ID475
PEEP associada à nebulização com heliox e repercussões na distribuição da ventilação
pulmonar regional: estudo controlado e randomizado.
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Luciana Alcoforado Mendes da Silva, Catarina Rattes, Daniella Brandão, Cyda Reinaux, Vitória
Lima, Larissa Feitosa, Jacqueline Bacelar, Armèle Dornelas de Andrade
Contextualização: A nebulização com Heliox e a pressão positiva expiratória final (PEEP) são
recursos usados de forma isolada no tratamento da asma com o objetivo de reduzir a resistência das
vias aéreas Objetivo: Avaliar a eficácia da nebulização com broncodilatadores carreados pelo
Heliox acoplada à PEEP de 10cmH2O e correlacioná-los com a função pulmonar em asmáticos
estáveis através da plestimografia opto-eletrônica (OEP). Método: Estudo controlado randomizado,
27 pacientes adultos asmáticos com idade média de 50,62 ± 3,99 foram divididos em quatro grupos:
heliox+PEEP, oxigênio+PEEP, heliox e oxigênio. Todos realizaram espirometria e OEP antes e após
a nebulização (brometo de fenoterol e brometo de ipatrópio). Na OEP, 89 marcadores fixados do
tronco na posição sentada foram capturados por seis câmeras. Realizaram três medidas de
capacidade vital lenta e de respiração tranquila. Na analise estatística foi utilizado o teste de MannWitney. Resultados: Houve aumento do VEF1 no grupo heliox+PEEP(74%) comparado com o
heliox(57%), p<0,05 e no oxigênio (71%) comparado com o heliox (57%), p<0,05. No VEF1/CVF,
o heliox+PEEP(85%) aumentou, quando comparado ao heliox(73%), p=0,02 e, o oxigênio (94%)
comparado ao heliox(73%), p=0,02. Não houve diferença na distribuição tricompartimental dos
volumes pulmonares, nem no volume expiratório final (Vee). A capacidade inspiratória (CI)
aumentou no grupo heliox+PEEP(0,09L)e no oxigênio+PEEP(0,08L), quando comparado com o
heliox(0,06L) e o oxigênio (0,06). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a nebulização
associada à PEEP melhora a CI em pacientes com asma estável quando for usada com heliox ou
oxigênio.
Palavras-chave: aerossóis; teste de função respiratória; asma.
Rev Bras Fisioter. 2010;14(Supl 1): 427