Natália Carvalho Ernesto Kemp Departamento de Raios Cósmicos e Cronologia – IFGW - UNICAMP "EXTRAÇÃO DO SINAL DE SUPERNOVAS COM O LVD" Índice LVD O Sinal Esperado O cálculo do número de eventos Espectro de emissão Flutuações estatísticas e experimentais inseridas Resultados Parciais Introdução Apresentaremos um estudo sobre o espectro de anti-neutrinos extraído do sinal do experimento LVD no caso de um colapso gravitacional na nossa galáxia. Para isso estão sendo feitas simulações que incluem flutuações estatísticas e considerações a respeito da resolução de energia do experimento. O LVD - Large Volume Detector Instalado no laboratório subterrâneo do Gran Sasso – Itália. Entrou em funcionamento em 1992. Tem como principal objetivo a detecção do burst neutrínico emitido em colapsos gravitacionais estelares na nossa galáxia e na nuvem de Magalhães. É composto por tanques preenchidos com cintilador líquido e monitorado por fotomultiplicadoras O Sinal Esperado Número de eventos esperados no detector para um canal específico: Principais canais de interação de neutrinos no LVD: O espectro de emissão em números de neutrinos por intervalo de energia segundo o modelo de Janka e Hillebrabdt é determinado por: O principal canal de detecção do LVD é o canal β-inverso. Esse canal produz o maior número de eventos porque combina uma grande quantidade de partículas alvo com a maior secção de choque, que neste caso é dada por: Estudamos a resposta do experimento LVD sob a variação dos parâmetros η (pseudo-degenerescência) e T (temperatura da neutrinosfera) segundo este canal. Comportamento do espectro segundo as variações do parâmetros η e T: Espectro de energia para T = 3 MeV e η = 0, 1, 2, 3 e 4. Espectro de energia para η = 3 e T = 2, 3, 4 e 5 MeV. Além dos fatores associados à explosão da estrela, inserimos aos cálculos fatores associados ao experimento. Resolução em energia do detector: A forma da distribuição das energias detectadas pode ser aproximada por uma gaussiana, com média igual à energia original e desvio padrão dado por: Eficiência relativa de detecção do canal beta inverso: Flutuação no número de eventos esperados no detector segundo uma Distribuição “Poissoniana”. Resultados Comparamos os espectros esperados com aqueles sujeitos às flutuações estatísticas submetendo-os ao teste de hipótese Kolmogorov-Smirnov, que quantificou a verossimilhança entre os espetros, ou seja, com qual probabilidade um espectro afetado pode ser atribuído a um par de parâmetros (T ,η). Espectro Ti T i = 1, 0 [...] Teste de hipótese T i = n-1, 0 T i = n, 0 Espectro Afetado (T’ i = n, 0) Identificações positivas: M < N espectros (Ti, 0) <T> = Ti x (p-valor)i p-valor)i T i = n+1, 0 [...] T i = N, 0 Resultados Para a temperatura 1000 simulações T 0 [2,4] Coef. Angular = 1,1 Coef. Linear = 0,033 T 0 [4.3 , 5] Etafixo = 4 Coef. Angular = 0,34 Coef Linear = 3,25 Coef. Angular = 0,9 Coef. Linear = 0,2 Etafixo = 0.5 Resultados Para a Pseudodegenerescência 1000 simulações Coef. Angular = 0,56 Coef. Linear = 1,48 Temperaturafixa = 5 MeV Coef. Angular = 0,1 Coef. Linear = 1,39 Temperaturafixa = 2 MeV Conclusão Observamos que o parâmetro de pseudodegenerescência é mais sensível às flutuações estatísticas e experimentais e que temperaturas mais altas são responsáveis por devios mais sutis. Continuidade do trabalho • Quantificar os desvios e parametrizá-los com funções mais representativas. • Estender a análise para os canais de corrente neutra (já iniciado). Referências E. Kemp, “Caracterização da emissão de neutrinos de supernovas com o experimento LVD”, tese de doutorado – IFGW (2000) www.lngs.infn.it root.cern.ch