vencedores do PJM em Música
de Câmara, nível superior 2013
Apresentação de novo CD
apoiado pela Fundação GDA
Trio para Piano, Violino e Violoncelo,
em Sol M, K.564 (1º andamento, Allegro)
W.A.Mozart
Fremde Szenen – Fremde Szene III
Wolfgang Rihm
Ricardo Vicente / piano
Catarina Gonçalves / violoncelo
Pedro Lopes / violino
O Trio do Desassossego nasceu da paixão pela Música de Câmara, pela música e
pela Arte de Fernando Pessoa. Após a sua formação, em 2012, venceu o Concurso
Prémio Jovens Músicos, na categoria de Música de Câmara, nível superior. Para além
do prestígio inerente à sua conquista, o Prémio proporcionou ao grupo uma série de
concertos pelas mais importantes salas do país.
Este Trio transporta as palavras do autor da Mensagem em cada concerto; antes de cada
obra musical, um introito de poesia ou prosa dá vida ao que de mais português Portugal
tem: a língua portuguesa. Isto valeu-lhe uma parceria com a Casa Fernando Pessoa durante
o ano letivo de 2013-2014. Durante este tempo, o trio pôde ensaiar no mesmo sítio onde
o génio de Pessoa compôs obras como “O Guardador de Rebanhos”. A Arte do poeta
fragmentado é reconhecida além-fronteiras e grandemente apreciada pelos demais.
Desta forma, o alinhamento dos concertos não restringe o trio ao país, mas possibilita
manter viva e audível a alma da cultura lusa.
Festival Jovens Músicos
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5º Festival Jovens Músicos
5º Festival Jovens Músicos
19h / Grande Auditório
Concerto Tempesta di Mare para flauta
de bisel e orquestra, Allegro – Adagio – Vivace;
Antonio Vivaldi (1678-1741)
Sinfonia em Fá – (adaptado da Sinfonia para
cravo solo PM 41 por Marcos Magalhães)
-Allegro, Adagio, Andantino e Minuet (allegro);
Carlos Seixas (1704-1742)
Concerto em Sol Maior Wq 169
Allegro di molto – Largo – Presto;
C. P. E. Bach (1714-1788)
Suite extraída de The Fairy Queen (1692):
Symphony of the swans, Dance for the green men,
Rondeau, First act tune – Hornpipe, Third act tune
– Hornpipe, First Act Tune: jig, Chaconne (Dance
for the chinese man and woman)
Henry Purcell (1659-1695)
Projeto musical no campo da música antiga fundado e dirigido por Marcos Magalhães
e Marta Araújo.
“Os Músicos do Tejo” tiveram a sua primeira apresentação em Setúbal em Dezembro
de 2005 e na sua curta existência como grupo especializado em música antiga já
desenvolveram uma parceria com o CCB que os levou produzir três óperas, editaram dois
discos, apresentaram-se em inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro e foram objeto
de diversos apoios institucionais (Fundações Gulbenkian, Oriente e Stanley Ho; Câmara
Municipal de Lisboa, Direção Geral de Reinserção Social e Instituto Camões) e mecenáticos
(AMARSUL, mecenas privados).
No presente ano atuaram no Festival das Artes em Coimbra, entre outros projectos e será
editado em Outubro um novo CD para a editora Naxos com a serenata de F.A. de Almeida,
Il Trionfo d’Amore. Para o ano de 2016 está previsto um espetáculo no grande auditório
da Fundação Gulbenkian, dia 1 de Abril, em colaboração com o realizador Pedro Costa.
Marcos Magalhães (maestro) nasceu em Lisboa, estudou na Esc. Sup. de Música de Lisboa
e no CNSM de Paris com Ch. Rousset, K. Gilbert, K. Haugsand, F. Marmin, C. Rosado
Fernandes e K. Weiss. Fundou, em conjunto com Marta Araújo, Os Músicos do Tejo,
grupo dedicado à música antiga. Dirigiu no CCB as óperas La Spinalba de F. A. de Almeida,
Lo Frate Nnamorato de G.B Pergolesi, Le Carnaval et la Folie de A.C. Destouches, a serenata
de F. A. de Almeida Il Trionfo d’Amore e Dido e Eneias de H. Purcell (fund. Gulbenkian).
Dirigiu e editou os CD’s Sementes do Fado (com Ana Quintans e Ricardo Rocha), As Árias
de Luísa Todi (com Joana Seara) e em 2012 gravou e dirigiu a ópera La Spinalba de F. A.
de Almeida, editada pela Naxos.
Está neste momento a realizar, na Univ. Nova e com bolsa da F.C.T., doutoramento orientado
por David Cranmer em torno das Modinhas Luso-Brasileiras.
Músicos do Tejo
© fotografia: Reinaldo Rodrigues
The English Dancing Master (excertos) Bobbing
Joe, Rights of Man, Black and Grey, An Italian
Rant, Prince Rupert’s March & Prins Robbert
Masco, Wallom Green
John Playford (1623–1686/7)
Solista convidada:
Adriana Ferreira (flauta)
ex-laureada PJM
António Carrilho / flauta de bisel
Tera Shimizu / violino I
Álvaro Pinto / violino II
Raquel Massadas / viola
Ana Raquel Pinheiro / violoncelo
Pedro Wallenstein / contrabaixo
Marta Araújo / cravo
Marcos Magalhães / cravo e direção
musical
© fotografia: José Agostinho Silva
Marcos Magalhães / maestro
Músicos do Tejo
21h30 / Grande Auditório
Concerto de Gala
Orquestra Gulbenkian
dir. Jean-Marc Burfin
Solista – Vencedor do Prémio Maestro Silva
Pereira - Jovem Músico do Ano 2015
- Informação sobre o maestro Jean-Marc
Burfin e Orquestra Gulbenkian disponível
nas páginaS 12 e 13 respetivamente.
- Informação sobre o jovem músico
do ano 2015 na adenda do programa.
Intermitências [estreia absoluta]
Obra vencedora do Prémio de Composição
SPA-Antena 2
Fábio Cachão
Concerto / compositor a anunciar
solista a anunciar: Jovem Músico do Ano
— Prémio Maestro Silva Pereira
A Impaciência de Mahler
António Pinho Vargas
ORQUESTRA GULBENKIAN / PJM 2014
Este projeto é apoiado pela Biblioteca Nacional de Portugal e pela Câmara Municipal de Lisboa.
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Festival Jovens Músicos
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5º Festival Jovens Músicos
Intermitências
Intermitências (2015) - “No dia seguinte ninguém morreu”. Esta é a fascinante frase que
nos anuncia o caos consequente de, misteriosamente, ninguém morrer. José Saramago em
“As intermitências da morte”, transporta-nos para um país caracterizado, em determinado
momento, pela ausência da morte — colocando em causa toda a estrutura da sociedade.
Posteriormente, são recebidas e divulgadas ao país as novas condições para quem tem
que morrer, sob a forma de uma carta assinada pela morte. Ao focar gradualmente a
sua reflexão, o autor acaba na vida de um violoncelista que por sorte da vida (ou da
morte...) nunca chega a ver a sua própria carta violeta, lidando de perto com a morte
(mulher de seu nome).
É precisamente da disfunção de todos estes elementos que nasce “intermitências” para
Orquestra Sinfónica. Buscando inspiração no livro de Saramago, também esta peça
procura a focagem gradual de uma ideia crua, ambígua. Uma nota única que, de forma
intermitente, se vai transfigurando assumindo várias formas, vários timbres, várias cores.
Uma única ideia musical que desencadeia uma sucessão de eventos amplamente distintos:
desde trechos melódicos atmosféricos e sucessivos, até formações sólidas de som que
procuram ansiosa e obsessivamente cumprir o seu destino.
Fábio Cachão (n. 1992) ingressou em 2006
na Escola de Música do Conservatório
Nacional onde estudou Guitarra com
Fernando Lobo. Descobriu o fascínio da
criação e a descoberta composicional nas
aulas de Análise e Técnicas de Composição
com Eurico Carrapatoso.
Fábio Cachão / compositor
Durante os anos seguintes frequentou master
classes com Dejan Ivanovic, Kevin Gallagher
e Pedro Rodrigues. Mais tarde estudou na
Escola de Jazz Luiz Villas-Boas (Hot Club
Portugal) com Nuno Costa e Joel Silva,
frequentando também master classes com
Bruno Santos, Dave Holland, Peter Bernstein
e Vasco Agostinho.
Em 2012 ingressou no curso de Composição da Escola Superior de Música de Lisboa,
onde estudou com António Pinho Vargas, Sérgio Azevedo e Luís Tinoco. Terminou o exame
final de Licenciatura com 19 valores.
No início de 2015 recebeu uma Menção Honrosa no Concurso de Composição para
Orquestra de Sopros - Banda do Exército/Inatel, com a obra “Estranhos Lugares - Viagem
para Orquestra de Sopros”.
Sociedade Portuguesa de Autores
Avenida Duque de Loulé nº 31 - 1069 - 153 Lisboa
www.spautores.pt | www.facebook.com/spautores | www.youtube.com/spautores1925
Festival Jovens Músicos
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5º Festival Jovens Músicos
5º Festival Jovens Músicos
29ª EDIÇÃO
Programa
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Festival Jovens Músicos
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A MÚSICA MUDA A VIDA DAS PESSOAS