O Orkut como ferramenta de estudo para
vestibulandos1
Glicínia Raquel Feitosa Braz1 (BRAZ, G. R. F.)
Resumo:
Apresenta-se neste estudo uma investigação sobre o uso do Orkut como
meio de estudo de pré-vestibulandos, visando comprovar a eficiência dessa
rede social no processo de aprendizagem. Aplicou-se um questionário com
vestibulandos usuários de comunidades do Orkut, sobre o uso dessa
ferramenta em sua preparação para o vestibular. Resultados preliminares
apontam que os estudantes que utilizam a ferramenta para estudo o fazem
porque o acionam para outras atividades; a rede propicia auto-gestão do
estudo e interação com outros vestibulandos. Em comparação com recursos
tradicionais de estudo, a rede apresenta vantagens, mas que dependem da
autonomia e disciplina de estudo do vestibulando.
Palavras-chave: Orkut, Vestibular, Interação.
Abstract:
It presents an analysis of the use Orkut as a means of pre-university study,
aiming to prove the efficiency of such a social network in this learning
process. We applied a questionnaire to high school students from
communities of Orkut users on using this tool in your preparation for the
exam. Preliminary results indicate that students who use the tool to study
do so because they trigger for other activities, the use of the tool provides
a self-management of study and interaction with other candidates.
Compared with traditional preparation resources, the network has
advantages depending on the autonomy and discipline of study
students'writings.
Keywords: Orkut, Vestibular, Interaction.
Introdução
A adolescência tem início na puberdade, fase na qual ocorre o desenvolvimento
sexual do individuo. Nessa etapa ocorrem transformações de ordem física e
psicológica. É um período inusitado, no qual o jovem se depara com responsabilidades
que não lhe eram atribuídas anteriormente.
1
Estudo realizado sob orientação da Profª Sônia Virginia Martins Pereira, docente do Curso de Letras da UAG-UFRPE.
Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação
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A conclusão do Ensino Médio e a procura por uma ocupação profissional também
estão presentes nesse momento, por isso, o ingresso em uma universidade se torna
prioritário para muitos adolescentes. Este processo de mudança ocorre permeado por
ansiedades, pela construção do “eu” e por perdas de atividades infantis em função do
ingresso no mundo adulto, pois as expectativas referentes ao amadurecimento,
independência e autonomia do indivíduo são exigidas pela sociedade. Dessa forma,
familiares e pessoas mais próximas exercem influência sobre as decisões dos jovens
que se sentem ainda mais pressionados a dar respostas rápidas acerca de seu futuro.
Nesse momento de crescimento e transformação, o vestibular destaca-se na vida
desses jovens. Trata-se de um concurso público que permite acesso ao ensino superior
no Brasil, o que gera intensa expectativa dos estudantes tendo em vista o grau de
dificuldade do exame que exige do candidato domínio de conteúdos vistos durante
todo o processo escolar.
Podemos afirmar que o vestibular é um ritual de passagem mediado por desafios
acrescidos das características conturbadas da adolescência – crise de identidade e
projeto profissional. Assim, na vida dos jovens brasileiros, o exame pode ser
considerado um forte gerador de estresse. Alguns desses, por sua vez, procuram
formas de “driblar” o enfadonho dever de revisar conteúdos, com o auxilio de mídias
que fazem parte do seu dia a dia.
Aprendiz Digital
Nos últimos anos assistimos ao que se considera uma mudança irreversível nas
formas de aprender e no acesso ao conhecimento, especialmente quando se observa a
influência das novas tecnologias nesse processo de aprendizagem. Em decorrência
disso, as novas gerações nasceram e cresceram na chamada era digital, que lhes
proporcionou certas rupturas, inclusive no que diz respeito aos modelos de
aprendizado adotados pela escola. Esse fato nos leva a crer que tais rupturas não se
tratam apenas de alterações habituais na vida dos jovens, uma vez que atingem
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aspectos de diferentes ordens. Eles crescem sujeitos a experiências diferentes, têm
estruturas cognitivas diferentes e os padrões de pensamento também são diferentes.
Em decorrência disso, acreditamos que foram delineadas novas formas de estudo
como resultados das práticas interativas dos próprios estudantes, mediadas por
ferramentas digitais.
O perfil do estudante digital é interativo: vive rodeado de computadores, jogos
de vídeo, celulares, internet, televisão, ipods e outras mídias. Os que se enquadram
nesse contexto são o que Prensky (2001) chama de “nativos digitais”. Eles utilizam e
processam a informação recebida de forma muito rápida; cumprem várias tarefas em
simultâneo; têm preferência por hiperligações e hipertextos; trabalham melhor
quando conectados a internet, além de considerar a vida nessa rede mais
interessante. Isto não quer dizer que as novas tecnologias são anti-sociais, ou seja,
que afastem os jovens do convívio em sociedade, mas, como diz Marcuschi (2004),
favorecem a criação de verdadeiras redes de interesses.
Os “nativos digitais” que se encontram na fase pré-vestibular se utilizam então
das mídias digitais porque estas fazem parte de sua realidade.
Garantem-lhes a
gestão individual do conhecimento e trazem dinamicidade ao estudo obrigatório e
monótono. Como resultado disso, as mídias digitais, assim como as redes sociais,
trazem grande contribuição para o processo de ensino-aprendizagem, tanto de seus
usuários permanentes como daqueles que podem vir a usufruir de seus benefícios, se
forem estimulados a procurarem outras alternativas de estudo, que não se limitem ao
ambiente escolar.
O que oferece a Internet especificamente para os pré-vestibulandos?
A Internet tem se constituído em um espaço se podem encontrar várias
ferramentas com aplicações educacionais. Moran (1997) destaca os seguintes
recursos disponíveis nesse espaço, que podem servir de auxílio a processos
escolares:
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• de divulgação: a divulgação pode ser institucional, mostrando seus objetivos e o
que a escola possui, como também pode ser específica da biblioteca, dos
professores, dos alunos ou de grupos organizados da escola que divulgam seus
trabalhos, projetos ou ideias.
• de pesquisa: a pesquisa pode ser feita durante as aulas ou fora dela; na
biblioteca ou nas salas de laboratório; pode ser uma atividade livre ou obrigatória,
individual ou em grupo;
• de apoio ao ensino: nas atividades de apoio ao ensino se podem obter textos,
imagens, sons dirigidos ao programa desejado, utilizando-os como um elemento a
mais, junto com os livros, revistas e vídeos;
• de comunicação: novas práticas de comunicação são desenvolvidas nas escolas.
Correio eletrônico, Web, listas e grupos de discussão são alguns dos recursos
utilizados. Eles proporcionam encontros virtuais entre pessoas, possibilitam a
formação de grupos específicos com interesses afins para trocas de informação, e
"quebram" as barreiras de tempo e espaço.
Segundo Marcuschi (2004) é inegável que a tecnologia do computador, em
especial com o surgimento da internet, criou uma imensa rede social que liga os
mais diversos indivíduos pelas mais diversificadas formas, numa velocidade
espantosa. Os pré-vestibulandos, além de formarem grupos específicos na grande
rede, contam com ajuda de outros que já passaram por esta fase e ainda de
profissionais que podem ajudá-los na administração do seu processo individual de
estudo.
Ao se inscrever para prestar exame para ingresso em uma universidade, o
estudante recebe uma gama de conteúdos que devem ser estudados e revisados.
Seja de matemática, física, química, biologia, literatura, português, história,
geografia e ainda de uma língua estrangeira, o aspirante a universitário é
bombardeado por uma lista enorme de assuntos de diversas matérias.
No ano de 2009, com a reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio ENEM, que também passou a conferir acesso às universidades, o estudante, além de
revisar conteúdos, precisa apresentar respostas aos eixos cognitivos comuns a todas
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as áreas do conhecimento: dominar linguagens; compreender fenômenos; enfrentar
situações-problema; construir argumentação e elaborar propostas. As provas dos
exames – ENEM e de vestibulares, em geral são extensas e cobram uma redação do
candidato. Como se preparar para uma “prova de fogo” sem afetar a memória,
causar irritabilidade, sonolência ou perda de concentração? Não se tem essa
resposta. No entanto, essas dificuldades que se interpõem no percurso dos prévestibulandos podem vir a ser amenizadas sendo utilizados outros meios de estudo,
a exemplo das redes sociais virtuais que os estudantes frequentam, as quais
auxiliam de várias formas nesta preparação.
Formações de Comunidade Virtuais
Comunidade virtual para Marcuschi (2004) seria uma espécie de agregado
social que emerge da rede internetiana para fins específicos. Seriam, então,
pessoas com interesses comuns num dado momento, formando uma rede de
relações virtuais com produção, distribuição e uso de bens coletivos. Ainda quanto
à noção de comunidade, Erickson (1997:3) apresenta as cinco características
definidoras do conceito, de acordo com a tradição sociolinguística e da
antropologia. Essas características são:
Membro: central para a noção de comunidade é o fato de ser membro ou de
estar excluído; alguns pertencem a ela e outros não e isso por razões várias, tais
como religião, raça, camada social, profissão etc.
Relacionamento: os membros de uma comunidade formam relacionamentos
pessoais entre si, desde relacionamentos casuais a amizades estáveis.
Confiança e reciprocidade generalizada: uma comunidade deve ter
confiança mútua e estar preparada para que os membros se ajudem.
Valores e práticas partilhados: os membros devem partilhar um conjunto de
valores, objetivos, normas e interesses, assim como uma história, costumes e
instrumentos.
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Bens coletivos: participação dos membros na produção, uso e distribuição
de bens.
Durabilidade: como construção coletiva, os aspectos mencionados só se
efetivarão se a comunidade tiver longa duração.
O Orkut e as comunidades ambientadas nesta rede social
O Orkut é uma rede social filiada ao Google, criada em 24 de Janeiro de
2004 com o objetivo de ajudar seus membros a conhecer pessoas e manter
relacionamentos. Seu nome é originado no projetista chefe, Orkut Büyükkokten,
engenheiro turco do Google. O alvo inicial do Orkut era os Estados Unidos, mas a
maioria de seus usuários é do Brasil e da Índia. No Brasil é a rede social com maior
participação, com mais de 23 milhões de usuários em janeiro de 2008. Na Índia é a
segunda mais visitada. Sua sede estava localizada na Califórnia até agosto de 2008,
quando o Google anunciou que, a partir de então, seria operado no Brasil pelo
Google Brasil devido à grande quantidade de usuários brasileiros. A seguir, no
quadro 1, temos os percentuais sobre os usuários do OrKut, por país.
Quadro 1: Dados sobre a circulação
Ranking de usuários por países
Demografia do Orkut em 13 de abril de 2010
Brasil
48.0%
Índia
39.2%
USA
2.2%
Japão
2.1%
Outros
5.3%
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Orkut
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Nesta rede social funcionam comunidades diversas. Nelas, os usuários que se
identificam podem participar de fóruns, enquentes e ter acesso a links diversos.
Veja alguns exemplos de comunidades do Orkut para pré-vestibulandos:
Eu vou passar no vestibular! (41.193 membros)
A comunidade oferece fóruns com dicas e links sobre o vestibular; enquetes sobre
escolha de cursos e outros assuntos de interesse geral dos candidatos.
Eu passei de 1ª no vestibular (18.247 membros)
Disponibiliza fóruns com apostilas, informações sobre as datas dos vestibulares;
Discussões sobre a qualidade das universidades;
Enquetes sobre redação de vestibular e outros.
Vestibular... Que estresse! (8.370 membros)
Apresenta fóruns para desabafar sobre esta fase, dicas para o momento das provas;
Enquetes sobre escolha do curso, dicas para estudo e outros.
Vestibular: Dicas e Sugestões (1.417 membros)
Oferece links de sites para estudo dos conteúdos do vestibular;
Tópicos com dicas para vestibular.
Melo (2007) discutindo o Orkut como construção de redes sociais, identificou
tanto o aspecto do desenvolvimento pessoal quanto do coletivo dos seus usuários, o
que favorece a ampliação de relacionamentos e a realização de interações:
A presença dessas comunidades no Orkut é o que mais claramente
aproxima este serviço de redes sociais às comunidades virtuais
tradicionais. Estes ambientes se caracterizam pelo debate e discussão em
torno de uma temática ou interesse comum e a geração de valores
compartilhados e do sentimento de pertencimento. (MELO, 2007, p. 37)
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Nas comunidades os estudantes socializam vivências, conhecimento e
interagem a fim de superar a fase complexa do pré-vestibular. Estas ainda
permitem uma maior acessibilidade a obras literárias, músicas, vídeos e outros
recursos que auxiliam nos estudos.
O que aprendem?
Os concluintes do ensino médio que fazem uso dos recursos das comunidades
do Orkut participam ativamente da construção do seu conhecimento por filtrar e
trocar informações; mesmo que inconscientemente, leem mais e praticam a
escrita. Por serem “Homo zappiens” denominação de Veen & Vrakking (2009),
assim como na definição de Prensky “nativos digitais” os estudantes conseguem
fazer muitas coisas ao mesmo tempo, estudam, ouvem música, leem, interpretam,
e ainda praticam a escrita.
Marcuschi (2004) diz que um fato incontestável é que a Internet e todos os
gêneros a ela ligados são eventos textuais fundamentalmente baseados na escrita.
Na Internet, a escrita continua essencial, apesar da integração de imagens e som.
Daí a importância de redes como o Orkut, que podem contribuir eficazmente para a
preparação dos vestibulandos, pois em comunidades como as vistas anteriormente,
que se voltam para esse grupo, há a necessária ação dos usuários como leitores.
Ao interagirem com alto grau de participação, tanto em suas práticas de
leitura como produtores de textos nas diversas áreas do conhecimento, os
estudantes são gestores do seu aprendizado e ainda são autodidatas nas práticas
interativas do uso da língua.
Material e Métodos
Para demonstrar o uso e os recursos do Orkut especificamente para
vestibulandos, além de leitura e análise de páginas de comunidades destinadas a
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estudos para vestibulares, foi realizada uma pesquisa de abordagem quantitativa
compreendendo o mês de agosto do ano corrente. Como universo de pesquisa,
contribuíram como respondentes estudantes da 3ª série do Ensino Médio, turno
matutino, do Colégio Diocesano de Garanhuns, na cidade de Garanhuns – PE. A
amostra foi constituída de 50 jovens e como instrumento de coleta de dados
utilizou-se um questionário com questões abertas e fechadas, conforme será
mostrado a seguir, no quadro 2.
Resultados
As
respostas
dadas
foram
categorizadas
e
sugeriram
as
seguintes
informações: dos 50 jovens pesquisados 30 (60%) preferem estudar para o
vestibular através da internet, 48 (96%) são usuários do Orkut e 23 (46%) utilizam
comunidades que julgam interessantes para estudar. Os vestibulandos indicaram
como recursos que auxiliam seus estudos, respectivamente: os links que podem ser
encontrados e os direcionam para sites relevantes; dicas para redação; fóruns com
feras e outros vestibulandos; resumos de livros de literatura; simulados; autoajuda; e chats.
As comunidades mais citadas foram: Livros para download (144.089
membros); Enem/ ProUni – OFICIAL (71.587 membros); Vestibular (10.187
membros); Dicas de Língua Portuguesa (13.465 membros); Enem - conteúdo de
estudo (356 membros). Tais comunidades apresentam-se, como já avaliado pelos
estudantes, relevantes auxiliares para o estudo. Estes ambientes se caracterizam
pela discussão em torno de uma temática de interesse comum, em que valores e
sentimentos são partilhados.
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Quadro 2. Resumo das perguntas e resultados obtidos na pesquisa.
Como você prefere estudar para o vestibular? Você é usuário do Orkut?
Além do uso pessoal, o Orkut oferece
comunidades para estudo?
Através de Livros
Através de internet
Sim
Não
Sim
Não
40%
60%
96%
4%
46%
48%
O que essas comunidades oferecem como recursos que auxiliam seus estudos:
Forúns
Chats
Simulados
Autoajuda
Resumos de Livros
Dicas
Links
20%
2%
12%
8%
14%
20%
26%
Como você prefere estudar para o vestibular? Você é usuário do Orkut?
Além do uso pessoal, o Orkut oferece
comunidades para estudo?
Através de Livros
Através de internet
Sim
Não
Sim
Não
40%
60%
96%
4%
46%
48%
O que essas comunidades oferecem como recursos que auxiliam seus estudos:
Forúns
Chats
Simulados
Autoajuda
Resumos de Livros
Dicas
Links
20%
2%
12%
8%
14%
20%
26%
Conclusão
A pesquisa mostrou que por serem nativos digitais (Prensky: 2001) os estudantes
preferem estudar de forma interativa e acionam o Orkut como a ferramenta que
possibilita essa interação. O uso dessa rede propicia auto-gestão do estudo, visto
que é o próprio estudante que gerencia seus horários, estabelece preferências ou
prioridades de estudo de conteúdo e outros aspectos que dependem de sua
vontade. Além disso, como já enfatizado, proporciona interação com outros que
passam ou já passaram por esta tensa fase; influencia na participação dos membros
na produção, uso e distribuição de bens culturais; e os prepara a filtrar
informações. Outra constatação feita é que os estudantes necessariamente leem
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mais e praticam a mais funcionalmente a escrita, pois, um fato incontestável é que
a internet e os gêneros a ela ligados são fundamentalmente baseados nesta
atividade (Marcuschi: 2004), como ressaltado anteriormente.
No entanto, o reconhecimento dado a tal ferramenta ainda é preconceituoso.
Muitos não avaliam as mídias digitais e as redes sociais como fortes
potencializadores da educação, por adotarem conceitos errôneos sobre as redes
sociais, inclusive o de serem prisões de “viciados em internet”. Porém, o que a
realidade social tem mostrado é que tais redes são os ambientes mais propiciadores
de aprendizagem.
Referências Bibliográficas
ERICKSON, Thomas. Social Interaction on the Net: Virtual Community as
participatory Genre 1997. In. MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. (Orgs.). Hipertexto
& Gêneros digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2004. p.22
MARCUSCHI,L. A. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia
digital. In. MARCUSCHI, L. A. & XAVIER, A. C. (Orgs.). Hipertexto & Gêneros
digitais: novas formas de construção do sentido. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
MELO, Paulo. H. F. de. Uma Perspectiva Semiótico-Interacional da emergência e
manutenção das sociais na Internet. 2007. Dissertação de Mestrado em Psicologia
Cognitiva, UFPE. Recife. Dissertação disponível no banco de dissertações e teses da
UFPE (Doutorado).
MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na educação: relatos de
experiências. Ciência da Informação, Brasília, v.26, n.2, maio/ago. 1997.p. 146153.
PRENSKY, Marc. Digital natives, digital immigrants. In On the Horizon NCB
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Press,
Vol.
9
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5,
October
2001.
Disponível
em < http://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20%20Digital%20Natives,%20D
igital%20Immigrants%20-%20Part1.pdf> Acessado em 31 de agosto de 2010.
VEEN, Win; VRAKKING, Ben. Homo Zappiens: Educando na era digital. Porto
Alegre: Artmed, 2009.
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Documentos eletrônicos online
http://pt.wikipedia.org/wiki/Orkut <Acesso em 29 de agosto de 2010>
http://www.orkut.com.br <Acesso em agosto de 2010.>
1
Glicínia Raquel Feitosa BRAZ, graduando em licenciatura em letras
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
Unidade Acadêmica de Garanhuns.
Email: [email protected]
Universidade Federal de Pernambuco - Núcleo de Estudos de Hipertexto e Tecnologias na Educação
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O orkut como ferramenta de estudo para vestibulandos